Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE avançando 0,7% e 1,2%, respectivamente.
• No Brasil, (i) o BNDES aprovou um financiamento de R$ 152,4 milhões para o plano de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação da Suzano – os recursos devem apoiar projetos de melhoramento genético de clones de eucalipto, aumento da produtividade com a redução do uso de madeira, água e de químicos, novos usos de embalagens e a substituição da celulose de fibra longa pela celulose de fibra curta; e (ii) o Tesouro Nacional contemplou nove bancos no leilão de linha de crédito subsidiado para financiar projetos da economia verde como parte do Eco Invest, programa do governo federal para atrair capital estrangeiro privado para a descarbonização da economia – através da modalidade blended finance, o Tesouro vai entrar com capital público catalítico de R$ 6,8 bilhões e os bancos vão buscar outros R$ 37,6 bilhões em capital privado para os projetos.
• No internacional, o Walmart planeja reduzir algumas de suas iniciativas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), juntando-se a uma lista crescente de empresas que estão indo no mesmo caminho – segundo a Bloomberg News, além de outras medidas, a empresa não considerará mais raça e gênero no processo de escolha de seus fornecedores.
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Brasil
Empresas
Nove bancos são contemplados no 1º leilão do Eco Invest
“O Tesouro Nacional contemplou nove bancos no leilão de linha de crédito subsidiado para financiar projetos da economia verde como parte do Eco Invest, programa do governo federal para atrair capital estrangeiro privado para a descarbonização da economia. A linha de crédito leiloada foi na modalidade conhecida como blended finance, em que o capital catalítico (filantrópico ou subsidiado) entra para reduzir custos ou mitigar riscos, atraindo recursos privados em maior escala. O Tesouro vai entrar com capital público catalítico de R$ 6,8 bilhões e os bancos vão buscar outros R$ 37,6 bilhões em capital privado para os projetos, num potencial de investimentos total de R$ 44,3 bilhões. Ou seja, uma alavancagem média de 6,5 vezes o capital catalítico. Itaú, HSBC e Santander ficaram com as maiores alocações de recursos, refletindo o volume de ofertas que fizeram. Já os bancos mais agressivos em termos da alavancagem oferecida foram o HSBC, que propôs, na média, multiplicar o capital em 8 vezes, Bradesco, com alavancagem média de 7,2 vezes, e Citi, com 6,6 vezes. O primeiro critério de seleção dos bancos era a capacidade de alavancagem. Mas o Tesouro acabou optando por contemplar todas as propostas, uma vez que havia orçamento disponível para isso. No entanto, vai dar prioridade àqueles que ofereceram maior alavancagem na hora de desembolsar o dinheiro. As informações foram divulgadas pelo Tesouro em primeira mão no evento “Finanças Climáticas no Brasil: dos milhões aos bilhões”, realizado pelo Reset em parceria com a ERM, nesta segunda-feira (25), em São Paulo.”
Fonte: Capital Reset; 26/11/2024
Falta de biodiversidade e extração de madeira atrasam mercado voluntário de carbono, diz pesquisa
“Em meio ao aumento da adesão das empresas ao mercado voluntário de carbono nos últimos anos – e à proximidade de uma sanção presidencial no mercado regulado –, as práticas de restauração florestal utilizadas podem não ser as melhores para o reestabelecimento dos ecossistemas no longo prazo. A baixa diversidade das espécies nativas replantadas atualmente não assegura que a recuperação dos biomas seja consistente e natural. A informação é de uma pesquisa da Fundação Eco+, instituição ambiental criada pela indústria química BASF para atender às necessidades ambientais de cada região. Também participa a Social Carbon Foundation, ONG inglesa focada em mitigação climática. O estudo avaliou mais de 200 projetos de florestamento, reflorestamento e revegetação (FRR) de organizações internacionais desde 1999, buscando identificar as tendências utilizadas nos projetos – e que, ao longo dos anos, passaram a integrar as práticas do mercado de carbono voluntário. Para Tiago Egydio, biólogo e gerente da Fundação Eco+, a garantia de escala e crescimento dos projetos pode ter ocorrido às custas da perda da biodiversidade. “Isso acontece devido a uma incapacidade de compensar diretamente as perdas de habitat florestal em regiões tropicais com ganhos florestais em outras zonas ecológicas”, explica. Apenas 12% dos projetos de FRR utilizam dez ou mais espécies nativas aos locais, o que, de acordo com os pesquisadores envolvidos, é abaixo da meta de 50% de biodiversidade. Esse valor é considerado o mínimo ideal na variedade das árvores plantadas, por gerar oportunidades de recuperação natural para o ecossistema. Entre as iniciativas que focam apenas em espécies nativas, a taxa de diversificação é de 18%.”
Fonte: Exame; 26/11/2024
Copel aposta em grandes usinas e descarbonização após desinvestir quase R$ 2 bilhões
“O diretor-presidente da Companhia Paranaense de Energia (Copel), Daniel Slaviero, disse que a empresa vai focar em grandes usinas e descarbonização da matriz. A empresa fez o desinvestimento de pequenas hidrelétricas, saiu da geração a partir de fontes fósseis e fechou a renovação de concessões de três hidrelétricas por R$ 4,1 bilhões. Segundo Slaviero, sem as amarras de uma empresa estatal, a empresa poderá ser cada vez mais eficiente no seu objetivo. Na segunda, a empresa informou a venda de 11 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e centrais geradoras hidrelétricas (CGH), uma termelétrica e um parque eólico por R$ 450,5 milhões para o Grupo Electra. Em julho, a empresa anunciou que vendeu o bloco de controle (51%) da distribuidora de gás Compagas para a Compass, empresa de gás natural do grupo Cosan, por R$ 906 milhões. E no final de 2023, a antiga estatal vendeu a termelétrica a gás natural Araucária (Uega) para a Âmbar Energia, empresa de energia do grupo J&F, por R$ 320 milhões. “A empresa vai focar em grandes usinas e descarbonização da matriz”, disse Slaviero. Foram quase R$ 2 bilhões de desinvestimentos, sendo que parte dos recursos serão usados para o pagamento da renovação de contratos de concessão das hidrelétricas, Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias, no valor de R$ 4,1 bilhões. A renovação vale por mais 30 anos e representa cerca de 64% da capacidade instalada da Copel. Para 2025, a empresa anunciou um investimento de R$ 3 bilhões. Deste montante, cerca de 90% será destinado ao segmento de distribuição, principalmente na melhora do atendimento da companhia.”
Fonte: Valor Econômico; 26/11/2024
“O CEO do Grupo CCR, Miguel Setas, afirmou nesta terça-feira que a COP 29, conferência das Nações Unidas sobre mudança do clima realizada em Baku (Azerbaijão), não levou aos avanços esperados dentro da agenda de sustentabilidade. Por outro lado, ele considera que esse resultado dá ao Brasil a oportunidade de “emergir como superpotência ecológica” neste momento de anfitrião da edição de 2025. “No ‘day after’ da COP 29, que para todos nós foi de certa forma frustrante, o Brasil emerge como grande potência ecológica, como grande mobilizador na economia mundial que pode dar cartas e centrar aqui, no Hemisfério Sul, um debate que é tão importante para humanidade”, disse o executivo no seminário “Brasil rumo à COP 30”. No evento, realizado pela Editora Globo em parceria com a CCR, Setas defendeu que, nessa reta final de preparação para a conferência da ONU, o Brasil, representado pelos diferentes setores envolvidos, deve trabalhar em conjunto, “numa única só voz, única só força”, para alcançar resultados relevantes dentro da agenda climática. Para o CEO do Grupo CCR, iniciativas de sustentabilidade devem ser encaradas como oportunidade para avançar com a adoção de novas tecnologias e desenvolvimento de novos modelos de negócio. “Quando falamos em descarbonização, para mim essa palavra é sinônimo de tecnologia, redução de custo, eficiência, redução de externalidades negativas e, no final do dia, é sinônimo para desenvolvimento do país”, ressaltou Setas.”
Fonte: Valor Econômico; 26/11/2024
Brasil entra para grupo dos seis maiores em energia solar ao atingir marca de 50 GW
“A energia solar atingiu a marca de 50 gigawatts (GW) de capacidade instalada operacional no Brasil, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O balanço considera o acumulado entre a geração própria solar (geração distribuída) via pequenos e médios sistemas instalados em terrenos e telhados (com 33,5 GW) e as grandes usinas solares (com 16,5 GW) espalhadas pelo país. Com este novo marco, o Brasil entra para o grupo de apenas seis países no mundo a chegar e ultrapassar 50 GW da fonte solar, juntamente com a China (817 GW), os Estados Unidos (189,7 GW), a Alemanha (94,36 GW), a Índia (92,12 GW) e o Japão (90,4 GW), que lideram, nesta ordem, o ranking global de potência instalada. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), desde 2012, o setor trouxe ao Brasil R$ 229,7 bilhões em novos investimentos e gerou mais de R$ 71 bilhões de arrecadação aos cofres públicos. Atualmente, a fonte responde por 20,7% da capacidade instalada da matriz elétrica brasileira, sendo a segunda maior da matriz. Segundo a entidade, a fonte solar já evitou a emissão de cerca de 60,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. Melhora tecnológica, evolução do mercado no Brasil, redução dos custos e boa qualidade de insolação no território brasileiro, associados a uma forte política estatal de subsídios, criaram condições ideais para que a fonte crescesse. Mesmo assim, o setor reclama que, em meados de novembro de 2024, o Governo Federal elevou o imposto de importação sobre módulos fotovoltaicos (painéis solares) de 9,6% para 25%.”
Fonte: Valor Econômico; 26/11/2024
BNDES aprova R$ 152,4 milhões para plano de inovação da Suzano
“O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 152,4 milhões para o plano de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação da Suzano. Os recursos serão do Programa BNDES Mais Inovação, que vai apoiar 62 iniciativas da fabricante de celulose. O financiamento será destinado a processos industriais e florestais nas unidades de Aracruz (ES), Cachoeiro de Itapemirim (ES), Jacareí (SP), Limeira (SP), Mogi das Cruzes (SP), Suzano (SP), Três Lagoas (MS), Mucuri (BA) e Imperatriz (MA). Entre os projetos, estão melhoramento genético de clones de eucalipto, aumento da produtividade com a redução do uso de madeira, água e de químicos, novos usos de embalagens e a substituição da celulose de fibra longa pela celulose de fibra curta (eucalipto). De acordo com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o Programa Mais Inovação já aprovou R$ 9 bilhões desde setembro de 2023. “No governo do presidente Lula, a política industrial tem como uma de suas diretrizes o investimento em inovação, item estratégico para o desenvolvimento de novas tecnologias, para a geração de empregos qualificados e para aumentar a competitividade da indústria brasileira no mundo, neste caso, a de papel e celulose”, afirmou, em nota. O presidente da Suzano, Beto Abreu, destacou que o plano de investimentos da Suzano já aplicou R$ 60 bilhões desde 2019.”
Fonte: Valor Econômico; 26/11/2024
Política
Regras para Imposto Seletivo dividem participantes de debate na CCJ do Senado
“Abrindo a última semana de audiências públicas sobre a regulamentação da reforma tributária (PLP 68/2024), o debate de segunda-feira (25) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado foi marcado pela divergência entre os participantes. Enquanto especialistas e representantes de grupos de advocacy (em favor de políticas públicas) defenderam o Imposto Seletivo, pelo desestímulo ao consumo de produtos danosos à saúde e ao meio ambiente, representantes dos setores onerados se opuseram ao tributo, questionando seus critérios, e alegaram que o objetivo é apenas o de aumentar a arrecadação. Produtos como tabaco, bebidas alcoólicas, armas, apostas on-line, alimentos ultraprocessados e minérios estiveram na berlinda. O debate sobre Imposto Seletivo foi presidido pelos senadores Eduardo Braga (MDB-AM), relator do projeto, e pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO). Marcello Fragano Baird, coordenador de advocacy da organização não-governamental ACT Promoção da Saúde, defendeu a reforma tributária como instrumento de transição para um modelo de desenvolvimento afinado com os compromissos internacionais do país. Ele ressaltou os custos econômicos e sociais de produtos como tabaco, bebidas alcoólicas e alimentos ultraprocessados, que hoje não se refletem nos preços ao consumidor, e condenou as reivindicações setoriais por brechas na cobrança do Imposto Seletivo. “Já há emendas para bebidas alcoólicas artesanais, ou para charutos artesanais. […] O IS é um imposto para coibir produtos nocivos, e não faz sentido abrir brechas para um ou outro setor ou um ou outro CNPJ”, disse.”
Fonte: InfoMoney; 26/11/2024
Lira diz que reação de empresários e políticos franceses serve de lição ao Brasil para a COP30
“O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que o requerimento de urgência do projeto de lei da “reciprocidade ambiental” será votado nesta terça-feira (26). Segundo Lira, no entanto, o texto em si ainda será melhor debatido pelo relator, que será o deputado Zé Vitor (PL-MG), para evitar que o PL atrapalhe as relações e negócios com outros países. Lira também disse que as pressões das empresas e políticos franceses sobre a produção agropecuária brasileira serve de lição para o país para a 30ª Conferência das Nações Unidas para a Mudança Climática (COP 30), que ocorrerá em Belém, e que considera importante que o Parlamento Europeu valide o acordo de livre comércio entre Mercosul e União União Europeia para que depois o Parlamento brasileiro avalie sua conveniência também. A fala ocorreu em reunião com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) nesta terça-feira, para discutir o projeto do deputado Tião Medeiros (PP-PR) sobre a reciprocidade ambiental, como uma resposta à declaração do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, de que não compraria mais proteína animal produzida no Brasil por causa de infrações à legislação ambiental. A rede de supermercados recuou dessa fala nesta terça-feira, após reação do setor e ameaças de que não seriam mais fornecidas carnes para o Carrefour no Brasil. A carta de desculpas, porém, foi considerada insuficiente pelos produtores e políticos brasileiros. Lira disse que o documento “simplesmente justifica um processo interno de assertividade na preferência de produtos franceses” e que a empresa pode comprar de quem quiser, mas “não pode denegrir quem se esforça para produzir sem subsídios”.”
Fonte: Valor Econômico; 26/11/2024
BNDES tem aprovação histórica de R$ 11,1 bilhões para inovação, diz Mercadante
“O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou nesta terça-feira que a instituição aprovou um “recorde histórico” de R$ 11,1 bilhões para projetos de inovação em 2024. O valor, contabilizado de janeiro a 14 de novembro, já representa o maior apoio à inovação desde 1995, segundo dados do banco de fomento. Em 2023, por exemplo, o BNDES aprovou R$ 5,3 bilhões para projetos de inovação, de acordo com série histórica apresentada pela assessoria. “Nós batemos recorde histórico este ano, com R$ 11,1 bilhões direto para inovação. Se nós quisermos disputar cadeias de valor, nós temos que inovar e isso está no coração da indústria 4.0”, afirmou Mercadante durante um evento sobre política industrial em São Paulo. O presidente do banco de fomento lembrou que o BNDES se comprometeu com R$ 342,7 bilhões em crédito para a Nova Indústria Brasil (NIB), dos quais R$ 161 bilhões já foram disponibilizados. Desse valor, R$ 120 bilhões foram para financiar projetos de produtividade, segundo Mercadante. “Estamos dando nesse esforço de investimento em modernização e renovação de parque industrial o foco mais importante”, afirmou. Dentro desse pacote, explicou Mercadante, está o financiamento para a indústria de eVTOLs, popularmente conhecidos como “carros voadores”, da Embraer. Ele também citou o apoio do banco às operações de exportação da empresa de aviação. “Semana passada exportamos seis Super Tucanos para o Paraguai e estamos fechando vários [modelos] KC, um produto muito mais complexo, para mostrar que temos condição de disputar áreas de alto valor agregado”, afirmou.”
Fonte: Valor Econômico; 26/11/2024
Internacional
Empresas
Walmart reverterá algumas políticas de diversidade em meio à pressão dos conservadores
“O Walmart planeja reduzir algumas de suas iniciativas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), disse um porta-voz do varejista na segunda-feira, juntando-se a uma lista crescente de empresas que estão sofrendo pressão de grupos conservadores. A Bloomberg News informou que o Walmart não considerará mais raça e gênero para aumentar a diversidade ao conceder contratos com fornecedores e que a elegibilidade para financiamento não será avaliada com base no fornecimento de determinados dados demográficos pelos fornecedores. O varejista reduzirá o treinamento em igualdade racial, deixará de participar das classificações de um grupo de defesa LGBTQ e revisará seu apoio ao Pride e a outros eventos, acrescentou o relatório. Um porta-voz do Walmart confirmou a reportagem da Bloomberg. “Estamos dispostos a mudar junto com nossos funcionários e clientes que representam toda a América”, disse o porta-voz. O maior varejista do mundo agora se juntará a empresas como Starbucks, JPMorgan Chase e Ford, que modificaram suas políticas de DEI no último ano em resposta à pressão dos conservadores. A medida do Walmart foi tomada após uma publicação no X do ativista conservador Robby Starbuck, que divulgou as mudanças na política de DEI do Walmart antes da reportagem da Bloomberg. Starbuck disse que havia escrito para o Walmart na semana passada sobre “fazer uma matéria sobre wokeness lá”, mas acabou tendo conversas produtivas sobre DEI com o varejista. Starbuck examinou e confrontou empresas sobre suas políticas de emprego.”
Fonte: Reuters; 26/11/2024
Autoridades do setor de aviação alertam sobre o efeito de Trump nos combustíveis verdes para aviação
“A expansão dos combustíveis verdes para jatos pode sofrer um retrocesso significativo sob o governo do presidente eleito Donald Trump, de acordo com autoridades do setor de aviação, que temem a reversão dos créditos fiscais necessários para dar o pontapé inicial no setor. Os comentários feitos por membros da IATA e da American Airlines em uma conferência do setor de aviação em Londres estão entre as primeiras avaliações sobre o que a presidência de Trump poderia significar para os novos combustíveis limpos para jatos. “Existem esses grandes riscos potenciais sobre o que a política de Trump realmente será e como isso realmente afeta a motivação de todos para buscar a mudança climática”, disse à Reuters Marie Owens Thomsen, economista-chefe da IATA, órgão de comércio de companhias aéreas. A Lei de Redução da Inflação de 2022 dos EUA contém centenas de bilhões de dólares em subsídios para energia limpa e é anunciada como a lei assinada pelo presidente cessante Joe Biden para combater as mudanças climáticas. O setor de companhias aéreas da Europa, que terá de cumprir um novo mandato para o uso de combustíveis de aviação sustentáveis a partir de 2026, tem repetidamente apontado o IRA como um modelo útil para incentivar o investimento na construção de novas fábricas de produção de SAF. O presidente eleito Donald Trump, um cético em relação ao clima, prometeu rescindi-la, o que exigiria o apoio do Congresso. Embora seja provável que as instalações de produção de SAF existentes continuem a produzir o combustível, segundo especialistas em assuntos governamentais das companhias aéreas, qualquer reversão da IRA poderia colocar em risco o futuro de novos projetos.”
Fonte: Reuters; 26/11/2024
Stellantis planeja fechar fábrica no Reino Unido e ameaça 1.100 empregos
“A Stellantis NV planeja fechar uma fábrica de vans em Luton, Inglaterra, em repreensão à determinação do governo de vender mais veículos elétricos. O proprietário da Vauxhall anunciou, nesta terça-feira (26), que pretende transferir a produção de vans elétricas do local de Luton, que emprega cerca de 1.100 pessoas, para sua outra fábrica de vans no Reino Unido, em Ellesmere Port. Embora a Stellantis tenha dito que está propondo a mudança no contexto do mandato “rigoroso” de EV do governo, também está se reestruturando em vários outros mercados como resultado de seus próprios problemas financeiros. A Stellantis ameaçou sair do Reino Unido completamente no início deste ano, alertando que os objetivos do governo para veículos elétricos são muito ambiciosos. O Reino Unido introduziu regras que exigem que 10% das vendas de novas vans este ano sejam de emissão zero, aumentando para 70% até o final da década. Os carros de passeio estão sujeitos a metas ainda mais rigorosas. As montadoras enfrentam multas de até 15 mil euros por veículo se não cumprirem, embora possam evitar penalidades usando um programa de negociação de créditos e excedendo as metas nos anos seguintes. As metas para vans elétricas foram amenizadas após conversas com os fabricantes. A Stellantis disse que seus planos para Luton estão sujeitos à consulta com funcionários e sindicatos. Ela espera transferir centenas de empregos para Ellesmere Port e investir mais 50 milhões de euros (U$S 63 milhões) lá. A empresa não está sozinha na redução da produção à medida que a demanda por EV diminui na Europa.”
Fonte: Valor Econômico; 26/11/2024
“Os especialistas estão divididos sobre se as emissões de dióxido de carbono da China atingirão o pico no próximo ano, mesmo com o aumento do optimismo cauteloso sobre o progresso ambiental de Pequim. Uma pesquisa com 33 especialistas nacionais e 11 internacionais descobriu que 44 por cento esperavam que as emissões do maior poluidor do mundo já tivessem atingido o pico ou atingirão o pico em 2025, mais que o dobro dos 21 por cento em 2023 que responderam positivamente, e acima dos apenas 15 por cento. centavo em 2022. O relatório do Centro de Pesquisa sobre Energia e Ar Limpo (Crea) reflete até que ponto o boom da China em energia verde e veículos elétricos neste ano excedeu as expectativas, mesmo depois do crescimento “explosivo” em 2023. Mais de metade dos carros novos vendidos foram elétricos durante três meses consecutivos em 2024. Ao mesmo tempo, a indústria da construção, altamente poluente, entrou em declínio. Desde Fevereiro deste ano, um ligeiro declínio nas emissões dependeu em parte da recuperação da produção hidroelétrica após as secas, afirma o relatório, observando que as emissões se “estabilizaram”, mas não estavam em declínio estrutural. O foco na descarbonização da China surge no contexto da segunda presidência de Donald Trump. O presidente eleito descreveu o aquecimento global como uma farsa e a sua equipa de campanha disse que retiraria novamente os EUA do Acordo de Paris de 2015, tal como fez em 2017. Na cúpula da ONU sobre o clima em Baku, que terminou na semana passada, a delegação da China liderada pelo enviado especial para o clima, Liu Zhenmin, foi cortejada por países que procuravam apoio para a ação climática na ausência de qualquer progresso esperado sob Trump.”
Fonte: Financial Times; 26/11/2024
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
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