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COP30 começa com pendências na agenda, mas com vitória de consenso | Café com ESG, 11/11 

MME abre consulta pública para leilão de baterias; Haddad prevê arrecadação superior a US$ 10 bilhões com o TFFF

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado fechou o pregão de segunda-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE avançando 0,77% e 0,79%, respectivamente.

• De olho na COP30, (i) depois de um fim de semana de intensas negociações, a COP30 começou nesta segunda-feira com uma agenda oficial de consenso, uma vitória para a presidência brasileira da convenção – alguns países tentaram colocar assuntos de última hora no roteiro da conferência, e as negociações só terminaram às 23h de domingo, menos de 12 horas antes da cerimônia de abertura do evento; e (ii) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira que o Fundo para Florestas (TFFF), lançado pelo Brasil para mobilizar incentivos financeiros para preservação de florestas tropicais, deve passar dos US$ 10 bilhões arrecadados durante o período da presidência do Brasil da COP30 – até o momento o fundo já soma US$ 5,5 bilhões.

• Na política, o Ministério de Minas e Energia (MME) abriu ontem a consulta pública sobre o primeiro leilão de armazenamento do país, previsto para abril de 2026 – a contratação será de sistemas de armazenamento de energia em baterias eletroquímicas (SAEs) e deve ocorrer no modelo de leilão de reserva de capacidade (LRCAP).

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Brasil

COP30 começou com pendências na agenda após disputa para inclusão de novos itens

“Depois de um fim de semana de intensas negociações, a COP30 começou nesta segunda-feira com uma agenda oficial de consenso, uma vitória para a presidência brasileira da convenção. Alguns países tentaram colocar assuntos de última no roteiro da conferência – no que é chamado pelos negociadores de “agenda fight” (briga pela agenda, em tradução livre) -, e as negociações só terminaram às 23h de domingo, menos de 12 horas antes da cerimônia de abertura do evento. Tudo na convenção deve ser aprovado por consenso, o que torna extremamente desafiadora toda a negociação. Os novos elementos haviam sido propostos por grupos como os países da União Europeia (UE), os Países em Desenvolvimento com Pensamento Similar, conhecidos como Like-Minded Developing Countries, países africanos e pequenas ilhas, confirmaram negociadores brasileiros. Países em desenvolvimento, sobretudo, queriam mais oito itens, mas o presidente da COP30, André Correa do Lago, conseguiu uma maneira de contornar a situação. Alguns ítens serão discutidos nos próximos dias, e poderiam ser incorporados na agenda através de outros ítens relacionados, como subitens. Outros serão tratados em consultas informais, ou seja, não terão mandato de negociação na COP30. Isso é o que acontecerá, por exemplo, com a demanda de países africanos, algo que, segundo fontes, incomoda profundamente os países latino-americanos. Mas, tensões à parte, a convenção em Belém começou bem, indicaram especialistas ouvidos pelo GLOBO.”

Fonte: Globo; 10/11/2025

Haddad prevê que aportes em fundo de florestas devem superar US$ 10 bi

“O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira que o Fundo para Florestas (TFFF, na sigla em inglês), lançado pelo Brasil para mobilizar incentivos financeiros para preservação de florestas tropicais, deve passar dos US$ 10 bilhões arrecadados durante o período da presidência do Brasil da COP 30, que vai até dezembro de 2026. — Acredito que vamos superar, durante a presidência do Brasil, os US$ 10 bilhões. Eu acredito que o Brasil ainda possa se surpreender e ambicionar mais, porque tanto os Países Baixos, quanto Emirados Árabes e China também manifestaram apoio com o fundo — disse o ministro em entrevista à CNN Brasil. Há uma grande expectativa do governo brasileiro quanto aos aportes no fundo, que tinha uma meta inicialmente de levantar US$ 25 bilhões junto a governos. Na semana passada, Hadad revisou a meta para US$ 10 bilhões até 2026. Na última quinta-feira, a Noruega anunciou um investimento de US$ 3 bilhões. Outros países, como Portugal e Indonésia, além do Brasil também já se compromenteram com aportes. que totalizam US$ 5,5 bilhões até agora. O governo brasileiro tem a expectativa de que a Alemanha siga os passos da Noruega. No entanto, até agora, o país anunciou apenas apoio político e promoteu uma quantia “significativa”. O ministro da Fazenda acredita que o país europeu deve anunciar investimento até o final do ano.”

Fonte: Globo; 10/11/2025

Fundo para transição energética é bem-vindo, mas com redistribuição das receitas, avalia IBP

“A criação de um fundo para financiar projetos de transição energética é bem-vinda, mas com redistribuição das atuais receitas governamentais de petróleo e gás, pois não há como criar mais ônus sobre a cadeia do setor, avalia o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP), Roberto Ardenghy. Ao ressaltar que a questão ainda é preliminar e que as opções que vão gerir o mecanismo ainda serão avaliadas, Ardenghy disse que o setor de petróleo tem tributação alta: de cada três barris produzidos, dois são destinados para pagamento de impostos, taxas, royalties e participações governamentais. Segundo ele, aumentar a tributação da exploração e produção óleo e gás pode inviabilizar projetos futuros. Da mesma forma, os campos de petróleo em produção estão com contratos assinados, o que, em tese, deixaria as atuais áreas fora de uma eventual nova cobrança. “De qualquer maneira, a criação do fundo seria para a frente, não pode retroagir, porque estaria quebrando a sanidade dos contratos”, afirmou Ardenghy. A proposta de criação do fundo foi feita na semana passada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Belém, em evento prévio à COP30, que tem início nesta segunda-feira (10).”

Fonte: Valor Econômico; 10/11/2025

Na COP30, secretário da Convenção da ONU pede financiamento e união para contornar crise do clima

“O secretário-executivo da Convenção da ONU sobre Mudança Climática (UNFCCC, na sigla em inglês), Simon Stiell, pediu que os participantes da COP30 trabalhem em conjunto a favor das soluções para contornar a crise climática global. Ele disse na abertura da conferência, que o Acordo de Paris já gerou resultados positivos desde 2015, mas afirmou que ainda não é suficiente para atingir o objetivo de evitar que a temperatura média do planeta aumente além de 1,5 graus Celsius em relação ao período pré-industrial. “Há dez anos, em Paris, estávamos projetando o futuro. Um futuro que claramente veria a curva de emissões se inclinar para baixo. Bem-vindos a esse futuro. A curva de emissões foi foi inclinada para baixo graças ao que foi acordado em salas como esta, com governos legislando e mercados respondendo”, comentou Stiell. “Mas não estou dourando a pílula. Temos muito mais trabalho a fazer. A ciência é clara. Podemos e devemos reduzir as temperaturas para 1,5°C após qualquer ultrapassagem temporária desse limite.” Ele clamou por cooperação internacional para que os eventos climáticos extremos afetem menos as pessoas. “Nesta arena da COP30, o seu trabalho aqui não é lutar uns contra os outros. O trabalho é lutar contra esta crise climática juntos”, disse.”

Fonte: Valor Econômico; 10/11/2025

Blended finance ‘brazuca’, Eco Invest atrai interesse de investidores internacionais

“A COP30 começou em Belém com destaque para o conceito de mutirão, difícil de traduzir para o inglês, mas que se conecta ao espírito do blended finance — uma estrutura que mistura capital público, privado e filantrópico. O capital catalítico (subsidiado ou filantrópico) entra para reduzir riscos e atrair investimentos privados em maior escala. O programa brasileiro Eco Invest, baseado nesse modelo, chamou atenção de investidores internacionais durante o evento PRI in Person, realizado em São Paulo. O PRI (Principles for Responsible Investment) reúne investidores com US$ 130 trilhões em ativos sob gestão. Marcelo Seraphim, head do PRI no Brasil, destacou que o Eco Invest pode servir de modelo para outros mercados emergentes e ajudar a fechar o gap de US$ 1,3 trilhão em financiamento climático. O Tesouro Nacional já realizou três leilões do programa entre 2024 e 2025. Uma das estruturas usadas é o FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios), que somou R$ 55,6 bilhões em emissões entre janeiro e outubro de 2025. A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) vai lançar um parecer para dar mais segurança jurídica ao uso do FIDC em blended finance.”

Fonte: Capital Reset; 10/11/2025

MME reabre consulta pública para primeiro leilão de baterias, previsto para abril de 2026

“O Ministério de Minas e Energia (MME) abriu, nesta segunda-feira (10/11), a consulta pública sobre o primeiro leilão de armazenamento do país, previsto para abril de 2026. A contratação será de sistemas de armazenamento de energia em baterias eletroquímicas (SAEs) e deve ocorrer no modelo de leilão de reserva de capacidade (LRCAP). O montante contratado não foi divulgado, mas em outubro o ministro do MME, Alexandre Silveira (PSD), estimou que o leilão deve ter 2 GW de demanda. Segundo a portaria, os sistemas devem realizar a recarga completa em até seis horas, com disponibilidade de potência máxima de quatro horas diárias e acima de 30 megawatts (MW). Além disso, o Operador Nacional do Sistema (ONS) poderá despachar o recurso por mais de quatro horas diárias com potência em valores proporcionalmente inferiores à disponibilidade máxima. Ao contrário de outros leilões, os empreendimentos não precisarão apresentar licença prévia, de instalação ou de operação do sistema de energia. O início do suprimento é em agosto de 2028 e terá prazo de dez anos. Em 2024, a pasta iniciou as discussões sobre o certame em outra consulta pública, que previa o leilão para junho de 2025 e o início de suprimento em julho de 2029. O certame é aguardado pelo setor de data centers, que considera que o leilão pode ser um avanço para viabilizar o uso de fontes renováveis intermitentes na operação dessas instalações, que demandam fornecimento de energia firme e estável.”

Fonte: Eixos; 10/11/2025

Em plena COP 30, Ibama arquiva último projeto de usina a carvão da América Latina

“O Ibama anuncia nesta segunda-feira, dia de abertura oficial da Conferência das Partes (COP 30), em Belém, o arquivamento definitivo do processo de licenciamento da Usina Termelétrica (UTE) Ouro Negro, em Pedras Altas, no Rio Grande do Sul — o último empreendimento fóssil de carvão mineral em análise na América Latina. Em julho de 2025, o Instituto Internacional Arayara protocolou um pedido formal de arquivamento do processo, argumentando que o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da empresa apresentava falhas técnicas graves, omissões e ausência de alternativas menos intensivas no uso de água. Para o instituto, a decisão representa o fim de um ciclo de expansão do carvão mineral no licenciamento federal e reforça a mobilização da sociedade civil por uma matriz energética limpa. — O projeto era tecnicamente inconsistente, socialmente injustificável e ambientalmente inviável. Temos muito a comemorar em plena COP 30 com o arquivamento da Usina Termelétrica Ouro Negro. Isso é mais do que uma decisão administrativa do Ibama — é um marco na luta pelo início do fim da era do carvão no Brasil — afirma Juliano Bueno de Araújo, diretor técnico do Arayara, conselheiro do Fórum Nacional de Transição Energética (Fonte) e do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).”

Fonte: Globo; 10/11/2025

Matrix inaugura usina solar de R$ 330 mi em MG e entra em geração de energia em grande escala

“A Matrix Energia, joint venture formada pela Prisma Capital e pela Dufeco, inaugurou um novo complexo solar no município de Várzea da Palma, no Norte de Minas Gerais. Batizado de Grande Sertão 2, o empreendimento recebeu R$ 330 milhões em investimentos, foi construído em 15 meses e marca a entrada da companhia na geração em grande escala. Com 105 megawatts-pico (MWp) de capacidade instalada, o projeto será voltado principalmente para atender a carteira de clientes de pequeno porte da empresa. O empreendimento Sertão 2 foi financiado com recursos de equity e crédito do Banco do Nordeste (BNB). “São 26 megawatts-médios (MWm), um volume ajustado para atender cerca de 15% da nossa carteira”, afirma o CEO da Matrix Energia, Rubens Misorelli, em entrevista exclusiva ao Valor. Segundo o executivo, a região do norte de Minas é uma das mais promissoras do país em termos de radiação solar, mas enfrenta desafios relacionados à conexão das usinas à rede de transmissão. “Como estávamos desenvolvendo o projeto há bastante tempo, ele já tem assegurada a conexão”, explica Misorelli. A expansão da geração solar e eólica no Brasil vem acompanhada de um problema recorrente: os cortes de geração (curtailment) impostos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Essas restrições, motivadas por limitações na rede ou excesso de oferta durante o dia, têm impactado a receita das empresas geradoras.”

Fonte: Valor Econômico; 10/11/2025

Mulheres representam 18% da força de trabalho no setor mineral

“Na mineração brasileira, as mulheres compõem apenas 18% da força de trabalho. Entre os cargos mais altos, elas representam 20% de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). A entidade tem como meta chegar a 34% de mulheres nos quadros do setor em 2030. Entre os planos para atingi-la, está a realização de um censo amplo, no próximo ano, para diagnóstico da posição das companhias na esfera de diversidade, equidade e inclusão (DE&I). Analistas veem avanços, mas admitem que ainda há muito a ser feito. “Estamos longe do ideal, que é a paridade 50%-50% entre os gêneros. Os países que começaram este trabalho na década de 1970, como Suécia e Noruega, estão chegando aos 40% só agora”, lembra Cinthia Rodrigues, gerente de pesquisa e desenvolvimento do Ibram. “Vejo algumas dificuldades para bater as metas, mas temos que ser ambiciosos sem deixar de tocar as iniciativas do dia a dia, pois são elas que geram resultados”, opina. Globalmente, o segmento é conhecido pela baixa representatividade de mulheres. Com colaboradoras atuando em tarefas tipicamente masculinas, como soldagem e elétrica, a Vale informou que “está concentrada na atração, retenção e valorização das mulheres através de ações afirmativas e oportunidades de crescimento na carreira”.”

Fonte: Valor Econômico; 11/11/2025

Internacional

União Europeia concorda em flexibilizar regras ambientais em reforma de subsídios agrícolas

“Os países membros da União Europeia e o Parlamento Europeu chegaram a um acordo provisório sobre uma reforma dos subsídios agrícolas do bloco, enfraquecendo os padrões ambientais como parte de um plano para reduzir regulamentações e burocracias para os agricultores. As novas medidas isentam os pequenos agricultores de exigências básicas que vinculam os subsídios a ações de proteção ambiental. Além disso, a UE aumentará os pagamentos que esses agricultores podem receber. “Isso ajudará a indústria agrícola a crescer e se fortalecer, aumentando a competitividade do setor em toda a Europa”, disse Marie Bjerre, Ministra dos Assuntos Europeus da Dinamarca, em comunicado na noite de segunda-feira. Grupos ativistas alertaram que essas mudanças podem tornar os agricultores mais vulneráveis às mudanças climáticas. A Comissão Europeia propôs essa reforma em maio, após meses de protestos de agricultores contra regulamentações rigorosas da UE e importações baratas. Como resposta, a Comissão já havia flexibilizado algumas condições ambientais ligadas aos subsídios agrícolas e foi além com os novos planos para a Política Agrícola Comum (PAC). A Comissão estima que a reforma pode economizar até 1,6 bilhão de euros (US$1,87 bilhão) por ano para os agricultores, com inspeções presenciais limitadas a uma vez por ano.”

Fonte: Reuters; 10/11/2025

As emissões de CO₂ da China não aumentam há 18 meses, aponta análise

“As emissões de dióxido de carbono da China ficaram estáveis no terceiro trimestre de 2025 em comparação com o mesmo período do ano anterior, mantendo uma sequência de 18 meses de emissões estáveis ou em queda, segundo análise publicada pela Carbon Brief. Esse padrão, iniciado em março de 2024, indica que as emissões podem cair em 2025, caso não haja um aumento significativo no final do ano. A análise foi conduzida por Lauri Myllyvirta, do Centro de Pesquisa em Energia e Ar Limpo, sediado em Helsinque. Em 2024, as emissões subiram 0,8% após uma recuperação pós-pandemia no início do ano. Em setembro, o governo chinês prometeu limitar suas emissões até 2030 e reduzi-las entre 7% e 10% até 2035, a partir de um pico ainda indefinido. Essa foi a primeira promessa oficial da China de reduzir emissões, embora tenha sido considerada insuficiente por autoridades internacionais, como o comissário climático da União Europeia, que classificou a meta como “decepcionante”.Com os EUA recuando de acordos climáticos internacionais durante o governo Trump, a China tem assumido um papel mais proeminente, inclusive na cúpula climática da ONU, a COP30, que começou nesta segunda-feira no Brasil.”

Fonte: Reuters; 11/11/2025

Suíça faz nova doação ao Fundo Amazônia

“A Suíça anunciou uma nova doação de R$ 33 milhões ao Fundo Amazônia, mecanismo gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). O anúncio foi feito no domingo na COP30 em Belém, no Museu Paraense Emílio Goeldi. Com esse novo aporte, o país dobra o valor total de suas contribuições, que agora ultrapassam R$ 60 milhões. A parceria entre o Brasil e a Suíça no Fundo foi inaugurada em 2023, quando o país europeu realizou sua primeira doação, também em cerca de R$ 33 milhões. A Suíça se soma a um grupo de países doadores que inclui Alemanha, Noruega, Reino Unido , Japão, Irlanda e União Europeia. “O Fundo Amazônia atingiu um patamar inédito: passamos de cerca de R$ 300 milhões anuais para mais de R$ 1,2 bilhão por ano em financiamentos, apoiando 650 instituições em 75% dos municípios da Amazônia. É uma prova de que resultados concretos geram confiança. Agora, o nosso desafio é transformar o arco do desmatamento no arco da restauração, com ciência, tecnologia, inclusão social e cooperação internacional. Proteger a Amazônia é proteger o futuro do planeta – e fazemos isso com quem acredita nessa agenda”, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, segundo nota divulgada pelo banco.”

Fonte: Valor Econômico; 10/11/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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