Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território misto, com o IBOV recuando 0,30%, enquanto o ISE subiu 0,13%.
• No Brasil, (i) o governo Lula anunciou ontem que seu governo vai criar uma Autoridade Climática para auxiliar o Poder Público no combate à seca e às mudanças climáticas – de forma geral, o objetivo é estabelecer as condições para ampliar e acelerar as políticas públicas a partir de um plano nacional de enfrentamento aos riscos climáticos extremos, com em adaptação; e (ii) adicionado ao diesel que abastece o frete rodoviário brasileiro, o biodiesel deve ganhar espaço no transporte aquaviário ainda nesta década, podendo representar cerca de 16% da demanda energética do modal até 2034, segundo projeções da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) – o caderno de Transportes do Plano Decenal de Energia estima que navegação de longo curso, cabotagem e interior devem crescer em média 3,2% ao ano (2024-2034), favorecidas principalmente, pelo aumento do escoamento de produtos agrícolas, petróleo e minério de ferro.
• No internacional, a China ampliou a sua participação na cadeia de fornecimento global de energia renovável no ano passado, segundo pesquisa “Nikkei Asia” – o estudo mostrou que todas as cinco principais empresas de painéis solares eram da China em 2023, levando o país a controlar 59,3% do mercado no período.
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Brasil
Empresas
Ardendo em chamas: Brasil concentra 76% dos incêndios na América do Sul, diz Inpe
“Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 5.132 focos de incêndio, concentrando 75,9% das áreas afetadas pelo fogo em toda a América do Sul, informa o Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O aumento no número de focos se deu no Cerrado, que ultrapassou a Amazônia nas frentes de fogo e registrou 2.489 focos entre segunda-feira (9) e esta terça-feira (10). Nos primeiros dias de setembro, os focos distribuídos pelo país superam o dobro do que foi observado em 2023. Em apenas dez dias, são 37.492 focos registrados, enquanto que no mesmo período do ano anterior haviam sido 15.613. No Cerrado, duas importantes unidades de conservação também são alcançadas pelo fogo. No estado de Goiás. o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros teve 10 mil hectares atingidos pelos incêndios e em Mato Grosso, estado que lidera o número de focos, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) interditou, por tempo indeterminado, pontos turísticos da unidade concedida à iniciativa privada. Segundo a Parquetur, administradora do uso público das duas unidades, não foi necessário interditar as atrações turísticas em Goiás, já que o incêndio ocorre em região que não afeta nem coloca em risco a área de visitação. “A Parquetur reforça que é importante que as visitações ao entorno continuem a ocorrer, para não gerar impactos negativos ao mercado turístico local.”, informou a empresa. O cenário de incêndios em grande parte do país faz com que os episódios críticos de poluição do ar também sejam mais frequentes e as doenças causadas pela fumaça impactem, inclusive, o sistema de saúde do país.”
Fonte: InfoMoney; 10/09/2024
Biodiesel a bordo: biocombustível deve ganhar espaço na descarbonização de navios
“Adicionado ao diesel que abastece o frete rodoviário brasileiro, o biodiesel deve ganhar espaço no transporte aquaviário ainda nesta década, podendo representar cerca de 16% da demanda energética do modal até 2034, projeta a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Publicado na última semana, o caderno de Transportes do Plano Decenal de Energia (PDE 2034) estima que navegação de longo curso, cabotagem e interior devem crescer em média 3,2% ao ano (2024-2034), favorecidas principalmente, pelo aumento do escoamento de produtos agrícolas, petróleo e minério de ferro. Neste cenário, a demanda energética está prevista para expandir cerca de 2,9% ao ano, em meio ao desafio de reduzir emissões de gases de efeito estufa pela queima de combustíveis. “O atendimento às regulamentações da IMO (Organização Marítima Internacional) para a descarbonização do setor marítimo implicará na adoção de combustíveis de baixo carbono no abastecimento das embarcações. A demanda de bunker será complementada com misturas de biodiesel (BX), que contribuirão para redução das emissões”, explica a EPE. O estudo lista metanol, amônia, hidrogênio, diesel verde, eletrificação e GNL entre as alternativas que também começarão a fazer parte dessa matriz, ainda que de forma marginal: o metanol é projetado para responder por 2% do consumo e a amônia 1%. Assim como medidas de eficiência energética, a exemplo da recuperação de calor residual, e novas tecnologias, como motores que funcionam com mais de um combustível, captura e armazenamento de carbono (CCS), célula a combustível e pequenos reatores (SMR).”
Fonte: Eixos; 10/09/2024
Consumidor não está disposto a pagar mais por alimento sustentável, diz CEO da JBS
“Consumidores, de modo geral, não estão dispostos a pagar um prêmio por alimentos produzidos sob padrões ambientais mais elevados, o que representa um desafio para os produtores, de acordo com o principal executivo da maior empresa de carnes do mundo. “Não podemos presumir que o consumidor pagará essa conta”, disse o CEO
da JBS (JBSS3), Gilberto Tomazoni, durante o Global Business Forum do G20. “Precisamos aumentar a produtividade para reduzir o custo dos alimentos e torná-los mais acessíveis.” Produtores de alimentos têm sofrido uma pressão crescente para reduzir sua contribuição negativa para as mudanças climáticas, com redução do desmatamento e o uso de fertilizantes de nitrogênio sintético, entre outras medidas. A agricultura é responsável por mais de um quinto das emissões globais de carbono, de acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas.
O setor de alimentos precisará de até US$ 350 bilhões por ano até 2030 para financiar a adoção de práticas mais sustentáveis, e um sistema precisa ser criado para garantir que os agricultores sejam pagos por seus “serviços
ambientais”, disse Tomazoni.”
Fonte: Bloomberg Línea; 10/09/2024
Política
“Nota técnica assinada pela coordenação de Ambiente Regulado e Tarifas de Energia Elétrica e pelo Departamento de Políticas Setoriais do Ministério de Minas e Energia (MME) recomenda não aprovação da emenda introduzida no Senado no projeto de lei do Combustível do Futuro (PL 528/2020) para beneficiar a geração distribuída solar. Os técnicos mencionam estimativas da Aneel de que o impacto sobre os consumidores até 2045 – com a prorrogação do prazo de transição – seria de R$ 24 bilhões, isto é, cerca de R$ 1 bilhão ao ano. E que a geração distribuída tem um “efeito regressivo sobre a distribuição de renda, pois os consumidores de maior poder aquisitivo são subsidiados, em sua maioria, por aqueles que não têm condição econômica de instalar sistemas de GD”. A expectativa é que o marco legal que trata de mandatos de combustíveis renováveis para o setor de transportes seja votado no esforço concentrado da Câmara esta semana. Na última quarta (4/9), o governo federal foi derrotado no plenário do Senado, com a aprovação de emenda do senador Irajá Abreu (PSD/TO) prorrogando do prazo de transição das regras instituído pelo marco legal da geração distribuída (lei 14.300/2022), de 12 para 30 meses, a fim de equiparar a solar com as demais fontes. A medida despertou reação de associações do setor elétrico, que enviaram uma carta aos líderes da Câmara, nesta terça (10/9), alertando sobre os impactos da extensão de subsídios sobre a conta de luz dos demais consumidores. A nota técnica do MME vai na mesma linha, observando que a geração distribuída “já tem incentivos suficientes, sendo desnecessários novos estímulos” e que os subsídios à GD já superam aqueles oferecidos à Tarifa Social.”
Fonte: Eixos; 10/09/2024
Com seca e incêndios pelo Brasil, Lula anuncia criação de Autoridade Climática
“O governo Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta terça-feira (10) que seu governo vai criar uma Autoridade Climática para auxiliar o Poder Público no combate à seca e às mudanças climáticas. A criação do órgão é uma promessa da gestão petista ventilada desde a época das eleições de 2022. “Nosso objetivo é estabelecer as condições para ampliar e acelerar as políticas públicas a partir de um plano nacional de enfrentamento aos riscos climáticos extremos. Nosso foco precisa ser a adaptação e preparação para o enfrentamento desse fenômeno. Para isso, vamos estabelecer uma autoridade climática e um comitê técnico-científico que dê suporte e articule a implementação das ações do governo federal”, disse o presidente Lula. Lula mencionou o assunto ao se reunir, na noite desta terça, com prefeitos do Amazonas, Estado que está sofrendo justamente com uma forte estiagem. No evento, Lula disse que as queimadas que atingiram diversas regiões do país são “criminosas” e foram provocadas de forma proposital por “gente que está tentando destruir” o Brasil. Neste sentido, o presidente defendeu punir os responsáveis pelo fogo antes que “a desgraça” aconteça. “A gente não pode esperar a desgraça acontecer para correr atrás. A mudança climática não é invenção de ambientalista, não é invenção de bicho grilo. Hoje temos consciência que o planeta terra está passando por dificuldades. Somos os únicos seres capazes de destruir o lugar onde a gente mora. Ontem, São Paulo foi eleita a cidade com a pior qualidade de ar do mundo. Ontem pegou fogo em 45 cidades em São Paulo e esse fogo é criminoso, é gente que está tentando colocar fogo para destruir esse país. Então precisamos punir quem faz queimada”, defendeu o presidente.”
Fonte: Valor Econômico; 10/09/2024
‘Bancada do clima’ reúne candidatos a vereador das cinco regiões do país
“Um grupo de candidatos a vereador das cinco regiões do país lança nesta quarta-feira o movimento “Bancada do Clima”. A ideia é colocar as cidades no centro do enfrentamento às mudanças climáticas, por meio da atuação nas Câmaras Municipais. Até o momento, participam do movimento os candidatos Marina Bragante (Rede), por São Paulo; Grazi Oliveira (Psol), de Porto Alegre; Breno Garibaldi (Rede), em Aracaju; Vanda Witoto (Rede), de Manaus; e Aava Santiago (PSDB), por Goiânia, que tenta a reeleição. O lançamento será oficializado por meio de um site (www.bancadadoclima.com.br) e um manifesto escrito pelo grupo. No site, outros candidatos a vereador poderão se inscrever no movimento, desde que se comprometam com o manifesto. “A gente reconhece que o que acontece aqui [em São Paulo], em Porto Alegre, em Manaus, em qualquer outra cidade é relevante e impacta a vida de todo mundo”, afirma Marina Bragante. “A gente pensou numa proposta de poder chamar a atenção para essa pauta e de comprometer mais gente com a agenda que para a gente é tão relevante.” Segundo ela, caso eleitos, os vereadores atuarão em coordenação para tentar emplacar leis em seus municípios que auxiliem na adaptação e na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. Logo nos primeiros dias de mandato, por exemplo, o grupo apresentará em suas respectivas Câmaras projetos para decretar emergência climática nos municípios. “Neste primeiro momento o principal compromisso é garantir que a gente tenha decretada a emergência climática nos municípios, para poder trabalhar em cima dessa pauta nos próximos quatro anos”, afirma Bragante. “E, a partir daí, ir compartilhando com todo mundo no compromisso de se reencontrar nos próximos quatro anos.””
Fonte: Valor Econômico; 11/09/2024
Internacional
Empresas
Brookfield investe US$ 1 bi na produção de combustível sustentável de aviação
“A gestora de investimentos Brookfield – que gere cerca de US$ 1 trilhão em ativos – anunciou nesta terça (10/9) cerca de US$ 1,1 bilhão em um projeto de produção de combustíveis sintéticos (e-fuels) da empresa Infinium, sendo a primeira aplicação direta da Brookfield em combustíveis sustentáveis para a aviação (SAF). Serão mais de US$ 200 milhões no projeto Roadrunner da Infinium, em desenvolvimento no oeste do Texas, Estados Unidos, e até US$ 850 milhões adicionais para a implementação de outros projetos globais da companhia. Além de e-SAF, o projeto no Texas inclui a produção de e-nafta, utilizada na fabricação de plásticos, e e-diesel, para transporte rodoviário e marítimo. “Nosso investimento é estruturado para acelerar a produção de combustíveis de aviação sustentáveis e atender à crescente demanda de clientes corporativos”, disse Jehangir Vevaina, sócio-gerente da Brookfield. Os recursos são do fundo Brookfield Global Transition Fund inaugural (BGTF I) que fechou com um recorde de US$ 15 bilhões, destinados para projetos de energia renovável, captura e armazenamento de carbono e gás natural renovável. No início do ano, a gestora de investimentos levantou mais US$ 10 bilhões no primeiro fechamento do segundo fundo para projetos de transição energética, o Brookfield BGTF II. A Infinium tem doze projetos de combustíveis sintéticos em desenvolvimento nos EUA, na União Europeia, Japão e Austrália. Entre os empreendimentos já anunciados, está uma parceria com a Engie em uma das maiores instalações de e-fuels em escala comercial da Europa.”
Fonte: Eixos; 10/09/2024
Efeito estufa: concentração de metano na atmosfera acelera
“As concentrações de metano na atmosfera aumentam constantemente, a um ritmo que acelerou nos últimos anos, apesar da promessa de muitos países de reduzir as emissões deste gás que provoca o efeito estufa, anunciou um grupo de pesquisadores. “O metano está aumentando de modo mais rápido em termos relativos do que qualquer outro gás do efeito de estufa importante e agora se encontra em níveis 2,6 vezes mais elevados que no período pré-industrial”, afirma uma equipe internacional de cientistas, coordenada pela organização Global Carbon Project, em um estudo publicado na revista Environmental Research Letters. O metano (CH4) é o segundo principal gás de efeito estufa vinculado à atividade humana, atrás do dióxido de carbono (CO2). Quase 40% do metano procede de fontes naturais, especialmente nas zonas úmidas, mas a maioria (quase 60%) está vinculada a atividades humanas, como a agricultura (criação de ruminantes e cultivo de arroz), combustíveis fósseis e resíduos. A sua capacidade de aquecimento é 80 vezes superior que a do CO2, mas decompõe-se mais rapidamente, o que possibilita a redução de seu impacto. O estudo mostra, no entanto, que as concentrações de metano na atmosfera – o metano emitido menos uma parte absorvida pelos solos e pelas reações químicas na atmosfera – aumentam de forma constante. Na década de 2000, o aumento do metano na atmosfera foi de 6,1 milhões de toneladas por ano, em média, mas na década de 2010 disparou até 20,9 milhões de toneladas. Este crescimento acelerou ainda mais nos últimos anos, com níveis que não eram registrados desde a década de 1980.”
Fonte: Exame; 10/09/2024
OPEP reduz novamente a perspectiva de crescimento da demanda global de petróleo em 2024 e 2025
“Na terça-feira, a OPEP reduziu sua previsão de crescimento da demanda global de petróleo em 2024, refletindo os dados recebidos até o momento este ano, e também reduziu sua expectativa para o próximo ano, marcando a segunda revisão consecutiva para baixo do grupo de produtores. A perspectiva mais fraca ressalta ainda mais o desafio enfrentado pela OPEP+, que inclui a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, como a Rússia, para equilibrar o mercado. Na semana passada, a OPEP+ adiou um plano para começar a bombear mais petróleo depois que os preços atingiram o nível mais baixo em 2024. Na terça-feira, a OPEP, em um relatório mensal, disse que a demanda mundial de petróleo aumentará em 2,03 milhões de barris por dia (bpd) em 2024, abaixo do crescimento de 2,11 milhões de bpd esperado no mês passado. Até o mês passado, a OPEP havia mantido a previsão inalterada desde que foi feita pela primeira vez em julho de 2023. A China foi responsável pela maior parte do último rebaixamento, já que a OPEP reduziu sua previsão de crescimento chinês de 700.000 bpd para 650.000 bpd em 2024. O uso de petróleo na segunda maior economia do mundo estava enfrentando ventos contrários devido a desafios econômicos e mudanças para combustíveis mais limpos, disse a OPEP. “Olhando para o futuro, espera-se que o crescimento econômico da China permaneça bem apoiado”, disse a OPEP no relatório.
“No entanto, os ventos contrários no setor imobiliário e a crescente penetração de caminhões a GNL e veículos elétricos provavelmente pesarão sobre a demanda de diesel e gasolina no futuro”.”
Fonte: Reuters; 10/09/2024
China domina fornecimento global de painéis solares e turbinas eólicas
“O controle da China sobre a cadeia de fornecimento global de energia renovável aumentou no ano passado, uma tendência que alimentou reclamações comerciais de Estados Unidos e Europa. As empresas chinesas entre os cinco principais fornecedores de 71 produtos e serviços principais aumentaram sua participação de mercado em 21 categorias em comparação com 2022, mostra a pesquisa “Nikkei Asia”. Sua participação total excedeu 30% em 13 casos. Todas as cinco principais empresas de painéis solares eram da China no ano passado. Em 2022, eram quatro das cinco primeiras. Sua participação combinada no mercado saltou 7,5 pontos percentuais, para 59,3%. Para turbinas eólicas, a China ficou com quatro dos primeiros lugares, ante dois um ano antes, com sua participação de mercado quase dobrando, para 44,2%. A Goldwind Science & Technology, que ficou em segundo lugar em 2022, conquistou o primeiro lugar da líder de mercado europeia Vestas Wind Systems. A participação de mercado da empresa chinesa aumentou de 13,1% para 13,9%, enquanto sua rival dinamarquesa caiu de 14% para 10,5% devido ao aumento das taxas de juros e preços de materiais na Europa. Desde 2018, a participação de mercado das empresas chinesas entre os cinco principais fornecedores de equipamentos solares e eólicos praticamente dobrou em meio a um esforço nacional para desenvolver tecnologia de energia limpa. Embora a energia solar tenha sido um foco de longa data, os participantes chineses também ganharam terreno na eólica, graças em parte aos esforços para desenvolver turbinas maiores. O aumento do tamanho significa maior capacidade de geração, exigindo menos turbinas e reduzindo os custos de construção e manutenção.”
Fonte: Valor Econômico; 11/09/2024
Política
Reino Unido e Chile firmam parceria para destravar financiamento de hidrogênio verde
“O Reino Unido anunciou, nesta segunda (9/9), uma parceria com o Chile para destravar £ 5 bilhões (cerca de US$ 6,54 bilhões) em financiamento destinado a projetos sustentáveis no país sulamericano, incluindo produção de hidrogênio verde. Os recursos são da agência de crédito à exportação britânica, a UKEF. Segundo o CEO da UKEF, Tim Reid, o acordo abre caminho para grandes contratos de comércio internacional. Para José Miguel Benavente, vice-presidente da agência de desenvolvimento econômico chilena Corfo, a parceria é estratégica para o Chile, que tem o objetivo de aumentar a liquidez dos projetos de energias renováveis do país. O governo chileno já comprometeu US$ 50 milhões para o desenvolvimento da produção local de hidrogênio verde, com a meta de garantir que pelo menos 70% da produção total de energia venha de fontes renováveis até 2050. O acordo vem após o anúncio do governo britânico de um fundo, o National Wealth Fund, que investirá diretamente em portos, hidrogênio e clusters industriais em diversas regiões do Reino Unido, incluindo £ 500 milhões para apoiar a fabricação de hidrogênio verde.”
Fonte: Eixos; 10/09/2024
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
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