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Indicadores econômicos que serão divulgados entre 23/03/2020 e 27/03/2020

Quais indicadores econômicos devem ser acompanhados na próxima semana? O relatório trimestral de inflação e a ata do Copom serão os principais destaques da próxima semana. O mercado deve buscar informações adicionais dos próximos passos do BC depois da autoridade monetária ter sinalizado em seu último comunicado que a interrupção do ciclo de corte de […]

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Quais indicadores econômicos devem ser acompanhados na próxima semana?

O relatório trimestral de inflação e a ata do Copom serão os principais destaques da próxima semana. O mercado deve buscar informações adicionais dos próximos passos do BC depois da autoridade monetária ter sinalizado em seu último comunicado que a interrupção do ciclo de corte de juros parece adequada. Além disso, dados de crédito, do setor externo e de atividade econômica (PMC, PMS e IBC-Br) serão divulgados, mas devem ter menos importância, uma vez que os dados de janeiro não contribuirão para a compreensão de qual tem sido a magnitude da desaceleração econômica brasileira.

Quais indicadores econômicos foram divulgados na última semana?

No Brasil, o destaque da última semana foi a decisão do Banco Central de cortar a taxa Selic para 3,75% ao ano. A decisão foi unânime, mas a autoridade surpreendeu ao sinalizar que não vê, por ora, espaço para mais cortes na taxa de juros. Apesar da sinalização do BC, acreditamos que mais 0,50 ponto percentual pode ser reduzido até a próxima reunião. Por isso, revisamos o nosso call de Selic ao final de 2020 de 2,75% para 3,25%. Para 2021, mantemos a Selic em 4,75%.

Nos Estados Unidos, o destaque foi a decisão do Fed de cortar 1 ponto percentual na taxa de juros americana, passando de 0% a 25%. Além disso, também foram divulgados os dados de produção industrial, que apresentaram expansão de 0,6% em fevereiro ante janeiro, surpreendendo positivamente as expectativas de mercado (+0,4%).

Na Zona do Euro, o índice de preços ao consumidor apresentou expansão de 1,2% na comparação anual de fevereiro, perdendo força em relação à expansão de 1,4% observada no mês anterior.

Por fim, na China, a produção industrial apresentou queda de 13,5% no primeiro bimestre de 2020 ante o mesmo período de 2019. O resultado, que frustrou as expectativas do mercado (-3%), refletem as consequências da pandemia do coronavírus na economia chinesa.

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