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Em discurso na Assembleia Geral da ONU, Lula ressalta papel do Brasil na agenda climática | Café com ESG, 25/09

Agenda climática no discurso de Lula na ONU; Orizon compra duas usinas de biogás

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE subindo 1,21% e 0,90%, respectivamente.

• Do lado das empresas, (i) a Orizon anunciou ontem que realizou a aquisição de duas usinas termelétricas à base de biogás em João Pessoa e Jaboatão dos Guararapes (PE) por R$ 156,6 milhões - segundo a companhia, a aquisição das usinas consolida o acesso ao biogás produzido nos aterros sanitários dos dois ativos, permitindo o desenvolvimento de outros projetos de biometano; e (ii) a Amazon e outras cinco empresas anunciaram a compra de créditos de carbono que apoiarão a conservação da floresta amazônica no estado do Pará, em um negócio avaliado em cerca de US$ 180 milhões – a compra deve ser feita por meio da iniciativa de conservação florestal LEAF Coalition, fundada em 2021 por um grupo de empresas e governos, incluindo a própria Amazon, os Estados Unidos e o Reino Unido.

• Na política, em discurso ontem na abertura da 79ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, o presidente Lula disse que a visão do Brasil para o desenvolvimento sustentável está baseada na bioeconomia e que o país é um celeiro de oportunidades para a transição energética global – o presidente também voltou a cobrar o cumprimento dos acordos internacionais, principalmente com relação ao financiamento climático, para que países emergentes possam adaptar suas economias.

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Brasil

Empresas

PepsiCo adere a Pacto Global para acelerar equidade racial e de gênero

"Nesta edição do SDGs in Brazil 2024, em que nove empresas tornaram-se signatárias do Pacto Global dqa ONU, a PepsiCo Brasil se destacou ao aderir, em uma tacada só, a cinco dos movimentos de compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Ambição NetZero, +Água, Conexão Circular, Elas lideram e Raça é Prioridade. Durante o ato de assinatura, a empresa foi representada pela vice-presidente de Assuntos Corporativos para a America Latina, Suelma Rosa. A executiva destacou, entre os avanços significativos já alcançados pela PepsiCo, as metas de inclusão racial e equidade de gênero. Na operação Brasil - segundo maior mercado da companhia na América Latina e um dos dez maiores no mundo -, até agosto deste ano, 29% das posições de liderança eram ocupadas por pessoas negras, e 49%, por mulheres. O objetivo, no entanto, é escalar a diversidade racial a 30% e a liderança feminina a 50% até 2025. "Esses números refletem uma política robusta e uma cultura organizacional que não apenas valoriza, mas exige diversidade e inclusão, alicerces estratégicos para o futuro. Embora o caminho para uma sociedade realmente inclusiva e equitativa ainda seja longo, seguiremos com determinação", afirma Suelma. Há pouco mais de três anos, a companhia anunciou globalmente uma plataforma de sustentabilidade que mira transformações estratégicas de ponta a ponta. Trata-se da iniciativa PepsiCo Positive (pep+), que tem a operação brasileira como protagonista, com ações divididas nos pilares agricultura positiva, cadeia de valor positiva e escolhas positivas."

Fonte: Exame; 24/09/2024

Orizon compra 2 usinas termelétricas à biogás por R$ 156,6 milhões

"A Orizon anunciou nesta terça-feira (24) que realizou a aquisição de duas usinas termelétricas à base de biogás em João Pessoa e Jaboatão dos Guararapes (PE) por R$ 156,6 milhões. As duas termelétricas, que utilizam o combustível geral nos ecoparques João Pessoa e Jaboatão dos Guararapes, têm capacidade instalada de 5,7 megawatts (MW) e 28,5 MW, respectivamente. Segundo a companhia, a aquisição das usinas foi feita pelo exercício de opções de compra e consolida o acesso ao biogás produzido nos aterros sanitários dos dois ativos, permitindo o desenvolvimento de outros projetos de biometano. A empresa diz que dará sequência ao desenvolvimento dos projetos de biometano nas duas unidades e rentabilizará o biogás dos dois ecoparques em geração de energia que já foi comercializada no mercado livre para 2024 e 2025."

Fonte: Valor Econômico; 24/09/2024

Há desafios para vender produtos renováveis ao mercado externo, diz diretor da Petrobras

"O diretor de logística, comercialização e mercados da Petrobras, Claudio Schlosser, disse que a estatal e o Brasil têm desafios para vender produtos de energia renovável, especialmente biocombustíveis, no exterior. Segundo ele, que participa de painel da ROG.e, antiga Rio Oil & Gas, realizada pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), o Brasil possui vocação para produzir biocombustíveis, domínio da tecnologia e infraestrutura logística para comercializar, mas vários países têm colocado restrições em favor de indústrias locais. Isso inclui o uso de incentivos e subsídios, disse Schlosser. “Temos que trabalhar em parceria para fazer o ‘advocacy’ [defesa] dos nossos produtos”, afirmou. No entanto, apesar de disponível, a infraestrutura precisa de algumas mudanças para torná-la mais eficiente, segundo o executivo. Outro desafio, avalia, é a necessidade de certificação da matéria-prima brasileira, de modo que os compradores de outros países estejam seguros de que compram produtos sustentáveis. Para ele, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) pode ser uma parceira na certificação e na rastreabilidade da produção agrícola sustentável. “Precisamos de certificação da nossa matéria-prima”. O executivo observou, ainda, que o Brasil possui condição geopolítica favorável, numa região com poucos conflitos, que favorecem uma oferta de energia de forma segura."

Fonte: Valor Econômico; 24/09/2024

SAP e Ambipar fecham parceria para vender créditos de carbono

"Em Nova York, Estados Unidos, o presidente do Grupo Ambipar, Tércio Borlenghi Junior, focado em soluções para gestão de resíduos, e o vice-presidente de Sustentabilidade para a América Latina da empresa de software de gestão SAP, Pedro Pereira, vão participar esta semana do lançamento global de uma parceria estratégica entre as duas empresas. A partir desta terça-feira (24), os clientes da SAP de qualquer país que usam o serviço de monitoramento e medição de emissões de gases de efeito estufa (GEE), parte das soluções de gestão de sustentabilidade da empresa, poderão compensar as emissões que não conseguem reduzir diretamente na plataforma, comprando créditos de carbono produzidos pela Ambipar no Brasil. “É a primeira vez que um sistema de compensação é integrado a um software de gestão do porte e alcance do SAP”, pontua Pereira, em entrevista exclusiva ao Prática ESG. “Agora as empresas poderão fazer sua gestão de emissões de ponta a ponta em um só lugar, em um modelo de ‘net zero as a service’”, acrescenta. Ele pontua que empresas de qualquer setor podem contratar o serviço. Para Borlenghi Junior, as conversas com a SAP existem há algum tempo, mas foram só nos últimos dois meses que toda a parceria foi desenhada e os contratos assinados. “Queremos acelerar a produção no mercado de carbono. Hoje já vendemos para clientes, especialmente internacionais, nossos créditos, mas, com a oferta automatizada aos clientes da SAP, temos um grande potencial de crescimento", diz ao Prática ESG."

Fonte: Valor Econômico; 24/09/2024

Por que a revisão do regulamento do Novo Mercado é importante para aprimorar a governança?

"Em sua quinta revisão desde que foi lançado no ano 2000, o Novo Mercado, segmento de listagem da B3 reconhecido por padrões mais elevados de governança corporativa nas companhias de capital aberto, caminha para 25 anos de vigência no próximo ano e prevê uma evolução de suas regras que avalio como fundamentais. A reforma, cujo período de consulta pública se encerrou em 2 de agosto, representa um compromisso importante com a governança corporativa, a começar pelas proposições que objetivam mais responsabilidade das companhias e mais disciplina e comprometimento quanto à participação de executivos em conselhos de administração. O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) também conversou com conselheiros, conselheiras e especialistas do mercado para identificar como poderia contribuir com proposições complementares à proposta colocada na audiência pública. Uma das propostas apresentadas diz que o selo de Novo Mercado poderá ser colocado em revisão à medida que a empresa se enquadrar em algumas situações. Entre elas, a divulgação de fato relevante sobre desastre ambiental envolvendo a companhia ou o atraso superior a 30 dias na entrega de informações financeiras. O instituto acredita que a revisão do selo nessas circunstâncias se mostra pertinente e configura uma medida cautelar relevante, afinal, sinaliza aos "stakeholders" (as partes interessadas) que algo não caminha bem com a governança daquela companhia. Ao mesmo tempo, antes da decisão de fazer esse alerta ao mercado, sugerimos que a B3 consulte não apenas especialistas externos, mas também a própria companhia listada de forma a obter uma apuração mais detalhada sobre o tema em questão."

Fonte: Valor Econômico; 24/09/2024

Emissões de ‘títulos verdes’ ganham força em 2024

"As emissões brasileiras de títulos sustentáveis no exterior, conhecidos como “green bonds”, estão em alta neste ano. Até junho, empresas, bancos e o Tesouro Nacional captaram US$ 6,55 bilhões por meio de títulos carimbados como “verdes”, o dobro do lançado em todo o ano de 2023, de acordo com série histórica do Banco Central (BC). Na avaliação da autoridade monetária, há potencial para que o resultado completo de 2024 supere o recorde de 2021, quando foram lançados US$ 12,11 bilhões em papéis com esse perfil. O volume de “green bonds” neste ano foi impulsionado pela segunda emissão do Tesouro Nacional, de US$ 2 bilhões - que representou sozinha 30% do total de bônus sustentáveis brasileiros colocados no mercado no primeiro semestre. O restante veio de empresas (US$ 3,55 bilhões) e bancos (US$ 1 bilhão). Na segunda metade de 2024, a Raízen também lançou papéis verdes, captando US$ 1 bilhão. O valor emitido no primeiro semestre já é o segundo maior da série histórica mesmo se comparado aos números completos dos anos anteriores. Em nota, o BC diz que há potencial para que o volume supere o de 2021. O resultado naquele ano foi impulsionado por taxas de juros internacionais mais baixas e ampla liquidez internacional, em um contexto de estímulo à economia mundial, que sofria os impactos da covid-19. De lá para cá, houve uma redução nas emissões sustentáveis, com US$ 2,06 bilhões captados em 2022 e US$ 3,25 bilhões em 2023. Foram anos marcados por taxas de juros mais restritivas, que fizeram muitas companhias brasileiras se voltarem ao mercado local."

Fonte: Valor Econômico; 25/09/2024

CEO da Scania aposta em biocombustíveis para descarbonização e vê oportunidade 'de ouro' para o agro

"O setor de transportes representa uma parcela significativa das emissões de gases de efeito estufa no Brasil e agrava consideravelmente a crise climática, mas, ao mesmo tempo, é uma enorme oportunidade para um futuro mais verde. O verdadeiro inimigo? O óleo diesel e sua enorme pegada de carbono, destaca Christopher Podgorski, CEO da Scania no Brasil – uma das principais fabricantes de caminhões do mundo. Atualmente, 90% dos veículos pesados são movidos a óleo diesel, fóssil ou mineral, e apenas 10% a biocombustíveis. "Agora, se você passar a produzir biometano ou biodiesel e substituir a fonte fóssil, o processo se torna renovável e natural. Esse é o grande pulo do gato, e tem uma adesão muito grande no agronegócio brasileiro, que, sem dúvida, é uma força que pode acelerar a descarbonização", disse em entrevista à EXAME. A curto prazo, um estudo encomendado pelo Pacto Global da ONU projeta, até 2040, um cenário de uso de 40% de biocombustíveis, 40% de eletrificados e 20% de hidrogênio no setor. Esta também é a aposta da Scania, que há mais de uma década vem tentando promover a transformação do ecossistema de transporte e logística com soluções mais sustentáveis. Segundo Christopher, a indústria está embarcando no biometano e no biodiesel, e o primeiro já conta com cerca de 78 projetos em curso no Brasil. Enquanto o biodiesel é produzido a partir de óleos vegetais (como óleo de soja, palma e girassol) e vem da agricultura de oleaginosas, o biometano se origina da degradação de resíduos orgânicos."

Fonte: Exame; 25/09/2024

Pernambuco firma acordo com European Energy para instalação de indústria de e-metanol em Suape

"O Governo do Estado de Pernambuco assinou, na segunda (23/9), um acordo com a European Energy para instalação de uma indústria de produção de e-metanol no Complexo Industrial Portuário de Suape. O empreendimento deve ocupar uma área de 10 hectares, com estimativa de R$ 2 bilhões em investimentos e geração de 250 empregos diretos e mais 15 mil indiretos. “A atração de um investimento deste volume representa um grande diferencial competitivo para Pernambuco. Iremos sediar a indústria da European Energy em razão da nossa posição geográfica, da oportunidade que existe no Porto de Suape, da geração de biocombustível e do potencial de produção de energia eólica e solar”, comentou a governadora Raquel Lyra (PSDB) durante a cerimônia de assinatura. De acordo com o cronograma da European Energy, o projeto básico será apresentado até 30 de abril de 2025, e as obras terão início em outubro, com a concessão das licenças ambientais. A previsão é que a unidade comece a funcionar em julho de 2028 no terreno localizado nas proximidades do Estaleiro Atlântico Sul. O CEO da companhia explica que a instalação no Brasil planta faz parte da estratégia de internacionalização do grupo dinamarquês. “Este projeto faz parte de nossa estratégia de internacionalização. Trazemos a expertise dinamarquesa no desenvolvimento, construção e operação de projetos de descarbonização. Acreditamos que o país reúne todas as condições para consolidar-se como protagonista na transição energética mundial”, disse o Deputy CEO da European Energy, Jens-Peter Zink."

Fonte: Eixos; 24/09/2024

Na ONU, Lula defende bioeconomia e opção do Brasil pelos biocombustíveis

"Em discurso na abertura da 79ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nesta terça (24/9), o presidente Lula (PT) disse que a visão do Brasil para o desenvolvimento sustentável está baseada na bioeconomia e que o país é um celeiro de oportunidades para a transição energética global. O presidente também voltou a cobrar o cumprimento dos acordos internacionais e financiamento para emergentes adaptarem suas economias. “O planeta já não espera para cobrar da próxima geração e está farto de acordos climáticos não cumpridos. Está cansado de metas de redução de emissão de carbono negligenciadas e do auxílio financeiro aos países pobres que não chega”, criticou. Ao listar como o Brasil, sob sua gestão, está atuando para enfrentar a crise climática, Lula citou a queda de 50% no desmatamento da Amazônia no último ano e a promessa de erradicá-lo até 2030. “Não é mais admissível pensar em soluções para as florestas tropicais sem ouvir os povos indígenas, comunidades tradicionais e todos aqueles que vivem nelas. Nossa visão de desenvolvimento sustentável está alicerçada no potencial da bioeconomia”. O presidente também reforçou que o Brasil vai apresentar a atualização da sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) ao Acordo de Paris ainda deste ano, e que ela estará alinhada ao objetivo global de limitar o aquecimento do planeta a 1,5°C até 2100. Por enquanto, a NDC brasileira mais recente leva a um aquecimento superior a 2°C, segundo análise do Climate Action Tracker. Lula defendeu ainda o multilateralismo como caminho para superar a emergência climática, a opção brasileira pelos biocombustíveis e a redução da dependência de combustíveis fósseis."

Fonte: Eixos; 24/09/2024

Lula: Brasil sediará COP30 convicto de que multilateralismo é crucial para enfrentar emergência climática

"O o multilateralismo é crucial para enfrentar a emergência climática, sustentou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o seu discurso nesta terça-feira na 79ª Assembleia Geral da ONU. "Em tempos de crescente polarização, expressões como 'desglobalização' se tornaram corriqueiras. Mas é impossível 'desplanetizar' nossa vida em comum. Estamos condenados à interdependência da mudança climática." "O Brasil sediará a COP30 convicto de que o multilateralismo é crucial para enfrentar a emergência climática. É hora de enfrentar o debate sobre o ritmo lento da descarbonização do planeta e trabalhar por uma economia menos dependente de combustíveis fósseis. O negacionismo sucumbe ante as evidências do aquecimento global." Cobrou ainda ações dos países desenvolvidos frente à crise climática. "O planeta já não espera para cobrar da próxima geração e está farto de acordos climáticos não cumpridos, disse. "Está cansado de metas de redução de emissão de carbono negligenciadas e do auxílio financeiro aos países pobres que não chega." O presidente mencionou que 2024 caminha para ser o ano mais quente da história moderna. Ele também fez uma menção às enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul neste ano e a seca que atinge diversas regiões do país, incluindo a Amazônia. "O meu governo não terceiriza responsabilidades nem abdica de sua soberania", disse Lula, reconhecendo que os incêndios florestais se alastraram pelo país e já devoraram 5 milhões de hectares apenas no mês de agosto. "Além de enfrentar o desafio da crise climática, lutamos contra quem lucra com a degradação ambiental."

Fonte: Valor Econômico; 24/09/2024

Clima fica diluído no discurso de Lula diante do quadro de conflitos do mundo, avaliam ambientalistas

"A abrangência do discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na ONU, que listou o cenário turbulento do mundo hoje, deixou a crise climática mais diluída em sua fala, avaliam ambientalistas. “Apesar do contexto de seca e queimadas que estamos vivendo, há um contexto global que se impõe para este tipo de palco, que são os conflitos e as guerras”, pondera Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, maior rede de organizações que trabalham com clima no Brasil. “Não ouvi nada de revolucionário, a não ser o anúncio da NDC ainda para este ano”, seguiu, referindo-se ao novo compromisso climático que o governo promete divulgar ainda este ano. "Embora tenha criticado o negacionismo climático na tribuna nas Nações Unidas, em reuniões bilaterais o presidente Lula fez movimentos em favor dos dois principais emissores dos gases de efeito estufa que estão aquecendo o planeta”, disse à imprensa Mauricio Voivodic, diretor executivo do WWF-Brasil. “Primeiro, ao tentar postergar a lei europeia que tenta contribuir com o combate ao desmatamento da Amazônia. Depois, ao manter um encontro fora da agenda com uma das principais empresas do big oil”, continuou. Ontem o presidente Lula se encontrou com a cúpula da Shell em reunião não assinalada na agenda oficial. “Embora seja oportuno e necessário expor a falta de ambição dos países desenvolvidos, é importante alinhar as ações ao discurso e rever posicionamentos internos que estão levando o Brasil a subir no ranking dos maiores emissores globais dos gases que estão sufocando a vida no planeta", seguiu Voivodic."

Fonte: Valor Econômico; 24/09/2024

Na ONU, Lula anuncia que Brasil apresentará NDC ainda neste ano, alinhada com Missão 1,5°C

"O Brasil apresentará seu plano climático ainda em 2024. O prazo foi dado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu discurso na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nesta terça-feira (24). “Nossa Contribuição Nacionalmente Determinada (a NDC) será apresentada ainda este ano, em linha com o objetivo de limitar o aumento da temperatura do planeta a um grau e meio”, disse. Dessa forma, Lula sinalizou que o país buscará estar entre os primeiros a submeter à Convenção da ONU sobre Mudança Climáticas (UNFCCC) suas metas para 2035. E está engajado com a chamada Missão 1.5, a qual lidera juntamente com os outros países da Troika (Emirados Árabes e Azerbaijão, presidências das COPs 28, 29 e 30). Faltou, entretanto, convocar os demais países a embarcar nessa missão. O objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5ºC requer um esforço global. Faltou ainda conectar causas e consequências da emergência climática. Lula enfatizou a necessidade de se buscar soluções agora para lidar com as mudanças climáticas e citou as catástrofes que devastaram diferentes regiões neste ano, incluindo os desastres das enchentes no Rio Grande do Sul, a estiagem na Amazônia e os incêndios que destruíram 5 milhões de hectares no país em agosto. “O planeta já não espera para cobrar da próxima geração e está farto de acordos climáticos não cumpridos”, afirmou. Do ponto de vista do financiamento, Lula chamou atenção dos montantes hoje destinados a gastos militares em contraposição à escassez de recursos para a agenda de mudança do clima."

Fonte: Política por inteiro; 24/09/2024

Internacional

Empresas

Data centers para IA impulsionam a demanda por energia renovável, diz CEO da EDP

"As big techs estão impulsionando a demanda por energia produzida por projetos renováveis, à medida que investem em inteligência artificial e data centers, de acordo com a EDP, uma das maiores empresas em geração em parques eólicos e projetos de energia solar nos Estados Unidos e na Europa. “A demanda é tão grande que o que se vê são algumas dessas grandes empresas de tecnologia assinando [contratos com] o máximo de fornecimento possível”, disse o CEO Miguel Stilwell d’Andrade em uma entrevista à Bloomberg Television em Nova York. “Seja energia eólica ou solar, ela precisa estar pronta para ser construída nos próximos dois anos. O gás também é algo que está sendo muito discutido”. Data centers precisam de muita energia, o que tem levado grandes empresas de tecnologia, como a Microsoft (MSFT) a estabelecer metas ambiciosas de energia limpa. A EDP, sediada em Lisboa, assinou contratos para vender energia de projetos renováveis para empresas como a Microsoft. Para a empresa de serviços públicos portuguesa, a visão sobre os preços da energia e os custos de empréstimos evoluiu nos últimos meses. Em maio, a EDP reduziu em um quarto sua meta de acrescentar capacidade renovável para cerca de 3 gigawatts por ano no período de 2024-2026, citando uma queda nos preços da eletricidade e taxas de juros mais altas. “Os preços da energia estão subindo”, disse d’Andrade. "A demanda parece estar realmente aumentando, muito impulsionada pela IA e pelas necessidades dos data centers. As taxas de juros estão caindo, o que é obviamente muito importante para um negócio de capital intensivo como o nosso."

Fonte: Bloomberg Línea; 24/09/2024

Meta climática de triplicar energia renovável até 2030 pode ser alcançada, diz IEA

"A meta de triplicar a capacidade global de energia renovável até 2030 e reduzir o uso de combustíveis fósseis está ao alcance, afirmou a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) em um relatório nesta terça-feira (24), mas exigirá um grande esforço para eliminar gargalos, como licenças e conexões de rede. O relatório surge no momento em que líderes governamentais e empresariais se reúnem na Semana do Clima de Nova York para tentar impulsionar as ações contra as mudanças climáticas. Quase 200 países na cúpula climática COP 28, realizada em Dubai no ano passado, concordaram em atingir zero emissões líquidas do setor de energia até 2050 e se comprometeram a triplicar a capacidade de energia renovável, como a eólica e a solar. A IEA afirmou que a meta de energia renovável “está ao alcance graças a condições econômicas favoráveis, ao amplo potencial de produção e a políticas sólidas”, mas disse que a maior capacidade de energia renovável, por si só, não reduziria o uso de combustíveis fósseis e os custos para os consumidores. “Para destravar todos os benefícios da meta de triplicação, os países precisam fazer um esforço conjunto para construir e modernizar 25 milhões de quilômetros de redes elétricas até 2030… O mundo também precisaria de 1.500 gigawatts (GW) de capacidade de armazenamento de energia até 2030”, disse a IEA. Os países presentes na COP 28 também se comprometeram a dobrar as medidas de eficiência energética para ajudar a reduzir o uso de energia, mas essa meta exigirá que os governos façam da eficiência uma prioridade política muito maior."

Fonte: InfoMoney; 24/09/2024

Opep chama de 'fantasia' o abandono do uso de combustíveis fósseis

"A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) qualificou, nesta terça-feira, 24, de "fantasia" o abandono dos combustíveis fósseis e prevê que a demanda de petróleo continuará crescendo pelo menos até 2050, uma data simbólica na luta contra as mudanças climáticas. Em seu relatório anual sobre as perspectivas da demanda mundial de petróleo, a Opep prevê um crescimento de 17% entre 2023 e 2050, passando de 102,2 milhões de barris diários (mbd) para 120,1 mbd. A organização também revisou significativamente para cima suas previsões para 2045, prevendo agora uma demanda de 118,9 mbd, em comparação com os 116 mbd de seu relatório anterior. "Essas previsões ressaltam que a fantasia do abandono gradual do petróleo e do gás não está em consonância com a realidade", apontou a organização, liderada pela Arábia Saudita e que geralmente critica as medidas para acelerar a transição energética. Tais projeções divergem das feitas pela Agência Internacional de Energia (AIE), que prevê um pico na demanda de todos os combustíveis fósseis (petróleo, gás e carvão) no fim da década atual, após o qual o consumo deve diminuir devido aos carros elétricos e ao crescimento das energias renováveis. No ano passado, a conferência sobre o clima da ONU em Dubai (COP28) concordou em abandonar gradualmente os combustíveis fósseis e triplicar a capacidade das energias renováveis até 2030. O objetivo é alcançar a neutralidade de carbono até 2050, seguindo as recomendações dos especialistas climáticos. A Opep também prevê que a demanda combinada de energia eólica e solar quintuplicará no período de 2023 a 2050."

Fonte: Exame; 24/09/2024

Drax compromete-se a investir US$ 12,5 bilhões em usinas elétricas nos EUA, pois o grupo é atraído por incentivos fiscais do IRA

"O grupo britânico Drax está se comprometendo a investir até US$ 12,5 bilhões nos EUA durante a próxima década para construir usinas de energia a fim de aproveitar os subsídios lucrativos do país e as expectativas de aumento da demanda de energia. A Drax, que opera a maior usina de energia do Reino Unido, no norte da Inglaterra, construirá as usinas por meio de sua subsidiária Elimini, sediada em Houston, que foi lançada na terça-feira. Isso ocorre no momento em que a economia dos EUA enfrenta uma crise no fornecimento de energia, com previsão de aumento das necessidades de energia à medida que os centros de dados proliferam para lidar com as demandas da inteligência artificial. As usinas gerarão eletricidade por meio da queima de biomassa, como madeira, e depois capturarão as emissões produzidas. A técnica é conhecida como bioenergia com captura e armazenamento de carbono, ou BECCS, e é considerada controversa devido ao fornecimento de materiais. A Drax está planejando instalar equipamentos de captura de carbono em sua usina de energia em Yorkshire, dependendo do apoio do governo. A empresa está avaliando mais de 20 locais em potencial na América do Norte sob a égide da Elimini, com o objetivo de construir até cinco usinas nos EUA nos próximos 10 anos, com uma capacidade combinada de cerca de 750 MW de eletricidade - o suficiente para fornecer energia para mais de 600.000 residências. "

Fonte: Financial Times; 24/09/2024

A vida dos imigrantes haitianos: Empregos que ninguém quer e dormir no chão

"A JBS, a maior empresa frigorífica do mundo, se apresenta como o caminho para o sonho americano para os imigrantes que trabalham em seus abatedouros e linhas de corte de carne. A empresa construiu alojamentos para funcionários perto de algumas fábricas, onde são falados até 60 idiomas, e os trabalhadores podem aprender inglês após o expediente e fazer cursos gratuitos em faculdades comunitárias. No entanto, aqui no norte do Colorado, em uma das maiores fábricas de carne bovina da empresa, os trabalhadores recém-chegados do Haiti descreveram condições de vida difíceis. Um supervisor de recursos humanos da JBS providenciou para que alguns dos trabalhadores imigrantes ficassem no Rainbow Motel, a um quilômetro e meio da fábrica, onde viveram por semanas. Eles dormiam no chão, até oito por quarto, e faziam as refeições em pratos sobre o carpete. A JBS pagou a conta. O supervisor, ele próprio um imigrante da nação africana de Benin, providenciou para que outros ficassem em uma unidade de cinco quartos e dois banheiros que ele havia alugado em uma casa na cidade. Lá, também, eles dormiam no chão. Em um determinado momento, 30 ou mais pessoas estavam morando lá, disseram os trabalhadores. Quando faltava energia no inverno, eles cozinhavam com seus casacos. O aluguel era cobrado em US$ 60 por semana. Alguns trabalhadores temiam que, se reclamassem, perderiam seus empregos. Depois que o The Wall Street Journal abordou a JBS com perguntas sobre o tratamento dado aos trabalhadores imigrantes em Greeley, a empresa abriu uma investigação e, em seguida, demitiu o diretor de recursos humanos da fábrica e outro funcionário de RH, mas não o supervisor."

Fonte: The Wall Street Journal; 24/09/2024

Empresas, incluindo a Amazon, comprarão US$ 180 milhões em créditos de carbono da floresta amazônica

"A Amazon e outras empresas concordaram em comprar créditos de compensação de carbono que apoiarão a conservação de sua floresta amazônica no estado do Pará, em um negócio avaliado em cerca de US$ 180 milhões. A Amazon e pelo menos cinco outras empresas farão a compra por meio da iniciativa de conservação florestal LEAF Coalition, que ela ajudou a fundar em 2021 com um grupo de empresas e governos, incluindo os Estados Unidos e o Reino Unido. O acordo é o primeiro negócio da LEAF na Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, que é vital para conter as mudanças climáticas devido à enorme quantidade de gases de efeito estufa que suas árvores absorvem. O governo do estado do Pará e a Coalizão LEAF compartilharam pela primeira vez os detalhes do acordo exclusivamente com a Reuters. O governador do Pará, Helder Barbalho, anunciou o acordo na terça-feira, durante a Semana do Clima de Nova York, quando cerca de 900 eventos serão realizados paralelamente à Assembleia Geral da ONU. Barbalho disse que o estado recolheria apenas a parte dos lucros das vendas necessária para continuar seus esforços para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, enquanto o restante seria destinado a povos indígenas, ex-escravos e comunidades extrativistas tradicionais, bem como à agricultura familiar. “É claro que isso envia uma mensagem importante: Uma empresa com um nome que faz referência à Amazônia fazendo sua primeira compra com um estado da Amazônia”, disse Barbalho à Reuters separadamente."

Fonte: Reuters; 24/09/2024

Grupos de tecnologia ávidos por energia expressam interesse no esquema de créditos de carbono liderado pelos EUA

"Grupos de tecnologia, incluindo Meta e Netflix, juntaram-se à lista de empresas que expressam interesse em apoiar um esquema de créditos de carbono liderado pelo ex-enviado climático dos EUA, John Kerry, à medida que enfrentam um aumento nas emissões de centros de dados que consomem muita energia e inteligência artificial. Mas Kerry alertou, ao mesmo tempo, que as empresas devem cortar suas emissões diretamente, mesmo que um número crescente se prepare para investir em compensações. “Você simplesmente não tem a capacidade livre de sair e pegar todas as suas emissões e dizer, bem, você sabe, nós vamos apenas pagar pela compensação”, disse Kerry, que lançou pela primeira vez o esquema de créditos de carbono do departamento de estado dos EUA, apelidado de Energy Transition Accelerator, em 2022. De acordo com o esquema, os governos regionais ou órgãos estaduais ganharão créditos de carbono ao reduzir as emissões de seu setor de energia à medida que a infraestrutura de combustíveis fósseis, como usinas a carvão, for cortada e a energia renovável aumentar. A venda dos créditos a empresas poluidoras ajudaria a financiar a mudança para a energia renovável. A pressão renovada por um mercado de créditos de carbono está entre os principais temas da Semana do Clima de Nova York, em uma série de discussões realizadas paralelamente à Assembleia Geral da ONU nesta semana. À medida que os governos de todo o mundo se encontram sob pressão econômica e as empresas lutam para reduzir as emissões, o assunto ganha cada vez mais força."

Fonte: Financial Times; 24/09/2024

Uber pede que a proibição de motores de combustão na UE seja antecipada

"A Uber pediu que a UE antecipasse parcialmente sua proibição de motores a combustão para 2035, um dia antes de uma reunião crucial dos ministros do setor da UE, onde o assunto certamente virá à tona, escrevem Javier Espinoza e Alice Hancock. Para acelerar a eletrificação, Anabel Díaz, chefe da divisão de mobilidade da Uber na Europa, pediu a Bruxelas que estabeleça metas mais agressivas para a adoção de veículos elétricos. Contexto: Outros participantes do setor automotivo pediram um adiamento da proibição histórica de novos motores de combustão a partir de 2035, em meio à queda nas vendas de veículos e à lenta aceitação de carros elétricos caros. A pressão também está aumentando entre os países fabricantes de automóveis, como a Itália, onde o ministro da indústria de Roma, Adolfo Urso, pediu uma revisão antecipada da proibição antes de uma reunião com seus colegas em Bruxelas amanhã. Mas, de acordo com o Uber, a Comissão Europeia deveria estabelecer “metas obrigatórias mais agressivas” para eletrificar as frotas corporativas, incluindo as plataformas de carona como a do Uber, disse Díaz ao FT. Novos motores de combustão devem ser proibidos para clientes corporativos a partir de 2030, disse ela, e as frotas corporativas devem ser “100% de carros elétricos até 2035, no máximo”. O apelo da Uber a coloca em oposição aos fabricantes de automóveis que reclamaram que as metas de emissões mais rígidas que entrarão em vigor no próximo ano lhes custarão bilhões de euros em multas. Atualmente, a Comissão está considerando medidas adicionais para tornar os carros corporativos mais ecológicos, que representam cerca de 60% da frota total da UE, e solicitou a contribuição das empresas."

Fonte: Financial Times; 25/09/2024

Os principais economistas e formuladores de políticas pressionam por maior integridade nos mercados de carbono

"Os mercados voluntários de carbono estão recebendo o apoio de alguns dos principais economistas, formuladores de políticas e filantropos do mundo, à medida que as empresas buscam maneiras de atingir suas metas climáticas e transferir fundos para países em desenvolvimento. Na quarta-feira, o Enviado Especial da ONU para Ação Climática e Finanças, Mark Carney, e o filantropo bilionário Michael Bloomberg devem dar seu apoio a várias iniciativas do mercado de carbono, em uma tentativa de ajudar a proporcionar integridade ao mercado problemático. Em uma entrevista separada, o primeiro-ministro das Bahamas, Philip Davis, também expressou otimismo em relação ao mercado. “Se tudo der certo, os mercados de carbono poderão fornecer centenas de bilhões de dólares de financiamento a cada ano para os mercados emergentes”, disse Carney, ex-governador do Banco da Inglaterra. Os créditos de carbono foram assolados por incertezas e escândalos nos últimos anos e, como resultado, as vendas caíram drasticamente em 2023 e 2024. “Especificamente no mercado voluntário de carbono, há anos há um excesso de oferta de créditos que são considerados de baixa qualidade, o que significa que eles nunca levaram de fato a qualquer prevenção ou remoção de carbono”, disse Kyle Harrison, chefe de pesquisa de sustentabilidade da BloombergNEF. “Além desse excesso de oferta, havia um mercado que, até recentemente, não tinha nenhuma tentativa de coordenação centralizada. Os desenvolvedores, registros, mercados e corretores tinham suas próprias regras para criar créditos, precificá-los e vendê-los."

Fonte: The Wall Street Journal; 25/09/2024

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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