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Cosan (CSAN3): Principais destaques ESG do Investor Day

Ao longo deste relatório, analisamos os temas ESG abordados durante o Cosan Day 2023!

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Como a Cosan está construindo uma estratégia ESG em todo seu portfólio de empresas?

A Cosan realizou hoje a 13ª edição de seu Investor Day, que contou com a presença de seu Presidente, Sr. Luis Henrique Guimarães, bem como dos CEOs de cada subsidiária. O evento reforçou o caso de sucesso da Cosan enquanto holding em implementar uma estratégia ESG robusta em todo seu portfólio, ao mesmo tempo em que alcança marcos próprios. De forma geral, destacamos os principais temas ESG discutidos para cada subsidiária: (i) Rumo: Liderando a segurança ferroviária; (ii) Raízen: Abrindo caminho para remodelar o futuro da energia; (iii) Compass: Explorando o biometano; (iv) Moove: Buscando reduzir emissões; e (v) Cosan Investimentos: Alocando capital em tecnologias de ponta. Temos uma recomendação de Compra para CSAN3, com preço-alvo de R$31,8/ação.


Rumo: Liderando a segurança ferroviária. O Sr. João Alberto F. de Abreu (CEO) reforçou o foco da Rumo com a segurança operacional, destacando a conquista, em 2023, da menor taxa de acidentes ferroviários desde 2016 (1,7 YTD), superando o benchmark global, composto pelas 6 maiores empresas do setor ferroviária dos EUA e Canadá.

Raízen: Abrindo caminho para remodelar o futuro da energia. Mencionando o Raízen Day realizado no início deste ano, o Sr. Ricardo Mussa (CEO) compartilhou as realizações mais recentes desde então (acesse aqui para relembrar o nosso relatório 'Feedback ESG do Raízen Day 2023'), notando que a empresa: (i) tornou-se a primeira produtora de etanol do mundo a receber a certificação CORSIA, dada pela Organização Internacional de Aviação Civil habilitando o etanol produzido pela Raízen para produção de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês); (ii) construiu a primeira estação de hidrogênio verde do mundo usando etanol; e (iii) apresentou avanços na produção de ethanol de segunda geração (E2G), com 5 plantas em construção das 8 já vendidas (capacidade: 82MM litros cada). Olhando para frente, vale a pena monitorar (i) o lançamento da planta Bonfim, esperado para este mês, sendo o primeiro parque energético da Raízen; e (ii) a estratégia de transformar resíduos em produtos de alto valor, como apontado em nossa nota 'ESG na Expert XP 2023: As três principais mensagens que marcaram o tema no evento' (acesse aqui).

Compass: Explorando o biometano. O CEO da empresa, Sr. Nelson Gomes, destacou a joint venture de R$355 milhões com a Orizon para investir na construção de uma planta de produção de biometano, um combustível renovável produzido a partir do lixo sendo como chave para reduzir as emissões em toda a cadeia de valor. Além disso, a melhoria nos números de segurança operacional também foi destacada, com a frequência de acidentes caindo 65% nos últimos 10 anos, registrando 0,14 nos dias atuais.

Moove: Buscando reduzir emissões. O Sr. Filipe Ferreira (CEO) enfatizou os esforços da empresa em relação à eficiência e produtividade, a serem alcançados de diversas formas, incluindo por meio de uma redução de 20% no consumo de energia, chave para reduzir as emissões e atender aos objetivos e compromissos assumidos no pilar ambiental.

Cosan Investimentos: Alocando capital em tecnologias de ponta. Como um veículo de alocação de capital que já investiu R$21B em ativos prioritários (principalmente na participação na Vale), o Sr. Leonardo Pontes (CEO) destacou a recente parceria com a Fifth Wall para lançar um Fundo de Tecnologia Climática, que visa co-investir em hidrogênio e demais tecnologias disruptivas.

Criando uma história de sucesso. Conforme mencionamos no nosso relatório 'Radar ESG | Cosan (CSAN3): Fortalecendo governança e impulsionando a agenda ESG em suas subsidiárias' (acesse aqui), a Cosan está implantando uma estratégia ESG robusta em suas subsidiárias, adicionando importantes conquistas como: (i) a presença em índices-chave da B3, como o Índice de Sustentabilidade (ISE) da B3 e o IDiversa; (ii) metas ESG vinculadas à remuneração variável para todos os funcionários e lideranças; e (iii) 36% de mulheres em cargos de liderança e no Conselho. 

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