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Subsidiária da Simpar (SIMH3) recebe R$ 50 milhões em financiamento do Fundo Clima | Café com ESG, 30/07

Imposto sobre carros elétricos importados é questionado por governadores; Ciclus Rio, da Simpar, recebe financiamento do BNDES

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado fechou o pregão de terça-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE avançando 0,5% e 0,4%, respectivamente.

• Do lado das empresas, a Ciclus Rio, subsidiária da Simpar que atua com tratamento de resíduos, recebeu o primeiro desembolso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) referente ao financiamento do Fundo Clima, no valor de R$ 50 milhões – os recursos serão utilizados para expansão da capacidade operacional do Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Seropédica, no Rio de Janeiro.

• Na política, (i) a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) de São Paulo, abriu ontem uma consulta pública sobre o Certificado de Garantia de Origem de Biometano Paulista – o objetivo do governo é lançar, até o fim do ano, um conjunto de diretrizes para emissões dos certificados, que comprovam a origem renovável do gás e permitem às empresas comprovarem o uso de energia renovável nas suas operações; e (ii) a possibilidade da Câmara de Comércio Exterior (Camex) anunciar hoje a redução do Imposto de Importação de carros elétricos e híbridos importados semidesmontados gera preocupações para governadores de alguns Estados do país – em carta enviada ao vice-presidente Geraldo Alckmin, os governadores pediram que a decisão da Camex seja postergada, permitindo que o tema seja discutido de forma mais ampla.

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Gostou do conteúdo, tem alguma dúvida ou quer nos enviar uma sugestão? Basta deixar um comentário no final do post!

Brasil

Empresas

Subsidiária da Simpar recebe R$ 50 milhões do Fundo Clima do BNDES

“A Ciclus Rio, subsidiária da Simpar que atua com tratamento de resíduos, recebeu o primeiro desembolso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) referente ao financiamento do Fundo Clima, no valor de R$ 50 milhões. O BNDES aprovou, em fevereiro de 2025, uma linha de crédito de R$ 125,7 milhões para a Ciclus Rio, com prazo total de 16 anos, sendo dois anos de carência. Nesta primeira fase, R$ 50 milhões foram desembolsados, sendo 70% com juros pré-fixados de 8,6% ao ano e 30% com custo financeiro de IPCA mais 9,9% ao ano. Os recursos serão utilizados para expansão da capacidade operacional do Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Seropédica, no Rio de Janeiro. O Programa Fundo Clima do BNDES tem como finalidade apoiar empreendimentos que tenham como objetivo a mitigação das mudanças climáticas. A Linha Saneamento financia projetos relacionados à universalização do acesso aos serviços de saneamento básico e à recuperação de áreas ambientalmente degradadas.”

Fonte: Valor Econômico; 29/07/2025

Governo de São Paulo abre consulta pública para certificação estadual de biometano

“A Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) de São Paulo, abriu, nesta terça-feira (29/7), uma consulta pública sobre o Certificado de Garantia de Origem de Biometano Paulista. O objetivo do governo do estado é lançar, até o fim do ano, um conjunto de diretrizes para emissões dos certificados, que comprovam a origem renovável do gás e permitem às empresas comprovarem o uso de energia renovável nas suas operações. Atualmente, São Paulo é o maior centro consumidor do Brasil e tem o maior potencial de produção de biometano do país. De acordo com um estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em parceria com a Semil, o potencial de produção é de cerca de 6,4 milhões de m³/dia, mas hoje são produzidos menos de 1 milhão de m³/dia. A certificação paulista ocorre em paralelo à política nacional para o biometano criada pela lei do Combustível do Futuro. Sancionada em outubro de 2024, a legislação também prevê a emissão dos Certificados de Garantia de Origem de Biometano (CGOBs), que serão utilizados para comprovação da meta obrigatória de descarbonização do consumo de gás a partir de 2026. No caso de São Paulo, a intenção é viabilizar um mercado voluntário, complementar ao obrigatório nacional. Com isso, espera dar mais opções aos produtores de biometano em suas estratégias de monetização, e atrair investimentos tanto na produção da molécula quanto na cadeia de fornecedores para o setor.”

Fonte: Eixos; 29/07/2025

Questões a resolver com os EUA passam por etanol e terras raras, diz Simone Tebet

“A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta terça-feira, 29, em entrevista à Globonews, que o pacote de medidas para fazer frente à tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras aos EUA, a entrar em vigor na sexta-feira, 1º, representa uma “reação”, e não uma “retaliação”. O Estadão/Broadcast mostrou na segunda-feira, 28, que a avaliação interna, no Palácio do Planalto, é de cautela sobre qualquer ação contra a medida dos Estados Unidos e os efeitos econômicos de uma guerra comercial entre as duas potências. Sem citar o Brasil, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse na segunda-feira que as tarifas com a maior parte dos países ficarão no intervalo de 15% a 20%. Para a ministra, o governo Trump está sendo “induzido a erro” por mentiras da família Bolsonaro, em referência à carga política do anúncio do presidente norte-americano. “O governo Lula não saiu da mesa de conciliação com EUA porque não conseguiu sentar na mesa”, afirmou. “Trump ainda não quer conversar com Brasil por uma estratégia.” A ministra disse acreditar que a sobretaxa de 50% imposta pelos EUA ao Brasil tem como alvo principalmente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e não o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Acho que a questão é muito mais Alexandre de Moraes do que presidente Lula”, afirmou. Ela avaliou que Trump “uniu a fome com a vontade de comer”, ou seja, o fator econômico com a questão ideológica. Tebet ainda disse que Lula “não tem problema” em ligar para Trump para negociar a reversão das tarifas, mas que é preciso cautela.”

Fonte: Eixos; 29/07/2025

Governo avalia reparar lei de licenciamento ambiental

“A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse nesta terça-feira (29) que, além de vetos à nova lei do licenciamento ambiental, o governo também avalia projetos de lei ou medida provisória para reparar pontos da proposta, aprovada há duas semanas pelo Congresso Nacional. A nova lei do licenciamento ambiental, que ainda precisa ser sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é alvo de críticas de ambientalistas, que defendem o veto integral ao texto. Lula tem até 8 de agosto para decidir se sanciona ou veta, integral ou parcialmente, a proposta. De acordo com Marina, Casa Civil e os ministérios do Meio Ambiente e das Relações Institucionais estão finalizando uma análise técnica e um levantamento minucioso dos mais de 60 artigos e mais de 300 dispositivos aprovados pelos parlamentares. A partir disso, acrescentou a ministra, serão indicados ao presidente Lula possíveis vetos e “reparações”. “Não basta vetar, é preciso ter algo para colocar no lugar. Então, não está sendo vista somente a questão do veto, mas como reparar adequadamente aquilo que por ventura venha a ser mudado. Então, o presidente vai ter as informações na sua mesa para que possamos decidir”, explicou a ministra, durante evento de balanço de um ano da lei que instituiu a Política de Manejo Integrado do Fogo, na sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Ibama), em Brasília.”

Fonte: Valor Econômico; 29/07/2025

Governadores pedem que decisão sobre imposto de carro elétrico importado seja adiada

“A possibilidade de a Câmara de Comércio Exterior (Camex) anunciar, na quarta-feira (30), a redução do Imposto de Importação de carros elétricos e híbridos importados semidesmontados gera “preocupações” para governadores de alguns dos maiores Estados do país, que pedem o adiamento da decisão. “Entendemos que o tema em pauta exige reflexão cuidadosa e diálogo aprofundado com os entes federados que concentram a maior parte da base produtiva automotiva brasileira”, escreveram os governadores Tarcísio de Freitas (São Paulo), Cláudio Castro (Rio de Janeiro), Romeu Zema (Minas Gerais), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Jorginho Mello (Santa Catarina) e Ratinho Junior (Paraná), em carta enviada ao vice-presidente Geraldo Alckmin, que também comanda o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, além de presidir a Camex. No documento, o grupo de governadores pede que a decisão da Camex seja postergada, “permitindo que o tema seja discutido de forma mais ampla com os governos estaduais diretamente impactados”. Eles pedem ainda que o governo federal crie um canal de diálogo com os Estados produtores e fabricantes de veículos automotores antes da decisão, “garantindo que os impactos regionais e setoriais sejam devidamente considerados”.”

Fonte: Valor Econômico; 29/07/2025

Internacional

Empresas

Expansão planejada de carvão expõe desafio de ambições climáticas

“Combustível fóssil de menor eficiência e maior pegada de carbono, o carvão promete desafiar as ambições globais de emissões líquidas zero até 2050 para limitar o aquecimento da Terra a 1,5ºC até 2100. Em 2024, as emissões relacionadas a petróleo, gás fóssil e carvão aumentaram 0,8%, chegando a 37,4 bilhões de toneladas de CO2, segundo estimativas do Global Carbon Project. Mas para alinhar com a meta do Acordo de Paris, elas precisam cair 43% até 2030. A expansão planejada do carvão não ajuda nessa conta. Publicado nesta terça (29/7), o Global Coal Mine Tracker calcula que 2.270 milhões de toneladas por ano (Mtpa) de nova capacidade de mineração de carvão ainda estejam em desenvolvimento, com potencial de emitir cerca de 15,7 milhões de toneladas de metano por ano, ou cerca de 1,3 bilhão de toneladas de CO2 equivalente. Se colocada em operação, essa capacidade representa um quarto da produção global de 2024 (8.770 Mtpa), lançando na atmosfera mais do que o Japão emite em gases de efeito estufa em um ano. Olhando o copo meio cheio, o levantamento observa que, em 2024, as minas de carvão recém-inauguradas adicionaram um total de 105 Mtpa de capacidade — um declínio de 46% em relação a 2023 (193 Mtpa) e o menor aumento na capacidade de produção em uma década. O que sugere que é possível conter a expansão do carvão. O problema é que o declínio ainda não está no ritmo necessário para o alinhamento com o Acordo de Paris, dizem os analistas do Global Energy Monitor (GEM).”

Fonte: Eixos; 29/07/2025

Governo Trump deve revogar conclusão científica que regulamenta emissões de gases de efeito estufa

“O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, propôs nesta terça-feira (29) revogar uma antiga constatação científica que declara que as emissões de gases de efeito estufa colocam em risco a saúde humana, usada ao longo dos anos como base legal para diversas regulamentações dos EUA sobre mudanças climáticas.  A revogação da chamada “constatação de perigo”, feita em 2009 pelo governo de Barack Obama, foi anunciada pelo chefe da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês), Lee Zeldin, durante um evento em uma concessionária de carros, ao lado do secretário de Energia, Chris Wright. Segundo ele, a decisão — que ainda passará por um período de comentários públicos — reflete a vontade dos eleitores americanos de que o órgão regulador proteja a economia e poderia economizar US$ 54 bilhões por ano com a revogação de todos os padrões de emissões de gases de efeito estufa, incluindo os limites para escapamentos de veículos. “Com essa proposta, a EPA do governo Trump está tentando pôr fim a 16 anos de incerteza para as montadoras e os consumidores americanos”, afirmou Zeldin. “Nós, da EPA sob a liderança do presidente Trump, escolhemos proteger o meio ambiente e fazer a economia crescer”. Mais cedo no mesmo dia, Zeldin afirmou, ao participar do podcast conservador “Ruthless”, que essa seria “a maior ação desregulatória da história dos EUA”, que irá “cravar uma estaca no coração da religião da mudança climática”.”

Fonte: Valor Econômico; 29/07/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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