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Wrap de Mercado XP (16.ago)

Não conseguiu acompanhar de perto o mercado durante a semana? Resumimos para você os principais destaques!

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Destaques da semana: 12/08 a 16/08

Ibovespa: -4,03% | 99.805,80 pontos

O Ibovespa fechou a semana em queda de -4,03%, a 99.805,80 pontos, impactado principalmente pelo cenário externo. A atenção do mercado se voltou aos resultados da prévia da eleição na Argentina, que apresentou uma ampla margem de vitória da chapa Fernández-Kirchner (15 p.p.) e mostrou ser baixa a chance de reeleição de Macri. Em relação às conversas comerciais entre EUA e China, a semana começou conturbada, mas terminou em tom mais calmo, com Trump afirmando que os negociadores tiveram conversas “produtivas” e ele espera que uma reunião seja realizada em setembro. Além disso, pela primeira vez desde 2007, o rendimento dos títulos do Tesouro norte-americano de curto prazo ficou acima do título de longo prazo. Nosso estrategista global não está convencido de que a inversão seja um sinal de recessão, e mantém a expectativa de corte de 50 bps na taxa de juros em setembro.

No Brasil, os destaques foram (1) a aprovação do texto-base da MP da Liberdade Econômica (que reduz a burocracia) que segue agora para o Senado após modificações no texto base ao longo da semana pela Câmara; e (2) o fim da temporada de resultados do 2T19, que apesar de ter sido relativamente fraca, veio em linha com nossas expectativas frente ao cenário econômico ainda desafiador.


O que esperar

Para a próxima semana, no campo doméstico, destaque para os dados de inflação (IPCA-15) na quinta-feira. Nos EUA, foco para os números que medem a atividade (PMI composto) na quarta-feira e ata do Banco Central americano (FOMC) na quinta-feira. Por fim, na Zona do Euro, vale monitorar os dados de inflação (CPI) na segunda-feira e da confiança do consumidor na quinta-feira.


Wrap de resultados

Com o fim da temporada de balanços do 2T19, trazemos uma retrospectiva dos resultados com uma análise consolidada do nosso universo de cobertura de ações, bem como uma visão setorial com os principais destaques.

Aqui você também poderá acessar os links para os comentários mais detalhados de cada empresa, que organizamos por destaques negativos, positivos e em linha.


Câmbio e juros

Na semana a curva de juros se manteve praticamente estável, com compressão de 3 bps, e o Real desvalorizou ~1,57%, seguindo um cenário externo mais conturbado. Na Argentina, as prévias das eleições presidenciais mostraram grande vantagem à oposição de Macri, e o desfecho da disputa comercial entre EUA e China seguiu sem grandes avanços. No Brasil, o mercado segue no aguardo da votação da reforma da Previdência no Senado.


Ações

Destaques positivos

Após reportar resultados mais fortes do que o esperado no 2T19, com EBITDA ajustado recorde, as ações fecharam o pregão de quinta-feira com alta de +4,64%, encerrando a semana com ganhos de +6,13%.

Os preços de celulose de fibra curta na China, embora ainda pressionados, amenizaram as quedas, recuando US$9,7/t na terça-feira. Frente à expectativa de que o preço pode estar se aproximando de um piso, as ações foram impulsionadas e fecharam o dia com alta de +5,9%.

Em uma semana de queda do Ibovespa, o IRB mostrou-se resiliente e foi uma das únicas ações a valorizar na semana. A conclusão da oferta pública e resultados fortes seguem impulsionando o desempenho da empresa.

O mercado reagiu positivamente à notícia de convocação de assembleia para eleger um novo conselho de administração.

Os resultados do 2T19 reforçaram as expectativas positivas para a companhia, catalisando a performance dos papéis na semana.

Destaques negativos

As ações reagiram negativamente à divulgação dos resultados do 2T19. O lucro líquido ajustado caiu 14% na comparação anual impactado por maiores despesas financeiras associadas à aquisição da Somos.

Seguindo semanas de alta, as ações da Via Varejo fecharam a semana em queda após um resultado do 2T19 abaixo do esperado e piora na percepção de risco dos investidores em função do cenário global.


A empresa decepcionou expectativas do mercado no 2T19, com performance abaixo do esperado em todas as linhas de negócio.

As ações foram impactadas negativamente pela desvalorização do Real vs. o Dólar ao longo da semana, que chegou a ultrapassar os R$ 4,05/US$.

Atribuímos a queda das ações ao anúncio do governo sobre reduzir pela metade o limite de subsídio para financiamentos ao Minha Casa Minha Vida, que é o foco da empresa.


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