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MME discute produção de baterias no Brasil com a chinesa CATL | Café com ESG, 22/08

Ampliação da produção de baterias no Brasil; Suécia aposta em SMRs

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

•  O mercado fechou o pregão de quinta-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE recuando 0,11% e 0,46%, respectivamente.

• No Brasil, (i) o Plenário do Senado aprovou o projeto de resolução que cria a Frente Parlamentar em Defesa das Terras Raras Brasileiras – entre os objetivos da frente, estão a promoção do debate estratégico sobre a exploração das terras raras no país, o fortalecimento da soberania nacional sobre recursos minerais estratégicos e a proposição de um marco regulatório para o setor; e (ii) o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, se reuniu ontem com representantes da fabricante chinesa de baterias CATL para tratar de possíveis parcerias para ampliar a produção nacional de baterias e incentivar a mobilidade elétrica no país – em contexto, a empresa detém 39% do mercado mundial de baterias para veículos elétricos e 37% no segmento de armazenamento.

• No internacional, a Suécia planeja construir diversos pequenos reatores nucleares (SMRs, na sigla em inglês) nos próximos anos, revertendo a decisão de quatro décadas atrás de abandonar essa tecnologia – segundo o primeiro-ministro, Ulf Kristersson, o objetivo é contar com uma geração de energia mais estável, competitiva e favorável ao clima.

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Brasil

Empresas

Força do agro mantém Brasil na corrida pelo SAF

“RIO — Os investimentos para produção de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF, na sigla em inglês) serão direcionados principalmente para regiões com abundância de matérias-primas, segundo o diretor sênior comercial para América Latina da Honeywell, Willian Luvazio. Para ele, mesmo diante da revisão de incentivos fiscais nos Estados Unidos, que trouxe incertezas ao setor global de renováveis, os investimentos no Brasil e na América Latina seguem firmes, impulsionados pela disponibilidade de insumos. “O Brasil e a América Latina têm uma abundância muito grande de matéria-prima. No negócio de SAF, de biocombustível, é isso que impulsiona os investimentos”, afirma o executivo em entrevista à agência eixos. A avaliação é que embora a volatilidade geopolítica aumente a percepção de risco, o horizonte de longo prazo permanece atrativo. “Esses investimentos, visando prazos mais longos, persistem”, diz Luvazio. Por aqui, a Honeywell participa de dois grandes projetos de SAF — o de coprocessado da Petrobras, prometido para este ano, e a planta de biorrefino com óleo de macaúba, em desenvolvimento pela Acelen, na Bahia.”

Fonte: Eixos; 21/08/2025

Criada a Frente Parlamentar em Defesa das Terras Raras Brasileiras

“O Plenário do Senado aprovou na quarta-feira (20/8) o projeto de resolução que cria a Frente Parlamentar em Defesa das Terras Raras Brasileiras (PRS 31/2025). Proposta pelo senador Nelsinho Trad (PSD/MS), a matéria já havia sido aprovada mais cedo na Comissão de Relações Exteriores (CRE), onde recebeu parecer favorável do senador Hamilton Mourão (Republicanos/RS). Segundo o texto, a frente terá caráter suprapartidário e será composta pelos senadores e senadoras que assinarem a sua constituição. Entre os objetivos da frente, estão a promoção do debate estratégico sobre a exploração das terras raras no Brasil, o fortalecimento da soberania nacional sobre recursos minerais estratégicos e a proposição de um marco regulatório para o setor. Na justificativa do projeto, Nelsinho explica que os metais de terras raras são usados para produzir componentes de alta tecnologia, tais como ímãs permanentes, baterias recarregáveis, turbinas eólicas, painéis solares e equipamentos médicos. Ele avalia que, apesar de o Brasil ter depósitos importantes desses elementos, o país ainda ocupa posição marginal na cadeia global de produção e beneficiamento. De acordo com Nelsinho, a frente parlamentar pretende contribuir decisivamente para colocar o Brasil na vanguarda da governança global sobre recursos críticos, “promovendo políticas que conectem nosso potencial geológico à geração de riqueza, inovação e desenvolvimento sustentável”.”

Fonte: Eixos; 21/08/2025

Em Belém, 97% das obras no Parque da Cidade estão prontas para a COP30, informa governo do Pará

“A menos de três meses do início da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) em Belém, o governo do Pará informou que 97% das obras no Parque da Cidade, área de 500 mil metros quadrados que sediará o evento, já estão prontas. A organização promete entregar o espaço completo até 1º de novembro. Parte das estruturas fixas está praticamente concluída, como o prédio da gastronomia que será usado para apoio na alimentação nos dias do evento e o corredor que liga as zonas verde e azul. Outras construções estão parcialmente entregues. A modernização do Hangar Centro de Convenções, que vai integrar o espaço da COP30, está com 88% dos trabalhos concluídos. Um terço dos pavilhões temporários, que ocuparão 160 mil metros quadrados, foi montado até agora. O “recheio”, com mobiliário alugado e equipamentos, só deverá ser feito em setembro e outubro, mais próximo do evento, que será realizado entre 10 e 21 de novembro. “Não tem evento que fica pronto dois, três meses antes. É programado para ficar pronto em cima da hora mesmo”, afirmou Olmo Xavier, diretor de infraestrutura da Secretaria Extraordinária da COP30, vinculada à Casa Civil do governo federal. “Estamos preparados para entregar”, completou.”

Fonte: Valor Econômico; 21/08/2025

Financiamento climático está conectado com agenda de desenvolvimento econômico no Brasil, diz Ministério da Fazenda

“O desafio de avançar em mecanismos de financiamento climático, um dos temas em torno da da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), está fortemente conectada com a agenda de desenvolvimento econômico no Brasil, segundo Rafael Ramalho Dubeux, secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda. “Não há uma bala de prata que vai nos fazer atingir US$ 1,3 trilhão de financiamento climático”, disse Dubeux durante o terceiro seminário do projeto “COP30 Amazônia”, uma iniciativa dos jornais Valor e “O Globo” e da rádio CBN, realizado nesta quinta-feira em São Paulo. “O presidente Lula trata essa pauta não apenas como ambiental, mas também de desenvolvimento econômico”, complementou. Segundo Dubeux, a agenda climática é um vetor para gerar renda em cidades brasileiras ao mesmo tempo em que se fortalecem políticas públicas que valorizem a proteção do meio ambiente. Do ponto do Ministério da Fazenda, Dubeux aponta que duas iniciativas implementadas no Brasil e que fazem parte do Plano de transformação Ecológica têm grande potencial para estimular a comunidade internacional a se engajar na agenda do financiamento climático, que tem como base o valor de US$ 1,3 trilhão por ano até 2035 para promover ações de mitigação contra as mudanças climáticas.”

Fonte: Valor Econômico; 21/08/2025

Plano Clima reconhece papel do hidrogênio, mas falta integração entre políticas setoriais, avalia setor

“RIO — O lançamento da íntegra dos planos setoriais de mitigação da Estratégia Nacional de Mitigação (ENM) do Plano Clima foi recebido positivamente pelo setor de hidrogênio, que vê avanços no reconhecimento da importância do energético na transição. O documento, que estava em consulta pública até 18 de agosto, indica como o país pretende reduzir emissões em setores como energia, transportes, indústria, agropecuária, resíduos e cidades, e traz menções ao hidrogênio em todos esses eixos. Para Fernanda Delgado, diretora-executiva da Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (Abihv), esse destaque é positivo, mas falta integrar os diferentes setores. “O Plano traz uma abordagem da importância do uso estratégico do hidrogênio e da necessidade de melhorias regulatórias e de infraestrutura”, disse Delgado à agência eixos. Mas acrescenta “a importância de maior segurança jurídica e de uma integração efetiva entre políticas setoriais, o Marco Legal do Hidrogênio, outros normativos relacionados e as metas nacionais de redução de emissões”. O Plano Clima aponta, por exemplo, a integração do hidrogênio de baixo carbono como vetor estratégico até 2035 no setor de energia, com a implementação de hubs industriais e a regulamentação do marco legal.”

Fonte: Eixos; 21/08/2025

Silveira discute com chinesa CATL produção de baterias no Brasil

“O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSB), teve uma reunião nesta quinta-feira (21/8), em Brasília, com representantes da fabricante chinesa de baterias Contemporary Amperex Technology Limited (CATL). Segundo o ministério, o encontro tratou de possíveis parcerias para ampliar a produção nacional de baterias e incentivar a mobilidade elétrica no país. “A parceria com a CATL simboliza a confiança do setor privado internacional no potencial energético do Brasil. Queremos transformar nossa liderança em energia limpa em empregos, renda e inovação para o povo brasileiro”, afirmou Silveira em nota. A empresa é a maior do setor no mundo e tem participação relevante no mercado global de veículos elétricos e armazenamento de energia. De acordo com dados apresentados na reunião, a CATL detém 39% do mercado mundial de baterias para veículos elétricos e 37% no segmento de armazenamento. O governo considera a companhia um ator estratégico para a transição energética e para a atração de investimentos ligados a novas tecnologias. “Nosso esforço é garantir que o Brasil continue liderando o cenário mundial em energias renováveis, atraindo investimentos de ponta e gerando empregos, mas sempre com a responsabilidade ambiental que caracteriza a nossa trajetória”, disse o ministro.”

Fonte: Eixos; 21/08/2025

ANP habilita primeiro produtor de etanol dos EUA para emitir CBIOs

“A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou na terça-feira (19/8), o primeiro certificado de importação eficiente de biocombustíveis. O etanol anidro produzido a partir de milho será importado pela Copersucar e produzido pela empresa Plymouth Energy LLC, em Iowa, nos Estados Unidos. Com o certificado, o biocombustível produzido nos EUA poderá gerar créditos de descarbonização (CBIOs). Apesar de previsto na regulamentação da ANP desde 2018, este foi o primeiro caso de certificação para importadores recebido pela Agência. A contratação da certificadora ocorreu em janeiro deste ano. A consulta pública foi realizada pela firma inspetora entre fevereiro e março, e o relatório final da certificação foi concluído no fim de março. A aprovação coloca em xeque o argumento do presidente dos EUA, Donald Trump, que considera o Renovabio um exemplo de barreira comercial. “Os produtores não brasileiros de biocombustíveis não são elegíveis para participar e se qualificar para créditos de carbono no âmbito do programa”, diz o relatório anual do governo dos Estados Unidos sobre o tema. “Os Estados Unidos continuam a se envolver com o Brasil, inclusive por meio de comentários formais sobre as recentes revisões preliminares do RenovaBio, para instar o Brasil a revisar suas regulamentações e permitir que os produtores americanos sejam tratados igualmente no programa”, completa.”

Fonte: Eixos; 21/08/2025

Internacional

Estudo conclui que os EUA poderiam suprir suas necessidades críticas de minerais a partir de resíduos de mineração

“Os EUA poderiam reduzir sua dependência da China em relação a muitos minerais essenciais se os metais encontrados nos resíduos das minas americanas existentes fossem aproveitados em vez de descartados, segundo uma nova pesquisa. Os EUA estão entre um número crescente de países que buscam garantir suprimentos mais independentes de metais, incluindo cobre, lítio e níquel — essenciais para uma ampla gama de indústrias, desde energia até tecnologia e defesa. A China investiu pesadamente no setor por duas décadas e domina as cadeias de suprimentos de muitos minerais essenciais. Esse domínio contribuiu para a imposição de tarifas pesadas pelo governo Trump sobre uma série de produtos chineses, numa tentativa de incentivar as cadeias de suprimentos domésticas dos EUA. O artigo, publicado na revista Science na quinta-feira por pesquisadores da Colorado School of Mines, afirma que os EUA poderiam suprir a maior parte de suas necessidades de metais se fizessem melhor uso dos resíduos de mineração. “O abastecimento vulnerável de minerais críticos dos EUA não é uma função da disponibilidade geológica doméstica”, afirmaram os pesquisadores. Recuperar mesmo pequenas quantidades dos subprodutos “reduziria substancialmente a dependência líquida da importação da maioria dos minerais críticos”, acrescentaram.”

Fonte: Financial Times; 21/08/2025

Suécia vai construir mais usinas nucleares com tecnologia dos EUA ou do Reino Unido

“A Suécia planeja construir vários reatores nucleares menores com tecnologia americana ou britânica, revertendo a decisão de quatro décadas atrás de abandonar essa tecnologia. A Vattenfall, empresa estatal sueca de serviços públicos, anunciou na quinta-feira que escolheria entre reatores modulares pequenos (SMRs) da GE Vernova, dos EUA, e da Rolls-Royce, do Reino Unido, para instalá-los em sua usina nuclear existente em Ringhals, no sul do país. “Agora está acontecendo — com a nova energia nuclear, a Suécia terá uma geração de energia mais estável, competitiva e favorável ao clima”, disse o primeiro-ministro sueco Ulf Kristersson. Anna Borg, diretora executiva da Vattenfall, afirmou: “Este é mais um passo no caminho para a primeira construção de energia nuclear sueca em mais de 40 anos”. A União Europeia se comprometeu a comprar mais tecnologia energética americana, incluindo nuclear, como parte de um acordo comercial firmado com o governo Trump no mês passado. No entanto, Bruxelas também esclareceu que as decisões de investimento permanecem nas mãos de companhias e governos individuais.”

Fonte: Financial Times; 21/08/2025

Os EUA geraram mais créditos de combustíveis renováveis em julho, afirma a EPA

“Os EUA geraram mais créditos de mistura renovável em julho do que em junho, segundo dados divulgados na quinta-feira pela Agência de Proteção Ambiental (EPA). Cerca de 1,26 bilhão de créditos de mistura de etanol (D6) foram gerados em julho, em comparação com aproximadamente 1,25 bilhão em junho, conforme os dados. Os créditos gerados pela mistura de biodiesel (D4) aumentaram para 635 milhões em julho, ante 630 milhões no mês anterior, segundo os dados.”

Fonte: Reuters; 21/08/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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