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PL das eólicas offshore não avança no Brasil; BYD intensifica ‘guerra’ de preços na China | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

Na mídia. Senado analisa projeto de lei das eólicas offshore e 'jabutis' com custo bilionário aos consumidores – Valor Econômico, 25 de novembro (link)

Nossa visão. Inicialmente aprovado pelo Senado e encaminhado para a Câmara dos Deputados em agosto de 2022, o projeto de lei nº 576/21, que busca regulamentar a geração eólica offshore no Brasil, voltou para votação no Senado após sofrer alterações no texto. Desde então, a votação não avançou devido à falta de consenso entre os senadores sobre os principais aspectos do PL. Do lado positivo, a regulamentação é considerada: (i) uma agenda prioritária dentro do 'Plano de Transição Ecológica' do governo (acesse aqui); e (ii) essencial para destravar investimentos em uma fonte de energia limpa importante para a transição global rumo a soluções de baixo carbono - de acordo com a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA, na sigla em inglês), para manter o aumento da temperatura global abaixo dos 1,5°C definidos pelo Acordo de Paris, será necessário expandir a capacidade eólica offshore para 494 GW até 2030 e 2.465 GW até 2050 (vs. 67,4 GW atualmente). No entanto, estamos vendo pouco esforço para uma aprovação rápida em meio à incertezas e discussões sobre as ineficiências do texto atual. Apesar do vasto litoral e espaço marítimo do Brasil, altamente promissores para a geração eólica offshore, na nossa visão, uma revisão da legislação proposta ainda é necessária, visando endereçar adequadamente alguns gargalos, incluindo o desenvolvimento de uma cadeia de suprimentos local, além de oferecer alternativas de financiamento necessárias para uma implementação completa (e bem-sucedida) da indústria.

#2. BYD pressiona fornecedores a reduzir custos; Estratégia agressiva de precificação deve continuar em 2025

Na mídia. BYD pede desconto a fornecedores em prévia para aprofundar guerra de preços – Bloomberg Línea, 27 de novembro (link)

Nossa visão. De acordo com um e-mail que circulou nas mídias sociais na semana passada, a BYD está supostamente pedindo a fornecedores não identificados que cortem os seus preços em 10% a partir de janeiro de 2025. Embora a liderança da BYD não tenha dado comentários oficiais sobre a notícia, espera-se que sua estratégia agressiva de preços aumente no próximo ano, com o objetivo de: (i) fortalecer a concorrência desafiando as montadoras tradicionais e internacionais, cujos lucros estão encolhendo na China - o maior mercado automotivo do mundo - devido à ascensão de marcas nacionais; e (ii) continuar ganhando participação de mercado, especialmente na China, onde a empresa já lidera as vendas de automóveis, respondendo por cerca de 32% de todas as vendas de veículos elétricos a bateria (BEV) e híbridos plug-in (PHEV) no acumulado do ano¹, o que se compara à participação de mercado de 6,4% da Tesla. De forma geral, esperamos que as medidas de corte de custos possivelmente ampliem a liderança da BYD na China, ao mesmo tempo em que fortalecem a concorrência nos mercados internacionais onde a BYD opera, intensificando a “guerra de preços” com outras montadoras e beneficiando os consumidores.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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