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BHP investe em baterias; Brasil avança com eólica offshore; ‘CAT bonds’ atingem recorde | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. BHP faz parceria com CATL e BYD em soluções de baterias

Na mídia. BHP colabora com CATL e BYD para usar mais baterias e reduzir emissões – Reuters, 14 de julho (link)

Nossa visão. A BHP, maior mineradora listada em bolsa do mundo, anunciou que assinou um acordo com as gigantes chinesas de baterias CATL e BYD para explorar soluções de eletrificação para equipamentos de mineração e transporte em suas operações globais. A parceria deve focar no desenvolvimento de tecnologias de baterias para veículos pesados e locomotivas ferroviárias. A iniciativa está alinhada à meta da BHP de reduzir em pelo menos 30% suas emissões de Escopo 1 e 2 até o final da década (em relação aos níveis de 2020), além de refletir sua ambição mais ampla de investir em tecnologias de baixo carbono ao longo de toda a cadeia de valor, o que vemos como positivo. Em nossa visão, o anúncio reforça o papel crescente dos Sistemas de Armazenamento de Energia em Bateria (BESS) na descarbonização de setores de difícil abatimento de emissões (hard to abate, em inglês), como destacamos em nosso relatório temático (link). Além de seu uso tradicional no setor elétrico – para reserva, balanceamento de carga e gestão de picos de geração de energia -, a adoção de BESS na mineração abre novas oportunidades para fabricantes de baterias e impulsiona a transição energética na indústria pesada.

#2. Brasil avança na regulamentação da energia eólica offshore

Na mídia. MME abre consulta sobre metodologia para seleção de áreas para eólicas offshore – Eixos, 14 de julho (link)

Nossa visão. Esta semana, o Ministério de Minas e Energia (MME) abriu uma consulta pública, válida até 4 de agosto, para receber contribuições sobre a proposta de metodologia para definição de áreas prioritárias destinadas ao desenvolvimento de energia eólica offshore. O rascunho do arcabouço propõe um processo de avaliação multicritério para orientar o planejamento espacial e a estratégia de futuros leilões – iniciativa que consideramos como chave para destravar o pipeline de projetos eólicos offshore no país, atualmente superior a 170 GW e pendente de licenciamento prévio pelo IBAMA. Se implementado de forma eficaz, o modelo pode trazer mais transparência à integração dos projetos à rede elétrica, agilizar a due diligence ambiental e facilitar o desenvolvimento da infraestrutura associada. Apesar de persistirem desafios – como riscos de execução e custos de capital elevados -, a proposta representa um avanço relevante na redução de riscos para investimentos greenfield em energia eólica offshore no Brasil.

#3. Mercado de títulos de catástrofe atinge ritmo recorde em meio ao aumento de desastres climáticos

Na mídia. Vendas de títulos de catástrofe atingem recorde enquanto seguradoras se livram de riscos climáticos – Financial Times, 15 de julho (link)

Nossa visão. Segundo dados da consultoria Artemis, a emissão de títulos de catástrofe (cat bonds) somou US$ 18,1 bilhões no acumulado do ano, superando o recorde anual anterior de US$ 17,7 bilhões registrado em 2024. O crescimento sinaliza uma demanda crescente por soluções alternativas de transferência de risco, em um contexto de aumento das perdas associadas a eventos climáticos extremos, como as recentes enchentes no Texas e na China. De forma geral, o apetite dos investidores por títulos para catástrofes segue sólido, sustentado por retornos ajustados ao risco considerados atrativos e pela crescente volatilidade climática. Na nossa visão, o movimento reforça o papel estratégico dos mercados de capitais na resiliência climática e na diversificação de riscos no setor de seguros.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.



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