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O que esperar para a agenda regulatória do Brasil, a COP30 e o que powershoring tem a ver com tudo isso?

Acesse aqui o nossa nota de feedback do Estadão Summit ESG 2024!

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5 perguntas e respostas para a agenda climática brasileira, segundo o Estadão Summit ESG 2024

Na semana passada, o Estadão realizou o Summit ESG 2024, reunindo lideranças empresarias e representantes do governo, incluindo Elbia Gannoum (Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias - ABEEólica), Rodrigo Rollemberg (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e Serviços) e Carina Vitral (Ministério da Fazenda). Neste relatório, destacamos cinco perguntas e respostas levantadas durante o evento, desde a agenda regulatória do Brasil até a COP30.

#1. O que o Plano de Transição Ecológica alcançou até agora? O Plano de Transição Ecológica do Brasil é um pacote 'verde' ambicioso que visa alinhar o desenvolvimento sustentável com o crescimento econômico, conforme detalhado no nosso relatório temático 'Um pacote verde para chamar de nosso' (link). De acordo com a Sra. Vitral, desde o seu lançamento em agosto/23 até agora, o país avançou na agenda regulatória no âmbito do Plano, valendo a pena destacar: (i) Mover, liberando R$100 bilhões em investimentos do setor privado; (ii) política Nacional do Hidrogênio de Baixo Carbono, fornecendo R$18 bilhões em incentivos financeiros ao longo de cinco anos; (iii) programa Combustível do Futuro¹, estabelecendo mandatos para biodiesel, diesel verde, SAF e outros combustíveis sintéticos; (iv) novas debêntures incentivadas e de infraestrutura, levando a um aumento nas emissões de R$14 bilhões em 2023 para R$83 bilhões até o momento em 2024; (v) emissão de dois títulos soberanos sustentáveis, levantando R$20 bilhões; e (vi) o Eco Invest, um programa de hedge cambial para projetos sustentáveis.

#2. Quais são as próximas prioridades da agenda regulatória do Brasil? De acordo com a Sra. Vitral, os próximos projetos incluem: (i) PL do mercado de carbono, que deve ser aprovado em 2025, antes da COP30; e (ii) PL das eólicas offshore, que deverá ser votado até o final deste ano. O Sr. Rollemberg acrescentou ainda o projeto de lei nº 1.348/2024, destinado a incentivar o uso de bioinsumos na agricultura.

#3. Por que a COP30 de Belém está atraindo tanta atenção? O Sr. Carlos Nobre alertou que as temperaturas globais devem exceder a meta de 1,5ºC estabelecida pelo Acordo de Paris em 2025, muito antes da previsão inicial feita pela comunidade científica. Se isso se confirmar, o mundo será levado rapidamente a um ponto de inflexão sem retorno. Diante desse plano de fundo, a COP30 pode ser a primeira cúpula entre os países após esse marco ter sido atingido.

#4. Quais temas devem nortear as discussões na COP30? Os palestrantes observaram que os países deverão apresentar uma atualização de suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) até o início de 2025, antes da COP30. O governo do Brasil planeja atualizar sua NDC até o final do ano, definindo o tom para os próximos compromissos climáticos adiante. Temas como desmatamento, economia circular e adaptação também foram mencionados como centrais para as discussões.

#5. Como o Brasil pode se beneficiar do powershoring? Os palestrantes destacaram o potencial inexplorado da economia brasileira em se beneficiar do powershoring à medida que os mercados desenvolvidos se voltam para o hemisfério sul em busca de fontes de energia limpas, competitivas e abundantes. Embora o Brasil se destaque como um hub de oportunidades em meio à busca global pela descarbonização, os participantes do painel concordaram que agora é o momento de definir uma estratégia e uma política industrial inteligente. Na visão deles, o país precisa buscar ir além da exportação de energia limpa e de seus produtos associados (incluindo o hidrogênio de baixo carbono) e construir um mercado interno autossuficiente, impulsionando as indústrias locais e criando demanda por produtos de baixo carbono localmente - em contexto, a Sra. Gannoum observou que 80% das turbinas eólicas para usinas de energia podem ser fabricadas no Brasil como resultado de uma política de conteúdo nacional (usando como exemplo o Pró-Infra).

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