Nos últimos dias, realizamos uma nova edição da nossa pesquisa com os assessores da XP e assessores de investimento de escritórios autônomos filiados à XP Investimentos. Temos como objetivo obter a visão dos assessores e, principalmente, dos seus clientes sobre investimentos. Nesta edição, obtivemos 200 respostas únicas.
Alocação em Renda Variável continua em baixa. Segundo os assessores, 65% de seus clientes possuem entre 0% e 25% de alocação em Renda Variável (-1p.p. M/M), 30% possui entre 25% e 50% (+5p.p. M/M), 4% entre 50% e 75% (-3p.p. M/M) e por fim, 2% entre 75% e 100% (+0p.p. M/M).
O percentual dos assessores que disseram que seus clientes visam diminuir a alocação em Renda Variável caiu em -13p.p. M/M atingindo um patamar de 10%. Enquanto isso, os investidores interessados em manter seus investimentos em nessa classe de ativos ficou em 57%, -4p.p. M/M. Por fim, 34% dos clientes pretendem aumentar seus investimentos na classe de ativos, +17p.p M/M.
Além de Renda Variável, as classes de ativos que os assessores e seus clientes se mostraram mais interessados foram: 1) Tesouro Direto e Renda Fixa (78%, +6p.p. M/M); 2) Fundos Imobiliários (67%, +2p.p. M/M); 3) Fundos de Renda Fixa (61%, -2p.p. M/M); 4) Fundos Multimercado (57%, +1p.p. M/M); 5) Investimentos Internacionais (25%, +5p.p. M/M); 6) Fundos de Renda Variável (23%, +5p.p. M/M); 7) Criptoativos (17%, +4p.p. M/M); e 8) Ouro (4%, +1p.p. M/M).
Perspectivas quanto ao Ibovespa melhoraram, maioria acredita que em 120 mil pontos até o final do ano. Segundo a pesquisa desse mês, 49% dos assessores acreditam que o Ibovespa ficará entre os 120.000 e 130.000 pontos até o final de 2022, um aumento de +6p.p. com relação a última pesquisa realizada em agosto. Em seguida, 32% acreditam que o índice deve fechar o ano entre 110.000 e 120.000 pontos, uma queda de -1p.p. M/M. A média de palpites calculada foi de 123.582 pontos, um aumento de +0,9% em relação a agosto (122.473 pontos na pesquisa passada).
Em relação aos riscos, o destaque agora é a desaceleração econômica, chegando a 39%, um aumento de +14 p.p. M/M. Riscos relacionados as eleições presidenciais foram vistos como a segunda maior preocupação em 24% (-8p.p. M/M), seguido de aumento das taxas de juros nos Estados Unidos com 16% (+1p.p. M/M).
Em setembro, vimos a volatilidade seguir elevada nos mercados internacionais. Já as ações brasileiras continuaram a superar os mercados globais no mês passado: em reais, o Ibovespa subiu levemente em +0,5% e, em dólares, caiu -3,6%. No contexto global, os mercados em setembro continuaram o movimento de queda, levando seus índices a revisitar as mínimas do ano. O aumento da taxa de juros americana, apesar de esperado, veio com um comunicado do Federal Reserve em tom mais duro, levando investidores globais a acreditarem que a autoridade monetária americana não conseguiria frear a inflação sem, necessariamente, implementar uma recessão na maior economia do mundo.
Mais clientes planejam aumentar alocação em Renda Variável, mas alocação permanece em níveis baixos
Setembro foi mais um mês na qual os investidores permaneceram cautelosos em relação a ativos de risco. Segundo os assessores, 65% de seus clientes possuem entre 0% e 25% de alocação em Renda Variável (-1p.p. M/M), 30% possui entre 25% e 50% (+5p.p. M/M), 4% entre 50% e 75% (-3p.p. M/M) e por fim, 2% entre 75% e 100% (+0p.p. M/M).
O percentual dos assessores que disseram que seus clientes visam diminuir a alocação em Renda Variável caiu em -13p.p. M/M atingindo um patamar de 10%. Enquanto isso, os investidores interessados em manter seus investimentos em nessa classe de ativos ficou em 57%, -4p.p. M/M. Por fim, 34% dos clientes pretendem aumentar seus investimentos na classe de ativos, +17p.p. M/M.
Interesse em Renda Fixa continua em alta
Além de Renda Variável, as classes de ativos que os assessores e seus clientes se mostraram mais interessados foram: 1) Tesouro Direto e Renda Fixa (78%, +6p.p. M/M); 2) Fundos Imobiliários (67%, +2p.p. M/M); 3) Fundos de Renda Fixa (61%, -2p.p. M/M); 4) Fundos Multimercado (57%, +1p.p. M/M); 5) Investimentos Internacionais (25%, +5p.p. M/M); 6) Fundos de Renda Variável (23%, +5p.p. M/M); 7) Criptoativos (17%, +4p.p. M/M); e 8) Ouro (4%, +1p.p. M/M).
Nesse mês, o destaque continuou sendo o alto interesse em Renda Fixa. Essa classe de ativos continua oferecendo um retorno atrativo para investidores com a elevação da taxa de juros Selic, que subiu rapidamente de 2,0% no ano passado aos atuais 13,75%.
Na outra ponta, o interesse em Fundos de Renda Variável continua baixo, apesar de uma leve alta no último mês. Investidores continuam mais interessados em Renda Fixa, que têm oferecido taxas mais atrativas.
Interesse em investimentos internacionais também continua em baixa
Neste ano, apesar de um cenário ainda bastante desafiador globalmente com riscos de recessão aumentando, continuamos a acreditar na importância estrutural de ter exposição ao mercado fora do Brasil. Em termos de tamanho, o Brasil representa menos de 1% do mercado de ações global, e investir só em ações brasileiras é ignorar de 99% das oportunidades oferecidas por diversas empresas globais. E ter exposição diversificada em ativos, regiões e moedas diferentes tende a ser a estratégia vencedora.
Diante de um cenário ainda negativo no exterior, o interesse de assessores e seus clientes em diferentes tipos de investimentos internacionais se mantem em níveis baixos. Segundo a pesquisa desse mês, os resultados foram: 1) Fundos Internacionais (39%, -7p.p. M/M); 2) Dólar (35%, +3p.p. M/M); 3) ETFs (28%, +7p.p. M/M) e 4) BDRs (19%, -5p.p. M/M). Por fim, 27% dos que responderam disseram que não estão interessados em investimentos internacionais, uma queda de -5p.p. M/M.
Também incluimos novamente na pesquisa desse mês quais são as temáticas de investimentos mais procurados pelos clientes na visão dos assessores, os maiores são: 1) Commodities (68%, +4p.p. M/M); 2) Tecnologia (54%, +6 p.p. M/M); 3) Criptoativos e Blockchain (24%, -5p.p. M/M); e 4) ESG (24%, -1p.p. M/M)
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Ibovespa acima dos 120.000 pontos até o fim de 2022?
Segundo a pesquisa desse mês, 49% dos assessores acreditam que o Ibovespa ficará entre os 120.000 e 130.000 pontos até o final de 2022, um aumento de +6p.p. com relação a última pesquisa realizada em agosto. Em seguida, 32% acreditam que o índice deve fechar o ano entre 110.000 e 120.000 pontos, uma queda de -1p.p. M/M. Outros 11% acreditam que o índice ficará entre 130.000 e 140.000, -4p.p. M/M, 7% acredita que ficará entre 100.000 e 110.000, +1p.p. M/M, e 1% acredita que terminará o ano abaixo dos 100.000 pontos (-2p.p. M/M). Por fim, os 2% restantes acreditam que o Ibovespa terminará 2022 acima dos 140.000 pontos.
A média de palpites calculada foi de 123.582 pontos, um aumento de +0,9% em relação a agosto (122.473 pontos na pesquisa passada).
Foco nas eleições presidenciais e cenário econômico brasileiro
Em relação aos riscos, o destaque agora é a desaceleração econômica, chegando a 39%, um aumento de +14 p.p. M/M. Riscos relacionados as eleições presidenciais foram vistos como a segunda maior preocupação em 24% (-8p.p. M/M), seguido de aumento das taxas de juros nos Estados Unidos com 16% (+1p.p. M/M).
Em relação aos propulsores da Bolsa, na visão dos assessores, os maiores são: 1) resultado das eleições presidenciais (43%, +4p.p. M/M); 2) cenário econômico brasileiro (33%, -4p.p. M/M); 3) cenário econômico (23%, +1p.p. M/M); e 4) outros (1%, +0p.p. M/M). Esses resultados mostram que os assessores já estão mais atentos ao cenário externo, à medida que o aumento das taxas de juros realizadas pelo Federal Reserve aumentam os temores de uma possível recessão.
A edição de outubro da pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 7 de outubro de 2022, via um formulário eletrônico contendo dez questões e obteve 200 respostas únicas.
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