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Equinor Brasil: Quando um líder no setor de óleo e gás encontra a transição energética

Veja aqui os destaques da nossa reunião com a Equinor!

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Destaques da reunião com a CEO e demais lideranças da Equinor Brasil

Com o setor de óleo e gás enfrentando uma pressão crescente para assumir um papel mais ativo na transição energética, o Research ESG da XP, em conjunto com a time de Óleo, Gás e Petroquímicos, realizou uma reunião para investidores institucionais com a Sra. Verônica Coelho (Presidente da Equinor Brasil) e a Sra. Leticia Andrade (Vice-Presidente de Renováveis da Equinor Brasil). A reunião reforçou a visão estratégica da companhia de equilibrar um portfólio robusto de óleo e gás com investimentos também em energias renováveis, destacando o Brasil como chave para o desenvolvimento de longo prazo em ambos os setores. Abaixo trazemos os principais destaques da reunião.

A Equinor em poucas palavras. Originalmente desenvolvida para gerenciar os amplos recursos de óleo e gás da Noruega no Mar do Norte, a Equinor se transformou em uma líder global na transição energética. Com operações em cerca de 30 países, incluindo o Brasil, a Equinor é uma multinacional estatal de energia (67% de participação do governo norueguês) listada na Bolsa de Valores de Oslo e na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).

Líder em eficiência de carbono. Embora os combustíveis fósseis continuem sendo uma parte significativa de seu portfólio, a Sra. Coelho destacou os esforços pioneiros da Equinor em direção à descarbonização, que incluem: (i) investimentos para reduzir as emissões de gases de efeito estufa das operações de óleo e gás, inclusive com a implementação de um custo interno de carbono para todos os projetos de exploração; (ii) ambições de construir um portfólio robusto de energia renovável; e (iii) desenvolvimento de tecnologias de baixo carbono em larga escala, incluindo captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS), com destaque para o projeto Northern Lights¹. Com uma menor emissão de CO2 por barril de petróleo produzido e uma taxa média de recuperação dos campos de petróleo relativamente alta (vs. a média da indústria)², a Equinor possui metas climáticas ambiciosas, incluindo o compromisso de redução de 50% nas emissões dos escopos 1 e 2 até 2030 em projetos operados e emissões líquidas zero até 2050.

Expandindo no Brasil. Com operações no Brasil desde 2001, a Sra. Coelho afirmou que a Equinor vê o país como chave para o crescimento de longo prazo da empresa, tanto em óleo e gás (com foco na região sudeste) quanto em energia renovável (região nordeste). Essa capacidade de produção diversificada, além da relativa estabilidade política do país, representa uma vantagem competitiva fundamental, colocando o Brasil como uma de suas principais prioridades de negócios.

Impulsionando a produção de óleo e gás (…) Por meio de parcerias estratégicas e com foco em operações seguras, redução dos custos de produção e do impacto ambiental, a Equinor opera três campos de óleo e gás no Brasil, dos quais um está em operação: (i) Peregrino, o maior campo operado pela empresa em produção fora da Noruega³, localizado na Bacia de Campos; enquanto dois estão em desenvolvimento: (ii) Raia, descrito pela Sra. Coelho como 'o maior projeto de gás no país da década', localizado na Bacia de Campos; e (iii) Bacalhau, o primeiro projeto do pré-sal a ser desenvolvido por um operador internacional, localizado na Bacia de Santos, com produção prevista para 2025. Além disso, a Equinor detém uma participação de 25% em Roncador (o maior campo fora da área do pré-sal), uma licença operada pela Petrobras (75%).

(…) paralelamente à geração renovável. Com relação ao segmento de renováveis, a liderança da Equinor reforçou a estratégia da empresa de ampliar seu portfólio, sendo de válida menção a aquisição da Rio Energy em 2023, uma empresa líder em geração de energia solar e eólica onshore. Além disso, vale destacar os complexos solares de Apodi (Ceará) e Mendubim (Rio Grande do Norte) - ativos operados pela Scatec - e o parque eólico onshore Serra da Babilônia (Bahia), onde a Equinor está desenvolvendo o primeiro projeto híbrido, permitindo a produção complementar de energia eólica e solar. Em relação à energia eólica offshore, apesar de destacar o memorando de entendimento (MoU) entre a Equinor e a Petrobras, ampliando a cooperação para avaliar projetos de geração, a falta de estrutura regulatória e os altos custos têm impedido o progresso nessa área no país.

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