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Confira os principais destaques do primeiro dia da XP CEO Conference

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XP CEO Conference 1º Dia | ESG

JBS: Foco principal no processo de dupla listagem. A conclusão da estratégia de dupla listagem da JBS foi um tema central nas reuniões da empresa. Com as ações agora negociadas tanto na NYSE quanto na B3 do Brasil, por meio de BDRs, essa medida destaca a escala global da JBS e deve ampliar sua base de acionistas, com potencial inclusão no índice Russell 1000 e, futuramente, elegibilidade para o S&P 500 (que requer um período mínimo de negociação no mercado dos EUA, além do cumprimento de outros critérios). Após a dupla listagem, a JBS enfatizou duas mudanças importantes: (i) obrigações de relatórios financeiros: a empresa reafirmou seu compromisso com o aprimoramento da transparência para os investidores, escolhendo potencialmente não apenas manter o cumprimento das normas IFRS, mas também se submetendo ao US GAAP; (ii) política de dividendos: dado que a empresa não está mais sujeita à regra brasileira de pagamento mínimo de 25%, a JBS agora baseará os pagamentos de dividendos no fluxo de caixa livre, refletindo melhor a ciclicidade inerente ao setor de proteínas. Embora a companhia não tenha adotado uma política formal, a empresa distribuiu US$ 1 bilhão em 2024 e pretende manter esse nível em 2025 e nos anos seguintes, com potencial de aumento em ciclos de resultados mais fortes.  

WEG: Bem posicionada para capturar mudanças seculares na transição energética e na mobilidade elétrica. A WEG reforçou seu compromisso com a  diversificação em meio a tendência de eletrificação. No curto prazo, os negócios devem ser sustentados por uma carteira crescente de pedidos em transmissão e distribuição (T&D), especialmente pela demanda por transformadores nos Estados Unidos. Olhando adiante, três oportunidades se destacam: (i) mobilidade elétrica: embora o progresso no Brasil continue gradual, resultando em volumes limitados no curto prazo, a WEG está bem posicionada para capturar o potencial de crescimento à medida que a adoção se acelera, especialmente em infraestrutura de recarga e powertrains; (ii) armazenamento de energia: o próximo leilão de baterias no Brasil pode abrir novos contratos, embora ainda depende de desenvolvimentos regulatórios; (iii) condensadores síncronos: uma solução cada vez mais essencial para redes elétricas com alta penetração de energia renovável e demanda crescente em várias regiões. Do lado dos riscos, as tarifas comerciais impostas pelo EUA foram um tema recorrente. O principal risco reside na potencial queda da demanda, e não nas restrições da cadeia de suprimentos ou nos preços, já que a WEG está mitigando os impactos por meio da diversificação das rotas de produção, principalmente via México. No geral, a WEG continua exposta a vários vetores de crescimento secular, embora o ritmo de monetização provavelmente dependa da clareza regulatória e das tendências mais amplas da demanda macroeconômica.

Localiza e Movida: Fortalecendo a resiliência, preservando a opcionalidade. Tanto a Localiza quanto a Movida enfatizaram uma estratégia de crescimento mais cautelosa e focada na eficiência, priorizando a resiliência operacional e os retornos em detrimento de volume, especialmente em um cenário doméstico de altas taxas de juros. A Localiza destacou a implementação de medidas de eficiência, com ênfase em uma disciplina de custos mais rigorosa em todas as suas operações. A Movida adotou uma abordagem semelhante, ressaltando o controle de custos, o repasse de preços e a redução do endividamento. Quanto à eletrificação da frota, ambas as companhias demonstraram um alinhamento de visões: os veículos híbridos vêm ganhando força, enquanto a adoção total de veículos elétricos no Brasil permanece limitada devido à infraestrutura de recarga deficiente, maior depreciação e restrições em relação a preço. Como resultado, a adoção ainda é lenta, e qualquer aceleração dependerá de mudanças futuras na demanda dos consumidores.

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