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PETR4 enfatiza descarbonização em seu Plano Estratégico; G20 e taxonomia sustentável no Brasil | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Petrobras divulga Plano Estratégico 2025-2029; Descarbonização em destaque

Na mídia. Petrobras (PETR4): plano estratégico prevê alta de 8,8% em investimentos até 2029 – Estadão e-investidor, 21 de novembro (link)

Nossa visão. Na quinta-feira, dia 21 de novembro, a Petrobras divulgou o seu Plano Estratégico 2025-2029, prevendo US$16,3 bilhões para esforços de transição energética, o que representa um aumento de 42% em relação ao plano anterior. Na nossa visão, o plano reforça o compromisso ESG da Petrobras e prioriza a redução da pegada de carbono da empresa em todo o seu portfólio. Conforme destacado na nota do time de Óleo, Gás e Petroquímicos da XP (acesse aqui), as principais iniciativas incluem: (i) transição de fontes de energia, substituindo fontes intensivas em carbono por alternativas mais limpas, incluindo a expansão de eólica e solar, além de plantas de combustível de aviação sustentável (SAF), diesel verde (HVO) e biometano; (ii) captura, uso e armazenamento de carbono (CCUS), acelerando os esforços nessa frente; (iii) eficiência, principalmente nos processos e operações industriais; (iv) redução de emissões, minimizando a queima de gás, as emissões fugitivas e a ventilação; e (v) exploração da margem equatorial, alocando maiores investimentos para perfurar 15 novos poços, sinalizando que a empresa acredita que as licenças ambientais do Ibama serão, eventualmente, liberadas.

#2. Brasil recebe cúpula do G20 em meio à COP29; Questões climáticas dominam as discussões

Na mídia. Brasil pressiona líderes do G20 a agirem mais rápido em relação às metas climáticas de emissões líquidas zero – Reuters, 19 de novembro (link)

Nossa visão. A cúpula do G20, realizada no Rio de Janeiro entre os dias 18 e 19 de novembro, trouxe para a pauta de negociação temas prioritários para o governo brasileiro, desde conflitos globais, o combate à fome até as mudanças climáticas. De olho nas questões ambientais, vale destacar que a cúpula produziu uma declaração conjunta que, embora genérica, reforçou o compromisso dos países com o avanço das negociações de financiamento climático durante a COP29 em Baku, possivelmente aumentando a pressão para que os negociadores resolvam o impasse financeiro em torno do valor da contribuição e da base de doadores.

#3. Brasil está cada vez mais próximo de lançar sua taxonomia sustentável

Na mídia. Taxonomia sustentável do Brasil vai a consulta pública, com debate sobre desmatamento legal – Capital Reset, 21 de novembro (link)

Nossa visão. Na COP29, em Baku, o governo brasileiro apresentou sua proposta de taxonomia sustentável, um componente chave do Plano de Transição Ecológica do país (acesse aqui), em linha com estruturas semelhantes desenvolvidas por países na América Latina¹. Aberta para consulta pública em duas fases, sendo a primeira entre os dias 28 de novembro de 2024 e 31 de janeiro de 2025, consideramos o progresso importante, fundamental para: (i) proporcionar maior transparência aos investidores e aprimorar a gestão de risco de um portfólio ou investimento de crédito em termos de exposição climática; e (ii) padronizar a classificação dos setores econômicos de acordo com seu impacto ESG. Se o cronograma do governo não sofrer atrasos, vale mencionar que a versão final da taxonomia deve ser apresentada em julho de 2025, antes da COP30.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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