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Petrobras (PETR4) indica que anúncios para entrada no setor de etanol devem ocorrer em 2026 | Café com ESG, 01/12 

Petrobras deve anunciar entrada no setor de etanol em 2026; BNDES aprova investimento para data centers

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado fechou a semana passada em território positivo, com o IBOV avançando 2,78% e o ISE 4,04%. No pregão de sexta-feira, o Ibovespa e o ISE registraram leve alta de 0,45% e 0,42%, respectivamente.

• No internacional, a Alemanha deve dar prioridade aos consumidores em relação aos parques eólicos e solares para futuras conexões à rede, disse o chefe da maior operadora de rede de energia da Europa, a E.ON – segundo ele, “neste momento, não faz mais sentido subsidiar massivamente nova capacidade, especialmente quando outra turbina eólica adiciona custos, mas quase nenhum benefício”.

• No Brasil, (i) a Petrobras detalhou a jornalistas e analistas na sexta o Plano Estratégico 2026-2030, indicando que os primeiros anúncios para a entrada da empresa no setor de etanol devem ocorrer em 2026 – os executivos reiteraram que a Petrobras vai priorizar bioprodutos no lugar de geração eólica e solar pelo menos até o final da década, devido aos cortes de geração renovável (curtailment); e (ii) o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou que aprovou mais R$ 200 milhões para a Scala Data Centers investir em equipamentos – a Scala possui, ao todo, 13 data centers em operação que utilizam somente energia renovável.

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Brasil

Solar e eólica no fim da fila; gasoduto em Sergipe e avanço em fertilizantes: os destaques do plano da Petrobras

“A Petrobras detalhou a jornalistas e analistas na sexta (28/11) o Plano Estratégico 2026-2030, divulgado na noite de quinta (27/11), com uma projeção de menores investimentos em meio à queda no barril de petróleo. A diretoria executiva da companhia indicou que os primeiros anúncios para a entrada da empresa no setor de etanol devem ocorrer em 2026. Os executivos reiteraram que a Petrobras vai priorizar bioprodutos no lugar de geração eólica e solar pelo menos até o final da década, devido aos cortes de geração renovável (curtailment). Além disso, a empresa indicou que o projeto de produção em Sergipe Águas Profundas só vai ser viável com a construção do gasoduto, cuja licitação também está prevista para 2026. Ao todo, a Petrobras planeja investir US$ 109 bilhões no período. Do total, US$ 91 bilhões estão na carteira em implantação e US$ 18 bilhões no portfólio em avaliação. A presidente da estatal, Magda Chambriard, reconheceu o ambiente adverso em relação ao preço do barril de petróleo. O novo plano considera que a média do Brent em 2026 será de US$ 63, bem menor do que os US$ 77 adotados como premissa no plano anterior. “Está se dizendo que o ano que vem vai ser um ano bastante difícil, porque muitos cenários têm até perto de 50 dólares o barril de petróleo no primeiro semestre”, disse.”

Fonte: Eixos; 30/11/2025

BNDES aprova mais R$ 200 mi para Scala Data Centers investir em equipamentos

“O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, nesta sexta-feira (28/11), que aprovou mais R$ 200 milhões para a Scala Data Centers investir em equipamentos. O banco já tinha aprovado R$ 180 milhões anteriormente. O investimento prevê a compra de máquinas, sistemas industriais, componentes de informática e de automação, além de bens fabricados no país e de serviços técnicos instalados localmente. O programa também permite a importação de equipamentos especializados sem equivalente no mercado brasileiro. A Scala tem operações e projetos em desenvolvimento em Barueri, Campinas e Jundiaí (SP), Porto Alegre e Eldorado do Sul (RS), São João de Meriti (RJ), e Fortaleza (CE). Ao todo, são 13 data centers em operação que utilizam somente energia renovável. De acordo com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o financiamento aprovado pelo BNDES integra a política industrial do governo, que busca a transformação digital da indústria para que amplie a sua produtividade. “Principalmente agora, com o avanço da economia digital, que já é uma realidade e avança de forma rápida no mundo todo”, comenta Mercadante. Já o CFO da Scala, Clayton Malheiros, considera que o apoio do banco contribuirá para consolidar a posição do Brasil como hub estratégico para data centers na América Latina.”

Fonte: Eixos; 28/11/2025

Mercado de carbono atrai bancos

“Marcado por obstáculos na mensuração da qualidade dos ativos e uma compressão nos volumes de negociação nos últimos anos, o mercado de carbono foi um dos mais cobiçados pelo setor privado durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30). Algumas instituições financeiras procuraram se posicionar como lideranças no setor desde já, a despeito das questões regulatórias e de integridade ainda pendentes. O mercado de carbono voluntário atingiu em 2024 o menor volume de negociação desde 2018, de acordo com dados da plataforma Carbon Credits. Uma das razões são as dificuldades do setor, em nível global, para medir a integridade (qualidade dos ativos) e o grau de compensação de emissões. Mesmo assim, o mercado de carbono é uma das apostas dos bancos na transição climática. Esse ponto é reforçado em artigo da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado no início da COP30. O documento afirma que a atividade traz oportunidades para instituições financeiras contribuírem com o processo de descarbonização e de desescalar a crise climática. Com um caminho marcado por dúvidas sobre governança e um mercado ainda em maturação, a movimentação dos bancos na conferência refletiu uma tentativa de ocupar espaço. Por outro lado, a falta de transparência, de padronização e o monitoramento de resultados são alguns riscos.”

Fonte: Valor Econômico; 1/12/2025

O papel do Brasil no Mercado Global de Carbono: crescimento de projetos de restauração florestal e as oportunidades emergentes

“O mercado de carbono está em constante evolução, especialmente com a crescente demanda por soluções mais confiáveis e eficazes para a compensação das emissões de gases de efeito estufa. O Brasil, com sua vasta biodiversidade e grandes áreas de florestas tropicais, continua a ser um ator fundamental neste cenário, oferecendo uma gama de projetos que não só geram créditos de carbono, mas também desempenham um papel essencial na preservação e recuperação ambiental. Nos últimos anos, no entanto, houve uma mudança importante nas preferências do mercado global, com um foco crescente em projetos de restauração florestal (ARR), em vez dos tradicionais projetos de conservação ou de prevenção ao desmatamento. Nota-se no mercado que algumas das maiores empresas compradoras de créditos de carbono, como Apple, Microsoft e Google, mudaram suas estratégias, preferindo investir em créditos de carbono gerados pela restauração de áreas desmatadas, em detrimento dos créditos obtidos por meio de projetos de conservação de florestas ainda intactas. A desconfiança em relação à integridade dos cálculos de compensação, especialmente no modelo de REDD+ (redução de emissões por desmatamento evitado), levou grandes players a reconsiderarem suas abordagens, ampliando a valorização de projetos de ARR, que, apesar de exigirem investimentos maiores, oferecem uma solução mais tangível e confiável.”

Fonte: Valor Econômico; 1/12/2025

Investimentos em refinarias e SAF devem reduzir dependência externa de nafta e QAV até 2035

“Investimentos em refinarias e biorrefinarias e maior consumo de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês) devem reduzir dependência externa do Brasil à nafta e ao querosene de aviação (QAV) em 2035, indica o Caderno de Abastecimento de Derivados de Petróleo. O Ministério de Minas e Energia (MME) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) publicaram o estudo na quinta-feira (27/11). Ele faz parte do Plano Decenal de Expansão de Energia 2035 (PDE 2035). O Brasil é, historicamente, importador líquido de derivados de petróleo. Ainda que a projeção seja de manutenção dessa condição nos próximos dez anos, a importação será de 36 mil m3/d em 2035, volume inferior à máxima histórica de 79 mil m3/d, registrada em 2017. O recuo será impulsionado, em parte, pela nafta, que deve ter a importação reduzida em 11 mil m3/d. Com isso, a dependência nacional da importação do petroquímico sairá de 59%, em 2025, para 29%, em 2035. A queda será resultado da estabilidade da demanda das centrais petroquímicas e do aumento da produção nacional em quase 80% na década, influenciada pelo Complexo Boaventura e pela ampliação da Refinaria Abreu e Lima (Rnest). A previsão é que a entrada em operação do Boaventura leve também ao aumento da produção de QAV no período, indo de 16 mil m3/d para 19 mil m3/d. Com isso, a projeção é que as importações líquidas do combustível irão de 18% para 4%.”

Fonte: Eixos; 28/11/2025

Internacional

Empresas sobrecarregadas com 3.000 horas de papelada para recorrer a fundos climáticos da UE

“A UE pagou apenas uma fração do valor que diz ter comprometido com tecnologias verdes, já que empresas gastam até 3.000 horas e uma média de €85.000 para acessar fundos de um programa emblemático. Dos €7,1 bilhões concedidos pelo Fundo de Inovação do bloco desde sua criação em 2021, apenas 4,7% foram pagos às empresas devido à burocracia necessária para acessar esse dinheiro, segundo dados da Comissão Europeia. O processo de inscrição também é extremamente longo e burocrático. Em uma apresentação interna este mês, vista pelo Financial Times, a comissão afirmou que 77% dos que buscavam financiamento tiveram que subcontratar partes do processo de solicitação para consultores devido ao “alto ônus”. Os custos administrativos médios foram de €85.000 por solicitação, segundo o jornal, ainda mais do que os €32.000 gastos médios para acessar o programa de bolsas de pesquisa da UE, o Horizon Europe. Menos de 20% das inscrições ao Fundo de Inovação são bem-sucedidas, segundo a apresentação. Dos projetos que receberam subsídios, apenas 6% estavam operacionais, enquanto 15 a 20% enfrentam atrasos. Os atrasos na distribuição dos fundos são o exemplo mais recente de como a burocracia está sufocando a competitividade da UE.”

Fonte: Financial Times; 30/11/2025

O chefe da E.ON pede à Alemanha que despriorize a energia eólica e solar para as conexões à rede elétrica

“A Alemanha deve dar prioridade aos consumidores em relação aos parques eólicos e solares para futuras conexões à rede, o chefe da maior operadora de rede de energia da Europa, a E.ON (EONGn.DE), disse em uma entrevista ao jornal alemão Sueddeutsche Zeitung, publicada no domingo. “As renováveis venceram — elas já entregam mais de 60% da nossa eletricidade”, disse o CEO da E.On, Leonhard Birnbaum, na entrevista. “Neste momento, não faz mais sentido subsidiar massivamente nova capacidade, especialmente quando outra turbina eólica adiciona custos, mas quase nenhum benefício.” Dar preferência a instalações de energia renovável em detrimento das empresas não é mais apropriado, disse Birnbaum, instando o governo alemão a mudar suas políticas. “A primeira prioridade para a conexão à rede deve ir para quem cria empregos”, disse Birnbaum. Birnbaum também pediu ao governo que elimine o que considera subsídios desnecessários para instalações solares. “Os custos da tarifa fixa de alimentação para novas energias solares podem parecer inofensivos a cada ano”, disse Birnbaum. “Mas o subsídio geralmente dura 20 anos, e isso soma bilhões.”

Fonte: Reuters; 1/12/2025

Tribunal do Reino Unido rejeita contestação à emissão de licenças de exploração de petróleo e gás

“A decisão do Reino Unido de emitir mais de duas dezenas de licenças de exploração de petróleo e gás foi legal, decidiu o Tribunal Superior de Londres na sexta-feira, rejeitando um desafio de ativistas que afirmaram que o governo não considerou o impacto sobre as mudanças climáticas. A organização de conservação marinha Oceana UK apresentou o caso sobre 28 licenças concedidas em maio de 2024 pelo governo anterior britânico, que também argumentou não avaliarem adequadamente o risco para a vida marinha protegida. A decisão do Reino Unido de emitir mais de duas dezenas de licenças de exploração de petróleo e gás foi legal, decidiu o Tribunal Superior de Londres na sexta-feira, rejeitando um desafio de ativistas que afirmaram que o governo não considerou o impacto sobre as mudanças climáticas. A organização de conservação marinha Oceana UK apresentou o caso sobre 28 licenças concedidas em maio de 2024 pelo governo anterior britânico, que também argumentou não avaliarem adequadamente o risco para a vida marinha protegida. As licenças foram emitidas como parte da rodada de licenciamento de petróleo e gás da Autoridade de Transição do Mar do Norte e concedem aos detentores o direito de buscar combustíveis fósseis.”

Fonte: Reuters; 28/11/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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