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Petrobras (PETR4) deve eleger Bruno Moretti como presidente do Conselho após renúncia de Pietro Mendes | Café com ESG, 21/08

Mudança no Conselho de Petrobras; Cade em embate da soja

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

•  O mercado fechou o pregão de quarta-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE avançando 0,17% e 0,37%, respectivamente.

• Do lado das empresas, (i) após a renúncia de Pietro Mendes ao conselho de administração da Petrobras para assumir uma cadeira como diretor da ANP, Bruno Moretti, integrante do conselho, deve ser eleito para presidir o colegiado no que resta do mandato de Mendes no dia 29 de agosto – até a posse de Moretti, o conselheiro Renato Galuppo será nomeado presidente interino do colegiado; e (ii) ainda em Petrobras, a empresa deu início ao processo de contratação para construir a primeira planta dedicada à produção de BioQAV (ou SBC, sigla em inglês de Componente Sintético da Mistura para produção de SAF) e de diesel renovável que será instalada na Refinaria Presidente Bernardes em Cubatão – os contratos devem ser assinados no segundo semestre de 2026 e as obras iniciadas no fim do mesmo ano.

• Na política, por meio de uma medida preventiva, o Cade determinou ontem que as empresas que comercializam soja suspendam a moratória da soja dentro de 10 dias, sob pena de multas diárias de R$ 250 mil – o acordo, que está em vigor há quase 20 anos, veda a compra do grão proveniente de áreas desmatadas da Amazônia e se tornou alvo de disputa legislativa, judiciária e administrativa no país.

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Brasil

Empresas

Bruno Moretti será novo ‘chairman’ da Petrobras

“Após a renúncia de Pietro Mendes ao conselho de administração da Petrobras, confirmada ontem, a empresa fará dois movimentos consecutivos. No primeiro, o conselheiro Renato Galuppo será nomeado presidente interino do colegiado no lugar de Mendes. Em 29 de agosto, o conselho se reúne e deve eleger Bruno Moretti, também integrante do conselho, para presidir o colegiado no que resta do mandato de Mendes, apurou o Valor. Moretti é secretário especial de análise governamental da Casa Civil da Presidência da República. Moretti é próximo ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e ao ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa. A substituição ocorre porque Mendes teve o nome aprovado para diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no plenário do Senado, na terça-feira (19). Mendes não poderia acumular os cargos porque isso acarretaria conflito de interesse, dizem advogados. A Petrobras é vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME). Segundo o estatuto social da Petrobras, o conselho de administração pode eleger o substituto do presidente do colegiado em caso de vacância. O mandato vale até a próxima assembleia geral que ocorrer, seja ordinária (AGO) ou extraordinária (AGE). Cabe aos acionistas, portanto, ratificar o nome em assembleia.”

Fonte: Valor Econômico; 21/08/2025

Petrobras inicia licitação de plantas de BioQAV e HVO, com obras previstas para fim de 2026

“A Petrobras deu início ao processo de contratação para construir a primeira planta dedicada à produção de BioQAV (ou SBC, sigla em inglês de Componente Sintético da Mistura para produção de SAF) e de diesel renovável (ou HVO — Hydrotreated Vegetable Oil), que será instalada na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão, São Paulo. O projeto prevê capacidade de processamento de cerca 950 mil toneladas por ano de matérias-primas de origem vegetal e gordura animal, gerando uma capacidade de produção de até 16 mil barris por dia (bpd) de renováveis (BioQAV e diesel renovável). Os contratos devem ser assinados no segundo semestre de 2026 e as obras iniciadas no fim do mesmo ano. Devem ser gerados, aproximadamente, três mil postos de trabalho para a execução das obras. “A Petrobras avança no pioneirismo e na capacidade de desenvolver soluções que contribuam para as metas de redução de emissões. A planta dedicada para a produção de combustíveis renováveis na RPBC e a oferta de novos produtos ao mercado serão um marco no desenvolvimento sustentável a que estamos nos propondo”, disse em nota a diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi. Para a construção da nova planta, o projeto foi dividido em cinco pacotes de contratação. A licitação do primeiro pacote, que já está aberta, refere-se à unidade de pré-tratamento, responsável pela retirada das impurezas da matéria-prima para posterior conversão nos produtos BioQAV e diesel 100% renovável.”

Fonte: Eixos; 20/08/2025

Eletrobras mira oportunidades em renovações no mercado livre e vê risco para solar e eólica

“A Eletrobras tem visto maior demanda para contratação de energia elétrica junto a empresas de médio e pequeno porte e enxerga oportunidade de capturar novos clientes que migraram há alguns anos para o mercado livre e agora estão com seus primeiros contratos chegando ao fim, disse à Reuters o diretor de comercialização, Ítalo de Freitas. Em entrevista, o executivo reiterou que a companhia está concentrada em ampliar as vendas de energia de seu portfólio majoritariamente hidrelétrico, e avaliou que o mercado tem procurado mais a energia “convencional”, gerada pelas hídricas, para contratação em meio a possíveis mudanças regulatórias para projetos de geração eólica e solar. “Hoje, quem compra energia de renovável (solar e eólica) está entrando num grande risco. Isso é fato”, afirmou ele. Maior geradora de energia do Brasil, com 44 gigawatts (GW) em capacidade instalada, a Eletrobras tem hoje na comercialização de energia um de seus principais negócios. A área ganhou relevância após a privatização, em 2022, quando se iniciou um cronograma de “descotização”: um elevado volume de energia de seu portfólio antes vinculado ao regime regulado de cotas passou a ser liberado para venda no mercado livre, permitindo que a empresa possa se beneficiar de preços mais altos.”

Fonte: Valor Econômico; 20/08/2025

IA pode travar incentivos a data centers

“Relator do PL que cria regras para desenvolvimento de inteligência artificial no Brasil admite articulação para incluir incentivos a data centers no texto. Mercado critica tramitação conjunta do PL da IA com o Redata e vê risco de migração de investimentos. Na agenda de prioridades para 2025 do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), a aprovação do marco legal para inteligência artificial e da política de incentivos para atrair data centers podem passar a caminhar juntas. Nesta terça, o relator do Projeto de Lei 2338/23 que regulamenta o uso da inteligência artificial (IA) no Brasil, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP/PB), indicou nesta terça (19/8) que há negociações em curso para incorporar o Redata ao texto em tramitação na Câmara. A sinalização ocorreu durante reunião da Comissão Especial sobre inteligência artificial, que discute o PL 2338/23, já aprovado pelo Senado. Tanto o Redata (que tinha uma medida provisória prevista) quanto o PL de IA fazem parte da lista de prioridades do Plano de Transformação Ecológica que o Ministério da Fazenda apresentou no início do ano ao Congresso. Embora o primeiro trate de incentivos para data centers e o segundo de regras para desenvolvimento, implementação e uso da IA no Brasil, a tramitação conjunta tem uma lógica: um precisa do outro para fazer sentido.”

Fonte: Eixos; 20/08/2025

Baterias são mais baratas e eficientes que termelétricas para garantir segurança do sistema, aponta estudo

“Um estudo feito pela consultoria Aurora Energy Research, encomendado pela Associação Brasileira de Soluções de Armazenamento de Energia (Absae), mostrou que sistemas de armazenamento de energia têm custo sistêmico menor e são mais eficientes do que usinas termelétricas a gás natural para atuar como ativos de reserva de capacidade no Brasil. O levantamento foi apresentado ao mercado em evento em São Paulo, promovido pelo portal de notícias MegaWhat. O relatório projeta que, até 2045, será necessário adicionar cerca de 47 gigawatts (GW) de capacidade firme para assegurar o suprimento do sistema elétrico, cenário em que o armazenamento de energia pode ter papel decisivo na segurança do sistema. O estudo avaliou dois cenários principais para comparar baterias e termelétricas a gás. No cenário 1, cada tecnologia opera de forma independente, seguindo as regras atuais dos leilões: as baterias realizam despacho otimizado, com pouco mais de 9.600 horas de operação em 15 anos, enquanto as térmicas entram em operação em torno de 1.800 horas, com alto custo de despacho. Nesse arranjo, as baterias se mostraram mais econômicas. No cenário 2, as baterias e térmicas operam de forma sincronizada, permitindo comparar diretamente o custo de suprimento de cada tecnologia em perfis idênticos de despacho. Nessa simulação, os resultados foram ainda mais expressivos em relação à economia dos sistemas de armazenamento.”

Fonte: Valor Econômico; 20/08/2025

Cade escala queda de braço em torno da moratória da soja.

“Um acordo que veda a compra de soja proveniente de áreas desmatadas da Amazônia se tornou alvo de disputa legislativa, judiciária e administrativa no Brasil. Chamado de moratória da soja, o acordo está em vigor há quase 20 anos e sofreu o seu maior revés esta semana, ao ser suspenso por uma decisão proferida pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Por meio de uma medida preventiva, o órgão determinou que as empresas que comercializam o grão (as tradings) suspendam o acordo dentro de 10 dias, sob pena de multas diárias de R$ 250 mil. A alegação é a suposta formação de um cartel. Também foi instaurado um processo administrativo contra as associações e empresas signatárias do acordo, entre elas Abiove, Anec, ADM, Bunge e Cargill. Em vigor desde 2006, a moratória é um acordo voluntário firmado primeiro entre as compradoras de soja e organizações da sociedade civil. Posteriormente, o governo brasileiro também se juntou à iniciativa. As empresas signatárias se comprometem a não comprar soja cultivada em áreas da Amazônia desmatadas após julho de 2008, respondendo a uma demanda de compradores estrangeiros. Foi o primeiro grande acordo setorial voluntário no país a vincular mercados globais à conservação ambiental. “A imagem que fica do Brasil é ruim, de que o país estaria acabando com uma proteção à Amazônia”, diz Bruno Galvão, advogado no escritório europeu Blomsteim e colunista do Reset.”

Fonte: Uol; 20/08/2025

Internacional

Trump diz que não aprovará turbinas eólicas e energia solar nos EUA

“O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou nesta quarta-feira (20/8) que o país não vai aprovar turbinas eólicas nem energia solar “que destroem fazendeiros”. “Os dias de estupidez acabaram nos EUA!!!”, escreveu o republicano na Truth Social. Segundo o americano, “qualquer estado que tenha construído e confiado em turbinas eólicas e energia solar para geração de eletricidade está vendo aumentos recordes nos custos de energia e eletricidade”. Ele ainda chamou essas formas de energia renovável de “golpe do século”.”

Fonte: Eixos; 20/08/2025

China afirma que setor solar precisa reduzir excesso de capacidade

“O Ministério da Indústria da China informou na terça-feira que realizou uma reunião com representantes da indústria solar, a segunda em dois meses, na qual instou o setor a reforçar as regulamentações, conter o excesso de capacidade e reduzir a concorrência extrema entre as empresas. Os representantes presentes na reunião foram instruídos a “promover conjuntamente o desenvolvimento saudável e sustentável da indústria”, informou o ministério em comunicado. O comunicado afirma que as partes devem “reduzir a concorrência desordenada por preços baixos”, referindo-se ao excesso de capacidade no setor. A discussão ocorreu após uma reunião em julho, na qual o ministério afirmou que as autoridades deveriam “promover a saída ordenada da capacidade de produção obsoleta”, aumentando as expectativas de que o governo restringisse o setor inflacionado. Uma reunião do Politburo no final de julho, que geralmente define a direção econômica da China para o ano, aumentou ainda mais as esperanças de que o governo iniciasse uma campanha há muito esperada contra a deflação. As maiores empresas de energia solar da China demitiram quase um terço de sua força de trabalho em 2024, segundo documentos da companhia, já que as perdas na cadeia de valor da manufatura chegaram a US$ 40 bilhões no ano passado.”

Fonte: Reuters; 20/08/2025

A energia solar pode representar metade da nova eletricidade adicionada nos EUA este ano, afirma a EIA

“Os desenvolvedores estão a caminho de adicionar 33 gigawatts de energia solar nos EUA este ano, representando cerca de metade da capacidade total de geração de eletricidade planejada para o país em 2025, informou a Administração de Informação Energética (EIA) na quarta-feira. Se os planos forem concretizados, as adições em grande escala de energia solar nos EUA atingirão um recorde histórico, disse a EIA, que baseou sua análise em uma pesquisa com desenvolvedores. O novo armazenamento em baterias, que armazena eletricidade de fazendas solares e outras fontes de energia, também pode atingir um recorde anual em 2025. Usinas eólicas e de gás natural foram responsáveis pelo restante das adições de capacidade, segundo a EIA. A energia solar não produz emissões que causam o aquecimento global, o que a torna fundamental para os planos dos estados americanos de descarbonização, ao mesmo tempo em que atende à demanda recorde de eletricidade gerada pelas grandes empresas de tecnologia e outras indústrias em expansão. No entanto, muitos dos incentivos financeiros do governo federal que impulsionaram o desenvolvimento da energia solar nos últimos anos desaparecerão sob o governo do presidente Donald Trump, adicionando incerteza ao desenvolvimento futuro da tecnologia.”

Fonte: Reuters; 20/08/2025

China eleva oferta global de baterias para veículos elétricos para mais de 3 vezes a demanda

“Com a redução da demanda por veículos elétricos, a oferta global de baterias caminha para ser mais de três vezes superior à demanda, apurou o “Nikkei Asia”. Isso cria obstáculos para os esforços de países como Japão e Estados Unidos para estabelecer a produção doméstica. Com base em dados da S&P Global Mobility, o “Nikkei Asia” constatou que a capacidade anual total nas instalações de produção de veículos elétricos deve atingir 3.930 gigawatts-hora, enquanto a demanda deve chegar a 1.161 GWh. A expectativa é que a oferta permaneça pelo menos o triplo da demanda até 2026 e mais que o dobro em 2030. A capacidade de algumas instalações de produção em andamento na China, o maior mercado do mundo, não foi divulgada, o que significa que a lacuna pode aumentar ainda mais. A China produz cerca de 70% das baterias para veículos elétricos do mundo. A Contemporary Amperex Technology (CATL) liderou o mercado no primeiro semestre deste ano, seguida pela BYD, de acordo com a sul-coreana SNE Research. Embora a Coreia do Sul e o Japão já tenham controlado a maior fatia do mercado, LG Energy Solution e Panasonic ficaram em terceiro e sexto lugares, respectivamente, com suas ações em queda constante.”

Fonte: Valor Econômico; 21/08/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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