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DASA (DASA3): Uma união promissora

DASA e Amil anunciam a criação da segunda maior rede hospitalar do Brasil

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A DASA (DASA3) anunciou a criação de uma joint venture (“JV”) hospitalar com a Amil. A Nova Empresa terá 25 hospitais totalizando 4,4 mil leitos e será controlada em conjunto pelas duas partes. Como parte do acordo, a DASA transferirá R$3,85 bilhões em dívidas para a entidade, reduzindo sua taxa de alavancagem para 3,6x (ou 2,9x para efeito de covenants). Além disso, os executivos não descartaram futuros desinvestimentos, e avaliamos que um desinvestimento dos ativos restantes da BU1 poderia reduzir a alavancagem em 0,2x, enquanto um desinvestimento de 49% da BU2 poderia reduzir a alavancagem em 2,8x. Por fim, vemos o acordo como um movimento importante para a DASA se aproximar de um pagador relevante em um momento em que estamos vendo várias parcerias em todo o setor. Vemos o acordo como crucial para a DASA reduzir a alavancagem e se tornar um parceiro mais próximo de um grande pagador. No entanto, acreditamos que a empresa precisará de esforços adicionais para reduzir a alavancagem para um nível mais saudável.

Qual é a novidade? A DASA anunciou a criação de uma JV com a Amil para combinar os negócios hospitalares de ambas as empresas. A DASA irá segregar os hospitais do Nordeste e enviar R$3,85 bilhões em dívidas para a Ímpar - atualmente sua subsidiária hospitalar - enquanto a Amil irá transferir os hospitais e instalações de oncologia da Américas (AMS) para a entidade, criando uma Nova Empresa. Cada parceiro terá uma participação de 50% e terá direitos de voto iguais (controle conjunto) na JV. Além disso, um acordo de acionistas estabelecerá a governança da Nova Empresa, que terá o Sr. Lício Cintra como CEO e um conselho com 9 membros (3 de cada parte e 3 independentes), com a Sra. Dulce Pugliesi como presidente.

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Montando um gigante. A Nova Empresa compreenderá 25 hospitais (14 da DASA e 11 da Amil), totalizando 4,4 mil leitos, tornando-se o segundo maior prestador hospitalar no Brasil. Em 2023, a Nova Empresa teria gerado R$9,9 bilhões em receitas (R$5,7 bilhões dos hospitais da DASA e R$4,2 bilhões dos hospitais da AMS) e uma margem de EBITDA de 7,8% (10,5% e 4,2%, respectivamente) em uma base proforma. Além disso, terá uma forte presença no Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo, com participações de mercado de 20%, 7,3% e 6,8%, respectivamente.

Um alívio bem-vindo para o endividamento… Ajustando para o aumento de capital anunciado há um mês, a DASA possuía R$9,5 bilhões em dívidas no 1T24, resultando em uma taxa de alavancagem de 4,3x (3,6x para efeito de covenants). O acordo transferirá R$3,85 bilhões de dívidas e reduzirá o EBITDA consolidado proforma da empresa para R$1,6 bilhão em 2023, resultando em uma taxa de alavancagem de 3,6x (2,9x para efeito de covenants).

…mas ainda com alguns passos para atingir o nível desejado. Os executivos da DASA enfatizaram a possibilidade de vender outros ativos, como as operações segregadas antes do acordo: Hospital da Bahia, São Domingos e clínicas AMO. Além disso, quando questionados se a venda do negócio de laboratórios estava sendo considerada, não descartaram essa possibilidade. Por fim, a listagem da Nova Empresa foi brevemente mencionada durante a transmissão, a qual também pode ser usada como um meio de reduzir ainda mais a alavancagem da DASA.

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