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ORVR3 avança em biometano; Brasil aprova lei de bioinsumos; Wells Fargo abandona aliança climática | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Orizon e Gás Verde anunciam joint venture para aumentar produção de biometano no Brasil

Na mídia. Orizon faz JV para quadruplicar produção de gás a partir do lixo – Brazil Journal, 23 de dezembro (link)

Nossa visão. Na semana passada, a Orizon e a Gás Verde, subsidiária da Urca Energia, anunciaram a criação de uma joint venture (JV) para a construção de duas novas usinas de biometano nos Ecoparques de São Gonçalo e Nova Iguaçu. A iniciativa marca mais uma estratégia da Orizon no desenvolvimento do gás renovável, que inclui a JV de biometano com a Compass, assinada em agosto de 2023, e a parceria estratégica com a Estre, anunciada em setembro de 2024. Espera-se que esses projetos aumentem a capacidade de produção da companhia para 200.000 m³/dia de biometano, um salto substancial em relação à produção atual de 50.000 m³/dia. De modo geral, o biometano - obtido a partir da purificação do biogás gerado nos Ecoparques - desempenha um papel fundamental como alternativa ao gás natural de origem fóssil, contribuindo potencialmente para a redução das emissões de gases de efeito estufa no setor de transportes. Na nossa visão, metas de descarbonização, somadas a políticas públicas (incluindo a Lei nº 14.993/2024, “Lei do Combustível do Futuro”), devem impulsionar a demanda por biometano, e a Orizon está bem posicionada para atender a essa demanda crescente.

#2. Presidente Lula sanciona Lei de Bioinsumos promovendo a agricultura sustentável no país

Na mídia. Nova lei regulamenta produção e comércio de bioinsumos no país – Eixos, 24 de dezembro (link)

Nossa visão. Na segunda-feira (23/12), o presidente Lula sancionou, sem vetos, a Lei de Bioinsumos (nº 15.070/24), que regulamenta a produção, o uso e a comercialização de bioinsumos para uso agrícola, pecuário e florestal no país. Na nossa visão, além de oferecer uma alternativa importante aos insumos químicos sintéticos e convencionais, os bioinsumos também costumam ter um impacto ambiental menor. No entanto, embora a lei forneça uma base sólida para promover a inovação e a sustentabilidade, os desafios relacionados à ampla aceitação e adoção pelo mercado permanecem, o que pode prejudicar sua eficácia, valendo a pena monitorar adiante.

#3. Wells Fargo deixa aliança climática bancária em meio à crescente pressão política

Na mídia. Wells Fargo deixa o grupo climático bancário em mais uma saída de alto nível depois do Goldman – Reuters, 20 de dezembro (link)

Nossa visão. Na semana passada, o Wells Fargo anunciou sua saída da Net Zero Banking Alliance (NZBA), uma coalizão global, apoiada pela ONU, de bancos comprometidos em reduzir as emissões de gases de efeito estufa e alinhar seus portfólios com emissões líquidas zero até 2050. O anúncio foi feito em meio a: (i) pressões políticas crescentes, especialmente dos estados republicanos dos Estados Unidos; e (ii) apenas duas semanas após o Goldman Sachs também confirmar sua saída do grupo. Na nossa visão, apesar do barulho em torno dessas decisões, não vemos as saídas como um retrocesso em relação à ação climática, mas sim como um sinal de que esses bancos estão estabelecendo políticas individuais, contornando as diretrizes definidas por essas organizações, incluindo a NZBA.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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