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Geração global de energia nuclear deve atingir recorde em 2025, diz estudo da Agência Internacional de Energia (AIE) | Café com ESG, 24/01

Geração global de energia nuclear deve atingir recorde histórico, segundo AIE; Investimentos em energia solar no Brasil somam R$130,7 bilhões entre 2021 e 2023

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE registrando alta de 1,28% e 1,24%, respectivamente.

• No Brasil, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), de 2012 a 2023, os investimentos em sistemas solares fotovoltaicos somaram cerca de R$130,7 bilhões – ainda segundo a entidade, a geração de energia solar ultrapassou neste início de ano os 26 gigawatts (GW) de potência instalada no país.

• No internacional, (i) a União Europeia deve investir cerca de 1,5 trilhão de euros por ano entre 2031 e 2050 para cumprir sua meta de reduzir a zero as emissões de gases de efeito estufa na metade do século, segundo dados da Comissão Europeia – de forma geral, manter o aumentos da temperatura dentro de 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais poderia poupar ao bloco 2,4 trilhões de euros em perdas econômicas entre 2031 e 2050; e (ii) a geração global de energia nuclear deverá atingir um recorde histórico no próximo ano, de acordo com um estudo divulgado ontem da Agência Internacional de Energia (AIE) – espera-se que a produção das usinas nucleares aumente cerca de 3% em 2024 e 2025, e mais 1,5% em 2026, impulsionado por novos reatores na China e na Índia.

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Brasil

Empresas

Brasil gera 26 GW de energia solar e investimentos somam R$ 130,7 bi em 12 anos

“Levantamento recém-divulgado aponta que, de 2012 a 2023, os investimentos em sistemas solares fotovoltaicos somaram cerca de R$ 130,7 bilhões. Ao todo, foram gerados cerca de 780,1 mil empregos no período. Os negócios na área resultaram em R$ 39,2 milhões em arrecadações destinadas aos cofres públicos, como aponta a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Ainda segundo a entidade, o Brasil conta atualmente com, aproximadamente, 2,3 milhões de sistemas solares fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Outra marca que se destaca é a da geração de energia solar, que ultrapassou neste início de ano os 26 gigawatts (GW) de potência instalada em para diferentes usos – residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no Brasil. Com isso, o país passa de 3,3 milhões de unidades consumidoras atendidas pela tecnologia fotovoltaica. “Há muito espaço para crescer, já que o Brasil possui cerca de 92,4 milhões de unidades consumidoras de energia elétrica no mercado cativo”, analisa Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar. Entre as razões do crescimento da energia fotovoltaica estão a disseminação da pauta ambiental nas empresas e a perspectiva de redução dos gastos com a conta de luz. Segundo projeção da consultoria Volt Robotics, até 2031, a economia líquida na conta de luz graças aos sistemas solares em telhados e pequenos terrenos deve ultrapassar os R$ 84,9 bilhões. Os dados da Absolar foram divulgados um dia antes de a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Aneel) anunciar que a conta de luz deve subir 5,6% em 2024, acima da inflação projetada para o período, de 3,87%.”

Fonte: Exame, 23/01/2024

Como BYD e GWM querem eletrificar os carros brasileiros

“Detentor da sexta maior frota automotiva e uma das matrizes energéticas mais limpas do planeta, o Brasil desponta como uma das principais alavancas da estratégia global de atuação da BYD e GWM fora da China. As duas montadoras, especializadas em carros elétricos, têm planos de inaugurar duas fábricas este ano, posicionando o país como hub de fabricação na América Latina. Depois de anos de aprendizado em seu país natal, que tem a maior frota elétrica do mundo, as duas companhias avançam rapidamente nos maiores mercados automotivos do mundo. “Meus concorrentes número 1 são as montadoras chinesas”, afirmou Carlos Tavares, CEO global da Stellantis, numa conversa com jornalistas na semana passada. “Vai ser uma grande briga. Não há outra alternativa para uma empresa global que não seja enfrentá-las diretamente.” No Brasil, onde a Stellantis tem três das dez marcas mais vendidas (Fiat, Jeep e Peugeot), será um dos fronts dessa guerra. A primeira das fábricas chinesas a sair do papel será a da GWM, em Iracemápolis (SP). A planta pertencia à Mercedes-Benz e está sendo adaptada a um custo de R$ 4 bilhões. O início da operação está previsto para julho. A ideia original era inaugurá-la com o lançamento de uma picape híbrida, mas a estratégia inicial foi alterada devido à retomada do imposto de importação sobre os carros elétricos. “Como governo acelerou o cronograma [da desoneração], precisamos ter volume de vendas para reduzir as importações”, afirmou Ricardo Bastos, diretor de relações onstitucionais e Governamentais da GWM Brasil. Para ganhar escala de produção, a montadora avalia duas opções SUVs híbridos (Haval H6 e H4) para iniciar suas atividades de manufatura local. “Ainda não posso revelar se os modelos serão plug-in ou não por causa da concorrência”, disse o executivo. Diferentemente dos híbridos tradicionais, que já são produzidos no Brasil, os modelos plug-in têm baterias que podem ser carregadas na tomada e têm a capacidade de rodar sem o uso de combustível.”

Fonte: Capital Reset, 23/01/2024

Brasil registrou recorde de desastres climáticos em 2023

“Confirmado pelos cientistas como o ano mais quente já registrado, 2023 deixou sua marca no Brasil: por aqui, também foi um período de recorde de desastres relacionados ao clima, como deslizamentos, inundações e secas. No ano passado, 1.161 eventos foram mapeados pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Desse total, 716 ocorrências estavam associadas a eventos hidrológicos, como transbordamento de rios. Outras 445 tiveram origem geológica, como deslizamentos de terra. Segundo o Cemaden, os números superam 2022 e 2020. “O ano de 2023 foi peculiar em relação ao clima. Em meados do ano, houve uma transição rápida do fenômeno La Niña para o El Niño. Isso ocasionou uma mudança no padrão das chuvas em relação à média histórica. Os índices de chuva registrados em 2023 foram muito superiores no Sul e inferiores no Norte e Nordeste”, avalia a diretora do Cemaden, Regina Alvalá. Ela explica que a mudança do clima também contribuiu para todo esse processo, já que o oceano mais quente aumenta o volume de vapor de água na atmosfera, intensificando as chuvas. O balanço dos impactos climáticos sobre as cidades brasileiras foi apresentado durante uma reunião do centro de pesquisa na semana passada (17/1). Os pesquisadores destacam que as ocorrências seguem o padrão de envios de alertas, com concentração nas capitais e regiões metropolitanas do leste do país – isto é, o litoral. A região costeira do Brasil, especialmente a faixa que vai da Bahia até o Rio Grande do Sul, concentra a maior parte das ocorrências e alertas. O topo do ranking, no entanto, foi ocupado por Manaus, que após uma seca recorde, passou por uma temporada de chuvas intensas.”

Fonte: Epbr, 23/01/2024

Com R$ 187 mi, re.green estreia crédito do BNDES para reflorestamento

“A startup de reflorestamento re.green fechou um financiamento de R$ 186,7 milhões com o BNDES para restaurar áreas degradadas que somam mais de 12 mil hectares, na Amazônia e na Mata Atlântica. Os recursos vêm de duas linhas de crédito diferentes do banco de desenvolvimento: R$ 106,7 milhões são do Finem (Financiamento a Empreendimentos) e os outros R$ 80 mi do Fundo Clima. Esta segunda parte corresponde ao empréstimo inaugural do programa Arco da Restauração, anunciado na COP28, no fim do ano passado. O objetivo é mobilizar R$ 1 bilhão para atividades de restauro. “É um marco importante e uma validação do nosso modelo”, diz Ana Luiza Squadri, CFO da empresa. A expectativa é que a aprovação do negócio pelo BNDES ajude a destravar outras fontes de recursos tanto para a re.green quanto para outras companhias do nascente negócio do reflorestamento. Outro ponto chave foram as condições do empréstimo. Os termos incluem carência de três anos, e prazo de 15 anos para os recursos do Finem e 25 anos para os do Fundo Clima. A taxa de juros ainda não foi divulgada, pois o contrato ainda está sendo finalizado, mas Squadri diz que o custo é “muito, muito bom”. As conversas começaram há quase um ano, e a ideia original era fazer o anúncio em Dubai, durante a conferência do clima. “Mas não foi possível, porque é um projeto novo para a gente e para todo mundo.” Essa “construção”, diz a executiva, é essencial: sem arranjos desse tipo não há como dar escala ao negócio do reflorestamento. “Não dá para encaixar nossa atividade nos mecanismos financeiros que existem hoje. Precisamos desse capital bem paciente, porque estamos num setor de plantar árvores.”

Fonte: Capital Reset, 24/01/2024

BNDES aprova até R$ 100 milhões para ETF voltado à promoção de diversidade nas empresas

“O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou, nesta terça-feira (23), até R$ 100 milhões para a aquisição de cotas do fundo de índice (ETF) voltado à promoção de diversidade nas empresas. Por meio da BNDESPar, o banco prevê aporte inicial de R$ 37 milhões no fundo de índice BB ETF Índice Diversidade B3 (BB ETF IDIVERSA B3 IS). O volume pode chegar a R$ 100 milhões até outubro deste ano, com participação limitada a 50% do total das cotas do fundo. O BB ETF IDIVERSA B3 IS está atrelado ao IDiversa B3, índice da bolsa de valores do Brasil, formado por empresas que adotam boas práticas relativas à diversidade de raça e gênero. O fundo é voltado a investidores pessoa física e institucionais, como asset managers, hedge funds, mesas proprietárias e fundos de pensão. “Este aporte do BNDES é o primeiro passo da retomada de investimentos pela BNDESPar para o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro de ETFs e a ampliação do acesso pelas pessoas físicas a este tipo de produto por meio de métodos mais inovadores e sustentáveis”, afimou a diretora de mercados de capitais e finanças de sustentáveis do BNDES, Natália Dias, em comunicado. Ela avalia que a entrada da BNDESPar também pode estimular a adesão de mais investidores e o fortalecimento da pauta de diversidade no mercado financeiro. “Nosso compromisso é que a retomada da atuação da BNDESPar em mercado de capitais esteja direcionada não apenas à busca pura e simples de rentabilidade financeira, mas que leve em consideração a realização de investimentos sustentáveis e responsáveis”, diz.”

Fonte: Valor Econômico, 23/01/2024

Política

Minerais críticos e hidrogênio do Brasil estão na lista de importações estratégicas da Itália

“A agência de fomento ao comércio exterior do Ministério da Economia e Finanças da Itália (Sace) avalia apoiar a compra de minerais críticos e hidrogênio do Brasil, conta a diretora de Negócios Internacionais, Michal Ron. Os bens integram a lista do programa de “garantia estratégica de importação” da agência, que cobre parte dos empréstimos a fornecedores estrangeiros de matérias-primas e produtos estratégicos para a segurança energética e industrial da Itália. “Estamos analisando as importações do Brasil para a Itália (…) E isso é muito relevante para as empresas brasileiras, porque estamos olhando para matérias-primas críticas como terras raras, nióbio, lítio”, disse a executiva da Sace em entrevista à agência epbr. “São matérias-primas que vêm do Brasil, do Chile, e outros países vizinhos, onde garantiremos esta importação para a Itália”. A ideia do programa é garantir aos exportadores brasileiros desses materiais estratégicos contratos de compras futuros com clientes na Itália. Em 2021, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) obteve junto à Sace US$ 375 milhões para financiar embarques de minério de ferro da CSN Mineração, com o objetivo de promover negócios com empresas do país europeu. De acordo com Ron, hoje, a prioridade é o GNL, devido à necessidade emergencial de substituir o gás da Rússia, segundo maior fornecedor do energético da Itália. “Temos perto de 1 bilhão de euros em importações estratégicas. Em grande medida, não tudo, mas principalmente fontes de substituição para o gás russo. Portanto, temos muito GNL sendo importado com essa garantia”, destaca. O Brasil não é um exportador de gás natural e também compra cargas de GNL para complementar o atendimento ao mercado doméstico. Contudo, no longo prazo, a executiva não descarta a possibilidade de uma parceria comercial no mercado de hidrogênio.”

Fonte: Epbr, 23/01/2024

Satélite sino-brasileiro vai monitorar meio ambiente, planejamento urbano e desastres

“No ano passado, Brasil e China embarcaram em mais uma missão espacial conjunta. Trabalhando em parceria há mais de 30 anos, desenvolverão seu sétimo satélite de monitoramento. Ao contrário dos anteriores, que tinham equipamentos ópticos para imageamento, o CBERS-6 terá a bordo uma tecnologia mais avançada. Será um radar capaz de fazer imagens mesmo em condições meteorológicas adversas. Elas não sofrerão interferência de nuvens ou dependerão da luminosidade do sol. O satélite radar, com fibra SAR (Synthetic Aperture Radar), emite ondas eletromagnéticas que colidem com a Terra e são refletidas de volta, gerando as imagens. O acordo foi firmado entre o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da da Silva e o chinês Xi Jinping, em abril. Em novembro, pesquisadores do Instituto Nacional de Ciências Espaciais (INPE), instalado em São José dos Campos, SP, foram à China acertar a missão, e cientistas chineses devem vir para cá em breve. Os outros satélites desenvolvidos em conjunto são os CBERS 1, 2, 2B, 3, 4 e 4A. Ao Brasil caberá o desenvolvimento do módulo de serviço. Isto é, a parte que monitora o satélite, a fim de averiguar se está tudo funcionando como previsto, e fazer o apontamento dos locais que se deseja analisar, além de fazer o controle térmico e gerar energia para o satélite. Em resumo, vai dar todo o suporte para o equipamento. A China desenvolverá o módulo de carga útil, onde fica, por exemplo, o radar, os instrumentos que fornecem as imagens.”

Fonte: Valor Econômico, 23/01/2024

Internacional

Empresas

UE deve investir cerca de 1,5 trilhão de euros por ano para atingir as metas de zero emissões líquidas, diz Bruxelas

“A União Europeia deve investir cerca de 1,5 trilhão de euros por ano entre 2031 e 2050 para cumprir sua meta de reduzir a zero as emissões de gases de efeito estufa na metade do século, segundo Bruxelas. Os números fazem parte de um documento preliminar da Comissão Europeia, visto pelo Financial Times, que define o plano de Bruxelas para reduzir as emissões em 90% até 2040 e alcançar a “neutralidade climática em toda a economia” até 2050. O alto nível de investimento superaria em muito o vasto custo da inação, à medida que os efeitos do aquecimento global se tornassem cada vez mais evidentes, segundo o documento. Manter os aumentos de temperatura dentro de 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais poderia poupar à UE 2,4 trilhões de euros em perdas econômicas entre 2031 e 2050 e reduzir os custos líquidos das importações de combustíveis fósseis em 2,8 trilhões de euros no mesmo período, acrescentou. A nova meta de 90%, na extremidade inferior de uma faixa recomendada pelo conselho consultivo científico da UE, é vista como uma forma de acelerar a ação climática à medida que aumentam os danos econômicos causados por eventos climáticos extremos. De acordo com a lei climática do bloco, os governos da UE têm o compromisso de reduzir as emissões em 55% até 2030, em relação aos níveis de 1990, e chegar a zero líquido até 2050. Algumas áreas do setor industrial e agrícola argumentam que as exigências são muito onerosas em meio à alta inflação e aos efeitos posteriores de uma crise energética causada pela invasão da Ucrânia pela Rússia. Os agricultores, em especial, atacaram a regulamentação ambiental, com protestos que se espalharam da Holanda para a Bélgica, Alemanha, França e Romênia nas últimas semanas.”

Fonte: Financial Times, 23/01/2024

Geração de energia nuclear atingirá um recorde no próximo ano, prevê a AIE

“A geração global de energia nuclear deverá atingir um recorde histórico no próximo ano, de acordo com as últimas previsões da Agência Internacional de Energia, marcando o ressurgimento da tecnologia e impulsionando os esforços para reduzir as emissões de dióxido de carbono. Espera-se que a produção das usinas nucleares aumente cerca de 3% tanto neste ano quanto no próximo, para 2.915TWh, superando o pico anterior de 2.809TWh em 2021, e mais 1,5% em 2026, segundo a AIE. O crescimento será impulsionado por novos reatores na China e na Índia, bem como pelo retorno de usinas na França que foram fechadas no ano passado para manutenção. O aumento da energia nuclear, bem como o rápido crescimento das energias renováveis, como a eólica e a solar, estão ajudando a retirar os combustíveis fósseis do sistema de eletricidade, de acordo com um relatório sobre os mercados globais de eletricidade publicado pela AIE na quarta-feira. A IEA acredita que o crescimento da demanda de eletricidade nos próximos anos será atendido por fontes de baixa emissão, com a parcela do suprimento global fornecida por geradores de combustíveis fósseis que deverá cair para uma baixa recorde de 54% em 2026. O diretor executivo da AIE, Fatih Birol, observou que o setor de energia atualmente “produz mais emissões de dióxido de carbono do que qualquer outro [setor] na economia mundial”, de modo que as tendências são animadoras. “Isso se deve, em grande parte, ao enorme impulso dado às energias renováveis, com a energia solar cada vez mais barata liderando o caminho, e ao apoio do importante retorno da energia nuclear, cuja geração deverá atingir um recorde histórico até 2025”, disse ele. “Embora seja necessário mais progresso, e rápido, essas tendências são muito promissoras.”

Fonte: Financial Times, 24/01/2024

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


Nossos últimos relatórios

Análise ESG Empresas (Radar ESG)

Moura Dubeux (MDNE3): De tijolo em tijolo construindo uma agenda promissora(link)

Unipar (UNIP3) e Braskem (BRKM5): Entendendo os desafios (e oportunidades) do setor petroquímico no Brasil(link)

Smart Fit (SMFT3): O segredo para progredir é dar o primeiro passo(link)

Outros relatórios de destaque

Cosan (CSAN3): Principais destaques ESG do Investor Day(link)

Carteira ESG XP: Sem alterações no nosso portfólio para setembro (link)

ESG na Expert XP 2023: As três principais mensagens que marcaram o tema no evento(link)

Relatórios Semanais (Brunch com ESG)

Atenções voltados para a agenda de Lula em Nova York e os desdobramentos da Semana do Clima (link)

1° título verde soberano do Brasil avança; ORVR3 emite SLB no valor de R$130M; Bancos públicos de desenvolvimento se encontram (link)

Expert XP 2023 coloca transição energética em pauta; Marco legal de captura de carbono avança; Investidores pressionam BlackRock (link)


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