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XP Monitor: 4 milhões de pessoas investindo na Bolsa!

Nesse relatório, monitoramos os investidores pessoas físicas na Bolsa brasileira, analisando por faixa etária, estados e gênero.

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O que você vai encontrar nesse relatório:

  • O número de investidores pessoas físicas (PFs) na Bolsa aumentou +1,1% em outubro quando comparado a setembro, atingindo 4.015.657 investidores;
  • A maioria dos investidores se encontram na faixa etária de 26 a 35 anos, que correspondem em 32,2%. Continuando a tendência vista desde 2013, dados mais antigos disponibilizados, as pessoas estão começando a investir cada vez mais jovens;
  • Há uma concentração de investidores no Sudeste do país. Os estados de SP, RJ e MG juntos possuem 58,5% do total de investimentos, 41,6 p.p. à frente de PR, RS e SC somados (16,9%);
  • Por fim, apesar da representatividade de mulheres na Bolsa ser ainda pequena, em 27,7% no último mês, sua taxa de crescimento é mais acelerada do que a de investidores homens. O número de mulheres aumentou +31,4% desde 2020, em comparação com +21,8% de homens no mesmo período.

Em outubro, o número de investidores pessoas físicas (PFs) na Bolsa brasileira (B3) atingiu 4.015.657. Em relação ao mês anterior, houve um aumento de 45.273 investidores PFs, equivalente a um crescimento mensal de +1,1%. Comparado a 2020, quando encerramos o ano com 3.229.318 contas ativas na B3, continuamos a ver uma alta de +24,4%. Analisamos aqui os principais números em relação à presença dos investidores na Bolsa brasileira neste relatório.

Quanto à posição total desses investidores PFs, houve uma queda do valor total mensal de -5,5%, atingindo R$485,8 bilhões investidos. Acreditamos que essa queda mensal mais expressiva reflete o recuo da Bolsa, que caiu -6,7% no mês de outubro.

Quando comparamos esse valor de outubro com a posição no final de 2020 (R$452,6 bilhões), houve um aumento de +7,3%, o que reflete a evolução do mercado de ações brasileiro nos últimos anos. Acreditamos que esse crescimento de longo prazo está alinhado com a melhora da educação financeira no país.

Saiba mais sobre isso em nosso relatório mensal Pesquisa com os Assessores.

Quanto ao saldo por investidor, houve uma queda de -6,5% em relação à setembro. Olhando a evolução desde 2017, quando o saldo atingiu seu pico, este valor representou a maior queda do ano, indo de R$ 267,7 mil por indivíduo em 2017 para os atuais R$ 121,0 mil em outubro deste ano, equivalente à uma queda de -54,8%. De forma geral, essa redução no saldo por pessoa ao longo dos últimos anos indica uma crescente presença de pequenos investidores que estão iniciando seus investimentos em ações – o que vemos como um bom sinal.

Maioria dos investidores na faixa etária de 26 a 35 anos

A maioria dos investidores da Bolsa encontram-se na faixa etária dos 26 a 35 anos, com 1.293.122 contas ativas em outubro, representando 32,2% de todas as contas. Em seguida, temos a faixa entre 36 a 45 anos com 1.102.674 contas, equivalente a 27,5% do total.

Segundo dados da B3, em 2013, a porcentagem de investidores entre 25 e 39 anos era de 19% contra 56% de investidores com mais de 60 anos. Recentemente, essa relação se inverteu, com pessoas com mais de 56 anos representando apenas 14,8% da Bolsa em outubro. Isso sugere que o público mais jovem está cada vez mais cuidando de suas finanças, o que vemos com bons olhos.

Já em relação ao valor investido, à medida que a idade avança, o valor também aumenta como mostrado no gráfico acima. Isso pode ser relacionado ao aumento da renda e também ao acúmulo de patrimônio (com os juros compostos trabalhando a seu favor!).

Concentração de investidores na Bolsa no eixo Sudeste-Sul

Os estados que possuem maior número de investidores na Bolsa são: 1) São Paulo (1.536.109 contas, +1,0% M/M, 38,3% do total), 2) Rio de Janeiro (414.350 contas, +0,9% M/M, 10,3% do total), 3) Minas Gerais (399.632 contas, +1,2% M/M, 10,0% do total), 4) Paraná (256.173 contas, +1,2% M/M, 6,4% do total), 5) Rio Grande do Sul (226.661 contas, +1,1% M/M, 5,6% do total) e 6) Santa Catarina (197.401 contas, +1,3% M/M, 4,9% do total). Isso mostra ainda a concentração no eixo Sul-Sudeste do país, principalmente na região Sudeste. Os estados de SP, RJ e MG juntos possuem 58,5% do total de investidores, 41,6 pontos percentuais (p.p.) à frente de PR, RS e SC somados (16,9%).

Analisando somente São Paulo, este estado representa sozinho 38,3% do total de contas, quase +28 p.p. acima do segundo colocado, o RJ, com 10,3% do total. Do ponto de vista do valor investido na Bolsa, o estado de São Paulo também lidera, representando 48% (R$ 233,1 bilhões) do valor total, mais de 30 p.p. acima do RJ (R$ 70,5 bilhões).

Apesar de ainda representar somente 27,7% do total, número de mulheres cresce de forma acelerada

O número de investidoras na Bolsa alcançou 1.113.675 em outubro, o que corresponde a 27,7% do número total de investidores pessoas físicas. Apesar de uma representatividade ainda pequena, o número de mulheres vêm crescendo em ritmo acelerado, com alta de +31,4% desde dezembro de 2020, em comparação com o número de investidores homens, que atingiu 2.901.982 no mês, equivalente a um aumento de +21,8% durante o mesmo período. Já em relação ao mês anterior, o número de mulheres cresceu +0,3% e o de homens +1,5%.

Na quebra por estado, São Paulo detém o maior número absoluto de investidoras, 440.968, +0,4% M/M (vs. 1.095.141 homens, +1,3% M/M), porém é o quarto estado ao analisarmos a porcentagem em relação ao número total de investidoras (28,7%), atrás do Distrito Federal (30,2%), Rio de Janeiro (29,0%) e Amapá (28,9%).

Ao olharmos para o saldo médio por pessoa, notamos que as mulheres detém também os menores saldos. No Rio de Janeiro, este valor é de R$ 146,2 mil para as mulheres, enquanto os homens detém R$ 179,9 mil, ou seja, 18,7% menor. A discrepância é ainda maior quando olhamos para o estado de São Paulo: o saldo médio das mulheres é de R$ 120,2 mil, comparado a R$ 164,4 mil para os homens (26,9% menor). Destaque nesse caso para o estado de Minas Gerais, cuja diferença chega em quase 50%.

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