XP Expert

Setor Elétrico: Principais destaques da LIVE com 6 das maiores distribuidoras de energia do Brasil

Principais destaques da live realizada com os CEOs das 6 maiores distribuidoras de energia do Brasil: Copel, Cemig, Equatorial, Light, Energisa e Neoenergia

Compartilhar:

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no X
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar via E-mail
Onde Investir em 2025 banner
https://player.vimeo.com/video/403792607

Hoje, realizamos uma LIVE com participação dos CEOs das 6 maiores distribuidoras de energia do Brasil, sendo eles:

  • Daniel Slaviero – CEO da Copel;
  • Ricardo Botelho – CEO da Energisa;
  • Augusto Miranda - CEO da Equatorial;
  • Ana Marta Veloso – CEO da Light;
  • Mario Ruiz – CEO da Neoenergia;
  • Reynaldo Passanezi – CEO da Cemig.

A reunião foi mediada pelo Sr. Luiz Barroso, CEO da PSR, renomada consultoria especializada no setor elétrico. O foco foi discutir como as empresas estão lidando com os desafios provocados pela pandemia do coronavírus e possíveis soluções no campo regulatório.

Apresentamos os principais destaques do evento:

  1. Todas as empresas enfatizaram que se dedicam a garantir a continuidade do fornecimento de energia em um ambiente desafiador para a população em geral, além de preservar as condições de saúde de sua força de trabalho atuando em campo;
  2. Todos os executivos destacaram que o segmento de distribuição de energia é um dos pilares mais importantes do setor elétrico, uma vez que é responsável pela arrecadação dos recursos que remuneram toda a cadeia de valor (ou seja, empresas de transmissão e geração), além de impostos e encargos setoriais. Essa responsabilidade em um momento desafiador não está alinhada com a participação de 18% a 20% das distribuidoras de energia nas contas de luz, especialmente quando se considera os grandes investimentos necessários e o papel social dessas empresas;
  3. A primeira preocupação de todos os executivos é o caixa de suas companhias, tendo em vista que a crise do coronavírus levou a um aumento abrupto de inadimplência;
  4. A segunda preocupação mencionada por várias empresas é que a crise em curso possa acarretar impactos de maior duração para o setor elétrico, como aumento de inadimplência e perdas não-técnicas (isto é, furtos de energia) devido à deterioração da atividade econômica e da renda das famílias. Vários paralelos foram feitos com a crise do racionamento de 2001, que teve impactos nos hábitos de consumo de eletricidade dos brasileiros por mais de 10 anos. No entanto, notamos que tal crise se restringiu ao âmbito do setor elétrico, e não foi generalizada como a atual;
  5. Em relação às empresas que apresentaram a seus fornecedores (especialmente geradores) cartas de “força maior” (Equatorial e Light, bem como a Enel), executivos dos grupos presentes observaram que essa ação foi tomada por motivos de precaução do ponto de vista jurídico, a fim de tornar explícito a todas as partes os impactos potenciais da crise em curso, bem como por razões fiduciárias junto a investidores;
  6. Todas as empresas destacaram que o governo e a agência reguladora ANEEL estão abertos para escutar as preocupações do setor de distribuição de energia e estão trabalhando ativamente para apresentar soluções para mitigar os impactos da crise do COVID-19, com executivos mencionando um pacote de R$ 15-20 bilhões já citado em jornais. Os executivos fizeram menções positivas para medidas como maior flexibilidade para responder às reclamações de clientes e prazo para serviços de manutenção Dito isto, todos os executivos enfatizaram que o conjunto de medidas a ser apresentado pelo governo deve ser o mais abrangente possível, garantindo ao mesmo tempo que o modelo regulatório do setor de serviços públicos de energia seja preservado;
  7. Entre as principais propostas para o setor apresentadas pelos executivos, destacamos:

    a. Injeções imediatas de liquidez para distribuidoras de energia, a fim de garantir o fluxo normal de recursos por toda a cadeira de valor. As fontes de recursos poderiam ser (i) reservas de encargos regulatórios, (ii) empréstimos de um conjunto de bancos semelhantes à conta ACR de 2013-14, que seriam então custeados pelos consumidores em tarifas no futuro e (iii) injeções diretas de recursos do Tesouro, que não gerariam impactos nas tarifas e poderiam ser incluídas entre as medidas como parte do “Orçamento de Guerra” em discussão;

    b. Uma divisão justa dos possíveis impactos econômicos entre clientes cativos, do mercado livre e geração distribuída;

    c. Aliviar consumidores de custear subsídios em suas tarifas que já não fazem mais sentido, excetuando casos como os subsídios para consumidores enquadrados na tarifa social (famílias de baixa renda);

    d. Diferir temporariamente os encargos dos serviços de dívida da Usina de Itaipu com o Governo Federal;

    e. Medidas para fornecer liquidez aos clientes, como parcelamento de faturas de energia elétrica (prática já adotada pela Neoenergia e Cemig);

  8. Com relação à distribuição de dividendos, em geral as empresas planejam distribuir o mínimo de 25% estabelecido pela Lei das S.A. e diferir os proventos remanescentes do ano de 2019 até o final do ano. O tema deve ser discutido nas próximas Assembleias Gerais de Ordinárias nos próximos meses (observamos que algumas empresas postergaram as reuniões para julho);

Em nossa cobertura, as empresas expostas ao setor de distribuição de energia são:

• Copel: Recomendação de Compra e preço-alvo de R$ 65/ação;

• EdP Energias do Brasil: Recomendação de Compra e preço-alvo de R$ 20/ação;

• Equatorial Energia: Recomendação de Compra e preço-alvo de R$ 21/ação;

• Cemig: Recomendação Neutra e preço-alvo de R$ 11/ação.

XPInc CTA

Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!

XP Expert

Avaliação

O quão foi útil este conteúdo pra você?


Newsletter
Newsletter

Gostaria de receber nossos conteúdos por e-mail?

Cadastre-se e receba grátis nossos relatórios e recomendações de investimentos

Disclaimer:

Este relatório de análise foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S.A. (“XP Investimentos ou XP”) de acordo com todas as exigências na Resolução CVM 20/2021, tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar sua própria decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta ou solicitação de compra e/ou venda de qualquer produto. As informações contidas neste relatório são consideradas válidas na data de sua divulgação e foram obtidas de fontes públicas. A XP Investimentos não se responsabiliza por qualquer decisão tomada pelo cliente com base no presente relatório. Este relatório foi elaborado considerando a classificação de risco dos produtos de modo a gerar resultados de alocação para cada perfil de investidor. O(s) signatário(s) deste relatório declara(m) que as recomendações refletem única e exclusivamente suas análises e opiniões pessoais, que foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à XP Investimentos e que estão sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado, e que sua(s) remuneração(es) é(são) indiretamente influenciada por receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela XP Investimentos.

O analista responsável pelo conteúdo deste relatório e pelo cumprimento da Instrução CVM nº 598/18 está indicado acima, sendo que, caso constem a indicação de mais um analista no relatório, o responsável será o primeiro analista credenciado a ser mencionado no relatório. Os analistas da XP Investimentos estão obrigados ao cumprimento de todas as regras previstas no Código de Conduta da APIMEC para o Analista de Valores Mobiliários e na Política de Conduta dos Analistas de Valores Mobiliários da XP Investimentos. O atendimento de nossos clientes é realizado por empregados da XP Investimentos ou por agentes autônomos de investimento que desempenham suas atividades por meio da XP, em conformidade com a ICVM nº 497/2011, os quais encontram-se registrados na Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários – ANCORD. O agente autônomo de investimento não pode realizar consultoria, administração ou gestão de patrimônio de clientes, devendo atuar como intermediário e solicitar autorização prévia do cliente para a realização de qualquer operação no mercado de capitais. Os produtos apresentados neste relatório podem não ser adequados para todos os tipos de cliente. Antes de qualquer decisão, os clientes deverão realizar o processo de suitability e confirmar se os produtos apresentados são indicados para o seu perfil de investidor. Este material não sugere qualquer alteração de carteira, mas somente orientação sobre produtos adequados a determinado perfil de investidor. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir num curto espaço de tempo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações presentes neste material são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser significativamente diferentes. Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo agentes autônomos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos. SAC. 0800 77 20202. A Ouvidoria da XP Investimentos tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 722 3710. O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da XP Investimentos: www.xpi.com.br. A XP Investimentos se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo. A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é executada seguindo conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas. O investimento em ações é indicado para investidores de perfil moderado e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há quaisquer garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto. O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. O investimento em termos é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. São contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem. O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos, e por isso é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.

A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.