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UE altera meta de emissão de veículos; Brasil cria grupo de trabalho para combater cortes de geração | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Comissão Europeia estende o prazo para que montadoras cumpram meta de emissões de 2025

Na mídia. UE diz que manterá meta de carros com emissão zero até 2035 – Reuters, 05 de março (link)

Nossa visão. Na quarta-feira (5 de março), a Comissão Europeia reafirmou sua política de que todos os carros novos vendidos devem ter zero emissões de CO₂ até 2035. Além disso, a meta intermediária de redução de 55% nas emissões de CO₂ até 2030, em comparação aos níveis de 2021, também foi mantida, apesar da pressão das montadoras europeias que buscam uma extensão de cinco anos. No entanto, embora a meta final tenha permanecido inalterada, a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, flexibilizou a meta de 2025, concedendo às montadoras mais dois anos para cumprirem a meta de redução de poluição deste ano. Essa decisão ocorre em um momento desafiador para as fabricantes de carros europeias, que enfrentam queda nas vendas de veículos e o aumento da concorrência das marcas chinesas. Após o anúncio, as ações das montadoras europeias subiram, com a Volkswagen e a Renault registrando altas de 2,0% e 1,4%, respectivamente. De acordo com dados do Parlamento Europeu, os carros de passeio foram responsáveis por 61% do total de emissões de CO₂ do transporte rodoviário da UE em 2024. Embora o bloco tenha reiterado seu compromisso com as metas climáticas, essa flexibilização pode ser interpretada como um sinal de afrouxamento das regulamentações, pelo menos no curto prazo. Em geral, isso pode dificultar o caminho para o cumprimento da meta de neutralidade climática da UE até 2050, conforme previsto no Pacto Ecológico Europeu, valendo ser monitorado adiante.

#2. Governo cria grupo de trabalho sobre cortes de geração de energia renovável

Na mídia.Comitê vai criar grupo de trabalho sobre cortes de geração de energia de usinas eólicas e solares – Estadão, 06 de março (link)

Nossa visão. Em reunião extraordinária realizada na quinta-feira (6 de março), o Comitê de Monitoramento do Setor de Energia Elétrica decidiu criar um grupo de trabalho para abordar os riscos de cortes na geração de energia renovável impostos pelo operador da rede elétrica brasileira. O grupo será liderado pela Secretaria Nacional de Energia Elétrica (SNEE) do Ministério de Minas e Energia, com a participação de outras secretarias e agências nacionais1. De acordo com um comunicado, o foco do grupo incluirá: (i) a expansão e reforços da rede de transmissão; (ii) o aprimoramento dos modelos dinâmicos das usinas de energia renovável; e (iii) a identificação de novos compensadores síncronos — dispositivos que regulam a tensão e a potência dentro das subestações, permitindo que elas absorvam ou forneçam energia com base na demanda atual — para a região Nordeste. À medida que a participação das energias renováveis na matriz energética brasileira continua crescendo, o país enfrenta desafios relacionados ao excesso de oferta e ao curtailment, especialmente durante os períodos de pico de produção, quando a geração excede a demanda. Em resposta a essas preocupações crescentes, vemos como positivos os esforços do governo para mitigar esses riscos e melhorar a estabilidade da rede. Contudo, vale notar que o governo ainda não definiu um prazo para que o grupo de trabalho apresente suas recomendações iniciais.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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