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Resumo da Semana: Ibovespa fecha em alta de +2,1%

Perspectiva de manutenção de estímulo monetário anina mercados de ações no Brasil e no mundo. Confira os papéis que se destacaram na semana.

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Destaques da semana: 02/04 a 09/04

Ibovespa: 2,1% | 117.669 pontos

O Ibovespa terminou a semana uma alta de +2,1%, a 117.669 pontos, chegando a atingir, na quinta-feira, o seu maior patamar desde fevereiro. O movimento seguiu o desempenho positivo dos mercados globais, na qual Bolsas nos EUA e na Europa renovaram suas máximas históricas.

O sentimento de otimismo nos mercados foi impulsionado pela ata da última reunião do Federal Reserve, banco central americano, e comentários do presidente Jerome Powell. As minutas não trouxeram grandes surpresas, reiterando que a política monetária americana seguirá frouxa por algum tempo. Powell, por sua vez, reforçou a mensagem “dovish” e disse que a recuperação da economia dos EUA está desigual e incompleta, minimizando os riscos de inflação.

Durante a semana, ocorreram as reuniões de primavera do FMI, que divulgou as suas projeções de crescimento econômico global. A instituição espera que o PIB mundial cresça +6% neste ano, acima da previsão anterior de +5,5%. Para 2022, o FMI também elevou suas estimativas de +4,2% para +4,4%. Porém, eles alertam que os países ricos vão se recuperar antes do que os emergentes, devido à maior capacidade de ampliar os gastos públicos em países avançados e por conta da desigualdade na vacinação contra a Covid-19.

O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, em participação nos eventos do FMI, reforçou que os grandes desafios do Brasil estão sempre ligados ao fiscal. E em live organizada pelo Infomoney e pela XP, ele afirmou que a normalização da política monetária deverá ser parcial a menos que aconteça algo muito diferente do previsto.

No cenário local, o mercado continuou a acompanhar as discussões em torno no Orçamento de 2021. O presidente Bolsonaro disse que o Executivo o Congresso estão próximos de um acordo, enquanto a equipe econômica do governo insiste na necessidade do veto do presidente. Porém, os congressistas, afirmam que o governo estava ciente de todas as mudanças feitas durante a tramitação e, portanto, não aceitariam qualquer veto.

E pra semana que vem, a divulgação dos balanços do primeiro trimestre de grandes bancos americanos dará início a mais uma temporada de resultados nos EUA.


Gráfico da semana:

Por que continuamos construtivos em relação à Bolsa?

Clique aqui para ver mais detalhes sobre o gráfico da semana.


Câmbio e juros

O Dólar fechou a semana com queda de -0,43% em relação ao Real, em R$ 5,68/USD. Já a curva DI para o vértice de janeiro/31 apresentou alta, abrindo 14 bps na semana, atingindo 9,39%.


O que esperar?

No cenário internacional, destaque para dados de inflação ao consumidor (CPI), produção industrial e vendas no varejo nos EUA referentes a março. A semana contará também com dados de atividade na Zona do Euro referentes a fevereiro e índices de expectativa de abril, e com a divulgação do PIB do primeiro trimestre na China, além da taxa de desemprego, varejo e produção industrial na economia chinesa.  

No Brasil, o cenário político-econômico deverá seguir como principal ponto de atenção na semana que vem, com um potencial desfecho para as discussões sobre o Orçamento de 2021. Na seara de indicadores, teremos dados das vendas no varejo e volume de serviços de fevereiro como principais destaques.


Ações

Depois da sequencia de baixas do papel em função da segunda onda da pandemia nos últimos meses, a crescente retomada de atividades presenciais vem diminuindo a pressão negativa sobre o segmento de educação. Vale destacar que a Yduqs é a nossa top-pick para o setor e que o papel acumula uma queda -4,8% no ano vs. queda de -1,1% do Ibov.

Atribuímos a alta nos preços das siderúrgicas à perspectiva de novos aumentos de preços e maior demanda global por aço, principalmente após as notícias referentes ao plano de infraestrutura de US$2,25 trilhões nos Estados Unidos.

Atribuímos a alta nos preços das siderúrgicas à perspectiva de novos aumentos de preços e maior demanda global por aço, principalmente após as notícias referentes ao plano de infraestrutura de US$2,25 trilhões nos Estados Unidos.

As ações da empresa tiveram alta na semana após notícias informarem uma negociação em fases avançadas entre a empresa e a aérea Trujet, da Índia, para a compra de 54 jatos E190-E2, que devem ser entregues nos próximos 3 anos. Além disso, os avanços da vacinação no mundo também foram um fator positivo para as ações.

Acreditamos que a alta nas ações de Bradespar na semana esteja relacionada à alta dos preços de minério de ferro (+3,5% na semana) e às perspectivas de manutenção de demanda por aço na China.

Acreditamos que o risco fiscal relacionado ao estado da pandemia no Brasil tem afetado a performance das ações.

Acreditamos que o risco fiscal relacionado ao estado da pandemia no Brasil tem afetado a performance das ações.

Acreditamos que a queda reflete uma maior percepção de risco por parte de investidores para o setor de distribuição de energia, tendo em vista a postergação de reajustes tarifários de distribuidoras cujos contratos estão indexados ao IGP-M.

Atribuímos a queda das ações da companhia na semana à potencial percepção de risco mais elevada no curto prazo dos investidores com o varejo tradicional, frente às perspectivas mais desafiadoras de vendas com as restrições da pandemia.

Não houve notícias específicas na semana que expliquem a queda das ações.

Fluxo de estrangeiros na Bolsa brasileira

Nessa semana, o saldo acumulado da movimentação dos investidores estrangeiros na Bolsa foi de R$ 900 milhões*.

*Até dia 07/04/2021

Performance das Bolsas mundiais (Acum. da semana)

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