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Transição energética e energia nuclear em foco no Brasil; EUA define meta climática mais ambiciosa | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Câmara dos Deputados aprova criação do Paten, impulsionando a transição energética

Na mídia. Deputados aprovam fundo da transição energética – Valor Econômico, 18 de dezembro (link)

Nossa visão. Na quarta-feira (18/12), a Câmara dos Deputados aprovou o PL 327/2021, que institui o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten). A legislação cria o “Fundo Verde”, um mecanismo de financiamento gerido pelo BNDES, que visa apoiar investimentos em iniciativas de transição energética, incentivando a mudança das atuais fontes de energia para alternativas mais limpas. A versão aprovada do projeto de lei, que agora aguarda a sanção presidencial, incorpora a maioria das emendas do Senado, incluindo a expansão dos beneficiários elegíveis para abranger setores como carvão, energia nuclear, agronegócio, gás natural e usinas hidrelétricas, entre outros. Diante da crescente urgência por ações climáticas, acreditamos que o Paten tem o potencial de acelerar a substituição de fontes de energia intensivas em emissões de carbono por alternativas mais limpas, fortalecendo a posição do Brasil na agenda de energia verde global, ao mesmo tempo em que abre novas oportunidades para o desenvolvimento sustentável.

#2. Ministérios brasileiros focam em energia nuclear, concordando em reestruturar as empresas estatais do setor

Na mídia. Acordo entre MME e MGI vai reestruturar estatais do setor nuclear – Eixos, 17 de dezembro (link)

Nossa visão. Na semana passada, os Ministérios de Minas e Energia (MME) e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) assinaram um acordo de cooperação técnica com o objetivo de reestruturar a governança e a orientação estratégia das empresas estatais de energia nuclear, incluindo a ENBPar, a Eletronuclear, a INB e a Nuclep. Conforme destacado no nosso relatório sobre os destaques da agenda ESG em 2025 (link), o aumento da demanda por energia e as crescentes necessidades de segurança energética, combinados com a pressão para redução das emissões de gases de efeito estufa, estão levando as companhias a explorarem fontes alternativas de energia, incluindo a nuclear. Nesse contexto, vemos o foco do governo nesse setor como uma oportunidade para o Brasil fortalecer sua posição na agenda de transição energética global e capitalizar em cima de novas oportunidades.

#3. EUA apresenta NDC atualizada em meio às declarações de Trump de reverter as políticas climáticas

Na mídia. EUA estabelece nova meta climática de Paris que Trump deve ignorar – Reuters, 19 de dezembro (link)

Nossa visão. Conforme definido pelo Acordo de Paris, todos os países signatários devem atualizar suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) até fevereiro de 2025. Até a semana passada, apenas o Brasil e os Emirados Árabes Unidos haviam cumprido essa exigência. No entanto, na quinta-feira (19 de dezembro), os EUA se juntaram a esse grupo, com o governo Biden estabelecendo uma nova meta: reduzir em 61-66% as emissões em relação aos níveis de 2005 até 2035 (em comparação com a meta anterior de 50-52% até 2030). Representantes do governo expressaram confiança na capacidade dos estados e do setor privado de atingir esse compromisso, principalmente apoiados por políticas como a Lei de Redução da Inflação (IRA), apesar de reconhecerem que existe uma incerteza em relação às futuras ações do presidente eleito Donald Trump. Na nossa visão, embora valorizemos o compromisso do governo Biden com uma meta climática mais ambiciosa, reconhecemos o risco de que essa meta seja abandonado, já que Trump pode novamente retirar os EUA do Acordo de Paris.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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