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Biopower, da JBS (JBSS32), anuncia investimento de R$ 140 milhões em usinas de biodiesel | Café com ESG, 30/12

JBS anuncia investimento em usinas de biodiesel; ANP prorroga a suspensão do biodiesel entre congêneres

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado fechou o pregão de segunda-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE recuando 0,25% e 0,43%, respectivamente

• Do lado das empresas, (i) a Biopower, empresa da JBS Novos Negócios que produz biodiesel, acaba de anunciar um investimento de R$ 140 milhões em modernização e inovação tecnológica de suas três usinas – o aporte prepara a empresa para um novo ciclo de crescimento e reforça seu papel estratégico na transição energética nacional; e (ii) alguns dos maiores comerciantes de soja do mundo estão se preparando para romper seu acordo de conter o desmatamento da floresta amazônica para preservar benefícios fiscais no principal estado agrícola do Brasil, disseram à Reuters duas pessoas com conhecimento direto do assunto.

• Na política, a diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou nesta segunda-feira a prorrogação da suspensão da venda de biodiesel entre congêneres por mais seis meses, podendo ser estendida por um ano – a medida já está em vigor desde maio, e o prazo original iria até o dia 31/12.

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Brasil

Biopower, da JBS, anuncia investimento de R$ 140 milhões em suas três usinas

“A Biopower, empresa da JBS Novos Negócios que produz biodiesel, acaba de anunciar um investimento de R$ 140 milhões em modernização e inovação tecnológica de suas três usinas, localizadas em Lins (SP), Campo Verde (MT) e Mafra (SC). O aporte, o mais significativo desde a construção da unidade de Mafra, em 2021, prepara a empresa para um novo ciclo de crescimento e reforça seu papel estratégico na transição energética nacional. Com a inovação, a Biopower projeta sua produção em um volume recorde de cerca de 650 milhões de litros em 2025, informou a empresa em comunicado. Dentre os investimentos, está a implementação da tecnologia de esterificação enzimática, um moderno processo que substitui catalisadores químicos por enzimas de alta eficiência. Essa abordagem mais limpa e precisa permitirá um ganho de produtividade, maior flexibilidade no uso de matérias-primas diversas, como sebo bovino e óleo de cozinha usado, e a conversão de subprodutos, que antes eram comercializados separadamente, em mais biodiesel. O projeto começa a ser implementado neste ano e tem conclusão prevista para meados de 2026.”

Fonte: Eixos; 29/12/2025

Unilever avança em plano para tornar a Hellmann’s brasileira um benchmark global

“A Unilever planeja transformar a Hellmann’s brasileira em benchmark global da marca por meio de um novo programa de agricultura regenerativa para a soja. Lançado em maio deste ano e apresentado oficialmente durante a COP30 em novembro, o Renova Terra vai representar investimentos de R$ 32 milhões para auxiliar produtores de soja na transição para a agricultura regenerativa. A meta é implementar essas práticas em até 45.000 hectares até 2030, o que cobrirá de 70% a 90% da “pegada” de soja utilizada pela marca Hellmann’s no Brasil.Para Andrés González, presidente da Unilever Brasil, o projeto traz protagonismo para o país por ser um dos mais estratégicos da companhia no mundo. “No Brasil, o cultivo que tem mais impacto no nosso negócio é a soja e é por essa razão que escolhemos ela para o Regenera. Mas o programa é só um primeiro passo”, afirmou González em entrevista à Bloomberg Línea. “O objetivo é continuar evoluindo para que o Brasil se torne um exportador líder de soja regenerada para outras geografias da Unilever”, disse o executivo. O executivo defendeu que a empresa deve também estimular o Brasil nessa direção, ajudando a desenvolver medidas e índices para incorporar a agricultura regenerativa como parte da agenda climática do país.”

Fonte: Bloomberg Línea; 29/12/2025

ANP prorroga suspensão de venda de biodiesel entre distribuidoras

“A diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou nesta segunda-feira (29/12) a prorrogação da suspensão da venda de biodiesel entre congêneres por mais seis meses, podendo ser estendida por um ano. A medida já está em vigor desde maio, e o prazo original iria até o dia 31/12. A prorrogação foi proposta pela Superintendência de Distribuição e Logística (SDL), para avaliar os efeitos da suspensão. Ao final do período, a área deverá sugerir eventuais mudanças na regulação. O relator do caso, diretor Daniel Maia, lembrou que proporcionalmente, a venda de biodiesel entre congêneres representa um percentual pequeno (4,3%), mas neste mercado foram identificadas operações circulares. Ou seja, uma distribuidora vende e compra biodiesel de outra distribuidora. Alpes, Nimo Energia, ALL, Phoenix, Federal Energia, Saara, Petronac e Noroeste venderam a congêneres, juntas, cerca de 64 mil m³ de biodiesel, sendo a Alpes responsável pela venda de mais de 33 mil m³ de biodiesel a congêneres. Segundo a agência, cinco distribuidores que adotavam essa prática já foram impedidas de operar. No total, 16 empresas venderam mais para congêneres do que compraram do produtor. “Venderam o que não compraram”, disse Maia durante a reunião.”

Fonte: Eixos; 29/12/2025

STF recebe ações de inconstitucionalidade contra lei que afrouxa licenciamento ambiental

“Advogados representando o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) protocolaram nesta segunda (29) no Supremo Tribunal Federal uma ação questionando constitucionalidade de novas leis que afrouxam o licenciamento ambiental no país e pedindo a sua suspensão. As entidades apontam num documento de mais 200 páginas as cláusulas que consideram violações de direitos. Elas se distribuem em 35 artigos das duas peças de legislação aprovadas neste ano e que consolidaram o novo regramento. As duas primeiras têm textos mais resumidos e foram feitas antes de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionar a lei 15.300, que estabelece a chamada Licença Ambiental Especial (LAE). Essa é a parte do pacote que permite ao governo forçar uma aprovação rápida de projetos que considera de interesse estratégico. A outra lei questionada nas ações é a 15.190, a nova Lei Geral de Licenciamento Ambiental, que foi sancionada por Lula com vetos que depois foram derrubados no Congresso. A ação liderada pelo PSOL e pela APIB pede uma medida cautelar para sustar de imediato o efeito da LAE, que na prática já está valendo, tendo sido objeto de medida provisória. As outras novas regras gerais de licenciamento estão previstas para entrar em vigor em fevereiro de 2026.”

Fonte: Globo; 29/12/2025

Empresas de comércio de soja vão abandonar pacto de proteção da Amazon no Brasil

“Alguns dos maiores comerciantes de soja do mundo estão se preparando para romper seu acordo de conter o desmatamento da floresta amazônica para preservar benefícios fiscais no principal estado agrícola do Brasil, disseram à Reuters duas pessoas com conhecimento direto do assunto. As empresas que estão saindo da chamada Moratória da Soja da Amazônia, que salvou milhões de acres de floresta tropical ao longo de quase duas décadas, estão buscando se proteger de uma nova lei estadual em Mato Grosso, disseram as fontes sob condição de anonimato. A partir de janeiro, o estado retirará incentivos fiscais das empresas que participam do programa de conservação. Mato Grosso produziu cerca de 51 milhões de toneladas métricas de soja em 2025, mais do que a Argentina. Um relatório preliminar de auditores estaduais em abril constatou que comerciantes de grãos se beneficiaram de incentivos fiscais no valor de cerca de 4,7 bilhões de reais (840 milhões de dólares) entre 2019 e 2024. ADM (ADM. N), e Bunge (BG. N), foram os principais beneficiários dos incentivos fiscais, recebendo cerca de 1,5 bilhão de reais (US$ 269 milhões) cada, disse Sergio Ricardo, presidente do tribunal de contas do estado de Mato Grosso. A ADM, sediada nos EUA, Bunge e Cargill, assim como a Cofco da China e a Amagi do Brasil, são signatárias do pacto com instalações em Mato Grosso que se beneficiaram de incentivos fiscais estaduais. Não estava claro qual das firmas romperia imediatamente a moratória.”

Fonte: Reuters; 29/12/2025

O impacto do clima global na mesa do brasileiro

“Um dos maiores impactos da mudança do clima ocorre na produção, no transporte e no consumo de alimentos. Em praticamente todas as regiões do planeta, a produtividade agrícola vem sendo prejudicada por extremos climáticos como secas, inundações e ondas de calor. Estes eventos, somados aos custos crescentes de insumos e de transporte, têm elevado os preços da comida. Nos últimos 20 anos, a alta foi quase 30% superior à inflação dos bens e serviços – no mundo e no Brasil, segundo o Banco Mundial. Comer está cada vez mais caro, e a população mais pobre é a que mais sofre com essa tendência, que também afeta o acesso a alimentos mais saudáveis e menos processados. Entre 2000 e 2014, quando esse aumento nos custos dos alimentos já ocorria, embora menos intenso, o percentual da população mundial subnutrida recuou expressivamente, de 12% para perto de 7%, segundo a ONU. Entretanto, entre 2015 e 2019, a queda estancou. Em seguida, houve um retrocesso, com o indicador da subnutrição voltando a subir. Em 2024, chegou a 8,2%, quase 700 milhões de pessoas. Essa evolução afasta o mundo de atingir um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos pelas Nações Unidas para 2030: erradicar a fome, alcançar a segurança alimentar, melhorar a nutrição e promover a agricultura sustentável.”

Fonte: Valor Econômico; 30/12/2025

Internacional

A dominação da Índia no comércio global de arroz alimenta a iminente crise hídrica

“Quando a Índia ultrapassou a China como maior produtora mundial de arroz este ano, os políticos do país e o lobby agrícola marcaram o momento elogiando agricultores resilientes e políticas governamentais inovadoras. A Índia quase dobrou a quantidade de arroz exportada na última década, com remessas ultrapassando 20 milhões de toneladas métricas no último ano fiscal. Mas muitos produtores de arroz nos bastidores agrícolas do país estão em um clima menos festivo. Entrevistas com produtores, autoridades governamentais e cientistas rurais, assim como uma análise dos dados de água subterrânea, revelam uma preocupação generalizada de que as culturas de arroz sedentas estão drenando de forma insustentável os já baixos aquíferos da Índia, forçando os agricultores a se endividar pesadamente para perfurar poços cada vez mais profundos. Nos estados de Haryana e Punjab, que são os cestos de arroz, a água subterrânea era acessível a cerca de 30 pés há uma década, segundo 50 agricultores e oito funcionários de água e agricultura. Mas a drenagem acelerou nos últimos cinco anos e os poços agora devem ter entre 80 e 200 pés, segundo os agricultores, cujos relatos foram corroborados por dados governamentais e pesquisas da Universidade Agrícola de Punjab.”

Fonte: Reuters; 29/12/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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