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De olho em lítio, Grupo Rio Tinto compra Arcadium por R$ 37,4 bi | Café com ESG, 10/10

Raízen avança em renováveis; Lula sanciona Combustível do Futuro

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE recuando 1,17% e 1,51%, respectivamente.

• No Brasil, segundo o secretário de Economia Verde do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Rodrigo Rollemberg, as metas brasileiras de descarbonização na Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), devem focar no desmatamento - para ele, o país está próximo de anunciar suas NDCs, partindo para a definição de metas setoriais na sequência.

• No internacional, (i) a Rio Tinto anunciou ontem a compra da norte-americana Arcadium Lithium por US$ 6,7 bilhões, em um negócio que fará a companhia se tornar uma das maiores mineradoras de lítio do mundo – a empresa obterá acesso a minas de lítio, instalações de processamento e depósitos na Argentina, Austrália, Canadá e Estados Unidos com reservas suficientes para décadas de crescimento, bem como uma base de clientes que inclui as montadoras Tesla, BMW e General Motors; e (ii) o furacão Milton, que atingiu ontem a Flórida (EUA), pode causar perdas de até US$ 100 bilhões para o setor de seguradoras no mundo, criando aumento na procura de preços de resseguros em 2025 - agravado pelo aumento da temperatura dos oceanos, o furacão Milton tem o potencial de ser um dos mais destrutivos a atingir a região.

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Brasil

Empresas

Fortescue recebe autorização para instalar projeto de hidrogênio na ZPE do Ceará

"O Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE) aprovou, nesta quarta (9/10), o projeto da Fortescue para a instalação de uma planta de hidrogênio verde no Setor 2 da ZPE do Complexo do Pecém, no Ceará. “É um grande marco no avanço do nosso projeto e de toda a indústria”, disse o presidente da Fortescue no Brasil, Luis Viga, à agência eixos. A companhia recebeu recentemente a Licença de Instalação da autoridade ambiental do Estado do Ceará, a Semace, para que possa iniciar as obras de preparação do terreno até o final do ano. Rodrigo Rollemberg, secretário de Economia Verde do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), também ressaltou a importância da aprovação do projeto, destacando o papel que o hidrogênio verde pode ter na produção de bens descarbonizados no Brasil, como o aço verde. “A boa notícia é que o projeto hoje aprovado da Fortescue, no Porto de Pecém, onde está a ArcelorMittal, é que no futuro o Brasil tem condições de produzir o aço verde a partir da produção de hidrogênio”, disse o secretário. Em julho, a Fortescue chegou à decisão antecipada de investimento (EID, na sigla em inglês) para o projeto. A EID é a etapa que antecede a decisão final de investimento (FID), prevista para 2025, com aporte estimado em R$ 17, 5 bilhões, de acordo com o MDIC. O projeto espera produzir cerca de 500 toneladas diárias de hidrogênio a partir da eletrólise da água, utilizando 1,2 gigawatts de energia renovável. Segundo a companhia, ela já vem trabalhando nas definições e ajustes do projeto de engenharia, em cumprimento com as normativas socioambientais e já discute com atuais e possíveis fornecedores detalhes do projeto para para seu desenvolvimento."

Fonte: Eixos; 09/10/2024

Copersucar e Geo firmam parceria com Alemanha para SAF de biogás voltado ao mercado europeu

"A Geo Biogas & Carbon anunciou, nesta quarta, (9/10), uma parceria com a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ) para uma primeira planta no Brasil para produção de combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês) a partir de biogás, em conjunto com a Copersucar. O objetivo é desenvolver em escala comercial um modelo de produção sustentável e que utiliza resíduos de biomassa como fonte de carbono biogênico. O projeto envolve investimentos de 7,8 milhões de euros, dos quais 1,5 milhões de euros serão recursos do Ministério da Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ) da Alemanha, que serão implementados pela GIZ, no âmbito do Programa develoPPP. A empresa espera iniciar em 2025 as operações de uma planta de demonstração de produção de SAF. A previsão é produzir 100 mil litros por ano. O CEO da Geo Biogas & Carbon, Alessandro Gardemann disse, em entrevista à eixos na semana passada, que, para além do mercado doméstico de SAF – que tende a ganhar tração com a política Combustível do Futuro sancionada esta semana –, há um enorme potencial para que o Brasil se posicione como exportador do combustível de aviação. “Os europeus, principalmente, não querem nada que seja food versus fuel [comida vs combustível]… A gente está trabalhando só com resíduos. Então, a gente entra nos mandatos de combustível avançado deles. Então, naturalmente, a gente deveria conseguir um prêmio significativo no mercado europeu”. A União Europeia (UE), por meio do pacote Fit for 55 e da iniciativa ReFuelEU Aviation, estabeleceu metas para reduzir as emissões líquidas em pelo menos 55% até 2030, em comparação com os níveis de 1990, e alcançar a neutralidade climática até 2050."

Fonte: Eixos; 09/10/2024

Aumenta área de exploração ilegal de madeira na Amazônia

"A área com extração ilegal de madeiras nativas na Amazônia aumentou 19% em um ano, passando de 106 mil para 126 mil hectares. Todos os dias, a atividade ilícita é realizada numa área equivalente a 350 campos de futebol. Os dados foram levantados pelo Sistema de Monitoramento da Exploração Madeireira (Simex), mantido por uma rede de ONGs ambientais, e cobrem o período de agosto de 2022 a julho de 2023. Foram analisadas as atividades madeireiras em sete Estados: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima. A conclusão se baseia na comparação de imagens de satélite com as licenças de exploração concedidas. A maior parte da exploração ilegal (71%) ocorreu em terras privadas, cujos proprietários são conhecidos e identificados em cadastros públicos. Dos 650 imóveis rurais envolvidos, um grupo de 20 foi responsável por quase um terço dos crimes ambientais. “O problema tem endereço conhecido”, diz Vinícius Silgueiro, coordenador de inteligência territorial do Instituto Centro da Vida (ICV), responsável pelo levantamento junto com Idesam, Imaflora e Imazon. Grupos criminosos também invadiram terras indígenas, nas quais a exploração comercial de madeira não é permitida. Elas responderam por 16% das terras onde foi verificada atividade ilegal. Dois terços da extração realizada em florestas nativas ocorrem de forma legalizada. Mas a concorrência dos madeireiros clandestinos tem impacto direto nos negócios legítimos. Segundo o Simex, houve uma diminuição de 17% nas áreas em que houve autorização para a atividade comercial. Flutuações assim não são atípicas, afirma Leonardo Sobral, diretor florestal do Imaflora."

Fonte: Capital Reset; 09/10/2024

Renner lança guia pioneiro de moda circular para incentivar práticas mais responsáveis no setor

"A varejista Renner aposta em uma jornada colaborativa e investe fortemente em sua rede para construir soluções inovadoras que sejam capazes de transformar toda a indústria da moda - a segunda mais poluente do mundo e uma grande emissora de gases de efeito estufa. Atualmente, 8 em cada 10 peças de roupa da marca já são mais sustentáveis, feitas com matérias-primas e processos de menor impacto socioambiental. As ações positivas começam internamente e são estendidas para a sua cadeia de fornecedores, que representa 80% de toda produção e é uma aliada rumo à descarbonização. Pensando nisso, a empresa lançou um guia pioneiro de moda circular voltado a seus fornecedores e disponível online para todo o setor têxtil. O material apresenta como é possível aplicar conceitos da circularidade e estimula práticas mais responsáveis em todos os processos produtivos: desde o desenvolvimento de coleções a partir da redução do consumo de água e escolha por insumos duráveis e recicláveis, até a diminuição na geração de resíduos e o destino das peças no pós-consumo. Além disso, orienta sobre as melhores fibras e processos de design que permitem repensar a forma de criar produtos de moda com uma menor pegada de carbono. “A aplicação da economia circular ao universo da moda vem avançando rapidamente e será fundamental para o futuro. Entendemos que a Renner pode e deve desempenhar o papel de facilitadora nessa jornada, estimulando a mudança não só no nosso negócio, mas no nosso setor e na própria sociedade”, destacou o gerente Geral de Sustentabilidade, Eduardo Ferlauto."

Fonte: Exame; 09/10/2024

Régia, de BB Asset e JGP, quer ser ‘hub’ de capital ESG

"A gestora criada a partir da associação entre JGP e BB Asset, que em apenas cinco meses de operação soma R$ 3 bilhões sob administração, acaba de ganhar nome e sobrenome: Régia Capital. A ideia é ser uma plataforma de investimentos sustentáveis, com produtos de crédito, ações, private equity (compra de participações em empresas), agronegócio e “blended finance” (financiamento misto), que une recursos públicos, de fomento ou filantrópicos a capital privado. Prestes a iniciar a captação de dinheiro no exterior, a previsão é que a Régia encerre o ano com R$ 7 bilhões sob gestão e chegue ao fim de 2025 com R$ 20 bilhões. O nome vem da vitória-régia, planta típica da Amazônia, mas também remete ao verbo reger, diz José Pugas, até então chefe da área de sustentabilidade da JGP e agora diretor de sustentabilidade da Régia. “A marca fala muito da ambição do projeto, uma gestora nova que vemos de forma mais ampla. A maior parte das casas segue trabalhando com nichos”, diz Alexandre Muller, sócio-gestor dos fundos de crédito da JGP que vai acumular o cargo de diretor-executivo da Régia. “Nosso objetivo não é só conseguir boa rentabilidade para os fundos. Somos um ‘hub’ de soluções de capital”, acrescenta. O acordo com a JGP que deu origem à nova gestora foi idealizado por Denísio Liberato, presidente BB Asset, maior gestora do país, com R$ 1,6 trilhão sob gestão, e anunciado em janeiro, dentro do projeto do banco estatal de fomentar o segmento de ESG (sigla em inglês para critérios ambientais, sociais e de governança) no Brasil. Os fundos de crédito privado da JGP foram os primeiros a serem transferidos, mesmo caminho que todos os que se enquadram nos critérios socioambientais vão trilhar."

Fonte: Valor Econômico; 10/10/2024

Caso Americanas coloca à prova limites da governança corporativa

"Os avanços na coleta de dados sobre as inconsistências contábeis na Americanas reabrem a discussão sobre a função e os limites das instâncias de governança nas empresas, ainda que as investigações policiais e do comitê independente apontem que a fraude foi cometida pela antiga diretoria, sem conhecimento do conselho de administração. Conselheiros, auditores e executivos ouvidos pelo Valor na condição de anonimato consideram que, mesmo após indícios mais claros do envolvimento da ex-diretoria nas irregularidades, não deixa de ser surpreendente que uma fraude que durou tantos anos, e de forma tão profunda, tenha passado incólume pelo conselho de administração. Essa percepção ganhou mais força nos últimos dias, depois que o Valor revelou que o sistema de produção de números fictícios pode ter se alastrado para além do que se sabia inicialmente, no que os integrantes do comitê chamam de “alavancas de resultados”. De vendas fictícias e postergações de despesas à forma de contabilizar impostos, foram identificadas 23 diferentes supostas ferramentas de adulteração de resultados citados nas 266 páginas do relatório, embora as ações envolvendo verba de propaganda e risco sacado tenham sido o centro da fraude. Discussões sobre governança corporativa são complexas - e inevitáveis após escândalos contábeis. Em algumas situações, têm desdobramentos. A fraude bilionária da empresa de energia Enron, em 2001, levou o Congresso americano a aprovar a Sarbanes-Oxley, lei que endureceu as exigências de controles e transparência das companhias nos Estados Unidos e teve reflexos no mundo todo."

Fonte: Valor Econômico; 10/10/2024

Após 20 anos, Intelbras terá um novo CEO

"Depois de 20 anos no comando da fabricante de equipamentos eletrônicos Intelbras, Altair Silvestri (69) vai deixar o dia a dia da empresa, que no ano passado teve receita de R$ 4,1 bilhões e lucro de R$ 544,2 milhões. Há 45 anos na companhia, foi o primeiro presidente a não fazer parte da família Freitas, que fundou o negócio em 1976. A nova fase da empresa, que fabrica equipamentos de segurança, painéis solares, cabos de fibra óptica e carregadores para carros elétricos, entre outros produtos, começa em 1º de abril de 2025, quando Silvestri entregará o cargo ao vice-presidente da unidade de negócios de tecnologia da informação e comunicação, Henrique Fernandez. Silvestri fará parte do conselho de administração. O processo de sucessão durou cinco anos e contou com três candidatos da própria companhia, sediada em São José (SC) e que conta com quatro fábricas, em Santa Catarina, Minas Gerais e Amazonas. O novo CEO terá tanto o desafio de manter a cultura organizacional cimentada por Silvestri quanto lidar com o cenário de alta do dólar, que vem impactando os custos e, consequentemente, o lucro líquido. “Em 2024, teremos crescimento do resultado [financeiro], mas não tanto quanto prevíamos no início do ano”, diz Silvestri ao Valor. O motivo é a variação cambial e o aumento dos gastos com logística para driblar a seca dos rios do Norte do país. O câmbio afeta a última linha do balanço porque a empresa utiliza materiais como semicondutores, placas de circuito impresso, plástico ABS e componentes eletrônicos na linha de produção. “Excluindo as despesas, a nossa margem é de algo entre 28% e 30%, ou seja, os custos respondem por todo o restante”, diz o executivo, acrescentando que a receita líquida deve alcançar o patamar projetado para o ano - sem, no entanto, revelar o valor."

Fonte: Valor Econômico; 10/10/2024

Meta climática deve focar no desmatamento para evitar custos para indústria, avalia MDIC

"O secretário de Economia Verde do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Rodrigo Rollemberg, afirmou, nesta quarta (9/10), que as metas brasileiras de descarbonização na Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), do Acordo de Paris, devem focar no desmatamento. Segundo ele, “o Brasil está próximo de anunciar suas NDCs” e em seguida “partir para a definição de metas setoriais”, disse durante o evento UK & Brazil: Partners in Energy, no Rio de Janeiro. Contudo, Rollemberg ressaltou que o esforço maior deve ser do segmento que mais responde pelas emissões de gases de efeito estufa, que no caso brasileiro é o uso da terra, especialmente o desmatamento e a agricultura. “É muito claro a gente ter em mente que o grande responsável pelas emissões no Brasil é o desmatamento e, em seguida, a agricultura. A nossa indústria é responsável por 10% apenas das emissões, 6% do processo industrial e 4% da utilização de energia”, disse o secretário. Na avaliação de Rollemberg, o combate ao desmatamento pouparia a indústria de custos maiores para a descarbonização das suas atividades. “Isso contribuiria muito para que o Brasil pudesse atingir as suas NDCs sem comprometer o custo de indústrias que precisam descarbonizar os seus processos industriais e estão descarbonizando. Mas sabemos que tem um custo efetivo muito maior para fazer essa descarbonização”, defendeu. O secretário ainda destacou que é possível transformar o setor que hoje é o maior emissor em um setor com emissões líquidas negativas, por meio do reflorestamento e consequente captura de carbono."

Fonte: Eixos; 09/10/2024

Internacional

Empresas

Furacão Milton pode custar até R$ 500 bi para seguradoras, dizem analistas

"O furacão Milton pode causar perdas de até US$ 100 bilhões para o setor de seguradoras no mundo, criando aumento na procura de preços de resseguros em 2025, o que pode impulsionar ações de algumas seguradoras, disseram analistas nesta quarta-feira. O furacão de categoria 5 deve atingir a costa do Golfo da Flórida no final desta quarta-feira ou início de quinta-feira. Ele tem o potencial de ser um dos mais destrutivos a atingir a região, que ainda se recupera da devastação causada pelo furacão Helene há menos de duas semanas. As perdas com seguro causadas pelo Milton podem ser de entre US$ 60 a 100 bilhões se o furacão tiver impacto direto na área densamente povoada de Tampa, segundo analistas da Morningstar DBRS. Uma perda de US$ 100 bilhões colocaria o Milton em pé de igualdade com o Katrina em 2005, acrescentaram, dizendo que as perdas com seguro provavelmente seriam “substanciais, mas não catastróficas”. O Katrina causou a maior perda segurada de um furacão. A segunda maior perda veio do Ian, que atingiu a Flórida em 2022 e gerou perdas de cerca de US$ 60 bilhões. Analistas da RBC estimaram que o Milton levaria a perdas semelhantes às do Ian, que deveriam ser “muito administráveis” para o setor de seguros. Analistas da Jefferies estimaram uma perda segurada de dezenas de bilhões de dólares caso o furacão tenha um grande impacto em uma das regiões mais populosas da Flórida. “Um evento de 1 em 100 anos é estimado por alguns para resultar em perdas de US$ 175 bilhões para um impacto na região de Tampa e US$ 70 bilhões em perdas na região de Ft Myers”, escreveram em nota."

Fonte: InfoMoney; 09/10/2024

Rio Tinto aposta tudo no lítio com compra da Arcadium por R$ 37,4 bilhões

"A Rio Tinto anunciou nesta quarta-feira (9) a compra da norte-americana Arcadium Lithium por US$ 6,7 bilhões, em um negócio que fará a companhia se tornar uma das maiores mineradoras de lítio do mundo. A empresa disse que pagará US$ 5,85 por ação em dinheiro pela mineradora de lítio, um prêmio de quase 90% em relação ao preço de fechamento da Arcadium, de US$ 3,08 por ação, em 3 de outubro, um dia antes de a Reuters informar sobre um possível acordo. A Rio obterá acesso a minas de lítio, instalações de processamento e depósitos na Argentina, Austrália, Canadá e Estados Unidos com reservas suficientes para décadas de crescimento, bem como uma base de clientes que inclui as montadoras Tesla, BMW e General Motors. Os preços do lítio caíram devido ao excesso de oferta na China e à desaceleração das vendas de veículos elétricos, o que fez com que as mineradoras do metal surgissem como alvos atraentes de aquisição. A queda do mercado levou a Rio a agir, disse o presidente-executivo, Jakob Stausholm, à Reuters, vendo o recuo nos preços da commodity como uma oportunidade de adquirir ativos de alta qualidade pelo preço certo. “Nós realmente queremos lítio para baterias, ou seja, o processamento também. E depois, é claro, gostamos de ser um operador e, se você considerar esses critérios, chegará rapidamente à Arcadium”, disse ele. “A maneira como você deve pensar sobre isso é uma espécie de aquisição reversa. Não se trata de cortar custos. É um caso de construção mais rápida e melhor”, acrescentou. O negócio tornará a Rio Tinto um dos maiores produtores do metal para fabricação de baterias, ao lado da Albemarle e da SQM."

Fonte: InfoMoney; 09/10/2024

Descarbonização da economia global está progredindo de forma muito lenta, diz Fitch

"A descarbonização da economia global está progredindo muito lentamente e, embora melhorias tenham ocorrido entre economias desenvolvidas, os países emergentes não têm conseguido reduzir suas emissões de carbono, alertou a agência de classificação de risco Fitch Ratings em um relatório publicado nesta quarta-feira (9). As emissões globais de CO² subiram 1,8% no ano passado, em comparação com o crescimento do produto interno bruto (PIB) mundial de 2,9%, segundo o relatório. A proporção de emissões em relação ao PIB caiu pouco mais de 1%, em linha com o declínio médio anual dos 25 anos anteriores e bem abaixo da queda anual de 8% necessária nesta década para atingir a meta de zerar as emissões líquidas até 2050, acrescentou o documento. A Fitch observou que, embora as emissões de dez economias desenvolvidas tenham caído para o nível mais baixo desde 1970, os mercados emergentes como um todo não conseguiram fazer nenhum progresso em direção à descarbonização – com as emissões de CO² e o PIB de 10 países emergentes monitorados pela Fitch aumentando 4,7% no ano passado. “A falta de progresso na descarbonização nos mercados emergentes é particularmente preocupante, dado o crescimento mais rápido do PIB e o aumento da participação no consumo global de energia”, disse a Fitch. A agência disse que uma das razões para o desempenho fraco dos países emergentes foi a falta de investimento em projetos de energia limpa."

Fonte: InfoMoney; 09/10/2024

China será responsável por 60% de novos projetos verdes nos próximos seis anos

"A China deverá representar quase 60% de toda a capacidade de energia renovável instalada no mundo entre agora e 2030, segundo um novo relatório divulgado nesta quarta-feira (9) pela Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). Segundo o documento da IEA sobre energia renovável, nos próximos seis anos, os projetos de energia renovável serão implementados a um ritmo três vezes mais rápido do que nos seis anos anteriores, liderados pelos programas de energia limpa da China e da Índia. O relatório constatou que a capacidade mundial de energia renovável está no caminho de superar as metas de 2030 estabelecidas pelos governos, atingindo um nível equivalente aos sistemas de energia da China, União Europeia, Índia e EUA combinados. “Se eu pudesse resumir essa tendência em duas palavras, seriam: China e solar”, afirmou o diretor executivo da IEA, Fatih Birol, segundo o “The Guardian”. A China terá mais da metade das energias renováveis do mundo até o final da década. A explosão da energia solar é considerada responsável por desacelerar o pipeline de usinas a carvão da China, que cresceu em 100 GW de novas licenças para usinas em 2022 e 2023. No primeiro semestre de 2024, o país emitiu permissões para apenas 12 novos projetos, totalizando 9,1 GW, de acordo com o Global Energy Monitor. O crescimento da capacidade solar até 2030 representará 80% de toda a nova energia renovável adicionada globalmente até o final desta década, segundo a IEA. A agência espera que a expansão acelere devido à redução dos custos e ao apoio de políticas, o que permitirá que residências e empresas invistam em painéis solares para reduzir suas contas de eletricidade."

Fonte: Valor Econômico; 09/10/2024

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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