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O caminho para a COP30: Avanço na taxonomia sustentável e mercado global de carbono | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Taxonomia Sustentável do Brasil aprovada: Estabelecendo as bases para uma economia mais verde

Na mídia. Brasil aprova taxonomia sustentável – com adoção voluntária e sem desmatamento legal – Capital Reset, 10 de setembro (link)

Nossa visão. A Taxonomia Brasileira da Sustentabilidade (TBS) foi recentemente aprovada, estabelecendo critérios claros para a classificação de uma atividade econômica como sustentável, com o objetivo de mobilizar capital para projetos com impactos ambientais e sociais positivos. Nesta primeira edição, a TBS concentrou-se em três objetivos principais: mitigação das mudanças climáticas, adaptação climática e redução das desigualdades socioeconômicas. Ao contrário da taxonomia da União Europeia, a TBS atualmente não é obrigatória, refletindo sua natureza evolutiva, conforme defendido pelo Ministério da Fazenda do Brasil. Em nossa opinião, a TBS é um instrumento fundamental para o avanço dos investimentos sustentáveis no Brasil, pois: (i) estabelece padrões confiáveis ​​e verificáveis, reduzindo o risco de greenwashing; (ii) fornece maior clareza e orientação sobre o que se qualifica como um investimento verde; e (iii) auxilia na gestão de riscos reputacionais e de transição para instituições financeiras e investidores. Em um contexto global, embora observemos que as divergências na taxonomia do Brasil em relação a outros países possam limitar a total interoperabilidade dos ativos verdes, a TBS aumenta significativamente a visibilidade global do país, desbloqueando novos fluxos de investimento, e espera-se que desempenhe um papel de destaque na agenda do Brasil na COP30.

#2. Brasil busca coalizão para mercado internacional de carbono

Na mídia. Ministério da Fazenda propõe coalizão entre países para mercado de carbono – Valor Econômico, 11 de setembro (link)

Nossa visão. Esta semana, Rafael Dubeux, Secretário Executivo Adjunto do Ministério da Fazenda, afirmou que a proposta para um mercado integrado de carbono provavelmente será uma prioridade central para o Ministério na COP30. A proposta prevê uma coalizão aberta de grandes economias que imporia cotas para atividades que excedessem um limite de carbono acordado. Esse limite será baseado nas emissões atuais e reduzido gradualmente ao longo do tempo, com a meta de atingir emissões líquidas zero até 2050. De forma geral, vemos de forma positiva essa proposta, uma vez que ela reforça a ambição do Brasil de liderar as negociações climáticas e promover a cooperação internacional na COP30. Conforme destacado em nosso relatório Onde Investir no 2° semestre de 2025 (link), o mercado de carbono deverá ser um dos principais temas para o Brasil na conferência, com novos desenvolvimentos esperados à medida que o evento se aproxima.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.



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