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Resumo da Semana: Ibovespa fecha em alta de +0,4%

Não conseguiu acompanhar de perto o mercado durante a semana? Resumimos para você os principais destaques!

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Destaques da semana: 08/07 a 16/07

Ibovespa: +0,42% | 125.960 pontos

O Ibovespa encerra a semana com um ganho de +0,4% em consequência de uma reforma tributária mais atrativa para os mercados e mantendo a correlação negativa com o dólar que caiu -2,7% frente ao real na semana. A nova proposta da reforma tributária, divulgada nesta terça-feira, corrigiu boa parte dos problemas da versão anterior, como a redução do imposto de renda para pessoa jurídica que passa a ser de 12,5 p.p. até 2023 e a isenção da taxa de 15% para dividendos de fundos imobiliários. Apesar das preocupações com um corte excessivo de impostos para um país altamente endividado, investidores receberam a nova proposta com otimismo.

No exterior, a semana foi marcada pelo início da temporada de resultados nos EUA, com grandes bancos divulgando seus resultados, e dados de inflação acima do esperado. Apesar de muitos bancos superarem as expectativas do consenso em termos de rentabilidade, acabaram não convencendo analistas e investidores devido à grande parcela de itens não recorrentes (como realização de reservas compulsórias) presentes em seus balanços. Em geral, o impacto dos resultados parece ameno ao passo que empresas, em média, reportaram lucros 18% acima do consenso, mas suas ações depreciaram -0,6%. Investidores parecem levar em consideração preocupações com a nova variante delta e a falta de novos catalisadores no mercado americano para a tomada de decisão nos investimentos.

Além disso, a inflação americana de junho foi de 5,4%, a mais alta dos últimos 13 anos. Somado à isso, temores com a inflação voltaram depois que o presidente do Federal Reserve indicou estar “desconfortável” com os níveis atuais, e a secretária do tesouro, Janet Yellen, dizer que os preços devem se manter altos por mais tempo. Na sexta-feira, os dados de confiança do consumidor vieram abaixo das expectativas, o que aumentou as incertezas dos investidores. Com isso, o S&P 500 fechou a semana em queda de -1,0%.

A semana também foi movimentada nos mercados asiáticos. Na China, dados de exportação saltaram 32,2% em junho vs. o mesmo período de 2020, impulsionados pelo aumento da demanda global em virtude da reabertura econômica de muitos países. Os bons dados parecem ter sido neutralizados pela pressão regulatória chinesa perante as empresas de tecnologia que continuam a afetar negativamente o mercado. No Japão, os destaques foram negativos com o avanço da contaminação da variante delta, causando o registro recorde de 1149 casos diários em Tókio, sendo o maior desde janeiro. Além disso, o mercado não reagiu bem à redução da projeção do PIB pelo banco central japonês de +4,0% para +3,8% e a manutenção da política monetária do país.

Por fim, negociações da OPEC+ parecem mais perto de um consenso com um acordo mais leniente em relação à produção de petróleo mundial. O petróleo tipo WTI apresentou uma performance semanal de -4,3%, sendo a pior performance registrada desde abril. Parte dessa queda pode ser atribuída as incertezas em relação à demanda por combustível no curto prazo com o avanço da variante delta e preocupações com novas restrições de distanciamento social.


Câmbio e juros

O Dólar fechou a semana com uma queda de -2,76% em relação ao Real, em R$ 5,12/USD. Já a curva DI para o vértice de janeiro/31 apresentou queda, fechando 7 bps na semana, atingindo 9,13%.


O que esperar

Do lado internacional, o destaque da semana serão os dados de atividade econômica nos EUA e na Zona do Euro, com divulgação de PMIs e índices de atividade.

No cenário doméstico, esperamos ver desdobramentos da reforma tributária e repercussões da aprovação da LDO de 2022, além do acompanhamento do quadro de saúde do presidente Bolsonaro. Na seara de indicadores, teremos divulgação de dados de inflação, com o IPCA-15 e a prévia do IGP-M de junho, além dos dados da arrecadação federal.


Ações

A empresa encontra-se restrita por determinação da área de compliance.

As ações apresentaram performance positiva após a divulgação da prévia operacional do segundo trimestre e o anúncio da aquisição de um novo terreno no complexo Boa Vista. Assim como escrevemos no relatório (link), vimos a prévia como positiva, impulsionada pelas vendas no complexo Boa Vista e do Catarina Town

A empresa encontra-se restrita por determinação da área de compliance.

A empresa encontra-se restrita por determinação da área de compliance.

A empresa encontra-se restrita por determinação da área de compliance.

Atribuímos a performance negativa das ações ao forte movimento de queda dos preços de celulose na China (-US$58,1/t na semana, a maior queda semanal desde 2012)

O preço das ações seguiu o movimento de queda do barril de petróleo na semana, dado que as incertezas sobre o aumento da oferta de petróleo na Opep+ continuam

Atribuímos a performance negativa das ações ao forte movimento de queda dos preços de celulose na China (-US$58,1/t na semana, a maior queda semanal desde 2012)

Sem notícias específicas

O preço das ações seguiu o movimento de queda do barril de petróleo na semana, dado que as incertezas sobre o aumento da oferta de petróleo na Opep+ continuam.

Fluxo de estrangeiros na Bolsa brasileira

Nessa semana, o saldo acumulado da movimentação dos investidores estrangeiros na Bolsa foi de -R$1,2 bilhões*.

*Até dia 14/07/2021

Performance das Bolsas mundiais na semana

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