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Energia nuclear e minerais críticos: Os planos da Argentina e do Brasil para remodelar indústrias estratégicas | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Milei planeja privatizar operadora nuclear argentina para atrair investimento privado

Na mídia. Milei, da Argentina, privatizará parcialmente operadora de usinas nucleares – Reuters, 16 de setembro (link)

Nossa visão. O presidente Milei pretende assinar um decreto para privatizar parcialmente a Nucleoeléctrica Argentina, empresa que opera as três usinas nucleares do país, de acordo com um porta-voz do presidente no início desta semana. A medida visa incentivar o investimento privado para expandir a mineração de urânio e apoiar o desenvolvimento do primeiro reator nuclear modular da Argentina. Conforme destacado em nosso relatório temático sobre o tema (link), como fonte de energia de base e de baixo carbono, vemos a energia nuclear recuperando relevância estratégica. Globalmente, ela está sendo reconsiderada como parte chave da transição energética, cada vez mais inserida nas estratégias energéticas nacionais e nas agendas geopolíticas dos países. Embora observemos que os desafios estruturais permanecem  – com um ressurgimento da energia nuclear sendo longe de certo  -, a iniciativa da Argentina reflete o impulso global mais amplo em direção a essa fonte de energia, ao mesmo tempo em que reforça a intenção do país de alavancar o capital privado para impulsionar tal mudança.

#2. Em meio à corrida global por minerais críticos, revisão da legislação do setor ganha momentum no Brasil

Na mídia. Corrida dos governos para acessar minerais essenciais pode impulsionar a regulamentação – Valor Econômico, 14 de setembro (link)

Nossa visão. À medida que o debate global sobre minerais críticos ganha força, as discussões em torno da modernização do arcabouço legal brasileiro para a exploração de recursos se intensificam. Nesse contexto, Marcio Pereira, sócio do escritório BMA Advogados, observou esta semana que nunca viu o setor de mineração tão mobilizado quanto agora em seus esforços para refinar o cenário regulatório. De modo geral, o contexto global – impulsionado principalmente pela pressão do governo dos EUA para garantir acesso a reservas minerais estratégicas – acelerou o consenso em torno da necessidade do Brasil de atualizar seu arcabouço legal para capitalizar a atual onda de investimentos no desenvolvimento do setor. Como Rinaldo Mancin, do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), destacou durante nossa recente reunião (link), regulamentações pouco claras continuam sendo um dos principais desafios que limitam o progresso dessa indústria. Isso posto, vemos de forma positiva o avanço das discussões em termos de mudanças regulatórias, uma vez que uma estrutura legal mais clara e maior previsibilidade são essenciais para construir a confiança dos investidores e posicionar o Brasil como um potential importante fornecedor global de minerais críticos.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.



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