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Um mês de dois opostos para os fluxos estrangeiros em outubro – Fluxo em foco

Dados de novembro permanecem fracos apesar da alta histórica da Bolsa brasileira

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Os investidores estrangeiros foram compradores líquidos de ações brasileiras em outubro, com entradas totais de +R$ 2,1 bilhões. Assim como a performance do Ibovespa, os fluxos estrangeiros também refletiram um mês de duas metades: na primeira metade do mês, houve vendas líquidas relevantes (-R$ 6,8 bi no mercado à vista e -R$ 1,3 bi em futuros), enquanto na segunda metade ocorreu uma forte reversão (+R$ 5,5 bi no à vista e +R$ 4,4 bi em futuros). Por outro lado, os dados preliminares de novembro mostram fluxos negativos até agora (-R$ 0,3 bi no à vista e -R$ 1,5 bi em futuros), apesar do rali histórico recente das ações brasileiras, com o Ibovespa renovando máximas históricas. Os investidores institucionais, por sua vez, registraram o primeiro mês de entradas no mercado à vista após 17 meses consecutivos de saídas, com um pequeno fluxo positivo de R$ 0,3 bi, enquanto apresentaram saídas de R$ 1,7 bi no mercado futuro. Por fim, a indústria de fundos registrou um mês positivo, com entradas líquidas de R$ 13,9 bi em outubro, puxadas principalmente pelos fundos de renda fixa (+R$ 18,7 bi). Os multimercados também tiveram um mês positivo (+R$ 1,5 bi), enquanto os fundos de ações tiveram mais um mês de saídas (-R$ 2,1 bi).

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Um mês de dois opostos para as ações brasileiras e para os fluxos estrangeiros. Em outubro, os investidores estrangeiros registraram saídas de R$ 1,1 bi no mercado à vista e entradas de R$ 3,2 bi em futuros, resultando em fluxos líquidos totais de R$ 2,1 bi. Como destacamos em nosso último Raio-XP, outubro foi um mês de duas metades para a Bolsa brasileira: o Ibovespa corrigiu na primeira metade e se recuperou fortemente na segunda. Os fluxos estrangeiros acompanharam essa dinâmica: na primeira metade do mês, houve saídas de R$ 6,8 bi no à vista e R$ 1,3 bi em futuros, enquanto na segunda metade observamos entradas de R$ 5,5 bi no à vista e R$ 4,4 bi em futuros.

Enquanto isso, os dados preliminares de novembro mostram uma tendência negativa apesar da alta das ações brasileiras. Os investidores estrangeiros acumulam saídas de R$ 0,3 bi no mercado à vista e R$ 1,5 bi em futuros, um movimento que contrasta com a visão consensual do mercado, discutida recentemente em reuniões com investidores locais, de que o desempenho recente da Bolsa teria sido impulsionado por fluxos estrangeiros. Ainda assim, as ações brasileiras seguem em forte alta no mês, com o Ibovespa subindo 5,5% em reais e 7,5% em dólares, renovando máximas históricas (veja mais detalhes em nosso último XPresso).

Por outro lado, investidores domésticos registraram entradas de R$ 1,0 bi no mercado à vista e saídas de R$ 0,4 bi em futuros. Investidores institucionais apresentaram o primeiro mês de entradas no mercado à vista após 17 meses consecutivos de saídas, com um pequeno fluxo positivo de R$ 0,3 bi, mas com saídas de R$ 1,7 bi no mercado futuro. Os dados preliminares de novembro, porém, são negativos, com saídas de R$ 3,6 bi no mercado à vista e R$ 2,3 bi em futuros. Já os investidores de varejo tiveram um outubro positivo, com entradas de R$ 0,8 bi no à vista e R$ 1,3 bi em futuros, embora os dados iniciais de novembro indiquem saídas de R$ 3,2 bi em ambos os mercados. Por fim, vale destacar a forte entrada de R$ 5,4 bi na categoria Outros em novembro até agora, provavelmente refletindo a conclusão do aumento de capital da Cosan (CSAN3).

Por fim, a indústria de fundos registrou um mês positivo, com entradas líquidas de R$ 13,9 bi em outubro, puxadas principalmente pelos fundos de renda fixa, que tiveram entradas de R$ 18,7 bi. Os multimercados também apresentaram entradas de R$ 1,5 bi, reforçando a visão de que a forte tendência de resgates entre o 2º semestre de 2024 e o 1º semestre de 2025 pode ter chegado ao fim. Enquanto isso, os fundos de ações tiveram mais um mês negativo, totalizando saídas de R$ 2,1 bi, impulsionadas por resgates de R$ 1,7 bi no mercado futuro. No acumulado do ano, fundos de renda fixa registram entradas de R$ 180,8 bi, enquanto fundos de ações e multimercados somam saídas de R$ 52,8 bi e R$ 55,5 bi, respectivamente.

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