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Marina Silva busca frear vetos do PL do licenciamento ambiental | Café com ESG, 15/08

Lei do licenciamento ambiental em destaque; Governo do EUA quer conter crescimento das renováveis.

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado fechou o pregão de quinta-feira em território misto, com o IBOV recuando 0,9%, enquanto o ISE avançou 0,1%.

• No Brasil, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse ontem que buscará convencer membros do Congresso Nacional para evitar a derrubada dos 63 vetos do presidente Lula à nova lei do licenciamento ambiental no país – o posicionamento veio em resposta a bancada ruralista, que prometeu derrubar grande parte desses vetos.

• No internacional, (i) o governo Trump deve dar mais um passo para conter o crescimento das energias renováveis nos Estados Unidos, dificultando o processo de obtenção de subsídios fiscais federais para energia eólica e solar para empresas – o Departamento do Tesouro chegará, na próxima semana, ao prazo de 45 dias estabelecido pelo presidente Donald Trump para revisar as regras que determinam quem pode se qualificar para créditos fiscais de energia limpa; e (ii) a geração de energia a partir de combustíveis fósseis na China, principalmente carvão, atingiu em julho o nível mais alto desde agosto de 2024, segundo dados oficiais divulgados hoje – esse aumento se deve ao calor recorde que elevou a demanda por energia a níveis inéditos em grandes regiões do país.

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Brasil

Empresas

FS: a empresa brasileira de etanol de milho que quer ser carbono negativo

“A FS é hoje a maior produtora de etanol de milho do Brasil e quer ir além: tornar-se uma empresa com selo carbono negativo. Em entrevista ao programa Raiz do Negócio, sua estrada entre o campo e a Faria Lima, uma parceria entre Infomoney e The AgriBiz, o CEO Rafael Abud explicou que esta ambição está ligada diretamente à captura de CO² do processo industrial – com menor pegada de carbono em relação a outros combustíveis. Eles têm um projeto que pretende fazer com que a marca passe de 20 gramas de CO² por megajoule equivalente para -10g, uma redução de 30g no total. “Com isso, à medida em que se utilizasse o nosso combustível, você estaria ativamente removendo carbono da atmosfera”, explica. Além disso, eles também apostam em uma estratégia que passa por um modelo produtivo que aproveita integralmente o milho processado. O etanol segue como estrela do negócio, claro. Porém, da mesma operação, saem subprodutos, como DDG (farelo de milho com teor nutricional), usado por exemplo, como ração animal.”

Fonte: InfoMoney; 15/08/2025

Prefeito do Rio firma acordo com Oracle e Elea para hub de data centers

“O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), assinou nesta quinta (14/8) um protocolo com a Oracle e a Elea para viabilizar a implantação de um data center na Barra da Tijuca. O governo municipal está trabalhando na estruturação de um hub, que prevê capacidade de 1,8 GW de energia de baixo carbono e fornecimento ilimitado de água. “[Data centers] demandam uma grande quantidade de energia, comparável ao consumo de uma cidade de médio porte. O Brasil tem a vantagem de contar com energia limpa e um ambiente geopolítico relativamente equilibrado e pacífico”, discursou o prefeito durante a assinatura no Rio Innovation Week. “Essas são condições que nos favorecem. Temos a oportunidade de consolidar o Brasil como fornecedor de capacidade computacional por meio dos data centers, e esse é um passo para que o Rio de Janeiro se torne a capital da IA no país”, completou. De acordo com a Invest.Rio, pelo menos 60% dos dados do Brasil estão armazenados nos Estados Unidos, principalmente na Virgínia, o que aumenta a necessidade de desenvolver capacidade operacional local.”

Fonte: Eixos; 14/08/2025

Vamos fazer a COP30 com a participação dos demais países, diz Marina sobre ausência dos EUA

“Em meio ao receio do governo de esvaziamento da COP30, a ministra do Meio Ambiente, Mariana Silva, minimizou a possível ausência do presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, na conferência, que acontecerá em Belém (PA), em novembro. Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) inclusive disse que não ligará para Trump para discutir sobre o “tarifaço” imposto aos produtos brasileiros, mas que conversará com Trump para convidá-lo para COP no Brasil. “Vamos fazer a COP30 com a participação dos demais países e vamos trabalhar para que a gente saia da COP com um mapa do caminho para fazer uma transição justa e planejada”, afirmou Marina nesta quinta-feira (14) no programa “Bom Dia, Ministra”, da EBC. Segundo a ministra, é preciso lembrar que os Estados Unidos são o segundo país que mais emite poluentes no mundo. E que desde a “Eco92”, no Rio de Janeiro, os Estados Unidos não participam de maneira contundente dos acordos de convenção climática e em muitas vezes “atrapalham”, exceto nos governos dos presidentes Joe Biden e Barack Obama, com a adesão ao Acordo de Paris à época.”

Fonte: Valor Econômico; 14/08/2025

Marina Silva promete diálogo com o Congresso para frear derrubada de vetos ao PL do licenciamento

“A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse nesta quinta-feira (14) que buscará um processo de convencimento no Congresso Nacional para evitar a derrubada dos vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à nova lei do licenciamento ambiental no país. Foram feitos 63 vetos ao texto aprovado pelo Legislativo no mês passado e que se tornou alvo de fortes críticas de ambientalistas. Ontem, porém, a bancada ruralista prometeu derrubar grande parte desses vetos. “Vamos dialogar com os parlamentares, com os presidentes das Casas, com as frentes [parlamentares] dispostas ao diálogo e buscar um convencimento de que o caminho que o governo trilhou é o melhor para todos”, afirmou a ministra no programa “Bom Dia, Ministra”, da EBC. Marina afirmou que os vetos tiveram como objetivo preservar a celeridade do processo de licenciamento, “mas não em detrimento do meio ambiente” e sem comprometer a segurança jurídica dos empreendimentos. Segundo ela, na análise dos vetos, havia um receio de uma “avalanche” de ações na Justiça da forma como ficou o PL aprovado pelo Congresso.”

Fonte: Valor Econômico; 14/08/2025

Internacional

Administração Trump vai revelar regras mais rígidas para subsídios à energia solar e eólica

“Espera-se que, já na próxima segunda-feira, o governo Trump dê mais um passo para conter o crescimento das energias renováveis nos Estados Unidos, dificultando para as empresas a solicitação de subsídios fiscais federais para energia eólica e solar. O Departamento do Tesouro chegará, na próxima semana, ao prazo de 45 dias estabelecido pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em julho, para revisar as regras que determinam quem pode se qualificar para créditos fiscais de energia limpa. A lei One Big Beautiful Bill Act (OBBBA), dos republicanos, está eliminando esses créditos anos antes do previsto. A regra em análise refere-se à definição do que significa um projeto estar “em construção”, conceito fundamental para empresas que desenvolvem instalações que demandam anos de planejamento. A OBBBA exige que os projetos comecem a ser construídos até julho do próximo ano ou entrem em operação até o final de 2027 para se qualificarem para um crédito fiscal de 30%, além de bônus que podem aumentar ainda mais o subsídio. Segundo a legislação anterior, os créditos estavam disponíveis até 2032. Em uma ordem executiva emitida no mês passado, três dias após assinar a OBBBA, Trump instruiu o Tesouro a restringir o uso dos chamados “portos seguros” — regras que, durante anos, permitiram aos proprietários de projetos reivindicar créditos fiscais desde que tivessem incorrido em pelo menos 5% dos custos ou realizado progressos físicos significativos antes do vencimento do crédito.”

Fonte: Reuters; 14/08/2025

Grupo petrolífero norte-americano contesta plano de Trump para reduzir créditos à importação de biocombustíveis

“Na quinta-feira, um importante grupo comercial do setor petrolífero dos EUA juntou-se a uma série de reclamações contra uma nova proposta do governo que visa reduzir os incentivos à importação de biocombustíveis, testando a determinação da administração Trump em manter essa política nos próximos meses. As críticas crescentes colocam a Casa Branca na posição de ter que escolher entre se aliar aos agricultores, que buscam priorizar o abastecimento doméstico, ou às refinarias, que buscam matérias-primas mais baratas — ambos grupos leais ao presidente Donald Trump. Em questão está uma proposta da Agência de Proteção Ambiental (EPA), de junho, que alocaria apenas metade dos créditos negociáveis de combustíveis renováveis para biocombustíveis e matérias-primas importadas, em comparação com os nacionais. A mudança, que pode ser finalizada antes do fim do ano, tem implicações significativas para o diesel de base biológica, que depende de importações para cumprir as exigências federais. O Padrão de Combustível Renovável (RFS) dos EUA exige que as refinarias misturem bilhões de galões de biocombustíveis no mercado de combustíveis ou comprem créditos, conhecidos como RINs, daqueles que o fazem, para demonstrar conformidade com o programa.”

Fonte: Reuters; 14/08/2025

A energia produzida a partir de combustíveis fósseis na China atinge o maior nível em 11 meses em julho

“A geração de energia a partir de combustíveis fósseis na China, principalmente carvão, atingiu em julho o nível mais alto desde agosto de 2024, segundo dados oficiais divulgados na sexta-feira, à medida que o calor recorde elevou a demanda por energia a níveis inéditos em grandes regiões do país. A geração de energia fóssil, conhecida na China como energia térmica e produzida principalmente a partir do carvão, com uma pequena parcela proveniente do gás natural, aumentou 4,3% em julho em relação ao ano anterior, totalizando 602 bilhões de quilowatts-hora (kWh), conforme dados do Escritório Nacional de Estatísticas. O uso de energia térmica é geralmente maior no verão e no inverno, quando os sistemas de refrigeração e aquecimento elevam a demanda por eletricidade, levando as operadoras de rede a recorrer a fontes despacháveis, como carvão e gás, para atender aos picos de consumo. Contudo, o inverno de 2024-2025 foi excepcionalmente quente, o que reduziu a demanda por energia a carvão nesse período. Além disso, os operadores da rede recorreram mais à energia térmica em julho devido à queda na geração hidrelétrica — a segunda maior fonte de energia da China — que diminuiu 9,8% em comparação com julho de 2024, em razão das condições de seca que limitaram o fluxo das barragens.”

Fonte: Reuters; 15/08/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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