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Até o passado é incerto, mas e o futuro? Visões da JGP, Kapitalo e Legacy sobre o Brasil e o Mundo

No segundo dia de Expert XP 2023, Raquel Balarin (InfoMoney) mediou um painel com Andre Jakurski (JGP), Carlos Woelz (Kapitalo) e Felipe Guerra (Legacy Capital), no qual eles discutiram as suas respectivas visões para investimentos no mercado internacional e brasileiro. No exterior: a recessão americana parece estar muito mais próxima do que parecia No início […]

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No segundo dia de Expert XP 2023, Raquel Balarin (InfoMoney) mediou um painel com Andre Jakurski (JGP), Carlos Woelz (Kapitalo) e Felipe Guerra (Legacy Capital), no qual eles discutiram as suas respectivas visões para investimentos no mercado internacional e brasileiro.

No exterior: a recessão americana parece estar muito mais próxima do que parecia

No início do painel, André Jakurski comenta sobre a inflação generalizada e a política de aumento de taxa de juros no mercado internacional. Para o gestor, que vinha acompanhando alguns fatores como, inversão da curva de juros e PMI em queda, ele achava que nesse momento nós já estaríamos em recessão. Além disso, ressalta que tivemos muita injeção de capital nas economias, com acúmulo de recursos da pandemia e muitos americanos já tendo refinanciado suas hipotecas a taxas mais baixas, o que acabou desacelerando o mercado imobiliário no país. Com isso, a economia performou melhor do que se imaginava, mas esses fatores devem se dissipar pela frente dado que estamos em uma trajetória de desaceleração.

Em linha com as considerações da JGP, na visão da Legacy, a recessão americana está muito mais próxima do que eles previam no início do ano e pode acontecer ainda em 2023 ou no início de 2024. Segundo o gestor, acertar o timing do fim do ciclo é muito difícil, mas acredita que estamos de fato no fim dele, afirmando que o FED parece ter parado de subir a taxa de juros. Do lado de indicadores de emprego, Felipe ressalta que tem visto sinais de desaceleração do mercado de trabalho, uma vez que menos pessoas tem pedido demissão nos EUA, com medo de não conseguir um novo emprego.

Por fim, no tema internacional, a Kapitalo ressalta que as expectativas da gestora eram de que o ajuste monetário necessário seria muito mais forte, dado que todos os estímulos prejudicaram muito o equilíbrio da economia, mas tudo se estabilizou antes do esperado. Hoje a gestora vê uma desaceleração e acha que ela pode ser forte, ressaltando que podemos ter níveis de déficit nunca antes vistos caso isso aconteça.

No Brasil: Vai ser muito difícil de ter déficit zero em 2024

Na visão de Felipe Guerra, entregar um déficit zero em 2024 é bastante difícil e não deve acontecer, principalmente pelo fato de que esse plano está embasado em uma visão de maior arrecadação, que naturalmente vem com maiores desafios de aprovação de medidas. Na visão de Andre Jakurski da JGP, que convergiu com a visão de Guerra sobre o plano do governo ser caucado em medidas arrecadatórias, o desafio está no fato de que boa parte dessa arrecadação que o governo está se baseando para o orçamento de 2024 não é recorrente, e em um cenário de taxa potencial de crescimento do país baixa, junto de um juro real alto, com o nível de gastos que se tem hoje (e que se espera pela frente) a conta não fecha no longo prazo. Em termos de classes de ativos, a JGP diz que “fica com a bolsa, mas não casa”, enquanto a Kapitalo vê o trigger de investir em Brasil ou não sendo a magnitude da desaceleração econômica no exterior.

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