Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de quinta-feira em alta, com o IBOV e o ISE subindo 0,39% e 1,47%, respectivamente.
• Na política, (i) o Senado aprovou de última hora, na noite de quarta-feira (3), uma mudança no projeto de lei do hidrogênio verde que praticamente dobra o limite das emissões de carbono previstos no texto - o intuito foi contemplar a inclusão do etanol como fonte para produção desse tipo de combustível; e (ii) o relatório do PLP 68/24 publicado ontem que regulamenta o novo sistema tributário, permite a aplicação do Imposto Seletivo (IS) sobre veículos de passageiros, levando em conta critérios como o ciclo de vida e a reciclabilidade – a ideia é taxar com o ‘imposto do pecado’ todos os carros, inclusive os elétricos, buscando encarecer veículos mais poluentes e tornar carros mais sustentáveis mais competitivos.
• Do lado das empresas, segundo um levantamento da consultoria Bells & Bayes, das 191 companhias do Novo Mercado, 63% publicaram relatórios que congregam informações ESG, das quais apenas 29% têm algum tipo de auditoria para assegurar as informações - o que deixa os investidores vulneráveis aos riscos de greenwashing.
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Brasil
Empresas
Apenas 29% das empresas com regras rígidas de governança na B3 divulgam dados sobre ESG auditados
"O segmento do Novo Mercado da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, é formado por empresas que escolhem aderir a regras de governança corporativa mais rígidas, se tornando um exemplo para as demais. Mas, mesmo entre essas companhias, falta maturidade sobre ESG, aponta um levantamento da consultoria Bells & Bayes que analisou os relatórios não-financeiros das companhias disponibilizados aos investidores. Das 191 companhias do Novo Mercado, 63% publicaram relatórios que congregam informações ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês). Contudo, apenas 29% delas têm algum tipo de auditoria para assegurar as informações, o que deixa os investidores vulneráveis ao greenwashing. As regras do Novo Mercado envolvem mais proteção a acionistas minoritários, por exemplo, mas não necessariamente questões ambientais e sociais. As companhias do segmento muitas vezes são usadas como "benchmarking" das melhores práticas no Brasil. Na jornada de maturidade sobre a publicação de informações relevantes não-financeiras, a existência dos relatórios é um passo, mas não significa que a empresa esteja pronta. Além da necessidade de auditoria, as organizações também podem minimizar riscos importantes, ignorar oportunidades e relatar práticas diferentes das melhores do mercado. Tanto a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) como a B3 afirmaram ao Estadão que têm tentado incentivar as empresas listadas a aderir a determinadas regras, mas ainda sem obrigatoriedade. A CVM passará a exigir que as empresas listadas em Bolsa divulguem informações não-financeiras segundo os padrões internacionais da International Sustainability Standards Board (ISSB) em 2026, enquanto é possível seguir as regras de forma voluntária já em 2024. O órgão governamental também publicou resoluções com regras para o assunto."
Fonte: Terra; 04/07/2024
Relatório ESG revela o segredo da estratégia de sustentabilidade da Multiplan: energia solar
"O foco da estratégia ESG da Multiplan está no investimento em energia renovável e no funcionamento autossustentável dos shopping centers da rede. A empresa acaba de alcançar 100% de uso de energia proveniente de fontes renováveis em seus 20 shoppings, segundo seu Relatório de Sustentabilidade de 2023. O abastecimento energético dos empreendimentos é assegurado através da compra de energia do mercado livre e da geração própria de energia fotovoltaica, com dois complexos de usinas e quatro shoppings com painéis solares. Com a geração própria de energia, a Multiplan registrou uma economia anual de R$ 6,5 milhões em custos e evitou a emissão de quase 18 mil toneladas de CO2, o equivalente a 67 campos de futebol de árvores plantadas. Em 2023, por meio do hub Multiplique o Bem, foram promovidas mais de 250 ações sociais, que beneficiaram cerca de 530 mil pessoas nas áreas da educação, saúde, cultura, esporte, cidadania, direitos humanos e proteção aos animais. Ao longo de 2023 a empresa intensificou os treinamentos de Compliance nos escritórios e empreendimentos. Ao todo, 1,8 mil colaboradores se engajaram em cursos e palestras, que somaram 230 horas de duração. Ainda no tema governança, a empresa segue avançando rumo a uma maior equidade de gênero no ambiente corporativo, com mulheres ocupando 34,2% dos cargos de liderança. “Em 2024, completamos 50 anos de história e comemoramos também os avanços alcançados nos pilares ambiental, social e de governança, que são prioridade em nossa companhia. O sucesso da Multiplan é atribuído a uma gestão eficiente aliada ao compromisso com o desenvolvimento sustentável”, comenta Vander Giordano, vice-presidente institucional da Multiplan."
Fonte: Exame; 04/07/2024
América Latina discute o avanço do Mercado de Carbono e das Soluções Baseadas na Natureza
"A América Latina, e o Brasil especialmente, ocupa um papel de destaque no cenário global do mercado de carbono, impulsionando uma nova era de sustentabilidade e inovação climática na região. Com a crescente conscientização sobre as mudanças climáticas e a necessidade urgente de mitigar suas consequências, países latino-americanos se reuniram para discutir medidas proativas para reduzir emissões de gases de efeito estufa e promover a conservação ambiental. Este foi o ponto central do diálogo aberto pelo Latin American Climate Summit (LACS) 2024, promovido pela Associação Internacional de Comércio de Emissões (IETA), em parceria com a Asocarbono, no final de junho, na Colômbia. O evento proporcionou discussões importantes, como os avanços e caminhos de implementação do artigo 6 de Paris, a importância dos créditos de alta integridade, trouxe também as diferentes perspectivas e realidades dos mercados dos países da América Latina e suas regulamentações, trouxe reflexões sobre o financiamento climático como caminho para impulsionar projetos de soluções baseadas na natureza e a natureza legal dos créditos de carbono. O mercado voluntário de carbono, que permite a comercialização de créditos de carbono entre empresas e países, tem se expandido rapidamente na América Latina, tendo como foco central a conservação e a restauração de florestas tropicais, atraindo investimentos significativos para biomas como a Amazônia, tanto de atores regionais quanto globais. Diversas empresas, entre elas empresas de tecnologia e óleo e gás, têm firmado parcerias com desenvolvedores de projetos para financiar soluções de compensação de carbono na América Latina, principalmente de projetos de Soluções Baseadas na Natureza (SbN). Essas iniciativas engrossam as ações que buscam aumentar a ambição climática da região e alcançar as diversas metas estabelecidas pelo Acordo de Paris, criando por consequência, um cenário favorável para a atração de investimentos voltados para o mercado voluntário de carbono."
Fonte: Valor Econômico; 04/07/2024
Tecnologia avançada dá suporte à sustentabilidade no campo
"Tecnologia e agronegócio caminham cada vez mais juntos. O êxito dessa parceria, que inclui o financiamento adequado do processo de transformação, pode tornar o Brasil uma potência global em bioeconomia. O agro 5.0 demanda inteligência artificial, blockchain, dados, marketplace -- ferramentas essenciais para a agricultura de precisão --, mas o desafio é levar essas tecnologias aos pequenos e médios produtores rurais. O tema, debatido durante a Febraban Tech 2024, inclui a necessidade da inclusão digital e ampliação da conectividade no campo, visto que soluções tecnológicas para o agro não se resumem a software e hardware, mas abrangem práticas de manejo, de cultivo e de bioinsumos, sementes qualificadas para otimizar a produtividade, como as resististes à seca. “Tudo isso envolve tecnologia”, diz Ketlin Sfair Antunes, gerente-executiva de agronegócio do Banco do Brasil. Há demanda por financiamento. No BB, por exemplo, a carteira de crédito sustentável soma R$ 359 bilhões, valor bem próximo à meta de R$ 500 bilhões até 2030, fixada pelo banco no compromisso firmado dentro da chamada Agenda 2030, da ONU, que estabelece 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O BB, segundo Antunes, inovou ao levar crédito para os produtores rurais de uma forma integrada, principalmente para o pequeno. Como exemplo, citou o hub de tecnologia desenvolvido no Amazonas, ecossistema que conecta capacitação, tecnologia e recursos a produtores extrativistas, levando o que chamou de crédito sustentável à floresta. “Temos drones, algoritmos, blockchain, startups, mas o desafio é transferir tudo isso para nossos produtores rurais”, diz. O que está em jogo é o uso da agricultura de precisão na transição para economia de baixo carbono, aumentando a sustentabilidade da produção rural. Isso, por meio máquinas autônomas, sensores de IoT (internet das coisas) e algoritmos sofisticados capazes de apontar problemas na lavoura antes que aconteçam e aumentar a produtividade por hectare, por exemplo."
Fonte: Valor Econômico; 04/07/2024
Drones são usados no combate a incêndios em unidades de conservação do estado
"Neste inverno, um reforço importante começou a ser usado pelo governo do estado no combate aos incêndios que devastam a vegetação na época da seca: o uso de 15 drones. Os equipamentos vão permitir o monitoramento dos parques estaduais. Em caso de qualquer sinal de fumaça ou fogo, o alarme será disparado. Desde janeiro do ano passado foram registrados 233 incêndios ou princípio de fogo em Unidades de Conservação administradas pelo INEA, que conseguiu recuperar 22,65 hectares de área degradada e cavou mais de 15 mil metros de aceiros (valas que impedem a propagação do fogo). Agora, os 273 Guarda-Parques e Bombeiros do RJ esperam coibir os focos de incêndio a partir de trabalho preventivo."
Fonte: O Globo; 04/07/2024
Política
Senado aumenta limite de emissões de carbono em projeto de hidrogênio verde para contemplar etanol
"Sem alarde, o Senado aprovou de última hora, na noite de quarta-feira (3), uma mudança no projeto de lei do hidrogênio verde que praticamente dobra o limite das emissões de carbono previstos no texto. O intuito foi contemplar a inclusão do etanol como fonte para produção desse tipo de combustível. A matéria foi apresentada justamente como parte da política de descarbonização no país. Segundo o relator do texto, Otto Alencar (PSD-BA), a modificação foi feita após um diálogo com o Ministério de Minas e Energia (MME), que teria dado anuência para a modificação diante da avaliação técnica de que o hidrogênio produzido a partir do etanol ultrapassaria o limite de emissões que estava estabelecido no projeto até então. “Ainda é uma emissão de baixo carbono, só não é tão limpa quanto a feita a partir da eletrólise da água. Eu só fiz a alteração após ter a anuência do MME”, frisou Alencar ao Valor. “Na última hora consultaram o ministério e constataram que não seria possível [manter a inclusão do etanol, feita anteriormente] com [o limite de] 4 kg”, acrescentou o senador baiano. No texto original, o hidrogênio só poderia ser feito a partir das fontes solar e eólica. No Senado, Otto Alencar acatou diversas emendas dos colegas que incluíram a geração hidrelétrica, o etanol, biogás e biometano como potenciais fontes primárias. Em plenário na quarta-feira, Alencar aceitou uma nova emenda de redação (quando supostamente não há alteração de mérito no texto) para aumentar a proporção de quatro para sete quilos de gás carbônico em relação a quilo de hidrogênio o limite máximo do que é considerado como hidrogênio de baixo carbono. A emenda foi apresentada no mesmo dia pelo senador Fernando Farias (MDB-AL). Na justificativa, Farias disse que o Senado optou por incluir o etanol como uma das rotas para produção do hidrogênio renovável, mas que houve uma incongruência técnica ao “estabelecer um limite rígido de emissões de GEE”."
Fonte: Valor Econômico; 04/07/2024]
Reforma inclui elétricos no ‘imposto do pecado’ e isenta caminhõesa frota
"O Projeto de Lei Complementar que regulamenta o Imposto Seletivo (PLP 68/24) incluiu toda a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) dos veículos de passageiros na incidência do Imposto Seletivo (IS), o que inclui os elétricos. Por outro lado, o texto isenta caminhões da cobrança, sob a justificativa de que o aumento da carga tributária impactaria no preço dos fretes. As alíquotas do IS para veículos passam a ser graduadas com base nos critérios já estabelecidos na proposta original:, que mantém a análise do ciclo de vida do poço à roda para medição das emissões de carbono e a reciclabilidade veicular. Contam ainda a potência, eficiência energética, desempenho estrutural, tecnologias assistivas à direção, reciclabilidade de materiais, pegada de carbono, densidade tecnológica, realização de etapas fabris no país e categoria do veículo. “O carro elétrico polui do berço ao túmulo, principalmente no túmulo. Não poderia ser diferente na sua tributação em relação aos carros a combustão. Estaríamos cometendo um crime contra o princípio da neutralidade tecnológica (…) estaríamos tratando de forma diferente os iguais”, resumiu Hildo Rocha (MDB/MA). Diferentemente da Lei do Mover (14.902/2024) e do PL do Combustível do Futuro (PL 528/2020), a proposta para a reforma não adota o ciclo de vida do berço ao túmulo, mencionado por Rocha. A gradação poderia se dar, eventualmente, pela reciclabilidade, além dos outros critérios de internalização das cadeias de produção. Mudança no IS atende ao MDIC e ao setor de etanol, em razão da disputa com os elétricos: Disputa pelo mercado ‘verde’ de veículos chega à reforma tributária. Produtores de etanol saíram em defesa do governo Lula (PT) na última semana, após críticas da montadora chinesa BYD à proposta do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) de inclusão dos carros elétricos no rol de bens e serviços sujeitos à aplicação do imposto seletivo, uma das inovações da reforma tributária."
Fonte: Epbr; 04/07/2024
Com imposto sobre elétricos, reforma propõe critérios de sustentabilidade da frota
"Publicado nesta quinta (4/7), o relatório do PLP 68/24, que regulamenta o novo sistema tributário, permite a aplicação do Imposto Seletivo (IS) sobre veículos de passageiros, levando em conta critérios como o ciclo de vida e a reciclabilidade. Com isso, a ideia é taxar com o ‘imposto do pecado’ todos os carros, inclusive os elétricos. A medida não constava no texto original enviado pelo Ministério da Fazenda, mas é um pleito do MDIC. Ainda precisa ser aprovado na Câmara e Senado. O seletivo é um imposto regulatório, que substitui o IPI no novo modelo tributário. E com isso, a política busca encarecer veículos mais poluentes, desestimulando esse mercado, ao passo que carros mais sustentáveis também se tornariam mais competitivos. Por outro critério, caminhões (inclusive a diesel) estão isentos, sob a justificativa de proteger o custo do frete. Ao todo, 10 critérios vão influenciar a alíquota, que poderá ser maior ou menor dependendo do grau de sustentabilidade: potência, eficiência energética, desempenho e tecnologias assistivas, reciclabilidade de materiais, pegada de carbono, densidade tecnológica, eficiência energético-ambiental, reciclabilidade veicular, grau de nacionalização e categoria do veículo. Para cálculo da eficiência energética, será usada a metodologia “do poço à roda”, que hoje é adotada na política de incentivo aos produtores de biocombustíveis, o RenovaBio. Essa análise também foi inserida no Mover, o programa de incentivo à indústria automotiva que substituiu o Rota 2030. Incluir os elétricos desagradou fabricantes nacionais, que por sua vez cobram barreiras comerciais para os chineses. Nas regras para os combustíveis, o texto manteve a desoneração do etanol hidratado em relação à gasolina, o que beneficia o setor sucroalcooleiro – o setor busca estabelecer essa diferença em até 30%."
Fonte: Epbr; 04/07/2024
Internacional
Política
UE adotará tarifas de até 37,6% sobre importações de veículos elétricos da China
"A União Europeia vai impor tarifas de até 37,6% a partir de sexta-feira sobre as importações de veículos elétricos (EV, na sigla em inglês) fabricados na China, disseram autoridades da bloco, aumentando as tensões com Pequim no maior caso comercial de Bruxelas até agora. Há, no entanto, um período de quatro meses durante o qual as tarifas são provisórias e espera-se que as negociações intensas entre os dois lados continuem, enquanto Pequim ameaça uma ampla retaliação. As tarifas provisórias da Comissão Europeia, entre 17,4% e 37,6%, sem datação retroativa, destinam-se a evitar o que a sua presidente, Ursula von der Leyen, disse ser uma ameaça de inundação de veículos elétricos baratos construídos com subsídios estatais. As taxas, expostas num documento de 208 páginas publicado nesta quinta-feira, são quase exatamente as mesmas anunciadas pela Comissão em 12 de junho. Foram feitos ligeiros ajustes depois de as empresas terem identificado pequenos erros de cálculo na divulgação inicial. Pequim disse então que tomará “todas as medidas necessárias” para salvaguardar os interesses da China. Isso poderá incluir tarifas retaliatórias sobre as exportações para a China de produtos como conhaque ou carne de porco. O chefe comercial da UE, Valdis Dombrovskis, disse que não há base para a China retaliar. “Nosso objetivo é… garantir concorrência leal e condições de concorrência equitativas”, disse ele em entrevista à Bloomberg. A investigação antissubsídios da UE ainda tem quase quatro meses pela frente. No final, a Comissão, divisão executiva da UE, poderia propor “deveres definidos”, normalmente aplicáveis por cinco anos, nos quais os membros da UE votariam. “Essas negociações com a China estão em andamento e, de fato, caso surja uma solução mutuamente benéfica, também poderemos encontrar maneiras de não aplicar, no final das contas, as tarifas”, disse Dombrovskis."
Fonte: InfoMoney; 04/07/2024
"A Noruega está buscando formar uma parceria mais forte com a Indonésia e explorar oportunidades de investimento em energia renovável, como energia hidrelétrica, e captura e armazenamento de carbono, disse o ministro da Energia. "Há muitas oportunidades e alguns obstáculos, mas espero que possamos construir uma parceria mais forte nos próximos anos", disse o ministro da Energia, Terje Aasland, à Reuters na noite de quinta-feira, depois de se reunir com seu colega Arifin Tasrif em Jacarta no início desta semana. Embora a Noruega tenha como objetivo alcançar emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até 2050, ela também continua a explorar e desenvolver novos campos de petróleo e gás, inclusive no Mar de Barents, no Ártico, para manter a produção que deve atingir o pico em 2025. O país se tornou o maior fornecedor de gás natural da Europa após uma redução acentuada nos fornecimentos russos desde o início da guerra na Ucrânia em 2022. As empresas norueguesas podem contribuir com sua experiência em energia hidrelétrica e captura e armazenamento de carbono (CCS) na Indonésia para reduzir as emissões no país, disse Aasland. A capacidade de armazenamento no primeiro projeto de CCS da Noruega, o Northern Lights, estará pronta este ano e está a caminho de começar a capturar dióxido de carbono de uma fábrica de cimento em Brevik em maio próximo, disse ele. Aasland se reuniu com representantes de empresas norueguesas em Cingapura na quinta-feira, incluindo Equinor (EQNR.OL), abre nova guia, DNB (DNB.OL), abre nova guia e Yarra (YAR.OL), abre nova guia, que estão investindo em energias renováveis, armazenamento de energia e combustíveis alternativos, como amônia na Ásia-Pacífico."
Fonte: Reuters; 05/07/2024
"As gigantes chinesas de baterias para veículos elétricos, CATL e BYD, estão de olho no crescente mercado de armazenamento de energia estacionária. Aqui estão os números por trás de seus negócios de armazenamento de energia: A CATL está em primeiro lugar no mundo em termos de entregas de baterias para armazenamento de energia desde 2021, com mais de 40% da participação no mercado global, de acordo com seu relatório anual. Ela conta entre seus principais clientes empresas estatais de energia, como a Huaneng, bem como os principais fabricantes de sistemas de armazenamento de energia, incluindo a Sungrow Power Supply (300274.SZ), abre nova guia. A CATL observou um aumento de 46,8% nas entregas de armazenamento, chegando a 69 gigawatts-hora (GWh) em 2023, superando o crescimento de 32,6% das baterias para veículos elétricos. As baterias de armazenamento de energia representaram 17,6% do volume total de vendas de baterias da CATL, acima dos 12,5% em 2021. A CATL também fornecerá células e pacotes de bateria para a Tesla (TSLA.O), abre nova guia planta de armazenamento Megapack voltada para a exportação em Xangai, que iniciará a produção no início de 2025 com planos de exportação, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto. A fábrica da Tesla em Xangai será capaz de produzir 10.000 Megapacks por ano com uma capacidade combinada de armazenamento de 40 GWh, informou a mídia oficial. A concorrente BYD entregou 22 GWh de baterias para armazenamento de energia em 2023, um aumento de 57% em relação a 2022, superando o crescimento de 15,6% das remessas de baterias para veículos elétricos, de acordo com a SNE Research. Em comparação, as remessas de baterias para veículos elétricos da BYD totalizaram 135 GWh no ano passado."
Fonte: Reuters; 05/07/2024
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6) O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.
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