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Microsoft anuncia investimento de R$ 14,7 bi em infraestrutura de computação em nuvem e IA no Brasil | Café com ESG, 27/09

MIcrosoft anuncia investimento no Brasil; Projeto de armazenagem de CO2 na Noruega

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de quinta-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE subindo 1,08% e 0,90%, respectivamente.

• Do lado das empresas, (i) o executivo-chefe global da Microsoft, Satya Nadella, anunciou ontem que a empresa investirá R$ 14,7 bilhões no Brasil, em três anos, para ampliar a infraestrutura de computação em nuvem e inteligência artificial; e (ii) a Shell, Equinor e TotalEnergies anunciaram ontem que seu projeto de armazenamento de dióxido de carbono (CO2) na costa oeste da Noruega está concluído e pronto para receber CO2, com suas primeiras entregas previstas para o próximo ano – a primeira fase do projeto Northern Lights pode injetar 37,5 milhões de toneladas métricas de CO2 em um período de 25 anos.

• Na política, a União Europeia deve votar, na próxima semana, as novas tarifas de importação para veículos elétricos fabricados na China, após a votação programada para terça-feira (25) ter sido adiada - de forma geral, é esperado que os 27 países da UE votem, em conjunto, a favor de impor tarifas variáveis sobre veículos elétricos chineses, medida anunciada pela Comissão Europeia em junho.

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Brasil

Empresas

Quais empresas devem ser afetadas pelas mudanças do Novo Mercado? XP trouxe a lista

"As novas exigência de governança corporativa da B3 (B3SA3), a dona da Bolsa brasileira, devem impactar cerca de 50 empresas listadas. As alterações foram resultado de uma consulta pública realizada para coletar percepções do mercado sobre uma série de propostas de mudanças na regulamentação do Novo Mercado. Dentre as principais sugestões, a B3 propôs aumentar o número de conselheiros independentes no board das empresas do segmento de 20% para 30%. As mudanças propostas também preveem um limite de dez anos para que um membro do board atue como conselheiro independente. A análise consta em relatório temático sobre ESG elaborado pelas analistas Marcella Ungaretti e Luiza Aguiar da XP. Em suma, elas escreveram que enxergam com bons olhos a revisão e esperam que isso fortaleça as práticas existentes. Além disso, a corretora avalia que as medidas contribuem para alinhar os padrões do Novo Mercado com as melhores práticas globais. Para referência, tanto a Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) quanto a Nasdaq exigem que os conselhos de administração das empresas listadas tenham uma maioria de membros independentes, enquanto o mercado Prime da Bolsa de Valores de Tóquio exige pelo menos 1/3. Já reclassificar um membro como não mais independente após ter atuado por mais de 10 anos, segundo a XP, fortalece a independência do Conselho e ajuda a evitar possíveis conflitos de interesse após um (longo) mandato de 10 anos. “Em geral, membros que passam muito tempo no mesmo Conselho correm o risco de desenvolver relações próximas com a liderança das companhias e mesmo com outros membros do conselho, o que pode levar à falta de objetividade na tomada de decisões e a uma redução da capacidade de supervisionar a estratégia da companhia”, destacam."

Fonte: InfoMoney; 26/09/2024

Microsoft vai investir R$ 14,7 bilhões no Brasil, diz CEO global

"A gigante de tecnologia Microsoft investirá R$ 14,7 bilhões no Brasil, em três anos, para ampliar a infraestrutura de computação em nuvem e inteligência artificial. O anúncio foi feito na manhã de hoje (26) pelo executivo-chefe global da Microsoft, Satya Nadella, na abertura do evento Microsoft AI Tour, em São Paulo. "Estamos elevando nossa aposta", disse Nadella para uma plateia de 2.500 pessoas. "Vamos investir R$ 14,7 bilhões para empoderar o Brasil em nuvem e inteligência artificial", afirmou. Antes de chegar ao Brasil, Nadella esteve nas edições do evento realizadas esta semana no México e na Colômbia. Na terça-feira (24), o executivo anunciou um investimento de US$ 1,3 bilhão em expansão da infraestrutura de nuvem e IA no mercado mexicano. Esta é a terceira vez que o principal executivo global da Microsoft vem ao Brasil, desde que assumiu o comando da gigante de tecnologia em fevereiro de 2014. Nadella já esteve por aqui em 2015 e em 2019. A disputa pelo mercado de computação em nuvem e IA está cada vez mais acirrada entre as gigantes de tecnologia, as “big techs”. Na semana passada, a AWS anunciou que vai investir R$ 10,1 bilhões, em dez anos, na ampliação da infraestrutura de nuvem, no Brasil. Ontem (25), o Google entrou com uma ação contra a Microsoft na Comissão Europeia, acusando acusando a empresa de adotar práticas anticoncorrenciais para atrapalhar a expansão do Google no segmento de nuvem. Atualmente, a AWS lidera o mercado global de infraestrutura e nuvem com 32% de participação no segundo trimestre, seguida pela Microsoft com 23% e pelo Google com 12% segundo dados da consultoria Synergy Research, em agosto."

Fonte: Valor Econômico; 26/09/2024

Britânica bp quer crescer em petróleo e renováveis no país

"Em meio aos desafios da transição energética, a britânica bp vem investindo em biocombustíveis e energia solar no Brasil, mas ainda aposta nos hidrocarbonetos no país. A empresa, que atua há 50 anos no Brasil - quando ainda se chamava British Petroleum - retomou planos de crescimento ao atuar como operadora de campos de petróleo, o que não acontecia há dez anos. No período, a bp vinha participando de consórcios para exploração de áreas, mas sem a condição de líder do consórcio. A empresa opera quatro campos, sendo três na Bacia de Santos e um na Bacia de Barreirinhas (MA), na Margem Equatorial. “Upstream is back [a exploração e produção está de volta]”, disse o presidente da bp Brasil, Andres Guevara de la Vega, na primeira entrevista desde que assumiu o cargo, no começo deste mês. Um dos campos operados pela britânica é o de Tupinambá, arrematado no leilão da oferta permanente de contratos de partilha, realizado em dezembro. Após assinar o contrato com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a petroleira começará avaliações exploratórias dos primeiros poços para conhecer o potencial de produção. Pau-Brasil, outro campo da empresa, teve concluída a campanha de perfuração em agosto e a bp está avaliando os resultados. A bp também está de olho na Margem Equatorial, área petrolífera localizada entre os Estados do Amapá e Rio Grande do Norte, especialmente no desfecho do processo de licenciamento para a perfuração, pela Petrobras, de um bloco na Bacia da Foz do Rio Amazonas, região na qual a empresa já atuou. Em 2013, um consórcio formado por Total Energies (40%), bp (30%) e Petrobras (30%) arrematou cinco blocos na Foz do Amazonas."

Fonte: Valor Econômico; 27/09/2024

Hidrogênio verde expõe urgência de definições na política industrial

"Previsto para ser sancionado pelo presidente Lula (PT) na próxima semana, o projeto de lei 3.027/2024, que cria o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC), concede R$ 18,3 bilhões em créditos fiscais, entre 2028 e 2032, para incentivar o estabelecimento dessa indústria no Brasil. A regulação deixa aberta a possibilidade de diferentes rotas de produção, desde que obedeçam o teto de intensidade de 7 kg de CO2 por 1 kg de H2 obtido, mas prevê a priorização de projetos com menor emissão de gases de efeito estufa (GEE) ou maior potencial de adensamento da cadeia de valor nacional. Este último ponto será crucial para definir os rumos que a indústria nacional seguirá nos próximos anos. “São US$ 30 bilhões que estão vindo para cá para montar essas plantas de hidrogênio. Essas máquinas que vão ser compradas vão ter conteúdo nacional ou virão todas importadas da Europa?”, questiona Ricardo Capelli, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). O executivo participou nesta quinta (26/9) de um evento do Correio Braziliense sobre os próximos passos da regulação do hidrogênio de baixo carbono. Capelli observa que os investimentos estrangeiros são bem-vindos, mas, sozinhos, eles não são suficientes para virar a chave e alavancar a industrialização brasileira. E defende que o país utilize seu poder de negociação – em parte garantido pela matriz elétrica 90% renovável – para viabilizar o desenvolvimento de toda a cadeia de valor. Além de pensar o fornecimento de tecnologia na fase de instalação dos projetos, a política industrial deverá se debruçar sobre que tipo de produtos serão exportados quando o país começar de fato a produzir hidrogênio."

Fonte: Eixos; 26/09/2024

"Quando o petróleo acabar, a Petrobras precisa produzir energias para atender ao mundo”, diz Lula

"Um país que vem exercendo sua democracia mesmo em meio ao extremismo, dando uma chance a si mesmo após um período de muita incerteza e com um potencial gigantesco que "não pode ser jogado fora" na transição energética mundial: "é deste Brasil que estamos falando", destacou o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante coletiva de imprensa com jornalistas na Assembleia Geral da ONU, em Nova York. "Temos uma chance fantástica neste século. O Brasil tem que ser o celeiro da energia renovável. Isso nos dará a grandeza que precisamos para nos transformarmos em uma economia justa, sustentável e com qualidade de vida para o seu povo", disse. Com 90% da sua matriz energética renovável, uso de etanol há pelo menos 5 anos e biodiesel desde 2013, o presidente relembrou o forte potencial das hidrelétricas, o crescimento extraordinário da eólica e solar, assim como a possibilidade de produção do hidrogênio verde. "Nenhum país do mundo tem as condições que temos para ser exemplo de como fazer a energia mais limpa do planeta", reiterou. Questionado sobre um encontro com a gigante petrolífera Shell durante sua agenda nos EUA e a possível exploração da Margem Equatorial brasileira, Lula disse não ver nenhuma contradição. "Só vai para a Margem Equatorial se o Brasil autorizar a Petrobras a fazer pesquisas. O que precisamos ter consciência é que não estamos num mundo em que podemos simplesmente acabar com os combustíveis fósseis. É preciso apontar como vamos viver sem energia fóssil, até nos adaptarmos a fontes limpas"."

Fonte: Exame; 26/09/2024

Governo aprova financiamento de R$ 2 bi para adaptação climática em três capitais e um Estado

"A Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), colegiado do governo vinculado ao Ministério do Planejamento e Orçamento, aprovou nesta quinta-feira (26) um financiamento de R$ 2 bilhões com recursos externos e garantia da União para três capitais e um Estado que apresentaram projetos de enfrentamento aos desafios ambientais e climáticos. Foram aprovados os seguintes projetos: (i) “BH Verde Azul” — financiamento de R$ 440 milhões, com o objetivo de reduzir as emissões de gases do efeito estufa e adaptar a cidade de Belo Horizonte (MG) às mudanças climáticas; (ii) “Requalificação urbana ambiental em Icoaraci” — apresentado pelo município de Belém (PA), o programa propõe-se a investir cerca de R$ 310 milhões no desenvolvimento de melhorias urbanísticas e de infraestrutura na região da Bacia Hidrográfica do Paracuri; (iii) “Curitiba Carbono Neutro” — com cerca de R$ 600 milhões, o programa da capital paranaense visa reduzir as emissões dos gases causadores de efeito estufa dos setores de transporte e energia da cidade; e (iv) “Santa Catarina Protegida e Resiliente” — destinará cerca de R$ 650 milhões para reduzir os impactos sociais e econômicos causados por inundações e enxurradas no Estado catarinense. As propostas foram aprovadas dentro do sublimite específico criado pela Cofiex neste ano para projetos com pegada verde. Ao todo, são R$ 2,7 bilhões que poderão ser contratados por Estados e município para projetos com esse fim. Haverá ainda uma nova reunião da comissão em dezembro, em que o saldo restante poderá ser aprovado para outros projetos apresentados por entes subnacionais."

Fonte: Valor Econômico; 26/09/2024

Ministério da Justiça propõe projeto de lei para endurecer penas contra crimes ambientais

"O Ministério da Justiça enviou à Casa Civil uma proposta de projeto de lei com o objetivo de endurecer as penas e as multas contra os crimes ambientais no Brasil. De acordo com o texto que o Valor teve acesso, a ideia é criar mais tipos de crimes ambientais e aumentar as penas a partir da criação de agravantes e qualificadoras. No Brasil, só é considerado crime o que está expressamente previsto em lei. A proposta inclui, por exemplo, que a pena para quem vende animais silvestres pela internet possa ser aumentada. Outra causa de aumento de pena pode ser se o crime for praticado com o uso de fogo ou atingindo áreas de conservação ambiental. O texto prevê também que a sentença penal determine a reposição dos danos causados considerando os prejuízos ao meio ambiente como os danos climáticos e os ecossistemas afetados. Pela legislação atual, a maioria dos crimes é classificado como de menor potencial ofensivo e as penas aplicadas geralmente não ultrapassam quatro anos, o que possibilita aos criminosos ambientais uma série de benefícios da legislação penal, como o afastamento da prisão, a possibilidade de negociação, prazo prescricional reduzido – ou seja, o crime prescreve mais rápido – e a suspensão condicional do processo e da pena. Com as agravantes e qualificadoras, as penas podem ser aumentadas de um terço à metade do previsto pelo crime. De acordo com o ministério, as penas baixas e a falta de tipificação penal de algumas condutas foram indicadas pela Polícia Federal (PF) como as maiores dificuldades quanto aos crimes ambientais, que têm alta probabilidade de prescrição."

Fonte: Valor Econômico; 26/09/2024

Energia renovável pode fazer do Brasil ‘o grande protagonista da IA’, diz Alckmin

"A matriz energética renovável do país pode tornar o país "o grande protagonista da IA [inteligência artificial]", disse o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, na manhã desta quinta-feira (26) durante evento da Microsoft, em São Paulo. Alckmin falou logo após o executivo-chefe da Microsoft, Satya Nadella, ter anunciado investimento de R$ 14,7 bilhões em infraestrutura de nuvem e IA pela empresa no Brasil, em três anos. "A pergunta é: o mundo tem a energia suficiente para a IA, que seja limpa e renovável? Nós temos 93% da geração de energia renovável. Vamos atrair muito [investimento para] o Brasil para o desenvolvimento", disse Alckmin. "A indústria no Brasil é mais inovadora, mais competitiva, sustentável e exportadora. Temos que estar integrados a grandes cadeias produtivas do mundo", disse o vice-presidente. Nadella também anunciou um programa de capacitação em IA para 5 milhões de brasileiros até 2028. Na sequência, a presidente da Microsoft Brasil, Tânia Consentino, subiu ao palco e ressaltou que em 35 anos de presença da empresa no país, a Microsoft capacitou 13 milhões de pessoas."

Fonte: Valor Econômico; 26/09/2024

Internacional

Empresas

Shell, Equinor e TotalEnergies inauguram instalação norueguesa de armazenamento de CO2

"A Shell, a Equinor e a TotalEnergies disseram na quinta-feira que seu projeto de armazenamento de dióxido de carbono (CO2) na costa oeste da Noruega está concluído e pronto para receber CO2, com suas primeiras entregas previstas para o próximo ano. A captura e o armazenamento de carbono (CCS) têm sido destacados há muito tempo como uma forma de reduzir as emissões de CO2, mas existem poucos projetos comerciais, com a Noruega lançando em 2020 o projeto Longship, que inclui o site Northern Lights. “Hoje alcançamos um marco importante em nossa jornada para demonstrar a CCS como uma opção viável para ajudar a atingir as metas climáticas”, disse Tim Heijn, diretor administrativo da joint venture, na inauguração da instalação. Os parceiros esperam receber os primeiros volumes em 2025, disse Arnaud Le Foll, vice-presidente sênior da TotalEnergies. O local consiste em 12 tanques de metal em terra, capazes de armazenar temporariamente uma carga de 7.500 metros cúbicos de um dos navios personalizados comissionados para entregar CO2 liquefeito. Em seguida, essa carga é enviada por meio de um oleoduto de 110 quilômetros para armazenamento permanente em uma formação rochosa a 2.600 metros abaixo do nível do mar. A primeira fase do Northern Lights pode injetar 37,5 milhões de toneladas métricas de CO2 em um período de 25 anos, ou 1,5 milhão de toneladas por ano. Uma segunda fase tem como meta um adicional de 3,5 milhões de toneladas por ano. A primeira entrega virá de uma instalação de captura na fábrica de cimento Brevik, no sul da Noruega, de propriedade da Heidelberg Materials, que também faz parte do projeto Longship."

Fonte: Reuters; 26/09/2024

Emirados Árabes Unidos revelarão plano climático nacional sob o pacto de Paris antes da COP29

"Os Emirados Árabes Unidos pretendem lançar seu novo plano climático nacional sob o acordo climático de Paris, descrevendo como reduzirão suas emissões de gases de efeito estufa de 2025 a 2035, antes da cúpula climática COP29 em novembro. Isso o tornaria um dos primeiros grandes emissores a dar esse passo antes do prazo de fevereiro de 2025. Sultan Al Jaber, presidente da cúpula climática COP28 do ano passado em Dubai, disse que a nação produtora de petróleo apresentará sua nova “contribuição nacionalmente determinada (NDC)” à ONU para incentivar outros países a apresentarem seus planos. As NDCs são a base do Acordo de Paris e devem incentivar os países a adotarem novas metas e medidas de redução de emissões que os mantenham no caminho certo para atingir a meta de Paris de alcançar emissões líquidas zero até 2050 e evitar que as temperaturas globais subam além de 1,5°C. O Acordo de Paris exige que as nações apresentem NDCs novas e mais fortes a cada cinco anos. “Devemos ver as NDCs não como um fardo, mas como plataformas para novos fluxos de crescimento, empregos verdes e um futuro limpo”, disse Jaber à margem da Assembleia Geral da ONU em uma reunião convocada pelos presidentes da COP28 de Dubai, da próxima COP29 em Baku, Azerbaijão, e da COP do próximo ano em Belém, Brasil. A nova rodada de NDCs é o primeiro teste do compromisso assumido no acordo da COP 28 do ano passado para abandonar os combustíveis fósseis. A última rodada de planos nacionais dos principais produtores de petróleo, gás e carvão não mencionou esses setores nem a redução gradual da produção, de acordo com o Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustentável."

Fonte: Reuters; 26/09/2024

UE deverá votar novas tarifas para veículos elétricos da China na próxima semana

"A União Europeia (UE) deve votar, na próxima semana, as novas tarifas de importação para veículos elétricos fabricados na China, após a votação programada para terça-feira (25) ter sido adiada. É esperado que os 27 países da UE votem, em conjunto, a favor de impor tarifas variáveis sobre veículos elétricos chineses, medida anunciada pela Comissão Europeia em junho. A medida busca nivelar a competição do setor na Europa para as montadoras locais. Os produtores de veículos elétricos chineses se beneficiam de subsídios governamentais que lhes permitem exportar a preços baixos. O Ministério do Comércio da China disse, nessa quinta-feira (26), que equipes técnicas de ambas as partes estavam trabalhando em "programa de compromisso de preço flexível" e "fazendo o possível para chegar a um consenso" antes da finalização das tarifas. De acordo com os planos da Comissão Europeia anunciados em junho, a BYD enfrentará uma tarifa adicional de 17% sobre os veículos exportados da China para a UE, menor que os 36,3% e 19,3% enfrentados pela SAIC Motor e Geely Holding, respectivamente. Essas tarifas irão se somar a um imposto de importação existente de 10% e devem entrar em vigor em novembro e durar cinco anos. Segundo o centro de estudos alemão Kiel Institute for the World Economy, as importações de carros da China para a UE cairão mais de 20% se as tarifas forem aplicadas. Desde o anúncio da medida em junho, ambos os lados têm se esforçado para chegar a um compromisso e evitar uma guerra comercial. O premiê alemão e os primeiros-ministros da Itália e da Espanha visitaram Pequim para negociações, enquanto o ministro do Comércio da China também voou para Bruxelas na semana passada."

Fonte: Valor Econômico; 26/09/2024

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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