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Mudanças no Novo Mercado devem ser votadas em abril; BYD lança solução de recarga rápida | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. B3 conclui segunda rodada de consulta pública sobre as mudanças no Novo Mercado

Na mídia. Empresas votam em abril proposta de mudança nas normas do Novo Mercado – Valor Econômico, 18 de março (link)

Nossa visão. Nesta semana, a B3 concluiu a 2ª rodada da consulta pública sobre as propostas de mudanças nas regras do Novo Mercado. Dentre as propostas mantidas, destacam-se: (i) a limitação do número de assentos no Conselho de Administração que uma mesma pessoa pode ocupar; (ii) o aumento da proporção mínima de conselheiros independentes para dois executivos ou 30% do Conselho - o que for maior -, em comparação aos atuais 20%; e (iii) um novo prazo máximo de 12 anos consecutivos para conselheiros serem considerados independentes. Um dos aspectos mais controversos - o “selo Novo Mercado em revisão” -, foi suavizado e será agora substituído pelo “Novo Mercado Alerta”. Esse alerta funcionará como uma espécie de “sinal amarelo” em quatro situações específicas: (i) quando a companhia divulgar fato relevante que indique potencial erro na divulgação de informações financeiras; (ii) quando houver atraso superior a 30 dias na entrega das informações financeiras; (iii) quando o auditor independente emitir parecer modificado; e/ou (iv) quando a companhia pedir recuperação judicial ou extrajudicial no Brasil ou procedimento similar no exterior. Em termos de próximos passos, as empresas listadas no Novo Mercado (190) devem votar a favor ou contra as propostas entre os dias 1 e 30 de abril. A aprovação exigirá maioria de dois terços, ou seja, 127 empresas dentre as 190. Se aprovadas, as mudanças entrarão em vigor em 2027, com base no ano fiscal de 2026. Conforme analisado em nosso relatório temático 'Decifrando a governança: Um estudo sobre a independência dos Conselhos e regras do Novo Mercado' (acesse aqui), vemos como positivas as mudanças propostas, uma vez que são capazes de aumentar a transparência e reforçar as práticas de governança das empresas, deixando elas mais parecidas com as normas internacionais.

#2. BYD lança solução de recarga rápida, endereçando um dos grandes gargalos para a adoção de veículos elétricos

Na mídia.BYD anuncia 400 km de autonomia após 5 min de carga; ação renova máximas – Brazil Journal, 18 de março (link)

Nossa visão. No dia 17 de março, a BYD apresentou a Super e-Platform, um novo sistema de baterias de recarga rápida capaz de fornecer uma taxa de recarga de 2 km/segundo - duas vezes mais rápido do que o oferecido pelos atuais líderes do setor, incluindo a Tesla. No dia seguinte, as ações da BYD subiram mais de 6% para um nível recorde, refletindo o otimismo dos investidores em relação a este avanço tecnológico. O novo sistema estará presente em dois modelos de automóveis da BYD que foram lançados recentemente, podendo atingir uma autonomia de 400 km com apenas 5 minutos de carregamento. De acordo com o CEO da BYD, Wang Chuanfu, o objetivo é tornar o processo de recarga tão rápido quanto o abastecimento de um carro movido a gasolina tradicional. De forma geral, consideramos o anúncio positivo, uma vez que endereça diretamente um dos maiores obstáculos em relação à adoção de veículos elétricos, potencialmente acelerando a adoção generalizada destes veículos.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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