Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em alta, com o IBOV e o ISE subindo 1,38% e 1,39%, respectivamente.
• No Brasil, a Petrobras informou ontem que acionistas que detêm, em conjunto, mais de 5% do capital da companhia solicitaram que a eleição do conselho de administração seja feita por voto múltiplo - o mecanismo, que tem sido usado nas últimas eleições da estatal, beneficia os minoritários, uma vez que permite concentrar votos em candidatos.
• No internacional, (i) a Net-Zero Banking Alliance, principal coalizão bancária do mundo que busca ajudar a combater as mudanças climáticas, votou pela flexibilização de algumas de suas regras de adesão para refletir o ritmo lento das mudanças na economia real - em destaque, os bancos votaram para substituir a meta de alinhar todo o financiamento do setor a 1,5ºC acima da média pré-industrial até 2050 por uma ambição mais flexível de alinhar seus negócios a uma meta abaixo de 2ºC; e (ii) a Microsoft anunciou hoje a assinatura de um contrato para um projeto na Louisiana (EUA) que pretende remover 6,75 milhões de toneladas de CO2 ao longo de 15 anos, no maior projeto de remoção permanente de carbono do mundo até o momento - o projeto de captura e armazenamento de carbono para bioenergia, desenvolvido pela empresa AtmosClear, utilizará materiais como o bagaço de cana-de-açúcar para gerar energia, capturar as emissões de carbono associadas e armazená-las no subsolo.
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Brasil
Empresas
Solfácil entra no mercado de baterias de lítio com investimento de US$ 1 milhão
"A Solfácil anunciou nesta segunda (14/4) a entrada no mercado de baterias associadas a sistemas fotovoltaicos com um investimento de US$ 1 milhão. A companhia passará a comercializar equipamentos de íons de lítio, e, ainda, oferecer financiamento próprio para baterias. Segundo a empresa, o objetivo é ampliar o acesso à tecnologia. A companhia já distribuía equipamentos e oferecia soluções tecnológicas de monitoramento de sistemas solares. Segundo dados da empresa, os sistemas solares ficaram 30% mais baratos entre janeiro e agosto de 2024. Já no segmento de armazenamento, a companhia aponta crescimento na procura por baterias diante de fatores como redução dos preços do sistema, instabilidade no fornecimento de eletricidade e regulamentação do marco legal da micro e minigeração distribuída (MMGD), pela Lei 14.300/2022. “O mercado de armazenamento está em um momento decisivo. Com a queda dos custos e a crescente demanda dos consumidores por soluções mais confiáveis, vemos um grande potencial de crescimento”, comenta o CPO da Solfácil, Brian Korgaonkar. “Nossa entrada nesse segmento reforça o compromisso de oferecer aos integradores e consumidores soluções completas para a geração, armazenamento e gestão da energia solar”, explica em nota. A companhia atingiu lucro pela primeira vez e dobrou sua operação de crédito e distribuição de equipamentos no ano passado. “Nosso crescimento se baseia em colocar o integrador no centro da estratégia e em oferecer um portfólio cada vez mais robusto de soluções para energia solar”, afirmou o CPO."
Fonte: Eixos; 14/04/2025
Usina-piloto em Natal vai estudar impactos de extremos climáticos na geração solar
"O Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e a TotalEnergies inauguram, nesta segunda (14/4), em Natal (RN), uma usina fotovoltaica piloto onde serão estudados os efeitos de eventos extremos na geração de energia solar. Com investimentos de R$ 5,4 milhões e o envolvimento de 17 pesquisadores, o projeto é financiado através da cláusula de P&D da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A usina com capacidade instalada de 200 kilowatt-pico (kWp) deve entrar em operação no segundo semestre de 2025. Segundo o ISI-ER, 380 módulos solares, de diferentes tecnologias, foram instalados em uma área de 4,4 mil metros quadrados (equivalente a mais da metade de um campo de futebol), para investigação de fenômenos como “irradiância extrema”, que tem afetado grandes usinas de geração em todo o país, causando danos aos equipamentos devido ao seu superaquecimento e comprometendo a confiabilidade na geração de energia. “Quando o fenômeno ocorre, os raios incidem sobre os módulos fotovoltaicos com uma potência superior à que eles podem suportar, o que, na prática, pode gerar ‘pontos quentes’ e danificar os equipamentos”, explica Antonio Medeiros, coordenador de Pesquisa & Desenvolvimento do ISI-ER. O projeto pretende responder a questões sobre a frequência do evento, em que época do ano é mais comum e que consequências traz ao setor. “A usina piloto está completamente configurada para trazer informações a respeito”, diz a pesquisadora líder do Laboratório de Energia Solar do Instituto e coordenadora do projeto, Samira Azevedo."
Fonte: Exame; 14/04/2025
‘Mudança climática exige preparo da Saúde para atender em extremos’, diz presidente do Einstein
"O setor da saúde pode ser afetado pelas mudanças climáticas em mais de uma forma: enquanto precisa realizar sua parte para diminuir as emissões de gases de efeito estufa e outros impactos ambientais, também deve se preparar para atender quem sofrer com os problemas causados por ondas de calor, enchentes e demais tragédias climáticas, que devem se tornar cada vez mais constantes. O tema será debatido na COP-30, a conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas, em Belém, em novembro. Na tentativa de avançar nas pautas, o Hospital Albert Einstein tem a meta de reduzir as emissões de carbono à metade até 2030 e zerá-las até 2050. Porém, segundo o presidente do hospital, Sidney Klajner, as metas devem ser alcançadas com antecedência devido ao consórcio na usina do Complexo Eólico Serra das Vacas, da Engeform Energia, para produção de energia para uso exclusivo, além de uma série de outras iniciativas. Em entrevista ao Estadão, Klajner deu detalhes dessa e de outras iniciativas do hospital, além do planejamento para lidar com a população que será atingida pelos eventos climáticos extremos. Ele ressalta que o Einstein vai participar da própria cadeia de produção da energia, por meio de um contrato com uma empresa de engenharia para aproveitar a geração em um parque eólico, em Pernambuco, na Serra das Vacas, e assim permitir que, do consumo total do hospital, 74% sejam de energia renovável; a energia proveniente de fontes renováveis subiu de 72% em 2022 para 74% em 2023."
Fonte: Estadão; 14/04/2025
‘Tatuzinho’ e prazo até 2027: como é a 1ª fase de obra bilionária da Sabesp para tratar esgoto em SP
"A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) iniciou em abril a 1ª fase das obras de instalação e melhorias na rede de esgoto da Grande São Paulo. O objetivo é conectar 1,2 milhão de imóveis à rede de tratamento, com investimento de R$ 9 bilhões e conclusão prevista em 2027. O contrato de privatização da Sabesp tem como meta universalizar o serviço de água e esgoto no Estado até 2029. Parte do IntegraTietê, programa de despoluição do Rio Tietê do governo estadual, as obras da 1ª fase se concentram na zona leste da capital e em 12 cidades da região metropolitana, entre elas Guarulhos, Itaquaquecetuba e Suzano. “É onde tem carência maior com relação à universalização dos serviços de saneamento”, diz Roberval Tavares, diretor de Engenharia e Inovação da Sabesp. Embora os esforços de despoluir o principal rio paulista já datem de mais de 30 anos, o Rio Tietê se mantém com qualidade ruim na capital e vai de regular a ruim em praticamente todos os pontos monitorados pela ONG SOS Mata Atlântica, segundo o último levantamento. A falta de saneamento é apontada como um dos principais fatores para a poluição. A secretária de estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo, Natália Resende, disse em fevereiro ao Estadão apostar na universalização do saneamento pela Sabesp para alcançar a melhora na qualidade do Tietê prometida pelo programa de despoluição lançado em 2023 pelo governo."
Fonte: Estadão; 14/04/2025
Acionistas pedem voto múltiplo em eleição do conselho da Petrobras
"A Petrobras informou nesta segunda-feira (14) que acionistas que detêm, em conjunto, mais de 5% do capital da companhia solicitaram que a eleição do conselho de administração seja feita por voto múltiplo. O pleito acontece na assembleia geral ordinária na quarta-feira (16). O mecanismo, que tem sido usado nas últimas eleições da estatal, beneficia os minoritários, uma vez que permite concentrar votos em candidatos. Com isso, existe a possibilidade de que o governo, acionista majoritário, não consiga eleger todos os indicados, como vem acontecendo nos últimos anos. Na eleição desta semana estarão em disputa oito das onze vagas do conselho de administração da companhia. A União fez oito indicações e os minoritários, três. No comunicado, a Petrobras informa ainda que o boletim de voto à distância, divulgado para esta assembleia, já contempla a hipótese de adoção do voto múltiplo."
Fonte: Valor Econômico; 14/04/2025
Nova regra aprovada pela CVM começa a ser testada
"Com o início da temporada de assembleias das companhias de capital aberto, começou também o primeiro ciclo completo para a implementação dos novos dispositivos da Resolução CVM 204 (junho de 2024), que entrou em vigor em janeiro de 2025. A norma trouxe ajustes nas regras relacionadas à participação e à votação a distância em assembleias, com o intuito de tornar o processo mais efetivo e menos oneroso para os participantes. A reforma, que alterou a Resolução 81 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), traz entre os pontos mais relevantes ajustes no boletim de voto a distância (BVD), cuja divulgação passou a ser obrigatória para todas as assembleias, sejam elas gerais, especiais, ordinárias e extraordinárias. Com as atualizações, o acionista também ganhou mais prazo para o envio da instrução de voto. Antes, tinha que fazer isso em até sete dias antes da assembleia, período que passou para quatro dias de antecedência. Em relação aos prazos, o ex-diretor da CVM Gustavo González comenta que as alterações exigem melhor organização das companhias abertas, que agora precisam se planejar com antecedência. “Não há grandes dificuldades na implementação prática das novas exigências”, diz. Na avaliação do advogado, a reforma é positiva e o mercado demonstra maturidade para isso. Os efeitos práticos ainda não foram totalmente sentidos, uma vez que parte relevante das assembleias está marcada para o fim de abril, mas a adaptação dos participantes já pôde ser observada."
Fonte: Valor Econômico; 15/04/2025
Política
Senador propõe lei ambiental para petróleo na Amazônia e acende alerta em ambientalistas
"O senador Mecias de Jesus, do Republicanos de Roraima, está propondo uma legislação ambiental específica para a autorização da exploração de petróleo e gás natural na Foz do Amazonas, além de repasses de royalties para a região. O projeto protocolado em março, contudo, acendeu um alerta em ambientalistas. O projeto de lei 1.247/2025 ainda aguarda despacho do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União/AP), que é hoje o principal político a defender a emissão pelo Ibama da licença para a Petrobras iniciar a perfuração no offshore do Amapá, seu estado de origem. O projeto de Mecias de Jesus inclui três artigos na Lei do Petróleo, criando um regime específico para o licenciamento ambiental da exploração e produção de óleo e gás na Bacia da Foz do Amazonas. A região seria tratada como “de relevância estratégica para a segurança energética nacional”, o que poderia ser estendido para outras bacias por ato do governo federal. Ele justifica que o projeto é rígido nas exigências ambientais e torna a atividade petrolífera na região ainda mais rigorosa, com exigência de tecnologias para minimizar impactos ambientais e sociais. Além da realização de uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE), elaborada por órgãos técnicos do Executivo Federal. O texto fala que a exploração deve trazer benefícios diretos à população local, como infraestrutura, qualificação profissional e atividades sustentáveis. E reforço à segurança energética nacional, redução das desigualdades regionais e aumento da arrecadação pública."
Fonte: Eixos; 14/04/2025
"A Associação Brasileira de Energia de Resíduos (Abren) está trabalhando em uma proposta de projeto de lei para a contratação de usinas a biogás para suprir potência ao sistema elétrico. O Programa Nacional do Metano Zero vai criar um certificado de origem do biometano, de modo a valorizar os atributos da fonte. O biogás é uma purificação do biometano. A Abren propõe que as usinas a biogás sejam contratadas por meio de chamadas públicas, em volumes em linha com as metas do Plano Clima. A iniciativa também vai criar metas de estudos para os municípios avaliarem a viabilidade econômico-financeira da recuperação energética dos resíduos. A ideia é similar a uma emenda proposta pelo senador Wellington Fagundes (PL/MT) durante a tramitação do Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten) para a compra direta por distribuidoras da energia elétrica gerada em usinas de recuperação de resíduos. A proposta, que não foi adiante, era que a contratação dos empreendimentos ocorreria por meio de licitações municipais. Segundo o presidente da Abren, Yuri Schmitke, as usinas a biogás podem cumprir o papel de fornecer energia despachável ao sistema elétrico, de modo a colaborar para combater o déficit de potência causado pelas energias renováveis intermitentes, como a solar. “A ideia é criar um mecanismo em que o governo federal vai alocar a energia do biogás e da recuperação energética dentro da energia de reserva. E não vai ter impacto nas tarifas porque essa geração vai entrar como capacidade”, explica."
Fonte: Eixos; 14/04/2025
Internacional
Empresas
Bancos votam para flexibilizar regras de adesão à coalizão climática
"A principal coalizão bancária do mundo, que busca ajudar a combater as mudanças climáticas, votou pela eliminação de algumas de suas regras mais rigorosas de adesão para refletir melhor o ritmo lento das mudanças na economia real, disse seu presidente à Reuters. A Aliança Bancária Net Zero, apoiada pela ONU, vem sondando seus membros sobre mudanças em suas regras em meio à saída de alguns dos maiores bancos da coalizão e enquanto os Estados Unidos lideram os apelos para abandonar a ação climática no setor financeiro.Os bancos votaram pelo abandono de uma meta mais rigorosa de alinhar todo o financiamento do setor a 1,5 grau Celsius acima da média pré-industrial até meados do século e substituí-la por uma ambição mais flexível de alinhar seus negócios a uma meta bem abaixo de 2 graus, embora buscando atingir 1,5 grau. As mudanças refletem o reconhecimento de que a economia real está aquém de sua transição para se tornar mais sustentável, enquanto a formulação de políticas e os avanços tecnológicos não ocorreram no ritmo previsto quando bancos e gestores de ativos se uniram pela primeira vez para declarar ação coletiva pelo clima na COP26 em Glasgow. "O conhecimento que tínhamos em 2021 sobre o que era alcançável… era muito diferente de onde estamos hoje", disse Shargiil Bashir, Diretor de Sustentabilidade e Vice-Presidente Executivo do First Abu Dhabi Bank."
Fonte: Reuters; 15/04/2025
Microsoft assina grande acordo de remoção de carbono apoiando o projeto Louisiana da AtmosClear
"A Microsoft anunciou na terça-feira a assinatura de um contrato para um projeto na Louisiana que removeria 6,75 milhões de toneladas métricas de dióxido de carbono ao longo de 15 anos, o que, segundo a empresa, é o maior projeto de remoção permanente de carbono do mundo até o momento. As emissões de gases de efeito estufa da gigante da tecnologia foram 29,1% maiores do que os níveis de 2020 no ano passado, em meio à crescente demanda por energia para usos de inteligência artificial, e seu último relatório anual de emissões de gases de efeito estufa foi de 17,2 milhões de toneladas no final de 2023. O projeto de captura e armazenamento de carbono para bioenergia, desenvolvido pela empresa de captura de carbono AtmosClear, está localizado no Porto da Grande Baton Rouge e utilizará materiais como bagaço de cana-de-açúcar e aparas florestais para gerar energia, capturar as emissões de carbono associadas e armazená-las no subsolo. O acordo faz parte da meta da Microsoft de se tornar carbono negativa até 2030. O anúncio ocorre em meio à incerteza sobre o futuro dos projetos de remoção e sequestro de carbono nos EUA, que foram incentivados nos últimos anos por um crédito tributário federal de US$ 85 por tonelada, conhecido como 45Q. O governo Trump busca reverter diversos incentivos à descarbonização implementados durante o mandato do ex-presidente Joe Biden nas próximas negociações orçamentárias."
Fonte: Reuters; 15/04/2025
Política
China vai continuar construindo usinas de carvão até 2027, diz planejador estatal
"A China planeja continuar construindo usinas elétricas movidas a carvão até 2027 em regiões onde são necessárias para atender à demanda de energia em períodos de pico ou estabilizar a rede, de acordo com as diretrizes do governo para a atualização do sistema de energia a carvão, divulgadas na segunda-feira. Essa política pode levantar dúvidas sobre o compromisso da China em reduzir gradualmente o uso de carvão durante o período de 2026 a 2030, embora o governo afirme que os novos projetos de carvão são considerados um suporte para a geração renovável, cuja produção depende das condições de luz solar e vento. As diretrizes, emitidas pelo planejador estatal e pelo regulador de energia, afirmam que as usinas de carvão recém-construídas devem ter emissões de carbono de 10% a 20% menores por unidade de produção de energia em comparação com a frota de 2024. Além disso, exigem atualizações em algumas usinas de carvão existentes para atender a essas condições. As usinas de carvão recém-construídas e atualizadas também devem ser capazes de ajustar sua produção de forma segura e confiável para ajudar a atender à demanda de energia em períodos de pico. O plano segue um relatório da China Coal Association (Associação de Carvão da China) na semana passada, que afirmou que o consumo de carvão da China não atingiria o pico até 2028 — mais tarde do que outras previsões que indicavam que o consumo de carvão poderia atingir o pico este ano."
Fonte: Reuters; 14/04/2025
Administração Trump cancela programa agrícola favorável ao clima de US$ 3 bilhões
"O Departamento de Agricultura dos EUA anunciou na segunda-feira o cancelamento de um programa de US$ 3 bilhões destinado a projetos agrícolas inteligentes em relação ao clima, após uma análise indicar que o programa não estava alinhado com as prioridades do governo Trump. O presidente Donald Trump também tentou cortar outros esforços climáticos aprovados durante a administração do ex-presidente Joe Biden, incluindo um programa de financiamento de US$ 20 bilhões para projetos que visam reduzir os gases de efeito estufa. A Partnership for Climate-Smart Commodities alocou US$ 3 bilhões para 135 projetos em todos os estados, incentivando a saúde do solo, o sequestro de carbono, a redução das emissões de metano e outras práticas favoráveis ao clima, de acordo com um painel de projetos no site do USDA. Alguns dos projetos financiados incluíram organizações como a National Fish & Wildlife Foundation, empresas como a Archer-Daniels-Midland (ADM) e grupos comerciais de commodities, como soja e arroz. O USDA determinou que a maioria dos projetos destinava muito pouco dinheiro aos agricultores e muito para custos administrativos, conforme informado em um comunicado à imprensa da agência. Alguns projetos poderão ser autorizados a continuar, ou os beneficiários poderão se candidatar novamente a uma versão reformulada do programa se comprovarem que um mínimo de 65% de seus fundos será destinado aos agricultores e que tenham distribuído um pagamento a um agricultor até 31 de dezembro de 2024, segundo o comunicado."
Fonte: Reuters; 14/04/2025
Índices ESG e suas performances


(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
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