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Brasil confirma 1º leilão de baterias; ELET3 vende participação em nuclear | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Primeiro leilão de baterias do Brasil programado para dezembro

Na mídia. Primeiro leilão de baterias ocorrerá em dezembro, diz Silveira – Valor Econômico, 15 de outubro (link)

Nossa visão. Esta semana, o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, confirmou durante uma audiência pública que o primeiro leilão de armazenamento de energia em baterias do país está previsto para dezembro. O Ministro também afirmou que a iniciativa provavelmente desempenhará um papel fundamental na resolução dos desafios de intermitência impostos por fontes de energia renováveis, como eólica e solar, dentro do sistema elétrico brasileiro. Em nossa visão, a rápida expansão das energias renováveis intermitentes no Brasil tem ampliado as preocupações quanto à estabilidade da rede e o risco de curtailment. Nesse contexto, os sistemas de armazenamento de energia em baterias (BESS) estão emergindo como uma solução chave. Conforme antecipado em nosso relatório com o que esperar para o segundo semestre (link), caso ocorra conforme o cronograma, o leilão poderá se tornar um marco regulatório e um catalisador para atrair investimentos, abrindo caminho para a primeira onda de projetos de armazenamento em larga escala no Brasil. Além de mitigar a intermitência, a introdução do armazenamento em larga escala também pode aumentar a eficiência da rede, ao mesmo tempo em que abre uma nova fronteira de crescimento e inovação no setor elétrico brasileiro.

#2. Em movimento estratégico, Eletrobras desfaz participação na Eletronuclear

Na mídia. J&F, dos irmãos Batista, compra participação na Eletronuclear e estreia no mercado de energia nuclear – O Globo, 15 de outubro (link)

Nossa visão. Esta semana, a J&F anunciou a aquisição da totalidade da participação da Eletrobras na Eletronuclear por R$ 535 milhões, juntamente com a subscrição de debêntures no valor total de R$ 2,4 bilhões. A Eletronuclear é responsável pela operação de Angra 1 e 2, assim como pelo desenvolvimento de Angra 3. Após esta transação, a J&F deterá 68% do capital total da Eletronuclear e 35,3% do seu capital votante. A transação foi recebida positivamente pelo mercado (as ações da ELET3 subiram 2,3% no dia do anúncio), e vemos o desinvestimento da Eletrobras de sua participação na Eletronuclear como um evento significativo de redução de risco para a tese de investimento, conforme descrito pelo time de Utilities da XP (link).

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.



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