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Fim de subsídios para combustíveis fósseis e transição energética em destaque na declaração final do G20 | Café com ESG, 19/11

Declaração final do G20; Parceria entre BNDES e Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território misto, com o IBOV andando de lado (-0,01%), enquanto o ISE recuou 0,85%.

• No Brasil, (i) o BNDES e o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB) assinaram nesta segunda-feira (18), em paralelo ao G20, um memorando de entendimento para a disponibilização de R$ 16,7 bilhões do AIIB ao BNDES - o objetivo do acordo é complementar o financiamento de projetos alinhados ao Fundo Clima e ao Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); e (ii) a Anbima abriu uma audiência pública com o intuito de estabelecer regras mais claras para ofertas de títulos de renda fixa, como debêntures, notas comerciais e títulos de securitização (CRIs, CRAs e CRs), com critérios ESG – o prazo para enviar as recomendações começou ontem (18) e vai até 18 de dezembro.

• No G20, no Rio de Janeiro, os Chefes de Estado aprovaram a declaração final da cúpula, reiterando o compromisso com a eliminação gradual de “subsídios ineficientes” aos combustíveis fósseis, além de apoiar os esforços para triplicar a capacidade de energia renovável – no âmbito da transição energética, a declaração adota uma abordagem tecnologicamente neutra para desenvolver e implantar uma variedade de energias de baixas emissões, combustíveis e tecnologias sustentáveis.

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Brasil

Empresas

Anbima propõe novas regras para ofertas de títulos de renda fixa sustentáveis

"A Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) abriu uma audiência pública com o intuito de estabelecer regras mais claras para ofertas de títulos de renda fixa, como debêntures, notas comerciais e títulos de securitização (CRIs, CRAs e CRs), com critérios ESG (ambientais, sociais e de governança). Esses ativos podem ser emitidos segundo dois formatos de captação. Um deles é a emissão para uso de recursos, ou seja, títulos com captação voltada para o financiamento de um projeto específico com benefícios socioambientais positivos), que podem ser verdes (green bonds), sociais (social bonds) ou de sustentabilidade (sustainability Bonds). O outro tipo são os títulos vinculados a metas, que funcionam de maneira parecida com o sustainability-linked bonds, ou seja, estão ligados a uma ou mais metas ESG definidas pela emissora. Em entrevista ao Valor, Cacá Takahashi, diretor da Anbima e coordenador da Rede Anbima de Sustentabilidade, explica que o objetivo é aumentar a transparência e padronizar processos de emissão desses papéis de dívida corporativa, além de assegurar que os recursos captados sejam aplicados de acordo com os princípios de sustentabilidade. A crise climática, destaca, evidencia a urgência e prioridade da pauta de sustentabilidade no mercado de capitais. Qualquer pessoa pode se manifestar e apresentar comentários e não apenas membros da associação. O prazo para enviar as recomendações começa nesta segunda-feira (18) e vai até 18 de dezembro. O email é audiencia.publica@anbima.com.br."

Fonte: Valor Econômico; 18/11/2024

IBGC lança guia de governança climática para conselhos de administração

"O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) lança nesta quinta-feira, 21, o Guia de Orientação sobre Governança Climática para Conselhos de Administração, que busca capacitar os profissionais para o enfrentamento das mudanças climáticas no meio corporativo. A publicação é fruto de uma parceria entre institutos de governança corporativa da América Latina e o Chapter Zero Brazil, braço nacional da Climate Governance Initiative. Trata-se de uma organização do Fórum Econômico Mundial que busca movimentar os conselhos para atuarem contra as mudanças do clima dentro das suas organizações. O guia oferece recomendações práticas para conselheiros de administração enfrentarem os desafios climáticos em um cenário de crescente impacto ambiental sobre os negócios. Além de consolidar as melhores práticas regionais, a iniciativa visa capacitar membros de conselhos na Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica e Panamá, abordando estratégias aplicáveis para gestão de riscos climáticos e promoção da sustentabilidade corporativa. O Guia de Orientação sobre Governança Climática é mais uma iniciativa do Chapter Zero Brazil, que busca mobilizar conselhos de administração para a adoção de práticas que enfrentem de forma eficaz as mudanças climáticas. A rede global promove conteúdos e eventos que informam e fomentam a troca de experiências, reforçando o papel dos conselheiros na construção de estratégias sustentáveis para mitigar os impactos no planeta."

Fonte: Exame; 18/11/2024

Brasil e China firmam aliança para modernizar setor elétrico

"O Ministério de Minas e Energia (MME) participou neste domingo (17/11), no Rio de Janeiro, do lançamento da Aliança para Inovação e Compartilhamento Tecnológico no Setor Elétrico (Eisa, na sigla em inglês). A iniciativa reúne 16 empresas, universidades e centros de pesquisa com o objetivo de promover o intercâmbio de conhecimentos e tecnologias entre Brasil e China para modernizar o setor elétrico dos dois países. O evento contou com a assinatura de um Memorando de Entendimento pelas instituições fundadoras, com o apoio do MME. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), destacou a importância da cooperação no contexto da transição energética global e na busca por fontes de energia mais limpas. “Ao discutir a mudança da matriz energética global e a descarbonização, é crucial reconhecer a oportunidade de uma nova economia baseada em parcerias estratégicas. Brasil e China são referências em energia limpa e renovável”, afirmou. Silveira foi representado no evento pelo secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do MME, Thiago Barral, enquanto participava de reuniões bilaterais no G20, a convite do presidente Lula (PT). Durante seu discurso, Barral ressaltou o papel da Aliança na transformação do setor elétrico. “Essa iniciativa é essencial para que Brasil e China sirvam como plataformas de desenvolvimento e teste de soluções inovadoras em larga escala”, afirmou. Organizado pela State Grid Corporate of China, o evento incluiu palestras sobre os principais desafios e soluções no setor elétrico dos dois países. Uma missão técnica de especialistas brasileiros à China, voltada para tecnologias de alta capacidade de transmissão, já está planejada como uma das ações futuras da aliança."

Fonte: Eixos; 18/11/2024

Parceria Brasil-EUA quer mobilizar US$ 10 bi para bioeconomia na Amazônia

"Na primeira visita de um presidente dos Estados Unidos à Amazônia, o democrata Joe Biden anunciou no domingo (17/11), em Manaus (AM), uma coalizão para acelerar a conservação e a restauração das florestas brasileiras, a partir de aportes na bioeconomia. Biden veio ao Brasil para a cúpula de líderes do G20 e participou de um evento paralelo sobre bioeconomia no domingo. O presidente dos EUA deixará a Casa Branca em janeiro, para sucessão do rival republicano Donald Trump — que pode mudar os rumos das relações bilaterais. A chamada Coalizão Brasil para o Financiamento da Restauração e da Bioeconomia (Coalizão BRB) planeja investimentos direcionados e agregados de pelo menos US$ 10 bilhões até 2030. Esse volume é a somatória do que deve ser aportado pelos membros fundadores: Agni, Banco do Brasil, BNDES, Biomas, BTG Pactual, Conservação Internacional, Corporação Financeira dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, IDB Invest, Instituto Arapyaú, Instituto Clima e Sociedade, Instituto Itaúsa, Mombak, The Nature Conservancy, Regia Capital, re.green, Grupo Banco Mundial e Fórum Econômico Mundial. O apoio deverá ser direcionado a projetos que tenham o objetivo de conservar e restaurar pelo menos 5 milhões de hectares de florestas no Brasil. As metas da coalizão também incluem lançar — até 2030 — projetos que ajudem a sequestrar pelo menos 1 gigatonelada de emissões de CO2. Para dar uma dimensão: em sua meta climática para 2035, o Brasil sinalizou que pretende emitir de 1,05 a 0,85 GtCO2e. Também estão previstos investir de US$ 500 milhões em iniciativas que beneficiem povos indígenas e comunidades locais, com foco na região amazônica, segundo o grupo."

Fonte: Eixos; 18/11/2024

Brasil e Emirados Árabes estudam acordo para exploração de minerais críticos

"O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), revelou nesta segunda (18/11) que os Emirados Árabes estudam a assinatura de um memorando de entendimento (MOU) para exploração de minerais críticos no Brasil. “Os Emirados Árabes têm muito forte investimento no Brasil, em especial com a macaúba, anunciando 11 bilhões de reais em investimentos no Nordeste, a partir da Bahia […] E querem assinar, e eu estou estudando com eles, um MoU para a gente estabelecer instrumentos de exploração adequada de minerais críticos”, afirmou o ministro a jornalistas, após reunião com líderes do G20, no Rio de Janeiro. O investimento na Bahia mencionado por Silveira, de US$ 3 bilhões, por meio do fundo soberano Mubadala, é em uma refinaria da Acelen, para produção de 1 bilhão de litros de diesel verde e combustível sustentável para aviação a partir da macaúba — planta nativa do Brasil. Não tem relação com a extração de minerais críticos. Ainda de acordo com o ministro, o MoU deverá ser “nos moldes do que fez a Arábia Saudita com a Vale, na Base Metals”. “Eles querem fazer investimentos em minerais críticos no Brasil para desenvolvimento da indústria da descarbonização”, explicou. Em abril deste ano, a Manara Minerals, uma joint venture entre a Ma’aden e o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita, adquiriu 10% da Vale Base Metals Limited (VBM), em uma transação de cerca de US$ 2,5 bilhões com a Vale. A parceria, anunciada em 2023, está focada na exploração de minerais críticos, em especial cobre e níquel, para a transição energética global. Nos próximos dez anos, a VBM espera investir em novos projetos no Brasil, Canadá e Indonésia."

Fonte: Eixos; 18/11/2024

Marina Silva: Esforço é por uma declaração do G20 comprometida com financiamento climático

"A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, afirmou que países com visão negacionista precisam compreender que não há como impor barreiras ideológicas na pauta de meio ambiente. Segundo Marina, o Brasil está liderando um esforço para que a declaração final de líderes do G20, que se reúnem no Rio a partir desta segunda (18), esteja comprometida com o financiamento climático. “Está sendo feito um esforço muito grande pelo Brasil e os países que estão colaborando em sairmos daqui com uma declaração que esteja à altura do enfrentamento da mudança do clima. O esforço é de fazer uma declaração que esteja comprometida com financiamento para a implementação das ações, o enfrentamento da mudança do clima, o pagamento por serviços ecossistêmicos e uma forte agenda entre finanças, clima e a dinâmica do desenvolvimento sustentável para um novo ciclo de prosperidade”, afirmou a jornalistas em evento do consulado norueguês no Rio, domingo à noite. Questionada se as pressões da delegação argentina comandada pelo ultraliberal Javier Milei podem prejudicar as ambições brasileiras na presidência do grupo de 19 países mais União Europeia e Africana, no tema de transição energética e combate às mudanças climáticas, Marina afirmou que não há como fazer barreiras ideológicas em relação ao clima. “E aqui está sendo feito um esforço para que haja uma compreensão por parte de países que mesmo tendo uma visão política e ideológica diferente que em relação ao clima e à saúde não há como fazer barreiras ideológicas.”, disse."

Fonte: Valor Econômico; 18/11/2024

BNDES e Banco Asiático de Investimento assinam acordo de R$ 16,7 bi para investimentos no Brasil

"O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB) assinaram nesta segunda-feira (18), em paralelo à cúpula de chefes de Estado do G20, um memorando de entendimento para a disponibilização de R$ 16,7 bilhões do AIIB ao BNDES. O objetivo do acordo é complementar o financiamento de projetos alinhados ao Fundo Clima e ao Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No caso do Novo PAC, os projetos devem promover a integração econômica entre o Brasil e Ásia em setores como infraestrutura de transporte, conectividade energética e digital, água e saneamento. As instituições também vão colaborar nos esforços para financiar projetos de reconstrução do do Rio Grande do Sul e apoiar os projetos de desenvolvimento urbano e infraestrutura social para a realização da COP 30, em Belém. A cooperação tem ainda o objetivo de mobilizar capital privado para projetos de infraestrutura. O AIIB é um banco multilateral focado no desenvolvimento da Ásia, com sede na cidade de Pequim, na China, mas com membros de todo o mundo, incluindo o Brasil. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirma que o memorando comprova que o BNDES retomou a missão de promover o desenvolvimento econômico e social do país. “O memorando assinado com o AIIB comprova que o BNDES retomou a sua missão de promover o desenvolvimento econômico e social do país e que tem ampla capacidade de diversificar o funding e buscar importantes parceiros internacionais para o financiamento de projetos sustentáveis e de infraestrutura que beneficiem tanto o Brasil quanto a Ásia”, afirmou em comunicado."

Fonte: Valor Econômico; 18/11/2024

Brasil só vai parar de exportar petróleo quando não houver demanda, diz ministro

"O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou nesta segunda-feira que o Brasil só vai parar de exportar petróleo quando não houver demanda. A declaração aconteceu em uma entrevista coletiva paralela à Cúpula de Líderes do G20 - o grupo que reúne as maiores economias do mundo. Segundo Silveira, as pessoas precisam deixar a ideologia de lado sobre a questão da exploração de petróleo. Ele defendeu maior “pragmatismo” em relação ao tema. “Petróleo ainda é uma fonte energética global. Quem parar de produzir terá que ou andar de carroça ou importar, pagando mais caro. Não é o que vamos fazer no Brasil”, deixou claro o ministro a jornalistas, ao ser questionado por um veículo estrangeiro sobre quando o Brasil pararia de exportar petróleo para o mundo. Ele negou que haja uma contradição entre o seu discurso e o adotado pelo Brasil durante o G20, de defesa do desenvolvimento sustentável. O ministro lembrou que o país possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo e que a transição energética depende da atuação conjunta de todas as nações."

Fonte: Valor Econômico; 18/11/2024

Seguradoras terão normas para produtos sustentáveis a partir de 2025, diz Susep

"A Superintendência de Seguros Privados (Susep) está trabalhando para que, a partir do próximo ano, comecem a vigorar normas que deverão ser cumpridas por seguradoras e entidades abertas de previdência complementar para que seus produtos possam ser classificados e comercializados como sustentáveis. A expectativa é que o conselho diretor da Susep aprecie a matéria até o fim de 2024 para que ainda haja tempo de ela ser avalizada, também neste ano, pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). Responsável por fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados, o CNSP é composto por representantes dos ministérios da Fazenda, Justiça, Previdência, além da Susep e do Banco Central (BC). Segundo a diretora de regulação de conduta e organização de mercado, Jéssica Bastos, deverá ser estabelecido um prazo de carência para cumprimento dos critérios, porém, ainda não há definição sobre isso. O estabelecimento de normas de classificação de produtos foi alvo de debates em grupo de trabalho criado em 2023 e passou por consulta pública. A ideia é que os produtos das empresas do setor que cumpram esses requisitos recebam um “selo verde”, o que pode contribuir para atrair investidores e, ao mesmo tempo, mitigar ainda mais os riscos do negócio. Para o superintendente da Susep, Alessandro Octaviani, os desafios climáticos impactam a economia como um todo, mas também abrem oportunidades para o Brasil. “A Susep entende que deve promover esse salto qualitativo no mercado de seguros, que, por sua posição estratégica e escala, tem condições de servir de ponto de germinação de novas e melhores práticas em diversos mercados de nossa economia. Buscamos concretizar, na regulação setorial, as pautas gerais do Plano de Transformação Ecológica do Ministério da Fazenda, preparando o setor para futuro”, afirmou."

Fonte: Valor Econômico; 18/11/2024

Internacional

COP29: Parceria entre EUA e Emirados Árabes Unidos para agricultura sustentável cresce para US$ 29 bilhões

"O financiamento para um esforço agrícola favorável ao clima liderado pelos EUA e Emirados Árabes Unidos atingiu US$ 29,2 bilhões, anunciaram os países na segunda-feira na cúpula climática COP29 em Baku. A Missão de Inovação Agrícola para o Clima (AIM for Climate) foi lançada em 2021. De acordo com o programa, governos, empresas e organizações não governamentais prometem financiamento para projetos que reduzam o impacto climático da agricultura e tornem a agricultura mais resiliente aos impactos do aquecimento global. De acordo com as Nações Unidas, os sistemas alimentares são responsáveis por cerca de um terço das emissões de gases de efeito estufa geradas pelo homem. Isso inclui as emissões relacionadas à agricultura e ao uso da terra, à produção de culturas e gado e à energia usada no processamento e no transporte. “Reconhecemos que o investimento em pesquisa e desenvolvimento agrícola é, há muito tempo, um motor de prosperidade e resiliência, e nunca foi tão importante, já que a agricultura e os sistemas alimentares em todo o mundo enfrentam uma série de desafios sem precedentes”, disse o Secretário de Agricultura dos EUA, Tom Vilsack. Planejado como uma iniciativa de cinco anos, o programa AIM for Climate terminará em 2025. Cerca de 130 projetos foram anunciados com mais de 800 parceiros com o objetivo de apoiar os pequenos agricultores, reduzir as emissões de metano e promover a pesquisa e a inovação tecnológica na agricultura. O AIM for Climate garantiu US$ 17 bilhões em financiamento na COP28 do ano passado e US$ 8 bilhões na COP27."

Fonte: Reuters; 18/11/2024

Biden pede que o Congresso aprove quase US$ 100 bilhões em ajuda para desastres

"O governo do presidente Joe Biden pediu aos legisladores dos Estados Unidos na segunda-feira que aprovem rapidamente cerca de US$ 100 bilhões em financiamento emergencial para alívio de desastres na esteira de tempestades prejudiciais que esgotaram os cofres de vários programas de assistência à recuperação. O pacote de financiamento, que inclui US$ 40 bilhões para o fundo de alívio de desastres da FEMA e mais de US$ 2 bilhões para o esgotado programa de empréstimos da Small Business Administration, seria entregue ao Congresso já na segunda-feira, disse um alto funcionário do governo. O governo de Biden fez várias solicitações de mais ajuda para desastres desde que o Congresso aprovou o último financiamento suplementar em dezembro de 2022, mas os legisladores não agiram apesar das várias tempestades, incluindo os furacões Helene e Milton, disse a diretora do Escritório de Gestão e Orçamento da Casa Branca, Shalanda Young. Nesse ínterim, o governo Biden forneceu apoio federal às vítimas dos devastadores incêndios florestais em Maui, o colapso da ponte Francis Scott Key em Baltimore e tempestades severas em Connecticut, Alasca, Louisiana, Novo México e outros, disse Young a repórteres em uma ligação na segunda-feira. “Não há espaço para política no socorro a desastres”, disse Young. “Com o Congresso de volta à sessão, o governo Biden-Harris está pronto para trabalhar com os legisladores para fornecer os recursos vitais que nossas comunidades precisam e esperam com forte apoio bipartidário e bicameral.”"

Fonte: Reuters; 18/11/2024

Anfitrião, Azerbaijão alerta que COP29 não pode ser bem-sucedida sem apoio do G20

"Os líderes das maiores economias do mundo precisam enviar um sinal claro sobre a necessidade de combater o aquecimento global, disse nesta segunda-feira o Azerbaijão, anfitrião da cúpula climática da ONU COP29. O apelo foi feito no momento em que os líderes do G20 se reúnem no Brasil, com o clima como mais um item em uma agenda que abrange a guerra na Ucrânia e as implicações da vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos. Em Baku, o principal objetivo dos quase 200 países reunidos para a COP29 é chegar a um acordo sobre como fornecer trilhões de dólares em financiamento para projetos climáticos. As negociações sobre uma nova meta de financiamento e corte de emissões atolaram. "Não podemos ter sucesso sem eles, e o mundo está esperando por eles", disse o presidente da COP29, Mukhtar Babayev, acrescentando: "Eles são responsáveis por 85% do PIB global e 80% das emissões". "Pedimos a eles que usem a reunião do G20 para enviar um sinal positivo de seu compromisso com o combate à crise climática. Queremos que eles forneçam mandatos claros para a COP29", disse, em uma entrevista coletiva em Baku. Embora o G20 pareça ter chegado a um acordo sobre financiamento climático, antes de o texto ser visto não estava claro para os presentes em Baku o que foi acordado e como isso afetaria as negociações, que entraram em sua segunda semana no Azerbaijão. O chefe climático da ONU, Simon Stiell, alertou os líderes que estão prestes a chegar para ajudar a impulsionar um acordo a não perderem tempo com "blefes, táticas perigosas e manuais premeditados"."

Fonte: Reuters; 18/11/2024

G20 aprova declaração final com compromisso de planeta sustentável e taxação a 'super-ricos'

"A plenária do G20 aprovou a declaração final da Cúpula de Líderes, mas com ressalvas verbais da Argentina. O documento foi aprovado por consenso, em vitória da diplomacia brasileira. Os líderes reafirmaram compromisso de construir um mundo justo e um planeta sustentável, sem deixar ninguém para trás. Outros temas abordados foram a defesa da taxação aos super-ricos, o combate à desigualdade e aceleração de uma ação climática. Os últimos dias foram de negociações tensas entre os sherpas (negociadores) dos países do G20 e havia temores até mesmo que não fosse possível chegar a um documento final. Por fim, apenas duas pequenas mudanças foram suficientes para um consenso. As maiores economias do mundo se reuniram nesta segunda para as sessões em que discutiram os seguintes temas: combate à Fome e à pobreza e reforma das instituições de governança global. Na plenário final de aprovação do comunicado, a Argentina fez ressalvas verbais. O país tem se colocado contra alguns dos temas discutidos, como a questão de igualdade de gênero. No lançamento oficial da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, o país ficou de fora, mas depois voltou atrás e se uniu à iniciativa. De acordo com resumo do comunicado divulgado pela presidência brasileira, os líderes se comprometem a priorizar o combate às desigualdades em todas as suas dimensões. A Declaração de Líderes do Rio de Janeiro estabelece "ações em direção a resultados concretos, com base nas prioridades da presidência brasileira do G20: inclusão social e combate à fome e à pobreza; desenvolvimento sustentável, transições energéticas e ação climática; e a reforma das instituições de governança global"."

Fonte: Valor Econômico; 18/11/2024

G20 repete compromisso com fim de subsídios para combustíveis fósseis

"A declaração final da cúpula do G20 no Rio reiterou o compromisso com a eliminação gradual de “subsídios ineficientes” aos combustíveis fósseis, em linha com a proposta do grupo voltado às ações climáticas, que concluiu os trabalhos em outubro. É uma repetição do compromisso do ano passado, alcançado na Índia, e que vem desde 2009, quando o grupo das maiores economias do mundo tratou, pela primeira vez, dos subsídios para fósseis. E já constava no resultado da força-tarefa climática, liderada por MMA e Fazenda, que se reuniu em outubro, nos Estados Unidos. Na transição energética, a declaração do G20 adota uma abordagem tecnologicamente neutra “para desenvolver e implantar uma variedade de energias de baixas emissões, combustíveis e tecnologias sustentáveis”. Reforça, ainda, o apoio aos esforços para triplicar a capacidade de energia renovável. O documento cita ainda a importância de tecnologias para redução e remoção, gerenciamento de carbono e redução de emissões. O reconhecimento do papel da energia nuclear para a redução das emissões havia sido incluído no consenso no grupo de transições energéticas, não mencionado na declaração final. Os países se comprometeram a acelerar esforços para atingir acesso universal ao cozimento limpo até 2030. Também houve consenso sobre a taxação progressiva de super-ricos como maneira de redução das desigualdades. E além da declaração final, o encontro dos líderes no Rio de Janeiro rendeu diversos acordos para investimentos e desenvolvimento tecnológico em energia."

Fonte: Eixos; 19/11/2024

Líderes do G20 voltam o foco para as mudanças climáticas no último dia da cúpula do Rio

"Os líderes do Grupo das 20 principais economias se reúnem na terça-feira para discutir o desenvolvimento sustentável e a transição para uma energia mais limpa, com o objetivo de aumentar as chances de um acordo bem-sucedido para lidar com o aquecimento global nas negociações climáticas da ONU no Azerbaijão. O anfitrião da cúpula climática COP29, um dia antes, havia feito “a plea” para que os países do G20 enviassem um sinal positivo sobre a necessidade de enfrentar a mudança climática e fornecessem mandatos claros para ajudar a salvar as negociações que estavam paralisadas em Baku, no Azerbaijão. Com o mundo no caminho certo para o ano mais quente já registrado, os líderes estão tentando reforçar os esforços para lidar com as mudanças climáticas antes que Donald Trump retome a presidência dos EUA em janeiro. Segundo informações, ele está se preparando para sair do Acordo de Paris sobre mudança climática e reverter a política dos EUA sobre o aquecimento global. Em uma “declaração conjunta” emitida na segunda-feira, os líderes do G20 pediram um “aumento rápido e substancial do financiamento climático de bilhões para trilhões de todas as fontes” para pagar pela resposta às mudanças climáticas. Os líderes do G20 concordaram que os negociadores da COP29 precisam chegar a um acordo sobre “uma nova meta financeira” para a quantidade de dinheiro que as nações ricas devem fornecer às nações em desenvolvimento mais pobres no financiamento climático. Mas, embora a declaração do G20 tenha dito que as nações precisam resolver a questão, elas não indicaram qual deveria ser a solução na cúpula da ONU, prevista para terminar na sexta-feira."

Fonte: Reuters; 19/11/2024

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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