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Agenda política local em foco: Diretrizes do IBP para mercado de carbono; Parceria em biocombustíveis com o México | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. IBP apresentará diretrizes para mercado de carbono no Brasil

Na mídia. IBP deve apresentar ao governo diretrizes para regulamentação de mercado de carbono até outubro – Valor Econômico, 25 de agosto (link)

Nossa visão. Nesta semana, o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) anunciou que o instituto – em conjunto com um grupo de empresas nacionais e internacionais – planeja apresentar ao governo, no próximo mês, um conjunto de diretrizes para a regulamentação do mercado de carbono. De forma geral, a proposta reúne orientações práticas estruturadas em quatro parâmetros: (i) auditabilidade, garantindo que tanto o carbono capturado quanto as emissões compensadas sejam devidamente auditados; (ii) precificação, introduzindo a precificação de carbono baseada no mercado para aumentar a viabilidade econômica das tecnologias de captura; (iii) compensação, estabelecendo uma estrutura transparente para o custo de compensação das emissões por meio de iniciativas de captura; e (iv) geração de créditos, desenvolvendo um sistema funcional de mensuração de emissões e compensações, permitindo a negociação entre empresas. Em nossa visão, essas diretrizes devem apoiar o governo nos próximos passos rumo à implementação do mercado de carbono regulado no Brasil – especialmente em um momento em que a COP30 se aproxima e o avanço sobre o tema é amplamente aguardado, com o evento representando uma oportunidade estratégica para o país demonstrar o progresso nessa agenda. Além disso, vemos o envolvimento proativo do setor de petróleo e gás como um fator positivo. Ao mesmo tempo em que a indústria representa uma parcela relevante de emissões do Brasil, sua participação é crítica para impulsionar a alocação de capital, a aplicação de tecnologias e a escalabilidade das soluções de mitigação das emissões, desempenhando um papel chave nas discussões climáticas globais.

#2. Brasil e México fortalecem laços energéticos por meio de novos acordos envolvendo biocombustíveis

Na mídia. Brasil e México firmam cooperação em biocombustíveis com foco em etanol e SAF – Eixos, 28 de agosto (link)

Nossa visão. Esta semana, durante a visita oficial do vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, ao México, os dois países reafirmaram sua relação bilateral por meio da assinatura de dois acordos de cooperação focados na agenda energética e econômica. Tais acordos incluem: (i) uma declaração de intenções que estabelece cooperação na produção, uso, regulamentação e certificação de biocombustíveis; e (ii) um memorando de entendimento entre a Secretaria de Energia do México (Sener) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), com o objetivo de ampliar as oportunidades de negócios e investimentos entre as duas nações. Em nossa visão, esses acordos representam um avanço para o fortalecimento das relações bilaterais entre os países (principalmente em meio às mudanças na dinâmica do comércio global), ao mesmo tempo em que destacam a liderança global do Brasil em biocombustíveis. Além de reforçar os laços diplomáticos, vemos a cooperação também alinhada ao objetivo comum de promover o desenvolvimento sustentável e avançar na agenda de energia renovável – um catalisador para atração de capital estrangeiro, dado o papel estratégico crescente do setor na transição energética global.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.



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