XP Expert

Vendas no varejo perdem força em dezembro e apresentam pior resultado para o mês desde 2000

Inflação pressionada, aproximação do fim do pagamento do auxílio emergencial, antecipação de benefícios durante a pandemia e antecipação do consumo de bens semiduráveis e duráveis são as principais causas para a desaceleração.

Compartilhar:

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no X
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar via E-mail
Onde Investir em 2025 banner

As vendas no varejo brasileiro cresceram 1,2% a/a e caíram -6,1% m/m em dezembro, enquanto as vendas no varejo ampliado (que também incluem veículos e materiais para a construção civil) aumentaram 2,6% a/a e diminuíram 3,7% m/m. O resultado veio bem abaixo tanto das nossas estimativas (3,2% a/a e -1,4% m/m para a PMC restrita e 3,3% a/a e -3,2% m/m para a PMC ampliada) quanto do consenso de mercado (5,5% a/a e -0,7% m/m para a PMC restrita e 6,0% a/a e -1,0% m/m para a PMC ampliada). Em 2020, as vendas no varejo cresceram 1,2%, enquanto as vendas no varejo ampliado diminuíram 1,5%. Tecidos, livros e equipamentos de escritório foram os setores mais afetados pela pandemia.

A queda de 6,1% nas vendas do varejo foi a maior queda para o mês de dezembro desde 2000. A perda de ímpeto no mês pode ser justificada pela antecipação do consumo de bens semiduráveis e duráveis ​​durante a pandemia, que reduziu as compras típicas de final de ano. A redução do auxílio emergencial também ajudou a explicar essa dinâmica, assim como a antecipação do pagamento de alguns benefícios (como o 13º salário) durante a pandemia.

De acordo com o nosso índice de momentum, o número de setores crescendo a um ritmo significativo nos últimos 6 meses caiu de 69,5% em novembro para 53,2% em dezembro. Vestuário, material de escritório e artigos de uso pessoal e doméstico foram as principais surpresas negativas no mês, embora todos os setores tenham mostrado retração na comparação com novembro. Os piores resultados foram apresentados, em geral, pelos bens semiduráveis.

Para 2021, entendemos que o setor deve continuar perdendo fôlego, em meio à alta da inflação de alimentos e principalmente à redução dos incentivos fiscais. No entanto, sinais de aumento da “poupança circunstancial” por parte das famílias mais ricas e condições de crédito positivas podem ajudar a preencher parcialmente essa lacuna.

XPInc CTA

Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!

XP Expert

Avaliação

O quão foi útil este conteúdo pra você?


Newsletter
Newsletter

Gostaria de receber nossos conteúdos por e-mail?

Cadastre-se e receba grátis nossos relatórios e recomendações de investimentos

Disclaimer:

Este relatório foi preparado pela XP Investimentos CCTVM S.A. (“XP Investimentos”) e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º na Resolução CVM 20/2021. Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroeconômicas e análises políticas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra/venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra/venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que ele foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. A XP Investimentos não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio. A XP Investimentos não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor. O responsável pela elaboração deste relatório certifica que as opiniões expressas nele refletem, de forma precisa, única e exclusiva, suas visões e opiniões pessoais, e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação a XP Investimentos. Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo agentes autônomos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica proibida a sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos. A XP Investimentos não se responsabiliza por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com base nas informações divulgadas e se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste material ou seu conteúdo. A Ouvidoria da XP Investimentos tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 722 3710. Para maiores informações sobre produtos, tabelas de custos operacionais e política de cobrança, favor acessar o nosso site: www.xpi.com.br.

A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.