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Preparando para a retomada | Novo Marco Regulatório do Saneamento pode gerar boas oportunidades na Bolsa

Especialistas analisam o futuro dos setores do transporte, saneamento e energia elétrica e apontam as melhores opções de investimento em ações

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Abrindo o terceiro dia do “Preparando para a Retomada”, que reúne os principais especialistas do mercado para falar sobre as oportunidades da Bolsa no momento de recuperação econômica, o assunto da vez foi o setor de Infraestrutura.

Gabriel Fonseca, analista de Energia, Petróleo e Gás da XP, liderou junto com Thiago Salomão, apresentador do podcast Stock Pickers, a conversa com Vinicius Canheu, Sócio da Equitas, Sara Delfim, Sócia da Dahlia Capital, e Marcio Pernanchini, Sócio e Analista de Ações da Kapitalo, tratando principalmente ações dos setores de transporte, saneamento e energia elétrica.

Continue acompanhando o Preparando para a Retomada

Infraestrutura é o futuro do Brasil?

O principal questionamento do evento era o que esperar das empresas do setor após a crise da pandemia, com a diminuição das demandas. Para Sara Delfim, por maior que seja a retração, o setor é um dos que pode acelerar a recuperação econômica e deve ser observado com atenção. “Nós teremos alguns anos a frente com novos leilões e concessões, então o governo vai precisar da infraestrutura para acelerar a economia gerando empregos e crescendo o PIB”, comentou a Sócia da Dahlia Capital.

Dentro desse cenário, Sara destacou o setor de transporte como uma grande força, mas evitando as rodovias, como CCR e Ecorodovias. “Essas empresas ofereceriam um retorno real de entre 1% e 2%, muito próximo de um título público que não oferece nenhum tipo de risco. Por melhores que sejam essas empresas, há um risco de execução ou regulatório. Entre 2021 e 2022 vencem as concessões da Nova Dutra e da Rodonorte, que representam 50% do lucro operacional da CCR. Na Ecorodovias, outros vencimentos nesse período podem reduzir 20% do lucro. Então, isso gera uma pressão muito grande para recomprar esse ativos, que pode levar a pagar um preço mais alto pela mesma rentabilidade”, pondera Sara.

A possibilidade de crescimento aparece nas ferrovias, baseado no monopólio da linha que liga o centro-oeste ao porto de Santos, suprindo o mercado de exportação de soja, milho e açúcar. A venda do grão para o exterior cresceu recentemente com a tensão entre EUA e China, que fez com que o governo americano reduzisse em um terço a compra de grãos da China e pode dar ainda mais força ao agronegócio brasileiro. O grande ativo desse cenário é a Rumo, que pode apresentar retorno real dentro da casa de 4% depois de renovar sua principal malha de trilhos por mais 30 anos.

Saneamento: sem espaço para pessimismo

A tramitação do Novo Marco Regulatório no Senado brasileiro leva a atenção também para empresas de saneamento, representado por Sanepar, Copasa e Sabesp. Marcio Pernachini, Sócio e Analista de ações da Kapitalo, vê com muito otimismo o panorama do setor.

“Com essa aprovação, nós teremos mais segurança jurídica, que resulta em menor custo de capital. Assim, fechamos a distância de valuation entre as empresas de saneamento e as elétricas.”, disse o especialista. Com 20% da população brasileira sem acesso a agua e 25% sem tratamento de esgoto, Marcio também vê um grande horizonte de crescimento e investimento nessas empresas. “A tendência é que o setor tenha cerca de 30 bilhões de reais de investimento a mais. Cada R$ 1 bilhão investido em Saneamento, Brasil pode gerar 60 mil empregos. Com a expectativa de R$ 30 bilhões de investimentos por ano, assim, falamos de uma geração de 1,8 milhão de empregos”.

Entre os três ativos disponíveis, foi consenso entre os especialistas que a Sabesp se destaca, pois demonstra muita força de crescimento mesmo num cenário sem privatização. No entanto, o saneamento é um bom posicionamento para investimentos na Bolsa, e Copasa e Sanepar também são excelentes opções.

Transmissão de energia elétrica é foco de investimento

Falando dos papéis de energia elétrica, Vinícius Canheu, sócio da Equitas, destacou as empresas de transmissão como os principais ativos. “O excesso de oferta é momentâneo pela crise. Mas as características do Brasil, com polos de geração e consumo muitos distantes, fazem empresas transmissoras serem um grande foco de crescimento e investimento”, analisa Canheu.

A Equatorial é uma dessas empresas com grande teto de crescimento. Como resultado de seu foco na região Nordeste, existe muita oportunidade de ampliação de base e potencial de ganhar com métodos novos, mais eficientes, gerando mais qualidade na distribuição. “Ela terá um grande caixa por conta da entrega na transmissão e muita abertura para investimento em distribuição”, diz Vinícius. A excelência na gestão da empresa também faz da Equatorial um ativo interessante.

Vinícius também destacou a CESP como um bom ativo, baseado em uma mudança na estrutura de dívida e pelo bom preço na venda já contratada. “A empresa foi privatizada há 2 anos. A nova gestão é excelente, vem desempenhando um ótimo trabalho. Junto com isso, a crise no ponto de preço foi bom para a CESP. Ela vendeu mais energia do que ela tem capacidade. Então agora ela pode comprar num preço mais baixo, com preço de venda já definido mais alto, por bons contratos, bons clientes. A curto prazo, o desempenho vai melhorar”, defendeu o sócio da Equitas.

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