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Eleições americanas e PL do mercado de carbono em destaque | Café com ESG, 05/11

Eleições americanas e a agenda ESG; PL do mercado de carbono deve ser votado hoje no Senado

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE subindo 1,9% e 2,6%, respectivamente.

• No Brasil, (i) de olho em governança corporativa, a Braskem anunciou ontem que nomeou Roberto Ramos como seu novo diretor presidente – o engenheiro assumirá o novo cargo no dia 30 de novembro, substituindo Roberto Bischoff; e (ii) a senadora Leila Barros apresentou nesta segunda (4/11) o parecer sobre o PL 182/2024, que cria o mercado regulado de carbono no Brasil – o texto, previsto para votação hoje no Senado, mantém as atividades primárias do agro isentas de obrigações, enquanto define regras para que áreas de preservação previstas em lei possam gerar créditos.

• No internacional, de olho nas eleições presidenciais entre Donald Trump e Kamala Harris que acontecem hoje nos EUA, o diretor de estratégia da TotalEnergies, grande empresa petrolífera francesa, não prevê que Trump retire o país do Acordo de Paris ou desfaça a legislação da Lei de Redução da Inflação (IRA) se ele se tornar presidente dos EUA novamente – além disso, o executivo não acredita na suspensão da proibição atual sobre novas instalações de exportação de gás natural liquefeito (GNL).

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Brasil

Empresas

Incentivos para hidrogênio devem olhar fabricantes nacionais de equipamentos, defende Hytron

“A Hytron, única empresa que produz eletrolisadores no Brasil, defende uma política de incentivos que priorize a indústria nacional em projetos de hidrogênio renovável, que pode ser produzido a partir da eletrólise da água com energia de fontes como solar e eólica, ou rotas que utilizam biomassa e biocombustíveis, como etanol. Daniel Lopes, sócio e diretor comercial da companhia – que foi adquirida em 2020 pelo grupo alemão Neuman & Esser –, aponta que o Brasil está em posição única para desenvolver uma cadeia produtiva nacional no setor de hidrogênio. “O ideal é que de fato os incentivos fiscais, e a retribuição que o governo está dando em todos esses programas, fossem atrelados ao conteúdo local”, afirma o executivo em entrevista à agência eixos. A discussão ganha relevância no contexto da consulta pública promovida pelo Ministério da Fazenda para regulamentar os subsídios previstos pelo marco legal do hidrogênio, que deverão disponibilizar mais de R$ 20 bilhões em incentivos entre 2028 e 2032. As novas leis, que estruturam o Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (Rehidro) e o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC), visam estabelecer critérios que incluem a exigência de um percentual mínimo de equipamentos e serviços de origem nacional nos projetos. Lopes defende a priorização da indústria nacional de equipamentos nos projetos incentivados. Para ele, essa estratégia é essencial para fortalecer a cadeia produtiva brasileira e promover a independência tecnológica do país na corrida global pelo hidrogênio verde.”

Fonte: Eixos; 04/11/2024

Braskem nomeia Roberto Ramos, ex-Odebrecht Óleo e Gás, como novo diretor-presidente

“A Braskem anunciou nesta segunda-feira (4) que nomeou Roberto Ramos como seu novo diretor-presidente. Ele assumirá o cargo no próximo dia 30 de novembro e substitui Roberto Bischoff. Bischoff ocupava a posição desde janeiro de 2023 e liderou a empresa “durante um intenso ciclo de baixa”, afirma a Braskem. A empresa diz que ele contribuiu diretamente para relevantes conquistas setoriais e operacionais. O Valor apurou que Bischoff sai bem avaliado do comando da Braskem. Ramos é engenheiro e já foi vice-presidente da Braskem entre 2002 e 2011. Ele também foi presidente da Odebrecht Óleo e Gás, atualmente conhecida como Ocyan, entre 2010 e 2014, onde conduziu a venda da participação da Novonor. Além de já ter ocupado cargos de liderança na Braskem, Roberto Ramos esteve até pouco atrás à frente da Ocyan, outra empresa do grupo, e liderou a reestruturação das dívidas da companhia, bem como sua venda para o fundo EIG. O novo diretor-presidente da Braskem foi investigado na Operação Lava-Jato, preso em 2016, na 26ª fase da operação, conhecida como “fase Xepa”, que investigava uma divisão na Odebrecht destinada ao controle de pagamentos de propinas. Ele não chegou a sofrer acusação formal. A nomeação do novo executivo será formalmente submetida à aprovação do conselho de administração da Braskem, destaca a companhia.”

Fonte: Valor Econômico; 04/11/2024

Vinci compra Lacan e entra em ativos florestais

“A Vinci Partners acaba de comprar a Lacan Ativos Reais, uma gestora com R$ 1,5 bilhão sob gestão focada em florestas, um nicho do mercado de investimentos alternativos ainda pequeno no Brasil. Essas gestoras — conhecidas como Timberland Investment Management Organization (TIMO) — são comuns no exterior, especialmente nos Estados Unidos e Europa, mas ainda escassas no Brasil. Além da Lacan, há apenas a Claritas, que gere alguns fundos florestais entre outros ativos, e o BTG Pactual, que adquiriu uma TIMO global em 2013. A transação está sendo paga em dinheiro, com uma parcela desembolsada agora e o restante num earnout ao longo dos próximos quatro anos, dependendo do cumprimento de metas de captação e incremento das receitas com taxas. O valor da aquisição não foi revelado, mas é pequeno para o tamanho da Vinci — que depois da fusão com a Compass tem US$ 52 bilhões sob gestão. “Achamos que esse ativo é bastante interessante para compor uma terceira vertical na nossa área de real assets, que já tem o mercado imobiliário e infraestrutura,” o CEO Alessandro Horta disse ao Brazil Journal. “Nessa área de timber o Brasil tem uma vantagem natural importante, e o mercado deve crescer muito nos próximos anos.” Segundo Horta, a ideia com o investimento na Lacan é expandir o negócio também para outros países da América Latina, aproveitando as conexões que a Compass tem em mercados como Uruguai, Chile, Peru e Colômbia. “Todos esses países têm uma capacidade muito grande de absorver novos investimentos,” disse Horta.”

Fonte: Brazil Journal; 04/11/2024

Mercado de carbono entra na pauta do Senado desta terça (5/11)

“A senadora Leila Barros (PDT/DF) apresentou nesta segunda (4/11) o parecer sobre o projeto de lei 182/2024, que cria o mercado regulado de carbono no Brasil. O texto mantém as atividades primárias do agro isentas de obrigações, enquanto define regras para que áreas de preservação previstas em lei possam gerar créditos – uma das principais críticas de ambientalistas. A votação está prevista para esta terça (5/11) e o PL seguirá para a Câmara. A expectativa é ter o marco legal aprovado a tempo da COP29, que começa dia 11 de novembro. O prazo é apertado: na quarta (6/11) começam os trabalhos para a P20 – Cúpula de Presidentes dos Parlamentos do G20. O novo texto manteve na lista de redução das emissões de carbono as “intervenções direcionadas à eficiência energética, energias renováveis, sistemas agrícolas e pecuários mais eficientes, preservação florestal, manejo sustentável de florestas, mobilidade sustentável, tratamento e destinação final ambientalmente adequada de resíduos, reciclagem, entre outros”. Além do reconhecimento de tecnologias de captura e armazenamento de gases de efeito estufa como possibilidade de remoção. É uma demanda do setor de CCS para viabilizar a atividade no Brasil, por meio da precificação de carbono. Com a criação de um mercado regulado de carbono, grandes indústrias com emissões acima de 25 mil toneladas/ano estarão sujeitas a um teto: se ultrapassarem, terão que comprar créditos. Se ficarem abaixo, receberão permissões para negociar com quem estourou o limite. Essas negociações devem ocorrer no Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE).”

Fonte: Eixos; 04/11/2024

Brasil se prepara para retirar garimpeiros ilegais da Amazônia das terras Munduruku

“As autoridades brasileiras estão se preparando para retirar garimpeiros ilegais de uma reserva indígena na floresta amazônica que foi atravessada por pistas de pouso informais e contaminada com mercúrio, informou uma autoridade. O território Munduruku abrange cerca de 24.000 km², aproximadamente o tamanho do estado americano de New Hampshire, e abriga 61 aldeias de Munduruku, Apiacas e outros grupos indígenas em uma área conhecida por disputas violentas de terra. A reserva Munduruku tem o segundo maior número de mineração ilegal no Brasil, de acordo com um relatório visto pela Reuters da agência governamental Censipam, que gerencia operações de proteção da Amazônia. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, prometeu combater a mineração ilegal em terras indígenas após um aumento durante o governo de seu antecessor, Jair Bolsonaro. Garimpeiros ilegais envenenaram rios e provocaram crises de saúde pública em reservas indígenas, que são de responsabilidade do governo federal. A operação planejada envolverá órgãos federais, desde o Ministério da Defesa até a agência de assuntos indígenas Funai, disse à Reuters Nilton Tubino, que vem coordenando esforços semelhantes no território Yanomami, no extremo norte do Brasil. O território Yanomani, onde os garimpeiros ilegais também são vetores da malária e de outras doenças contagiosas, tem sido o local onde há mais garimpos ilegais, segundo o Censipam. As autoridades identificaram 21 pistas de pouso informais no território Munduruku, que fornecem suprimentos para a atividade de mineração, segundo o relatório do Censipam.”

Fonte: Reuters; 04/11/2024

Governador do Pará sanciona lei para enfrentar desmatamento e fomentar desenvolvimento sustentável

“O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), sancionou nesta segunda-feira (4) a lei que cria o Plano Estadual Amazônia Agora, dedicado a enfrentar o desmatamento e a fomentar o desenvolvimento sustentável no Estado. Uma das principais metas é tornar o Pará neutro em carbono em uso da terra e florestas até 2030. O plano também define um conjunto de diretrizes para regularizar áreas fundiárias, fortalecer a fiscalização ambiental e promover a economia de baixo carbono. A nova legislação foi sancionada a um ano da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém, capital paraense, em novembro de 2025. Entre as medidas previstas na lei está a criação da Força Estadual de Combate ao Desmatamento, unidade voltada à fiscalização de áreas florestais no Pará, e do Fundo da Amazônia Oriental, mecanismo financeiro destinado a captar e direcionar recursos para projetos de conservação ambiental, restauração de ecossistemas e promoção de atividades sustentáveis. A lei também prevê incentivos para que produtores rurais adotem práticas de baixo carbono e para que comunidades locais, como povos indígenas e quilombolas, tenham um papel ativo na preservação e recuperação. Diretora-adjunta de Políticas Públicas do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Gabriela Savian avalia que a formalização do plano — apresentado pela primeira vez em 2019 — é importante para dar previsibilidade e segurança jurídica aos investimentos sustentáveis no Estado que mais emite gases do efeito estufa no território nacional.”

Fonte: Valor Econômico; 04/11/2024

Internacional

Empresas

BYD lidera vendas de híbridos plug-in na China

“A demanda por híbridos plug-in continua em crescimento na China, com uma empresa de pesquisa do Reino Unido aumentando sua previsão de vendas para 2025 em 25%. Fabricantes locais estão seguindo a líder do setor, a BYD, e investindo pesadamente, enquanto as empresas japonesas focadas em híbridos enfrentam dificuldades. A GlobalData, que atualiza suas previsões de demanda global de novos carros a cada três meses, elevou sua projeção para as vendas de híbridos plug-in na China no próximo ano para 4,39 milhões de unidades. A previsão para as vendas de híbridos padrão na China foi reduzida em 31%, para 850 mil unidades, representando uma queda de 4% em relação a 2024. As vendas de híbridos, que antes eram previstas para crescer de forma constante, parecem estar propensas a estabilizar até pelo menos 2026, enquanto os híbridos plug-in ganham impulso. A projeção para veículos elétricos de longa autonomia foi elevada, enquanto as previsões para carros a gasolina e veículos elétricos padrão foram rebaixadas. A proporção de híbridos plug-in no mercado chinês deve atingir 17%, superando em muito a média global de 7%. Os veículos elétricos representariam 27% do mercado, em comparação com a média global de 15%. Os automóveis a gasolina cairiam para 42%, abaixo da média global de 59%. Analista da GlobalData, Zhang Yan atribuiu a revisão para cima dos híbridos plug-in ao desenvolvimento da BYD, à emergência de outros fabricantes locais e às metas governamentais de eficiência de combustível. A BYD cresceu e se tornou o sétimo maior fabricante de automóveis do mundo no período de abril a junho, superando a Honda e a Nissan, e está competindo com a Tesla pelo título de maior fabricante de veículos elétricos.”

Fonte: Valor Econômico; 04/11/2024

Toyota planeja investir em veículos elétricos e baterias híbridas na América do Norte

“A Toyota espera fazer investimentos adicionais para a fabricação de baterias de veículos elétricos e híbridos na América do Norte. Isso inclui uma nova fábrica, para preparar sua cadeia de suprimentos local para um aumento planejado na produção de veículos eletrificados. “Se a demanda por veículos híbridos e elétricos aumentar no futuro, podemos precisar considerar construir mais capacidade de produção, e isso pode incluir um local diferente”, disse Sean Suggs, presidente da Toyota Battery Manufacturing North Carolina, ao “Nikkei Asia”. A empresa japonesa já está investindo US$ 13,9 bilhões na fábrica da Carolina do Norte, que agora está em construção. Nada foi decidido sobre o momento do novo investimento, disse Suggs, pois a empresa “ouvirá a voz do cliente e verá qual será a tendência da indústria nos próximos cinco a dez anos”. “Vamos deixar o cliente determinar o quanto avançaremos”, disse ele. A Toyota planeja aumentar a taxa de vendas de veículos eletrificados como híbridos e elétricos na América do Norte dos atuais 50% para 80% até 2030. A fabricação local de baterias reduziria os custos de produção em massa. A produção de baterias híbridas na Carolina do Norte está programada para começar entre janeiro e março de 2025. A partir de outubro deverá começar a produção experimental de baterias de veículos elétricos. Em 2026, será a vez da produção experimental de baterias híbridas plug-in. Embora a taxa de vendas de veículos eletrificados da Toyota tenha ultrapassado 50% pela primeira vez em outubro, a mudança para veículos elétricos nos Estados Unidos tem sido lenta.”

Fonte: Valor Econômico; 05/11/2024

Noruega não levará mineração do fundo do mar ao G20, diz cônsul

“A Noruega decidiu não inserir a mineração no fundo do mar na sua pauta para os debates do G20 deste ano, disse a jornalistas a cônsul-geral da Noruega no Rio de Janeiro, Mette Tangen. “Não é um assunto que vamos levar para o G20. Tem várias áreas, arenas globais, onde esse assunto é discutido. Então, a gente não acha que é necessário levar para o G20 por enquanto”, comentou durante evento nesta segunda (4/11). A Cúpula de Líderes do G20 ocorre nos dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro, com discussões sobre transição energética justa e financiamento climático. A declaração de Tangen ocorre em um contexto no qual o Brasil, atual presidente rotativo do G20, convidou a Noruega para participar do debate da cúpula. No entanto, o país escandinavo preferiu focar seus esforços em outros temas comuns da transição energética, como a captura e armazenamento de carbono (CCS) e a energia eólica offshore. O Brasil é defensor de uma pausa preventiva na exploração de minerais no fundo do mar, e está entre os 32 países que assinam manifesto demonstrando preocupações com possíveis riscos ao ecossistema marinho. Além do Brasil, a União Europeia e mais cinco países que integram o G20 se manifestaram a favor de uma moratória até que se conheça os possíveis impactos dessa atividade no mar e se desenhe um código de mineração segura. São eles: França, Alemanha, Reino Unido, Canadá e México. Já a Noruega aprovou no início do ano a permissão para exploração e possível extração de minerais do fundo do mar na sua plataforma continental.”

Fonte: Eixos; 04/11/2024

É improvável que Trump desfaça a legislação climática do IRA de Biden, diz o executivo da TotalEnergies

“A TotalEnergies, grande empresa petrolífera francesa, não prevê que Donald Trump retire os EUA do Acordo de Paris sobre mudança climática ou desfaça a legislação da Lei de Redução da Inflação (IRA) se ele se tornar presidente dos EUA novamente, disse o diretor de estratégia da empresa na segunda-feira. Aurelien Hamelle fez os comentários ao apresentar as perspectivas energéticas da Total, prevendo cenários de demanda global até 2050. O cenário de tendências atuais da empresa também não projeta uma suspensão da proibição atual dos EUA sobre novas instalações de exportação de gás natural liquefeito (GNL). Antes da eleição de terça-feira, o ex-presidente Trump fez campanha com base em uma plataforma que envolve a reversão das regulamentações climáticas aprovadas pelo presidente Joe Biden, destinadas a conter a liberação de gases de efeito estufa do setor de petróleo e gás. Isso inclui deixar o Acordo de Paris, segundo o qual os países se comprometem a limitar o aquecimento global a 2 graus Celsius até 2050, e potencialmente desfazer o carro-chefe de Biden, o IRA, que fornece subsídios e incentivos maciços para tecnologias de energia limpa. A TotalEnergies é uma grande compradora de gás natural dos EUA para exportação, com 10 milhões de toneladas métricas por ano sob contrato, várias participações em campos de xisto nos EUA e um pipeline de projetos futuros. A empresa também tem um portfólio de 25 gigawatts de projetos solares, eólicos e de baterias nos EUA e está considerando vários locais de produção de combustíveis renováveis.”

Fonte: Reuters; 04/11/2024

Negociações da COP29 enfrentam a sombra das eleições nos Estados Unidos

“A Conferência Mundial sobre as Mudanças Climáticas (COP29) começa na próxima semana em Baku, Azerbaijão, ofuscada pelas eleições presidenciais nos Estados Unidos, que podem levar novamente o republicano Donald Trump ao poder. Durante a presidência de Trump (2017-2021), o governo dos Estados Unidos abandonou o principal acordo de luta contra as mudanças climáticas, assinado em Paris em 2015, uma possibilidade que pode acontecer novamente, segundo vários analistas. “Se Trump foi eleito, e se o resultado das eleições for claro no início da COP, haverá uma espécie de crise”, alerta Li Shuo, especialista do ‘Asia Society Policy Institute’. O principal objetivo da COP29, que acontecerá entre 11 e 25 de novembro na capital do Azerbaijão, é estabelecer um novo valor de ajuda financeira Norte-Sul para a luta e adaptação às mudanças climáticas. A quantia atual, estabelecida em 2009, é de pouco mais de 100 bilhões de dólares (570 bilhões de reais) por ano, em ajuda direta bilateral, empréstimos e programas das principais instituições internacionais.Os especialistas do clima da ONU e os analistas calculam que seria necessário, no mínimo, 10 vezes mais que este valor, entre 2030 e 2050, para enfrentar o impacto do aquecimento do planeta. Todos os indicadores sugerem que o mundo não alcançará o objetivo de limitar o aumento da temperatura média em 1,5ºC. Mas quem pagará e de que maneira a conta gigantesca da adaptação às mudanças climáticas e continuará lutando para reduzir as emissões de gases do efeito estufa? Mudar o modelo energético mundial, que ainda é amplamente baseado nos hidrocarbonetos, é essencial, segundo os climatologistas.”

Fonte: Exame; 04/11/2024

China aciona OMC contra tarifas da UE sobre veículos elétricos chineses

“A China apresentou nesta segunda-feira uma queixa na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as novas taxas aprovadas e aplicadas pela União Europeia (UE) sobre veículos elétricos produzidos em território chinês e prometeu retaliar a decisão do bloco europeu. “A China se opõe firmemente às medidas finais da UE de impor altos impostos compensatórios sobre veículos elétricos fabricados na China, apesar de uma série de objeções levantadas por partes relevantes, incluindo governos de Estados-membros da UE, a indústria e o público”, disse um porta-voz do Ministério do Comércio, segundo a agência estatal chinesa “Xinhua”. “Para salvaguardar os interesses de desenvolvimento da indústria de veículos elétricos e a cooperação global na transformação verde, a China decidiu apelar ao mecanismo de resolução de disputas da OMC”, disse o porta-voz. A UE aprovou de maneira definitiva uma série de novas tarifas contra elétricos produzidos na China que podem onerar em até 35,3% os carros chineses por cinco anos, que irá se somar a uma taxa de 10% já existente. As autoridades chinesas disseram estar desapontadas com as medidas “protecionistas” e anunciaram medidas próprias de retaliação, com novas tarifas sobre a importação de conhaque, laticínios e produtos suínos da UE.”

Fonte: Valor Econômico; 04/11/2024

Em clima, diferença entre os candidatos democrata e republicano é abissal

“A candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, considera a mudança climática uma ameaça existencial. O candidato republicano Donald Trump fez fama como negacionista e disse que o aquecimento global é “uma farsa”. Como vice-presidente, Kamala foi o voto de desempate no Senado para a Lei de Redução da Inflação do governo Biden, a maior política climática da história dos Estados Unidos; como presidente, Trump retirou o país do Acordo de Paris, o único e mais importante tratado internacional de enfrentamento à crise climática. Em clima, a diferença entre os dois é abissal. Se reeleito, Trump promete explorar mais petróleo e em seus quatro anos de mandato, reverteu mais de 125 regras e políticas ambientais e de redução de emissões de gases-estufa; como procuradora-geral da Califórnia, Kamala processou empresas petrolíferas por violações ambientais e como vice-presidente, anunciou mais de US$ 1 bilhão em subsídios, em 2022, para que Estados enfrentem inundações e calor extremo. “A ciência é clara. O clima extremo só vai piorar, e a crise climática só vai se acelerar”, disse ela. Em um comício em 2022, Trump zombou da ameaça representada pelo aumento do nível do mar e da preocupação do país com o combate à emergência climática. “E ainda assim temos pessoas como John Kerry (ex-enviado especial do governo Biden para o clima) se preocupando com o clima!” disse Trump. “Ouvi isso outro dia. Aqui estamos nós, [o presidente russo Vladimir Putin está] nos ameaçando e ele está preocupado com o fato de que o oceano vai subir um centésimo de 1% nos próximos 300 anos.” A NASA projeta que o nível do mar pode subir 20 cm até 2050 – de 1993 a 2023 já subiu, em média, 9,4 cm.”

Fonte: Valor Econômico; 05/11/2024

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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