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Radar ESG | Mineração & Siderurgia: Um setor desafiador, gradualmente buscando oportunidades; Gerdau à frente dos pares

Ao longo deste relatório, destacamos os tópicos ESG que vemos como os mais importantes para o setor de mineração e siderurgia, e analisamos como as cinco empresas estão posicionadas quando o tema é ESG!

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Uma análise ESG detalhada da Gerdau (GGBR4), Vale (VALE3), CSN (CSNA3), CSN Mineração (CMIN3) e Usiminas (USIM5)

Enfrentando desafios relacionados à agenda ESG, especialmente na frente (E), as indústrias de mineração e siderurgia estão sendo chamadas para desempenhar um papel importante na mitigação das mudanças climáticas. Sob uma perspectiva por empresa, vemos a Gerdau (GGBR4) à frente de seus pares, com uma estratégia de descarbonização vencedora, somado à melhorias no (G) sendo entregues nos últimos anos. Com uma operação multissetorial, a CSN (CSNA3) definiu metas de redução de emissões para todos seus negócios, ao mesmo tempo em que não podemos negligenciar os riscos do (G) como principal ponto de atenção, o que se estende também para a CSN Mineração (CMIN3), apesar de notarmos que a empresa está na vanguarda da produção de minério via processamento a seco. Para a Usiminas (USIM5), esperamos que a mudança da estrutura acionária melhore o pilar (G), embora vejamos mais por vir em termos de iniciativas na frente (E). Por último, mas não menos importante, a Vale (VALE3) apresenta uma divulgação ESG de alto nível, com esforços concretos sendo implementados para fechar as lacunas ESG, embora parte dos riscos permaneça, com preocupações ainda vigentes após a tragédia de Brumadinho.

Neste relatório, destacamos os principais tópicos ESG para o setor de Mineração & Siderurgia e analisamos como a Gerdau (GGBR4), Vale (VALE3), CSN (CSNA3), CSN Mineração (CMIN3) e Usiminas (USIM5) estão posicionadas sob as lentes ESG - veja o contéudo abaixo!


Mapeando os tópicos mais materiais para os setores de mineração e siderurgia. O desenvolvimento de um estudo de materialidade é uma maneira formal de avaliar os tópicos chaves na agenda ESG. Para o setor em questão, vemos o pilar ambiental (E) como o mais importante, seguido pelo social (S) e de governança (G), respectivamente. Ao longo deste relatório, analisamos o desempenho ESG das cinco empresas de acordo com os seguintes tópicos:

(E) Longo caminho rumo à descarbonização. Para os setores de mineração e siderurgia, vemos o pilar ambiental (E) como o mais relevante, especialmente em termos de: (i) emissões de carbono, pois a descarbonização continua sendo um desafio, sendo o setor siderúrgico responsável por ~8 das emissões mundiais; (ii) gestão hídrica devido às suas atividades intensivas em uso da água e (iii) gestão de barragens e de resíduos, com as empresas altamente expostas a riscos regulatórios associados à estabilidade de barragens de rejeitos e descarte de resíduos de mineração. No geral, vemos a Gerdau liderando em esforços e iniciativas vs. pares do setor, principalmente devido ao uso de fornos elétricos para fabricação de aço, ao mesmo tempo em que registra uma das menores médias de emissões no setor (0.90t CO2e por tonelada de aço produzido – considerado emissões do escopo 1 e 2 vs. a média de emissões do setor atualmente em 1.89t CO2e por tonelada de aço produzido), embora essa indústria como um todo tenha aumentado os esforços para adotar e acelerar compromissos para alcançar a neutralidade em carbono nas próximas décadas.;

(S) Promovendo ações para mostrar progresso em políticas de saúde e segurança da força de trabalho. Apesar de ter menos materialidade em comparação com o pilar ambiental (E), ainda destacamos outros fatores-chaves a serem considerados: (i) políticas de saúde e segurança ocupacional e gestão de mão de obra, devido às suas atividades intensivas em mão de obra no local e (ii) ações de engajamento com as comunidades em que operam, pois, a atividade do setor pode ter um impacto significativo nas comunidades vizinhas. No que tange ao pilar (S), os cinco nomes vêm demostrando progresso e buscando aumentar sistematicamente as ações com as comunidades, além de adotar melhores protocolos de segurança para evitar acidentes ocupacionais.

(G) Ponto fraco comum para todas as empresas. Material para todas as empresas, independentemente do setor em que atuam, esse pilar é fundamental para dar suporte aos pilares ambientais e sociais. No geral, vemos avanços importantes em práticas e padrões realizados pela Gerdau e Vale, enquanto para a Usiminas destacamos a necessidade de melhorias na estrutura acionária, com a CSN e CSN Mineração ficando aquém dos pares nesse pilar. Por fim, quando se trata de diversidade de gênero, notamos que esse fator continua sendo um gargalo comum para todas as empresas, necessitando atenção.

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Uma análise comparativa; Gerdau à frente dos pares. Apesar dos desafios enfrentados por esses setores, olhando por uma perspectiva por empresa, vemos a GGBR4 liderando o setor, com destaque para uma estratégia de redução de emissões e um plano de descarbonização de alta qualidade, enquanto vemos melhoras na governança nos últimos anos. Com uma atuação multisetorial, a CSNA3 enfrenta desafios intrínsecos à essa condição, embora reconhecemos como positiva a presença de metas de redução de emissões em todos as suas unidades de negócios, além de boas práticas de saúde e segurança, ao mesmo tempo em que não podemos negligenciar os riscos relacionados ao pilar (G) como o principal desafio, que se estende para a CMIN3, apesar de ser pioneira no processo de filtragem de rejeitos e empilhamento a seco. Para a USIM5, esperamos que a mudança na composição acionária (Ternium 14%) aprimore práticas de governança da companhia, embora vejamos espaço para melhorias em iniciativas no pilar ambiental (E). Por fim, a VALE3 conta com uma detalhada e completa divulgação ESG, com esforços e ações concretas visando melhorar o desempenho ESG, embora os riscos permaneçam após a tragédia de Brumadinho.

Veja o relatório completo abaixo (PDF em inglês)

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