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Feedback da rodada de reuniões no Rio de Janeiro

Veja aqui os principais destaques das nossas reuniões no Rio de Janeiro com investidores institucionais

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Atenções voltadas para temas ESG chave que podem destravar oportunidades de investimento

Passamos os últimos dias em uma série de reuniões no Rio de Janeiro com investidores institucionais, discutindo os principais temas da agenda ESG. As principais conclusões foram: (i) maior consenso sobre o papel dos setores altamente poluentes na transição energética; (ii) composição do conselho e política de remuneração de executivos sob escrutínio; (iii) crescente atenção ao papel do governo em diferentes agendas; e (iv) grande foco nas diferentes soluções de energia. De modo geral, notamos que os investidores estão menos concentrados em uma abordagem focada em produtos ESG, e mais direcionados em temas chave que podem destravar oportunidades de investimento.


Maior consenso sobre o papel dos setores altamente poluentes na transição energética. Os investidores concordaram que os setores de alta emissão, incluindo petróleo e gás, metais e mineração e frigoríficos, estão cada vez mais se distanciando de uma abordagem focada em “negar” a transição energética para um papel mais ativo, tanto em termos de (i) adoção de compromissos mais ambiciosos com temas relacionados à agenda climática; e (ii) reconhecimento de seu papel no financiamento dessa transição, com foco na diversificação do portfólio.

Composição do conselho e política de remuneração de executivos sob escrutínio. Buscando uma abordagem mais quantitativa para analisar a governança corporativa, notamos um interesse maior entre as casas do Rio de Janeiro em desenvolver uma análise meticulosa sobre: (i) a composição, a experiência dos membros e a independência do conselho de administração; (ii) os pacotes e políticas de remuneração dos executivos em comparação com seus pares; e (iii) transações com partes relacionadas. Embora esses tópicos não sejam novos, eventos recentes no cenário privado local colocaram em cheque aspectos de governança corporativa, reforçando a necessidade de uma perspectiva mais detalhada para antecipar riscos potenciais.

Crescente atenção ao papel do governo em diversas agendas. Com relação ao Brasil, observamos que a agenda política de clima está atraindo cada vez mais atenção – entre programas e projetos de lei de destaque, o mercado regulado de crédito de carbono e o MOVER (ampliação do Rota 2030) foram mencionados com frequência, enquanto a preocupação com a possível falta de políticas para a redução do desmatamento, o principal desafio do país, continua no radar. Em uma visão mais ampla, o interesse no período eleitoral nos EUA e seu efeito sobre os programas de energia limpa (como o Inflation Reduction Act, projeto de lei que destina US$369bi para transição e segurança energética) também foram mencionados. Apesar do reconhecimento do papel do governo no desenvolvimento de agendas importantes, o papel do setor privado no avanço das mudanças foi também enfatizado.

Uma análise focada das oportunidades em soluções de energia alternativa. Com os países buscando resolver as preocupações com a segurança energética e diminuir a dependência em uma única fonte, as fontes alternativas de energia estão cada vez mais no radar dos investidores. Entre as soluções, os biocombustíveis foram amplamente apresentados como uma solução de descarbonização para o transporte, com atenções voltadas para as oportunidades que eles representam, enquanto notamos uma visão mais cética sobre o ritmo de adoção da eletrificação para veículos leves. Por fim, observamos o surgimento de discussões em torno da energia nuclear.

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