XP Expert

Banco Mundial emite título de US$ 225 mi para reflorestar a Amazônia | Café com ESG, 14/08

"Outcome bond" do Banco Mundial; Data centers podem destravar demanda por energia eólica

Compartilhar:

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no X
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar via E-mail
Onde Investir em 2025 banner

Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE subindo 0,97% e 0,70%, respectivamente.

• No Brasil, (i) a presidente executiva da Abeeólica, Elbia Gannoum, acredita que a energia elétrica para atender grandes data centers e inteligência artificial pode destravar a demanda por energia renovável no Brasil – a crescente demanda por eletricidade das gigantes da tecnologia, necessária para processar bilhões de dados em microssegundos, se alinha com a solução para a sobre oferta de energia no país; e (ii) o Brasil se tornou o mais recente competidor por suprimentos globais de gás natural liquefeito (GNL), uma vez que o clima mais seco no país trouxe uma ameaça ao nível dos reservatórios e à produção de energia hidrelétrica, segundo a Bloomberg - uma maior demanda por GNL esperada para os próximos meses pressionaria ainda mais o mercado global do combustível, no momento em que a procura cresce na Ásia e no norte da África.

• No internacional, o Banco Mundial emitiu um título de nove anos no valor de 225 milhões de dólares, ligado ao reflorestamento da Amazônia – considerada a maior emissão de um “outcome bond”, ela oferece aos investidores um retorno ligado à criação de créditos de remoção de carbono a partir de iniciativas de reflorestamento na floresta amazónica brasileira, disse o banco.

Gostaria de receber os relatórios ESG por e-mailClique aqui.
Gostou do conteúdo, tem alguma dúvida ou quer nos enviar uma sugestão? Basta deixar um comentário no final do post!

Brasil

Empresas

Corio e Estaleiros do Brasil firmam acordo para eólicas offshore no Rio Grande do Sul

"A Corio Generation, desenvolvedora australiana de parques eólicos offshore, e o Estaleiros do Brasil (EBR), com sede em São José do Norte, no Rio Grande do Sul, anunciaram, nesta terça (13/8), a assinatura de um memorando de entendimento para avaliar a infraestrutura local para o desenvolvimento de projetos de energia eólica offshore no estado. O anúncio vem meses depois da empresa australiana revelar a demissão de equipes no Brasil, que estavam à frente do desenvolvimento dos projetos offshore no país, devido aos atrasos na legislação que está emperrada no Senado. O acordo com o EBR, focado na análise das instalações portuárias de São José do Norte, próximo ao Porto de Rio Grande, pretende preparar a região para abrigar dois grandes projetos de parques eólicos da Corio: o Cassino Offshore Wind, com capacidade superior a 1.200 MW, e o Rio Grande Offshore Wind, com mais de 1.170 MW. As empresas também estudarão a possibilidade de transformar uma área do porto em base de operações para esses empreendimentos. O estaleiro contempla uma área de aproximadamente 1,7 milhão de m². No Brasil, a Corio Generation planeja desenvolver cinco parques eólicos offshore, com uma capacidade total de até 6 GW. Desses, quatro projetos, somando aproximadamente 4,8 GW, estão localizados nas regiões sul e sudeste do país. “Essa jornada exigirá o desenvolvimento de infraestrutura portuária adequada para a construção e manutenção dos parques eólicos offshore do Brasil”, afirmou Ricardo de Luca, CEO da Corio no Brasil. “Por isso estamos ansiosos para trabalhar com EBR e explorar como o Porto do Rio Grande poderia atuar como um centro para o futuro desenvolvimento de parques eólicos, apoiar o crescimento do setor eólico offshore no sul do Brasil”, completou."

Fonte: Epbr; 13/08/2024

Brasil recorre ao gás natural com a ameaça da seca para usinas hidrelétricas

"O Brasil se tornou o mais recente competidor por suprimentos globais de gás natural liquefeito (GNL), uma vez que o clima mais seco no país trouxe uma ameaça ao nível dos reservatórios e à produção de energia hidrelétrica. O país normalmente utiliza a energia hidrelétrica para suprir a maior parte do consumo de eletricidade, mas recorre ao gás natural e às usinas termelétricas quando os níveis de água dos reservatórios caem. Uma maior demanda por GNL esperada para os próximos meses pressionaria ainda mais o mercado global do combustível, no momento em
que a procura cresce na Ásia e no norte da África. Fornecedores de energia, incluindo a Petrobras (PETR3, PETR4), buscam encomendar seis carregamentos de GNL para entrega em setembro, de acordo com traders com conhecimento direto das informações ouvidos pela Bloomberg News. Embora a situação não seja tão crítica quanto em 2021, quando uma seca severa forçou o Brasil a comprar volumes recordes de GNL, as compras coincidiriam com a forte demanda na Ásia em meio a um verão quente no hemisfério Norte. Em outros lugares, o Egito começou a importar o combustível, e as necessidades da Europa aumentaram após a interrupção da maioria dos fluxos por gasodutos da Rússia por causa da guerra com a Ucrânia. A Petrobras não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. O aumento da geração de energia a gás no Brasil terá um impacto direto sobre os consumidores e as indústrias, com aumento das contas de eletricidade para compensar o uso mais intenso das usinas termelétricas. “Devido à piora da hidrologia, vemos uma necessidade de maior geração a gás no Brasil nos próximos meses”, disse Javier Toro, gerente sênior de pesquisa da Wood Mackenzie."

Fonte: Bloomberg Línea; 13/08/2024

Mercado livre será o principal motor de expansão para usinas solares de grande porte

"A expansão do mercado livre de energia no Brasil deve ser o grande impulsionador para novos projetos de usinas de grande porte da fonte solar fotovoltaica no Brasil nos próximos anos, segundo o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia. “Esse tem sido hoje o mercado líder em expansão de capacidade de geração no Brasil, não mais o mercado regulado”, explica. Isso ocorre porque a contratação de energia em leilões regulados pelas distribuidoras tende a ser mais baixa, dado que as concessionárias estão sobrecontratadas para os próximos anos. No mercado livre, grandes consumidores de média e alta tensão podem contratar a energia consumida diretamente com a empresa de geração ou com uma comercializadora, deixando assim de consumir a energia contratada pela distribuidora local. A partir de janeiro de 2024, todos os clientes com uma demanda acima de 500 quilowatts-hora (kW) passaram a ter essa opção e a expectativa é que o mercado seja aberto a todos os consumidores, incluindo os residentes, a partir da próxima década. Hoje, o Brasil tem cerca de 45 gigawatts (GW) de capacidade instalada da fonte solar fotovoltaica. Desses, 30 GW estão espalhados em sistemas de pequeno porte, no modelo da geração distribuída, no qual o consumidor gera a própria energia que consome, por meio da instalação dos módulos fotovoltaicos em telhados ou terrenos. Sistemas nesse modelo têm até 5 megawatts (MW) de capacidade. Os cerca de 15 GW restantes da fonte solar no Brasil estão em usinas solares de grande porte, a chamada geração centralizada. Esses empreendimentos incluem projetos contratados nos leilões e no mercado livre."

Fonte: InfoMoney; 13/08/2024

Data centers podem destravar demanda de curto prazo por energia eólica, diz associação

"A presidente executiva da Abeeólica, Elbia Gannoum, associação que representa as empresas de energia eólica, acredita que a energia elétrica para atender grandes data centers e inteligência artificial pode destravar a demanda por energia renovável no Brasil. A crescente demanda por eletricidade das gigantes da tecnologia, necessária para processar bilhões de dados em microssegundos, se alinha com a solução para a sobre oferta de energia no Brasil. Se antes as indústrias eletrointensivas estavam restritas a setores como mineração, cimenteiras e metalurgia, agora Gannoum vê espaço entre as “big techs”. A fala da executiva ocorre em um contexto de crescente desindustrialização na cadeia eólica brasileira com fabricantes parando ou diminuído a produção devido à baixa demanda de contratos no mercado interno. “Entretanto, a demanda de energia por data centers está crescendo e já estamos vendo contratos sendo assinados com demanda imediata”, disse a executiva durante o evento Fiec Summit 2024, evento realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará. A indústria eólica alcançou 1 terawatt (TW) de capacidade instalada globalmente em 2023, de acordo com o Global Wind Energy Council (GWEC). O Brasil foi o terceiro maior investidor no setor e agora ocupa a sexta posição mundial em capacidade instalada. No entanto, devido ao fraco crescimento econômico, grande parte dessa capacidade no Brasil permanece ociosa. “Este crescimento vai sofrer inflexão em 2024 por conta da crise que vivemos (…). Enquanto o mundo está preocupado em gerenciar a escassez de recursos, o Brasil tem o desafio de gerenciar a abundância”, diz."

Fonte: Valor Econômico; 13/08/2024

Eventos climáticos irão afetar crescimento da economia do Brasil, diz Cepal

"Eventos climáticos e cortes nos gastos públicos devem afetar o crescimento do Brasil neste ano, segundo a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) em relatório divulgado nesta terça-feira (13). A entidade prevê que o Brasil irá crescer 2,3% neste ano, uma queda em relação à alta de 2,9% do ano passado. A Cepal credita a piora nas expectativas ao fim do fenômeno El Niño, que trará condições menos favoráveis a agricultura brasileira, os impactos do desastre climático no Rio Grande do Sul, a expectativa de redução dos gastos públicos para atingir a meta de déficit zero e a interrupção no ciclo de redução da taxa de juros. No primeiro trimestre de 2024, a economia brasileira teve um crescimento de 2,5% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, liderada por um aumento nas exportações no consumo das famílias maior que no ano anterior, acompanhada por uma leve retomada na formação bruta de capital fixo e um aumento das importações."

Fonte: Valor Econômico; 13/08/2024

Política

Incentivos fiscais devem privilegiar projetos de hidrogênio com menor emissão de carbono, segundo novo texto

"A Câmara dos Deputados aprovou, nesta segunda (12/8), o Projeto de Lei 3.027/2024, de autoria do deputado José Guimarães (PT/CE), que estabelece regras para concessão de créditos fiscais dentro do Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC). O texto aprovado é um substitutivo elaborado pelo deputado Arnaldo Jardim (Cidadania/SP), que estabelece critérios que favorecem projetos de produção de hidrogênio com menor pegada de carbono. O valor total de créditos fiscais que poderá ser concedido no período de 2028 a 2032 permanece em R$ 18,3 bilhões, distribuídos de forma crescente ao longo dos anos. Em 2028, por exemplo, o limite será de R$ 1,7 bilhões, até atingir R$ 5 bilhões em 2032. O capítulo dos créditos fiscais no marco regulatório do hidrogênio havia sido vetado pela presidência da República, devido a inconsistências técnicas. A nova redação segue agora para apreciação no Senado. De acordo com o novo texto, os créditos fiscais poderão ser concedidos com base em até 100% da diferença entre o preço estimado do hidrogênio de baixa emissão de carbono e o preço dos combustíveis fósseis que ele substituirá. Além disso, o percentual de crédito concedido será inversamente proporcional à intensidade das emissões de gases de efeito estufa (GEE) associadas à produção do hidrogênio. Isto é, quanto menor a emissão de carbono do projeto, maior poderá ser o benefício fiscal. O Poder Executivo também passa a ser obrigado a publicar, anualmente, um relatório detalhando os resultados da Política Nacional do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PNH2), incluindo uma lista de projetos habilitados e os impactos das ações de monitoramento e fiscalização."

Fonte: Epbr; 13/08/2024

Weverton defende que jabutis sejam votados em separado no PL das eólicas offshore

"O senador Weverton Rocha (PDT/MA) cobrou consenso para que o relatório do projeto de lei das eólicas offshore (PL 576/2021) seja apresentado. O relator da matéria defende que pontos polêmicos do texto sejam separados, para que o governo decida pelo veto ou pela manutenção. Durante o Fórum Nacional Eólico, realizado nesta terça-feira (13/8), Weverton contou ter dito ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), que faltam “três conversas” com líderes do Congresso Nacional para que seja possível chegar a um acordo sobre o texto. A expectativa era de que a proposta fosse votada em agosto, mas ainda não foram costurados os acordos políticos necessários para a tramitação. O relator evita classificar como jabutis as emendas que incluem a recontratação de usinas termelétricas, por exemplo. As chamadas novas matérias, segundo ele, deveriam ser isoladas. .Dessa forma, a apreciação do texto seria acelerada e o Senado daria seu parecer. O parlamentar também falou sobre a dificuldade de construir um relatório após a tramitação na Câmara dos Deputados. “Nós temos aí opções, manter ou retirar o que veio. Então, você tem um máximo, uma correção de redação em alguns casos, para você poder fazer com que o projeto vá para frente”, analisou. O deputado federal Hugo Leal (PSD/RJ) também participou do evento e cobrou a aprovação rápida para destravar investimentos. “Por enquanto, o que existe hoje, é um decreto feito na gestão anterior, com perspectivas até boas, mas que não dá garantia para os investidores. Para quem atua no mercado é preciso segurança jurídica”, afirmou. Leal diz ter sido o único dos 513 deputados a apontar os problemas no texto aprovado pela Câmara."

Fonte: Epbr; 13/08/2024

Internacional

Empresas

Pânico e destruição na Grécia: incêndio florestal e cidade se encontram

"Vangelis Ilias regressava das férias na segunda-feira quando amigos lhe telefonaram para contar o impensável. Um incêndio nas florestas a norte de Atenas tinha chegado subitamente ao subúrbio e estava se aproximando da sua oficina de escultura. Minutos depois, a loja de 55 anos, situada num terreno entre armazéns, campos e um vendedor de madeira em Vrilissia, a 10 km do centro da cidade, tinha sido devorada pelo pior incêndio deste ano na Grécia. Tal como muitos habitantes de Vrilissia, Ilias ficou chocado. Quando abriu o seu negócio há dois anos, nunca pensou que os incêndios florestais chegassem tão perto. De pé na oficina, cujas paredes de chapa metálica estavam dobradas e enegrecidas, o pai de dois filhos descreveu a forma como as chamas saltaram das parcelas próximas para um armazém vizinho. "Saltou para o meu e pegou-lhe fogo. Daqui, foi para a casa ao lado e depois para a casa vizinha", disse, suspeitando que a culpa era de alguém. "Um pequeno descuido, negligência, fogo posto e o mal está feito." Um busto de gesso de um soldado estava rachado nos destroços queimados. Outros blocos de pedra pareciam ter sido destruídos pelo calor. Alimentado por ventos fortes e apesar dos esforços de centenas de bombeiros, aviões e camiões, o fogo avançou rapidamente para os subúrbios na segunda-feira, incendiando casas e provocando o pânico em bairros que nunca tinham visto incêndios florestais de perto. Centenas de pessoas saíram à rua, com os rostos cobertos por bandanas ou camisetas, enquanto o fumo e as cinzas desciam. O fogo tinha sido extinto em grande parte nos subúrbios na terça-feira."

Fonte: Reuters; 13/08/2024

Retrocesso no mercado de créditos de carbono põe em risco os objetivos climáticos das empresas

"Os esforços estagnados para expandir o uso de créditos de carbono pelas empresas para compensar as emissões de gases com efeito de estufa devem aumentar a perspectiva de que algumas recuem ou abandonem as metas para reduzir a sua pegada de carbono. Desde 2015, quando os governos chegaram ao acordo em Paris para tentar impedir que o mundo aqueça mais de 1,5 graus Celsius (2,7 graus Fahrenheit), mais de metade das 2.000 maiores empresas cotadas em bolsa do mundo anunciaram objetivos para reduzir as suas emissões a zero numa base líquida até 2050. Mas os defensores do ambiente estão preocupados com o fato de as empresas estarem ficando para trás em relação a esses objetivos. As empresas, por sua vez, queixam-se de que as tecnologias limpas não estão sendo implementadas à tempo e que as políticas governamentais não estão fazendo o suficiente para apoiar a transição para longe dos combustíveis fósseis. Os defensores das compensações de carbono argumentam que estas podem ajudar as empresas a cumprir os seus objetivos quando os esforços para reduzir as suas emissões não são suficientes. As empresas compram as compensações, que são geradas por projetos que capturam carbono ou reduzem as emissões, como o reflorestamento e a mudança para combustíveis mais limpos nos fogões domésticos. A iniciativa Science-Based Targets (SBTi), no entanto, desferiu um golpe no final do mês passado nos esforços para expandir o uso de compensações. A organização sem fins lucrativos, que audita as metas de emissões das empresas, afirmou que a sua investigação concluiu que as compensações de carbono são, em grande medida, ineficazes na redução das emissões porque os seus benefícios climáticos nem sempre podem ser verificados."

Fonte: Reuters; 13/08/2024

O Banco Mundial emitiu um título de 225 milhões de dólares ligado ao reflorestamento da Amazónia

"O Banco Mundial emitiu um título de nove anos, protegida por capital, no valor de 225 milhões de dólares, ligada ao reflorestamento da Amazónia, informou o credor global na terça-feira, considerando-a a maior emissão ja´feita. O título de 2033 oferece aos investidores um retorno ligado à criação de créditos de remoção de carbono a partir de iniciativas de reflorestamento na floresta amazónica brasileira, disse o banco. O Banco Mundial disse que esta emissão marca o primeiro título que vincula os retornos financeiros dos investidores à remoção de carbono, uma diferença em relação a acordos anteriores vinculados à venda de créditos de carbono de emissões evitadas. Cerca de 36 milhões de dólares serão canalizados para apoiar as atividades de reflorestamento da Mombak, uma empresa brasileira que trabalha com proprietários locais para replantar espécies de árvores nativas na Amazónia. Separadamente, a Microsoft concordou em comprar as unidades de remoção de carbono. A emissão está 100% protegida pelo capital, sendo que os 225 milhões de dólares obtidos serão utilizados para apoiar as iniciativas de desenvolvimento sustentável do Banco Mundial em todo o mundo, segundo a instituição financeira. A emissão tem um retorno anual mínimo garantido de cerca de 1,745%, e até 4,362% se os projetos tiverem o desempenho esperado, de acordo com o Banco Mundial. “Como demonstrado pelo nível histórico de participação na transação de hoje, os investidores privados estão ansiosos por associar o seu retorno financeiro a resultados positivos de desenvolvimento na região amazónica”, disse Jorge Familiar, vice-presidente e tesoureiro do Banco Mundial."

Fonte: Capital Reset; 14/08/2024

Política

Prémios Nobel criticam a retirada dos combustíveis fósseis do projeto de pacto da ONU

"Cerca de 80 vencedores do Prémio Nobel e antigos líderes mundiais criticaram a retirada de uma menção específica aos combustíveis fósseis do projeto de pacto climático das Nações Unidas, que será tema central em evento que será realizado em Nova Iorque no próximo mês. O texto inicial de negociação para a ambiciosa Cúpula do Futuro da ONU incluía uma referência à "aceleração" de uma "transição para longe dos combustíveis fósseis". Esta referência corresponde ao acordo já alcançado entre quase 200 países após as negociações da conferência COP28 da ONU, realizada no Dubai em novembro passado. Mas as revisões do texto que deve ser apresentado em Nova Iorque eliminaram qualquer referência aos combustíveis fósseis, apelando antes a uma ação climática "com base na melhor ciência disponível". O alarme foi levantado por um grupo de líderes climáticos, incluindo a antiga Presidente da Irlanda, Mary Robinson - que entrou em conflito com o Presidente da COP28 nos Emirados Árabes Unidos sobre a necessidade de eliminar gradualmente os combustíveis fósseis para limitar o aquecimento global - bem como o conselheiro principal do Bangladesh, Muhammad Yunus, e o antigo Primeiro-Ministro sueco, Stefan Löfven. A maioria dos signatários da carta aberta provém do setor científico. "Estamos seriamente preocupados com o fato de o projeto de Pacto para o Futuro nem sequer mencionar os combustíveis fósseis, uma das maiores ameaças que o mundo enfrenta atualmente", afirmaram os antigos líderes e o conjunto de vencedores do Prémio Nobel num comunicado."

Fonte: Financial Times; 13/08/2024

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
.


Ainda não tem conta na XP? Clique aqui e abra a sua!

XP Expert

Avaliação

O quão foi útil este conteúdo pra você?


Newsletter
Newsletter

Gostaria de receber nossos conteúdos por e-mail?

Cadastre-se e receba grátis nossos relatórios e recomendações de investimentos

A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.