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Resumo da Semana: Ibovespa fecha em queda de -0,9%

Não conseguiu acompanhar de perto o mercado durante a semana? Resumimos para você os principais destaques!

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Destaques da semana: 18/06 a 25/06

Ibovespa: -0,90% | 127.256 pontos

O índice Ibovespa fechou a semana em queda de -0,90%, marcando a terceira semana consecutiva de perdas. A queda foi impulsionada pela divulgação da segunda fase da reforma tributária, que traz ajustes no imposto de renda para empresas, pessoas físicas e investimentos, que não foram muito bem recebidos pelo mercado.

Além disso, a semana continuou sendo marcada por discussões ao redor do ciclo de aperto monetário pelo Copom. A ata da última reunião expressou preocupações quanto à inflação e aumentou a percepção de que o Banco Central eleve a taxa Selic além do patamar neutro neste ano. Por outro lado, o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) veio em um tom menos hawkish.

Lá fora, os mercados reagiram aos discursos mistos de vários diretores do Federal Reserve quanto ao processo de retirada de estímulos monetários da economia americana. Ainda assim, os índices dos EUA terminaram a semana em recordes históricos. Investidores continuaram a apostar que a alta da inflação é transitória após a divulgação do deflator de despesas de consumo pessoal, o PCE, que apresentou um salto de 3,9% em maio, mas veio em linha com o consenso.

Ainda nos EUA, o Federal Reserve divulgou os resultados do último teste de estresse bancário. O relatório mostrou que todas as 23 instituições financeiras monitoradas pela autoridade têm níveis de capital bem acima do mínimo para passar por uma recessão hipotética. Com isso, deram sinal verde para os bancos voltarem a aumentar dividendos e recomprarem ações, práticas suspendidas durante a crise da pandemia. Ações de grandes bancos americanos subiram reagindo à notícia.

Os mercados globais também reagiram positivamente ao anúncio do presidente Joe Biden de um acordo bipartidário para um pacote de estrutura nos EUA. O projeto de cerca de US$ 1 trilhão inclui US$ 579 bilhões em gastos novos com transporte, infraestrutura para carros elétricos, banda larga, entre outros. Papéis mais sensíveis ao crescimento econômico nos EUA subiram com a notícia, incluindo as siderúrgicas brasileiras.


Gráfico da semana:

Volatilidade na Bolsa faz parte, por isso é importante seguir com o plano de investimento

Clique aqui para ver mais detalhes sobre o gráfico da semana.


Câmbio e juros

O Dólar fechou a semana com uma queda de -3,06% em relação ao Real, em R$ 4,93/USD. Já a curva DI para o vértice de janeiro/31 apresentou baixa, caindo -26 bps na semana, atingindo 9,09%.


O que esperar

No cenário internacional, o destaque da semana fica para o resultado de desemprego referente a junho nos EUA, além de dados de inflação e desemprego na Zona do Euro, e PMIs de junho na China. Além disso, discussões sobre o pacote de infraestrutura nos EUA devem seguir no radar do mercado, após anúncio de acordo entre democratas e republicanos essa semana.

No Brasil, a semana contará com dados de mercado de trabalho com a PNAD (formais e informais) referente a abril e o Caged de maio (trabalhadores formais), além de resultados fiscais com a divulgação do primário do governo geral e do resultado do tesouro nacional de maio, e de inflação com o IGP-M de junho. O cenário político econômico também deve ganhar parte dos holofotes, com discussões sobre a reforma tributária e evoluções da CPI da pandemia.


Ações

Acreditamos que a alta na semana seja muito influenciada pelo movimento de recuperação frente à forte queda da semana passada, pois não houve mudança relevante no balanço de oferta vs. demanda das commodities, em nossa visão. Minério de ferro teve queda de -1,1% na semana (US$216/ton) e o dólar também caiu, para R$4,94 (-2,6%).

Atribuímos o forte desempenho das ações à aprovação pelo conselho de administração da companhia, do aumento de capital de até R$480 milhões, a serem utilizados investimentos em projetos estratégicos e para o pagamento de dívidas.

Acreditamos que a alta na semana seja muito influenciada pelo movimento de recuperação frente à forte queda da semana passada, pois não houve mudança relevante no balanço de oferta vs. demanda das commodities, em nossa visão. Minério de ferro teve queda de -1,1% na semana (US$216/ton) e o dólar também caiu, para R$4,94 (-2,6%).


A empresa encontra-se restrita por determinação da nossa área de compliance.

Acreditamos que a alta na semana seja muito influenciada pelo movimento de recuperação frente à forte queda da semana passada, pois não houve mudança relevante no balanço de oferta vs. demanda das commodities, em nossa visão. Minério de ferro teve queda de -1,1% na semana (US$216/ton) e o dólar também caiu, para R$4,94 (-2,6%).

Sem notícias específicas sobre a companhia, atribuímos a queda das ações à divulgação de relatórios de outras casas de análise com tom mais pessimista sobre o papel, além de desenvolvimentos recentes acerca da reforma tributária, a qual poderia vir a acabar com os Juros sobre Capital Próprio, forma de remuneração ao acionista comumente empregada pela AmBev juntamente com o pagamento de dividendos.

Acreditamos que a queda nas ações reflete a pressão no papel após operação de follow-on precificada na semana.

Ações do setor de telecomunicações apresentaram queda na semana por conta de (i) incertezas sobre a decisão do Cade sobre a aquisição das operações de rede móvel da Oi e (ii) proposta da reforma tributária enviada pelo Ministério da Economia que inclui o fim da isenção tributária sobre distribuição de lucros e dividendos.

Em nossa visão, as ações da Multiplan foram negativamente impactadas após a alta da taxa Selic e a sinalização da ata do Copom de aceleração do ritmo de alta da taxa de juros Selic nas próximas reuniões.

Sem notícias específicas sobre a companhia, atribuímos a queda das ações aos dados e estatísticas do BC e pesquisas divulgadas sobre os meios de pagamentos, indicando tendência de queda no uso do cartão de débito.

Fluxo de estrangeiros na Bolsa brasileira

Nessa semana, o saldo acumulado da movimentação dos investidores estrangeiros na Bolsa foi de +R$200 milhões*.

*Até dia 23/06/2021

Performance das Bolsas mundiais na semana

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