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Braskem (BRKM5) convoca assembleia para votação de mudanças no Conselho | Café com ESG, 14/01

Braskem marca assembleia para votação de mudanças em seu conselho

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território misto, com o IBOV andando de lado (+0,1%,), enquanto o ISE recuou 0,2%.

• No Brasil, (i) de olho em governança corporativa, a Braskem convocou uma assembleia para deliberar sobre a nomeação de Luiz Eduardo Valente Moreira, indicado pela Petrobras, para ocupar o cargo de membro efetivo no conselho de administração, além de Hector Nuñez como novo presidente do conselho - a assembleia foi marcada para o dia 3 de fevereiro; e (ii) segundo Elbia Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), a sanção da lei para exploração da energia eólica offshore no país abre caminho para a realização do primeiro leilão de cessão de uso de áreas no mar já em 2025 - para a executiva, o leilão ainda esse ano seria uma das grandes entregas do país antes da COP30.

• No internacional, a Net-Zero Asset Managers (NZAM), aliança climática global entre gestoras de ativos, informou ontem que suspenderá suas atividades - a decisão ocorreu alguns dias após a saída da BlackRock, a maior gestora do mundo, além de crescente pressões   de grupos republicanos nos Estados Unidos.

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Brasil

Empresas

Braskem convoca assembleia para deliberar sobre novo conselheiro e mudança na presidência do colegiado

"A Braskem convocou assembleia para o próximo dia 3 de fevereiro onde acionistas irão deliberar sobre a indicação de um membro do conselho de administração e a eleição do novo presidente do colegiado. Os acionistas irão votar a nomeação ou não de Luiz Eduardo Valente Moreira, indicado pela Petrobras, para ocupar o cargo de membro efetivo no conselho de administração da Braskem até 2026. Além disso, a companhia propôs a eleição de Hector Nuñez como novo presidente do colegiado, substituindo José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha, até o fim do mandato em 2026. Cunha permanecerá no conselho. Nuñez já faz parte do colegiado da Braskem e atualmente é diretor-presidente da Novonor, a antiga Odebrecht. Em dezembro, a Braskem já havia substituído seu diretor-presidente."

Fonte: Valor Econômico; 13/01/2025

Brasil tem condição de fazer leilão de áreas para eólica offshore em 2025, diz ABEEólica

"A sanção da lei para exploração da energia eólica offshore no Brasil abre caminho para a realização do primeiro leilão de cessão de uso de áreas no mar já em 2025, em linha com os objetivos do país para a conferência climática COP30, avaliou nesta segunda-feira Elbia Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica). Além de a tecnologia para geração de energia eólica offshore já estar sendo estudada pelos empreendedores há alguns anos, o próprio Ministério de Minas e Energia vinha antecipando os preparativos para o certame enquanto o tema era discutido no Congresso, buscando aprendizados na experiência internacional do segmento, lembrou ela. "(A lei) Foi uma base estrutural forte, agora temos que seguir com aparatos infralegais, sendo que a maioria está pronto, porque esperamos muito por essa lei, estamos muito avançados com estudos… A nossa perspectiva é ter no ano de 2025 o nosso primeiro leilão de cessão do uso do mar", declarou ela à Reuters. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou na última sexta-feira o projeto de lei aprovado no Congresso Nacional. "O Brasil vai ter que entregar muita coisa na COP30", disse Gannoum, ressaltando que a energia eólica offshore era uma das vertentes de um pacote amplo de iniciativas do governo federal na agenda de transição energética e reindustrialização. O Brasil apresenta enorme potencial para exploração de energia eólica offshore, sobretudo no Nordeste, Sudeste e Sul. Já são mais de 100 projetos, que somam 244 GW de potência, com pedido de licenciamento ambiental junto ao Ibama, mas todos ainda em estágios iniciais de desenvolvimento."

Fonte: Reuters; 13/01/2025

Brasil anuncia retomada de adesão à Irena como parte da agenda da COP3O

"O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou, no último sábado (11/01), a retomada do processo de adesão do Brasil à Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena, na sigla em inglês). O compromisso foi feito durante evento da entidade em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, em meio à missão do ministro Alexandre Silveira no Oriente Médio. O processo de adesão do Brasil havia sido interrompido durante o governo anterior, de Jair Bolsonaro. “O Brasil, ao retomar o processo de adesão à Irena, reafirma sua determinação em ser protagonista na agenda global de transição energética. Este é um passo fundamental para fortalecer nossa colaboração com a comunidade internacional e acelerar a implementação de soluções sustentáveis que beneficiem o planeta e as futuras gerações”, afirmou Silveira. A agência conta com a participação de 170 países membros, incluindo a União Europeia. Em reunião com o diretor-geral da Irena, Francesco La Camera, Silveira também entregou uma carta formal convidando a entidade para secretariar a Coalizão Global para Planejamento da Transição e Segurança Energética. A iniciativa é fruto da liderança da presidência brasileira do G20, no ano passado, e será lançada oficialmente em junho deste ano, quando se dará início às reuniões preparatórias para a COP30, que irá ocorrer no final deste ano em Belém, no Pará. “Queremos aproveitar este fórum tão importante que vai ser a COP 30 para sensibilizar o mundo para que a gente possa fazer os investimentos de forma adequada, para que os países que já se industrializaram, os países ricos, possam cumprir os seus compromissos internacionais”, afirmou o ministro."

Fonte: Eixos; 13/01/2025

Belém entrega obra de prevenção a enchentes para a COP30

"No mesmo dia em que a capital Belém celebra 409 anos de história, em 12 de janeiro, o Governo do Estado entregou uma das obras previstas em preparação para a Conferência das Mudanças Climáticas da ONU (COP30). É a reestruturação do Canal da Gentil, trecho de meio quilômetro do sistema de canais do município voltado para a prevenção de enchentes, localizado entre a travessa Teófilo Conduru e a rua da Olaria. Com eventos extremos cada vez mais frequentes agravados pelas mudanças climáticas, inundações são um problema recorrente em diversas regiões do Brasil e exigem cidades mais resilientes. Para além do evento global do clima que irá acontecer no coração da Amazônia, a entrega ficará de legado para a infraestrutura urbana e população local. O canal é um dos 12 contemplados pela bacia Tucunduba e uma das obras entregas de um pacote que visa melhorar o saneamento e deixar um legado para a cidade após a COP30, com investimentos previstos de aproximadamente R$ 1 bilhão. Segundo o Governo do Pará, também irá beneficiar até 300 mil moradores locais, trazendo mais infraestrutura e mobilidade urbana. Pela primeira vez no Brasil em 2025, a COP do clima já recebeu R$ 4,7 bilhões em recursos vindos do governo federal, Orçamento Geral da União, BNDES e de Itaipu para melhorias no transporte, alojamento, infraestrutura e espaços adequados. De 10 a 21 de novembro, Belém deve ser destino de mais de 60 mil pessoas, incluindo chefes de Estado, diplomatas, empresários, investidores, ativistas e delegações dos 193 países membros da ONU."

Fonte: Exame; 13/01/2025

Internacional

Empresas

Grupo climático de investidores suspende atividades após a saída da BlackRock

"Uma coalizão emblemática que visa alinhar o setor de gestão de ativos com as metas climáticas globais informou que estava suspendendo suas atividades na segunda-feira, dias após a saída da BlackRock, o maior investidor do mundo, em meio a uma reação política nos Estados Unidos. A BlackRock, que administra cerca de US$ 11,5 trilhões em ativos, deixou a iniciativa Net-Zero Asset Managers (NZAM) em 9 de janeiro, citando confusão sobre seus esforços climáticos e questionamentos legais de autoridades públicas. A medida foi tomada após meses de pressão crescente por parte de alguns políticos republicanos sobre sua posição de investir em empresas de combustíveis fósseis, com a preocupação de que essa pressão poderia aumentar ainda mais à medida que o presidente eleito Donald Trump se preparasse para assumir o cargo. O grupo contava com mais de 325 signatários que administravam mais de US$ 57,5 trilhões em ativos como membros, de acordo com seu site na semana passada, antes da saída da BlackRock. Em uma carta para seus membros vista pela Reuters, os grupos de parceiros que ajudam a administrar o NZAM disseram que decidiram realizar uma revisão de suas atividades. “Os recentes acontecimentos nos EUA e as diferentes expectativas regulatórias e dos clientes nas respectivas jurisdições dos investidores fizeram com que a NZAM lançasse uma revisão da iniciativa para garantir que a NZAM permaneça adequada ao seu propósito no novo contexto global."

Fonte: Reuters; 13/01/2025

Diretor de sustentabilidade do Barclays sai na última reestruturação do banco

"A chefe de sustentabilidade do grupo Barclays, Laura Barlow, deixou o cargo para buscar outras oportunidades, disse um porta-voz à Reuters, a mais recente mudança de cargos entre os principais bancos da Grã-Bretanha, uma vez que o setor enfrenta um maior escrutínio sobre seus esforços climáticos. Em novembro, a chefe de sustentabilidade do rival HSBC deixou o cargo depois que sua função foi retirada do comitê executivo do banco, o que gerou preocupações de que o credor poderia enfraquecer alguns de seus compromissos climáticos. Os esforços climáticos dos bancos estão cada vez mais sob os holofotes depois que vários credores de Wall Street saíram recentemente de uma aliança climática convocada pela ONU. Barlow, que foi responsável por liderar os esforços do Barclays para se alinhar com a meta mundial de limitar a mudança climática e outros objetivos de sustentabilidade, se aposentou no final de 2024 para seguir uma carreira de portfólio, mas permanecerá como consultor sênior do banco, disse o porta-voz. Daniel Hanna, chefe de finanças sustentáveis do banco para o banco corporativo e de investimentos, assumiu desde então uma função ampliada como chefe do grupo de finanças sustentáveis e de transição, disse o porta-voz. Hanna, baseado em Londres, se reporta ao chefe de políticas públicas e responsabilidade corporativa, Matt Hammerstein; ao co-chefe de banco de investimento, Cathal Deasy; e ao chefe de mercados globais Adeel Khan, disse o porta-voz. Antes de ingressar no banco em 2021, Barlow foi chefe de grandes bancos corporativos e institucionais no banco britânico NatWest."

Fonte: Reuters; 13/01/2025

Empresas de serviços públicos enfrentam um escrutínio cada vez maior nos incêndios florestais de Los Angeles

"Enquanto vários incêndios florestais devoram dezenas de milhares de acres em Los Angeles, no que se espera que seja o desastre natural mais caro da história dos Estados Unidos, as concessionárias de energia elétrica da região estão sendo cada vez mais analisadas. Embora as autoridades não tenham divulgado as causas de mais de meia dúzia de incêndios em toda a cidade, uma série de ações judiciais foi movida na segunda-feira, alegando que o equipamento da Southern California Edison foi o culpado pelo Eaton Fire, um incêndio mortal perto de Pasadena. Os equipamentos de propriedade da Southern California Edison foram preservados em duas investigações de incêndio. As ações da empresa controladora Edison International caíram cerca de 25% desde o início do desastre em 7 de janeiro. O Departamento de Água e Energia de Los Angeles (LADWP), que administra a maior empresa pública de serviços públicos do país, também foi criticado por seu gerenciamento de água e energia durante as lutas fracassadas contra as chamas que dizimaram a rica comunidade costeira de Pacific Palisades. Pelo menos duas dúzias de pessoas morreram nos incêndios que começaram a arder na terça-feira e mais de 12.000 estruturas foram destruídas. Veja a seguir a rápida evolução da situação dos serviços públicos da área de Los Angeles em face dos incêndios florestais em andamento: Em 9 de janeiro, dois dias após o início dos incêndios, a Southern California Edison divulgou seu primeiro “incidente de segurança”, abre nova aba relatório para investidores. Nele, a maior concessionária de energia elétrica do sul da Califórnia disse que havia sido solicitada por advogados que representavam companhias de seguros a preservar equipamentos que poderiam estar ligados à causa do incêndio."

Fonte: Reuters; 13/01/2025

EUA fecham acordo com JBS para ajudar pessoas afetadas por trabalho infantil

"O Departamento do Trabalho dos EUA disse que firmou um acordo com a JBS USA pelo qual a empresa fornecerá 4 milhões de dólares para ajudar indivíduos e comunidades afetados por práticas ilegais de trabalho infantil ao redor do país. A JBS USA é a unidade norte-americana da JBS SA do Brasil. Desde 2022, o Departamento do Trabalho dos EUA tem investigado várias empresas terceirizadas que prestam serviços de higienização em frigoríficos e prestadores de serviços de operações de captura de aves no país. Essas investigações descobriram que os prestadores de serviços terceirizados da JBS empregavam crianças em trabalhos perigosos e durante turnos noturnos nas instalações da empresa em Colorado, Iowa, Minnesota e Nebraska, de acordo com o Departamento do Trabalho. “A JBS assumiu a responsabilidade por crianças realizando trabalhos perigosos em suas instalações, propondo soluções concretas e aplicáveis para resolver esses problemas, estabelecendo o padrão como uma líder de mercado na prevenção do emprego ilegal de jovens”, disse Jessica Looman, autoridade do Departamento do Trabalho. Além da criação do fundo de 4 milhões de dólares para vítimas de trabalho infantil, a JBS contratará um especialista em conformidade com o trabalho infantil para revisar políticas e manter uma linha direta de ética de denúncias anônimas para preocupações com a conformidade, entre outras medidas. A JBS afirma que não tolera o trabalho infantil e que, anteriormente, encerrou contratos com uma empresa dos EUA multada por contratar crianças. A empresa não fez comentários em um primeiro momento nesta segunda-feira."

Fonte: InfoMoney; 14/01/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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