XP Expert

Abundância de recursos no Brasil em pauta: Minerais críticos, capital natural e petróleo | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

Compartilhar:

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no X
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar via E-mail
Banner Onde Investir em 2026 intratexto

Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Brasil avança com projeto de lei sobre minerais críticos antes da COP30

Na mídia. Ibram espera aprovação de política para minerais críticos antes da COP30 – Eixos, 06 de agosto (link)

Nossa visão. Na terça-feira, Raul Jungmann, presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), afirmou que o setor de mineração está pressionando pela aprovação do Projeto de Lei nº 2780/2024 antes da COP30, a ser realizada em novembro. De forma geral, a proposta busca criar um marco de incentivos à exploração de minerais críticos no país, com medidas que incluem: (i) a instituição de uma política nacional específica; (ii) mecanismos para fomentar pesquisa, mineração, processamento e industrialização; e (iii) facilidades para licenciamento ambiental e acesso a financiamento – com foco especial nas mineradoras juniores. Em nossa visão, diante da forte demanda global e da crescente concentração de oferta concentrada em poucos países, sobretudo na China, o PL pode reforçar o papel do Brasil como fornecedor alternativo e confiável, especialmente em um contexto de negociações para reduzir tarifas impostas pelos Estados Unidos. Para os investidores, tal medida abre espaço para oportunidades ao longo de toda a cadeia de valor, ao mesmo tempo em que atrai parceiros internacionais e viabiliza acordos de fornecimento.

#2. BNDES destinará R$5 bilhões a tecnologias verdes e soluções baseadas na natureza

Na mídia. BNDES lançará chamada pública de R$ 5 bi para investimentos em tecnologias baseadas na natureza e energia – Valor Econômico, 05 de agosto (link)

Nossa visão. Nesta semana, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou planos para lançar, até o fim do mês, uma chamada pública para destinar R$5 bilhões, via gestoras de ativos, a empresas voltadas ao desenvolvimento de novas tecnologias energéticas e soluções baseadas na natureza (NbS, na sigla em inglês). A iniciativa reforça o papel do banco na expansão de tecnologias de baixo carbono e ocorre em um momento em que as NbS ganham relevância global como vetor de descarbonização e preservação da biodiversidade. Ao posicionar as NbS como uma classe de ativos de investimento, o BNDES ajuda a destravar um mercado emergente no qual o vasto capital natural do Brasil representa uma vantagem competitiva clara, ao mesmo tempo em que enfrenta lacunas de financiamento e políticas públicas. De forma mais ampla, sinaliza uma postura mais proativa do setor público brasileiro na mobilização de capital privado para projetos climáticos, contribuindo para reduzir o risco dos investimentos ao longo do tempo.

#3. BP anuncia descoberta no pré-sal; Petrobras avalia possível parceria a depender do nível de C02 nas reservas

Na mídia. Eventual parceria da Petrobras com BP dependeria de índice de CO2, dizem fontes – InfoMoney, 06 de agosto (link)

Nossa visão. Após o anúncio da BP sobre a descoberta de Bumerangue, no pré-sal da Bacia de Santos – considerada a maior descoberta global dos últimos 25 anos -, a Petrobras surgiu como potencial parceira para o desenvolvimento do projeto. No entanto, executivos da empresa indicaram que qualquer participação será avaliada com cautela, diante de resultados preliminares que apontam para altas concentrações de CO₂ no reservatório. Em um contexto de transição energética e crescente pressão regulatória, campos com elevado teor de CO₂ não apenas demandam tecnologias de mitigação onerosas – como captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês) –, mas também enfrentam maior escrutínio ambiental, fatores que podem comprometer a competitividade econômica do projeto no longo prazo.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.



Ainda não tem conta na XP? Clique aqui e abra a sua!

XP Expert

Avaliação

O quão foi útil este conteúdo pra você?


A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.